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A Embraer e a Força Aérea Brasileira (FAB) assinaram hoje, na Mostra BID, Feira Nacional de Defesa e Segurança, em Brasília, um acordo para aprofundar os estudos colaborativos que visam ampliar a capacidade da plataforma C-390 Millennium para o segmento de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR), com foco em missões de Patrulhamento Marítimo.
Graças à sua flexibilidade, robustez, sistemas de comunicação e de autoproteção de última geração, a aeronave apresenta grande potencial para atender ou mesmo superar necessidades e expectativas não apenas da Força Aérea Brasileira, mas também de outros clientes.
“Os estudos para adaptação da plataforma C-390 Millennium às missões de IVR têm evoluído de forma estruturada, analisando a aderência e flexibilidade da aeronave às necessidades atuais e futuras da Força Aérea Brasileira, principalmente em relação ao Patrulhamento Marítimo”, aponta o Tenente Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, Comandante da Aeronáutica.
"Temos a honra de avançar com a FAB nos estudos de expansão das capacidades operacionais do C-390 Millennium. Esse acordo reforça nosso compromisso de sempre oferecer aos nossos clientes uma aeronave capaz de realizar as missões mais desafiadoras com eficiência inigualável", disse Bosco da Costa Junior, presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança. "Este é mais um passo importante no relacionamento de longo prazo construído com a FAB".
O desenvolvimento de novas funcionalidades operacionais demonstra a capacidade de engenharia e integração de sistemas da Embraer. A aeronave já é considerada por seus usuários como a mais moderna em sua categoria e foi escolhida por diversos países, como Brasil, Hungria, Áustria, Coreia do Sul, Holanda, República Tcheca, Portugal e Suécia, para modernizar suas forças aéreas.
Com uma carga útil máxima de 26 toneladas, uma velocidade máxima de 470 nós e aviônicos de última geração, o C-390 Millennium é a melhor aeronave de sua categoria. Seus potentes motores, amplo compartimento de carga equipado com rampa traseira e trem de pouso robusto permitem realizar as missões mais exigentes em pistas não pavimentadas.
A atual frota de aeronaves em operação em todo o mundo acumula mais de 15.000 horas de voo, demonstra taxa de prontidão para a missão em 93% e taxa de conclusão de missão acima de 99%, demonstrando produtividade excepcional na categoria.
Novo filão O Embraer C-390 IVR, para missões de Patrulhamento Marítimo, além de substituir os antigos P-3AM Orion na FAB, abrirá um novo e significativo filão de negócios para a empresa no mercado internacional.
A Akaer celebrou assinatura de mais um contrato estratégico com a Embraer para a produção do cargueiro militar C-390 Millennium e do jato executivo Praetor 600.
Este projeto solidifica um longo histórico de parcerias entre Akaer e Embraer – o que contribuiu para o desenvolvimento de projetos inovadores, e reforça expertise da Akaer no cenário aeronáutico global.
No acordo, com duração inicial de cinco anos e possibilidade de renovação, a Akaer ficará responsável pela produção de componentes críticos como: tanques de combustível para as duas aeronaves e Pilones, que sustentam as turbinas do C-390 Millennium.
Esses projetos destacam o papel da Akaer como a única Fornecedora Global de Nível 1 (Tier 1) do setor aeroespacial no Brasil, uma posição conquistada por meio de mais de 30 anos de dedicação à engenharia de ponta e à inovação tecnológica.
Se a arma de fogo é usada para garantir o sucesso do tráfico de drogas, sua apreensão nesse contexto não gera crime autônomo. Assim, incidirá apenas a majorante da pena prevista no artigo 40, inciso IV, da Lei de Drogas (Lei 11.343/2006).
Essa conclusão é da 3ª Seção do Superior Tribunal de Justiça, que fixou tese vinculante sobre o tema para orientar as instâncias ordinárias, em julgamento nesta quarta-feira (27/11). Relator dos recursos, o ministro Reynaldo Soares da Fonseca reafirmou a jurisprudência já pacificada por ambas as turmas de Direito Criminal do tribunal.
