Uma das duas imagens de tempestade que constam no site |
*LRCA Defense Consulting - 01/02/2025
Segundo informações constantes no site do Ministério do Comércio Saudita, a empresa Black Storm Military Industries foi criada em 15/11/2023 com um capital social de apenas Sar 100,000.00, algo próximo a 26 mil dólares.
Conforme o seu site, está localizada na Olaya-Ibn Al-Muhtasib Street, 5087, em Riyadh, capital do Reino da Arábia Saudita (KSA). No entanto, ali e no Ministério do Comércio não constam informações sobre seus sócios, diretores ou responsáveis. Também não constam telefone ou e-mail de contato, apenas um formulário (no site).
A descrição das atividades comerciais da empresa no "CNPJ" de lá é "medição", ou seja, nada produz.
A URL https://blackstorm.com.sa/ apareceu pela primeira vez na Internet em 29/12/2024 e o copyright de seu site é de 2025.
No "Sobre" da empresa, consta o abaixo:
Bem-vindo à BLACK STORM – Seu parceiro de confiança em soluções defensivas, ambientais, energéticas e industriais!
"Estamos comprometidos em avançar a tecnologia e criar soluções que atendam às necessidades em evolução de aplicações defensivas, ambientais, energéticas e industriais. Nossas iniciativas de Pesquisa, Inovação e Desenvolvimento (P&D) são centrais para nossa missão de fornecer soluções sustentáveis de ponta em todos esses setores críticos. Por meio da inovação contínua, pretendemos expandir os limites do que é possível, garantindo que nossas soluções estejam sempre na vanguarda dos avanços da indústria.
O site é bastante simples, pouco informativo e parece ter sido feito às pressas e/ou por alguém com pouca expertise.
As fontes desta Consultoria na Arábia Saudita desconhecem completamente a empresa. Como hoje e amanhã é final de semana por lá, talvez no domingo possam ser obtidas maiores informações.
Salvo a existência de dados que ainda não sejam conhecidos, a análise daqueles que são públicos e das demais informações disponíveis (ou da ausência delas), parece indicar que a empresa Black Storm Military Industries é apenas uma "agente" de uma outra entidade que, realmente, estaria por trás do negócio.
Frente a tais considerações, duas questões nos parecem de extrema relevância:
1. Quem, de fato, está comprando a Avibras?
2. Embora no comunicado conste que "esta parceria visa manter as instalações de fabricação da Avibras no
Brasil, retomando as operações o mais rápido possível e garantindo o
cumprimento das obrigações da empresa com o governo brasileiro e demais
clientes, seus credores e, especialmente, os colaboradores da Avibras", serão estas, realmente, (todas) as intenções do comprador?
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