*LRCA Defense Consulting - 12/12/2024
A Marinha do Paquistão está avançando suas capacidades marítimas com a próxima introdução, em 2026, de aeronaves Embraer Lineage 1000 modificadas. Estas aeronaves são uma variante do jato regional Embraer E190 com motor General Electric CF34-8 original.
Um jornalista e pesquisador de defesa baseado em Rawalpindi disse que um total de sete a oito aeronaves semelhantes deverão entrar em serviço após a conclusão do projeto. No entanto, outras informações indicam a possibilidade de até 10 aeronaves.
Como parte do projeto Sea Sultan, os jatos estão sendo convertidos pela Leonardo, pela Paramount Aerospace Systems (manutenção, reparo e revisão) e pela Aerosud para funções de patrulha marítima armada de longo alcance (LRMPA).
Equipadas com recursos de ponta, como medidas de suporte eletrônico (ESM), radar AESA, torpedos, cargas de profundidade e comunicações via satélite, essas aeronaves substituirão a antiga frota de P-3C Orion fabricadas pela Lockheed Martin.
O Almirante paquistanês Naveed Ashraf enfatiza o impacto estratégico dessas aeronaves de patrulha de última geração, complementando plataformas existentes como o ATR 72. A Marinha do Paquistão usa atualmente a aeronave RAS 72 Sea Eagle equipada com radar Leonardo Sea Spray. Este é capaz de realizar patrulhas marítimas de curto alcance. O RAS-72 é uma aeronave de patrulha marítima (MPA) baseada no ATR-72; a Marinha do Paquistão contratou a Rheinland Air Service (RAS) GmbH na Alemanha para o trabalho de conversão em 2016.
Conforme divulgou o portal Poder Aéreo, as aeronaves da Marinha do Paquistão deverão ser equipadas para conduzir uma ampla gama de missões, como guerra antissuperfície (ASuW), guerra antissubmarino (ASW), vigilância e reconhecimento de inteligência (ISR), inteligência eletrônica (ELINT), medidas de suporte eletrônico (ESM), comando e controle (C2) e busca e salvamento (SAR).
A solução paquistanesa seria em resposta à aquisição de 12 LRMPA (Long Range Maritime Patrol Aircraft) Boeing Poseidon P-8 pela Marinha Indiana e poderá ter implicações estratégicas para os submarinos indianos, que há muito permanecem uma ameaça ativa para navios de guerra do país.
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