Ela trata do princípio da consunção, segundo o qual, quando um crime é meio necessário para a execução de outro, mais abrangente, ele acaba absorvido. Nesse caso, há punição para apenas um deles. É o que acontece nos casos em que um suspeito de tráfico de drogas é preso portando arma de fogo.
A posse do armamento é causa de aumento da pena do tráfico de drogas, conforme diz o artigo IV da Lei 11.343/2006. Ao mesmo tempo, também é crime autônomo, previsto no Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/2003).
Arma de fogo para quê? Segundo o STJ, o réu só será punido por ambos os crimes, no chamado concurso material, se o Ministério Público comprovar que o réu já portava a arma em condições ilícitas e desvinculadas da traficância. “A premissa é de que a posse ou porte de arma, nesses casos, é apenas um meio para viabilizar ou facilitar a prática do tráfico de drogas”, explicou o ministro Reynaldo Soares da Fonseca.
“A posse da arma de fogo, assim, não é delito autônomo, mas ferramenta do crime principal. Dessa forma, a conduta referente é absorvida, evitando a duplicidade de punição sobre mesmo fato”, acrescentou ele. A votação foi unânime.
O colegiado fixou a seguinte tese: "A majorante do artigo 40, inciso IV da Lei 11.343/2006 aplica-se quando há nexo finalístico entre uso da arma e tráfico de drogas, sendo a arma usada para garantir o sucesso da atividade criminosa, hipótese em que o crime de porte ou posse ilegal de arma é absorvido pelo tráfico. Do contrário, o delito previsto no Estatuto do Desarmamento é considerado crime autônomo, em concurso material com o tráfico de drogas."
A SIATT apresentará durante a 8ª Mostra BID Brasil o SICS - Sistema Integrado para Comunicações Seguras, uma inovadora solução tecnológica para proteção ambiental, defesa e segurança de regiões estratégicas, como a Amazônia Legal e a Amazônia Azul. A Mostra BID Brasil acontece de 3 a 5 de dezembro no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília (DF).
O SICS, desenvolvido em parceria com a KATIM, empresa do Grupo EDGE, e a estatal brasileira IMBEL, consiste em um conjunto completo de ferramentas para coleta, disseminação e proteção de dados.
"A parceria com a KATIM e a IMBEL foi fundamental para o desenvolvimento do SICS. Juntos, estamos criando uma solução completa e robusta, que oferecerá aos nossos clientes a confiança e a segurança necessárias para operar em ambientes complexos e remotos. O SICS alia tecnologia de ponta e robustez, garantindo a eficiência e eficácia das operações mesmo em condições adversas", disse o CEO da SIATT, Rogerio Salvador.
O novo sistema está sendo desenvolvido para atender às necessidades de áreas consideradas críticas, como fronteiras secas, zonas costeiras, territórios ambientais de grande importância e locais remotos sem cobertura de rede. O SICS oferece um ambiente integrado de comunicação e segurança, essencial para o planejamento e a coordenação de ações de entidades públicas de defesa, segurança e proteção.
“O SICS representa um passo importante na estratégia de diversificação da SIATT, posicionando-a também como fornecedora de soluções completas e inovadoras para segurança territorial”, ressalta Salvador.
Mostra BID Brasil 2024 Os visitantes poderão conhecer o SICS em detalhes no estande da SIATT, que também apresentará um portfólio diversificado de soluções de defesa e segurança. A Mostra BID Brasil, que acontecerá de 03 a 05 de dezembro no Centro de Convenções Ulysses Guimarães (Brasília-DF), é organizada pela ABIMDE e reúne os principais nomes da indústria de defesa nacional, oferecendo um espaço privilegiado para inovações tecnológicas.
Sobre a SIATT A SIATT é uma empresa Estratégica de Defesa brasileira, especializada no desenvolvimento e produção de sistemas de defesa complexos. Atualmente, é responsável por diversos programas estratégicos, como os mísseis antinavio MANSUP e MANSUP-ER, o míssil anticarro MAX 1.2 AC e o sistema de monitoramento da Amazônia Azul (SisGAAz).
A Força Aérea Brasileira está aprimorando sua frota de aeronaves de ataque leve Super Tucano para trabalhar em estreita coordenação com seus caças Gripen.
Esta atualização se concentra na criação de uma rede unificada que melhorará a sinergia operacional entre as aeronaves em missões que visam o tráfico de drogas e a detecção de objetos aéreos relacionados às operações de cartéis.
Um aspecto fundamental da modernização envolve a padronização do canal de transmissão de dados da aeronave. Os caças Gripen, já equipados com sistemas avançados de radar capazes de detectar alvos aéreos e terrestres, retransmitirão informações críticas aos pilotos do Super Tucano.
Essa integração permitirá uma colaboração perfeita entre os dois tipos de aeronaves, aumentando sua capacidade de detectar e atingir alvos com eficiência.
Um total de 68 aeronaves A-29 A/B Super Tucano passarão por atualizações para o padrão A-29M. Isso envolverá a instalação de sensores eletro-ópticos e novos displays de cockpit, semelhantes aos usados no Gripen, fornecendo aos pilotos melhor consciência situacional.
O Super Tucano atualizado também poderá receber dados da aeronave E-99 AEW&C, que é capaz de voos de longa duração e vigilância de área ampla. Essa capacidade estenderá o alcance operacional do Super Tucano, permitindo que ele reaja rapidamente a ameaças emergentes.
O esforço de modernização está previsto para começar em 2025, com meta de conclusão em 2028, pressupondo financiamento oportuno do governo brasileiro e do Ministério da Defesa.
O Ministério da Defesa do Brasil enfatizou a importância desta iniciativa devido ao número crescente de interceptações de aeronaves utilizadas por cartéis de drogas ilícitas.
Um incidente notável ocorreu em 9 e 10 de abril de 2024, quando um Super Tucano interceptou com sucesso duas aeronaves que haviam entrado ilegalmente no espaço aéreo brasileiro sem planos de voo. Os traficantes de drogas deliberadamente derrubaram seus aviões em uma tentativa de evitar a captura.
A integração com sistemas de radar de bordo melhorará significativamente a capacidade do Super Tucano de detectar alvos voando baixo e guiar aeronaves interceptadoras de forma mais eficaz.
A-29N (padrão OTAN) No início deste ano, a Embraer, fabricante do Super Tucano, anunciou a produção do A-29N Super Tucano, uma versão da aeronave equipada com equipamentos compatíveis com a OTAN.
No evento LAAD Defense & Security 2023, a Embraer revelou o A-29N, que apresenta novos recursos de transmissão de dados e um modo de operação single-pilot. Essas atualizações abrem novas possibilidades operacionais para o Super Tucano, incluindo seu uso em missões de treinamento do Joint Terminal Attack Controller [JTAC].
Além disso, a aeronave será equipada com sistemas de treinamento de última geração, incluindo tecnologias de realidade virtual, aumentada e mista, para alinhar suas capacidades operacionais aos padrões da OTAN.
A-29 A/B Super Tucano O A-29 A/B Super Tucano, uma aeronave leve de ataque versátil desenvolvida pela Embraer, tornou-se um pilar fundamental da Força Aérea Brasileira [FAB].
Essas aeronaves são projetadas para uma variedade de missões, incluindo apoio aéreo aproximado, contrainsurgência e operações de vigilância, bem como policiamento aéreo.
O Super Tucano provou seu valor em diversas zonas de conflito, com foco em guerra irregular e operações antidrogas, e ganhou reputação por sua confiabilidade e eficiência em ambientes desafiadores.
O A-29 Super Tucano é equipado com um motor turboélice Pratt & Whitney Canada PT6A-68/68C, proporcionando um equilíbrio entre potência e eficiência de combustível para operações de decolagem e pouso curtos [STOL].
O motor é capaz de produzir cerca de 1.600 cavalos de potência, permitindo que o Super Tucano alcance velocidades de até 360 nós. O design da aeronave é otimizado para resistência e agilidade, tornando-a uma plataforma ideal para operações em terrenos complexos, como as densas selvas da Amazônia, onde é frequentemente usada para dar suporte a missões antinarcóticos.
A fuselagem do Super Tucano é construída com uma combinação de alumínio e materiais compostos, garantindo um equilíbrio entre resistência e leveza. A aeronave é equipada com um design de asa alta que permite excelente visibilidade e estabilidade, o que é essencial para seu papel principal em apoio aéreo aproximado e reconhecimento.
A aeronave é equipada com trem de pouso triciclo retrátil, o que facilita as operações em pistas curtas e até mesmo austeras, aumentando ainda mais sua flexibilidade operacional.
O A-29 A/B Super Tucano é equipado com um sofisticado conjunto de aviônicos, que varia dependendo do modelo e dos requisitos específicos da missão.
O modelo básico A-29A foi projetado para operações leves de ataque e vigilância, enquanto o A-29B adiciona mais atualizações para permitir capacidades multifuncionais, incluindo aviônicos mais avançados, sistemas de comunicação aprimorados e equipamentos de missão aprimorados.
O núcleo de seu conjunto aviônico inclui um cockpit de vidro digital com displays multifuncionais, que oferecem aos pilotos um alto grau de consciência situacional e controle. A aeronave também é equipada com um sistema de navegação inercial [INS] e GPS, permitindo direcionamento e navegação precisos durante operações diurnas e noturnas.
Uma das características de destaque do Super Tucano é sua capacidade de transportar uma ampla gama de cargas úteis. Ele é equipado com cinco hardpoints — dois sob as asas, dois sob a fuselagem e um na linha central da aeronave.
Isso permite que o Super Tucano carregue uma variedade de munições guiadas de precisão [PGMs], bombas, foguetes e uma variedade de munições ar-solo. Por exemplo, a aeronave pode carregar o pod de mira Rafael Litening, que aumenta sua capacidade de ataque de precisão ao permitir que o piloto rastreie alvos e use bombas guiadas a laser de maneira precisa.
Além disso, o Super Tucano é equipado com uma metralhadora FN Herstal M3P de 12,7 mm montada na asa direita, oferecendo uma opção altamente eficaz para metralhar alvos terrestres.
O A-29 A/B Super Tucano também é configurado para funções de reconhecimento e vigilância, graças à sua capacidade de transportar equipamentos modernos de vigilância, como sensores eletro-ópticos e infravermelhos [EO/IR].
Esses sensores permitem que a aeronave rastreie e identifique alvos terrestres em tempo real, mesmo em condições de baixa visibilidade, como à noite ou em condições climáticas adversas.
O Super Tucano também é capaz de transportar uma variedade de sistemas de coleta de inteligência, incluindo radar, que é útil para monitorar grandes áreas e detectar ameaças potenciais, incluindo aquelas de aeronaves ilícitas ou operações de tráfico de drogas.
Em termos de comunicações, o Super Tucano é equipado com sistemas avançados de rádio seguros que permitem comunicações criptografadas com centros de comando, outras aeronaves e unidades terrestres.
Esse recurso de link de dados seguro garante que as informações possam ser trocadas em tempo real, o que é essencial para coordenar ataques aéreos, vigilância e outras operações.
Os sistemas da aeronave também oferecem suporte ao compartilhamento de dados com outras plataformas, como aeronaves de alerta e controle aéreo antecipado [AEW&C], que podem fornecer maior consciência situacional durante operações complexas.
Em resumo, o A-29 A/B Super Tucano é uma aeronave altamente versátil e capaz, oferecendo uma combinação de aviônicos avançados, forte capacidade de carga útil e funcionalidade multifuncional.
Seu papel nas operações de contrainsurgência e combate ao narcotráfico da Força Aérea Brasileira demonstra a importância de plataformas flexíveis e econômicas que podem executar uma ampla gama de missões.
A modernização contínua do Super Tucano, incluindo sua integração com tecnologias e sistemas avançados, garante que ele continuará sendo um pilar fundamental da Força Aérea Brasileira nos próximos anos. ===xxx===
A Portaria Conjunta COLOG/C EX e DPA/PF nº 1, de 29/11/2024, hoje publicada, estabelece as quantidades e tipos de armas de uso restrito que podem ser adquiridas por integrantes, ativos ou inativos da Polícia Federal; Polícia Rodoviária Federal; Agência Brasileira de Inteligência; órgãos do sistema penitenciário federal, estadual e distrital; Força Nacional de Segurança Pública, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública; órgãos policiais da Câmara dos Deputados e do Senado Federal; polícias civis e os órgãos oficiais de perícia criminal dos Estados e do Distrito Federal; guardas municipais; tribunais e o Ministério Público; e da Secretaria da Receita Federal do Brasil do Ministério da Economia.
Tais categorias poderão adquirir até duas armas de fogo de uso restrito, sendo que os servidores da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, dos órgãos do sistema penitenciário federal, estadual e distrital, das polícias civis e dos órgãos oficiais de perícia criminal dos Estados e do Distrito Federal, quando em serviço ativo, poderão adquirir até uma arma portátil, longa, de alma lisa ou raiada, de repetição ou semiautomática, cuja munição comum tenha, na saída do cano de prova, energia cinética até 1.750 joules.
Aqueles servidores que adquirirem armas quando em serviço ativo manterão a propriedade ao entrar na inatividade.
Os integrantes das instituições públicas elencadas que já possuírem armas de fogo
de uso restrito em quantidade superior ao previsto nesta Portaria,
poderão com elas permanecerem e adquirir a munição correspondente, nos
termos do art. 79 do Decreto nº 11.615, de 21 de julho de 2023.
A quantidade anual de munição é de até seiscentos cartuchos por arma registrada.
A aquisição de acessórios de armas de fogo considerados PCE para as armas cadastradas no SINARM, será autorizada pelo Exército.
Confira outras detalhes no link da Portaria acima.
Mercado interno: o caso da Taurus Em 2021, a Taurus vendeu 372 mil armas no mercado interno e, no ano seguinte, o total foi de 366 mil armas, volumes que contribuíram para que tivesse os seus melhores resultados históricos.
Em 2023 e 2024, com a quase total ausência de legislação imposta pelo governo, a Taurus teve dois anos praticamente perdidos em termos de vendas internas ao mercado civil, restringindo-se apenas ao mercado institucional. Em consequência, em 2023 foram vendidas apenas 68 mil unidades no Brasil, quantidade que tende a se repetir em 2024, haja vista os atrasos nas portarias referentes às polícias militares e corpos de bombeiros militares, bem como a todas as polícias civis e guardas municipais.
Somente a partir de novembro de 2023, a situação começou a mudar de forma lenta mas positiva. Primeiro, foi liberada a lista de calibres permitidos, fato que foi seguido pela normatização da caça ao javali e por três portarias do Exército que regulamentaram a aquisição de armas por militares das Forças Armadas, por CACs e por integrantes das Polícias Militares, Corpos de Bombeiros Militares e GSI (esta última, após ter sido suspensa, foi normatizada pela Port. nº 224 - COLOG / CEx, de 21/05/2024).
A Portaria hoje publicada abrange as entidades que ainda faltavam: Polícia Federal; Polícia Rodoviária Federal; Agência Brasileira de Inteligência; órgãos do sistema penitenciário federal, estadual e distrital; Força Nacional de Segurança Pública, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública; órgãos policiais da Câmara dos Deputados e do Senado Federal; polícias civis e os órgãos oficiais de perícia criminal dos Estados e do Distrito Federal; guardas municipais; tribunais; Ministério Público; Receita Federal.
Somando-se todos os universos citados acima, chega-se um total de cerca de 1,6 milhão de consumidores que novamente poderão passar a adquirir as armas que desejarem, desde que estejam amparados pela legislação. Leve-se em conta ainda que há uma imensa demanda reprimida representada pelos "anos perdidos" de 2023 e 2024, que deverá passar a ser satisfeita a partir de agora.
Além de tais normatizações, é relevante ressaltar o significativo sucesso que a Taurus vem obtendo com o novo calibre .38 TPC, o qual já desponta como o preferido por segmentos que buscam uma arma eficaz, confiável e de calibre permitido para defesa pessoal/patrimonial, haja vista que seu desempenho é bastante próximo do 9 mm, porém com menor recuo e custo mais acessível.
A Eve Air Mobility (Eve) (NYSE: EVEX; EVEXW) anunciou hoje um fundo de US$ 35 milhões (R$ 200 milhões) do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), solidificando ainda mais sua posição financeira para o desenvolvimento contínuo do eVTOL. Este financiamento de segunda fase segue uma linha de crédito de US$ 92,5 milhões garantida em 2022 para P&D e um investimento recente de US$ 50 milhões do Citibank, ambos dedicados a dar suporte ao programa de desenvolvimento do eVTOL da Eve.
Este investimento de segunda fase do BNDES, proveniente do Climate Fund, será alocado para a fabricação dos protótipos em conformidade da Eve e, posteriormente, do veículo comercial. O fundo também será usado para processos de teste. O BNDES tem sido um parceiro-chave da visão da empresa para a Advanced Air Mobility (AAM).
"O suporte contínuo do BNDES é altamente significativo à medida que avançamos em nosso programa eVTOL e fazemos a transição do desenvolvimento de protótipos para a certificação e prontidão para produção. Este financiamento fortalece nossa posição financeira ainda mais e fornece os recursos necessários para atingir nossos principais marcos, incluindo a certificação e a comercialização de nosso eVTOL", disse Johann Bordais, CEO da Eve.
"Este investimento é um voto de confiança na visão da Eve e fortalece nossa posição de liderança no mercado de AAM. Nossa gestão disciplinada de capital e nossa base financeira aprimorada fornecem a estabilidade e os recursos necessários para executar nosso plano estratégico de longo prazo e entregar valor sustentável aos nossos acionistas à medida que levamos nosso eVTOL ao mercado e capitalizamos as oportunidades crescentes neste setor empolgante", acrescentou Eduardo Couto, CFO da Eve.
A Agência Nacional de Aviação Civil do Brasil (ANAC) publicou recentemente os critérios finais de aeronavegabilidade para o eVTOL da Eve, um passo importante para a certificação de tipo. Isso segue um período de consulta pública e permite que a Eve prossiga com a definição dos meios de conformidade para seu eVTOL com a ANAC.
“O BNDES foi fundamental na instalação da fábrica de eVTOL em Taubaté, garantindo empregos de qualidade na região. Agora, estamos financiando o desenvolvimento da aeronave em si. Além de apoiar um projeto inovador, estamos investindo em uma indústria de tecnologia disruptiva e também verde, contribuindo para o fortalecimento da indústria nacional no mercado mundial e para a transição energética. No total, o banco já aprovou, neste ano, R$ 700 milhões para a produção do eVTOL da Eve”, explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
A Eve aproveita os 55 anos de experiência da Embraer em projetar, certificar e fabricar aeronaves de última geração. Seus clientes também se beneficiarão de ter acesso a uma rede global de serviços e suporte existente, o que é essencial para garantir operações de UAM confiáveis, seguras e eficientes.