Pesquisar este portal

30 novembro, 2024

Especialista ucraniano recomenda o Embraer Super Tucano para combater os drones russos


*LRCA Defense Consulting - 30/11/2024

Na matéria "Mísseis, drones e iscas: que ataque perigoso os ocupantes estão preparando para os ucranianos" escrita por Daryna Boyko e publicada no portal mrpl.city em 29/11, o especialista militar, piloto-instrutor e coronel da reserva ucraniano Roman Svitan discorre o assunto, como se pode constatar no trecho abaixo.

Um ataque massivo à Ucrânia, quantos mísseis e drones a Rússia acumulou e como lidar com novas ameaças?

Esta semana, os ocupantes estabeleceram um recorde no número de "shaheds" lançados simultaneamente, em um total de 519 drones sobre cidades ucranianas. Segundo o especialista militar, piloto-instrutor e coronel reserva Roman Svitan , o exército russo possui mais de 1.000 mísseis de vários tipos, incluindo Iskanders, Kh-101, Kh-555 e Kalibir.

“A Rússia acumulou armas suficientes para dezenas de ataques usando cerca de cem mísseis cada. Isso permite que os ocupantes realizem ataques poderosos pelo menos mais sete ou oito vezes”, observa o especialista.

Ele relata que parte dos drones são usados ​​como iscas, que, por influência da guerra eletrônica (EW), mudam de rumo e retornam para o norte, em direção à Rússia ou à Bielorrússia. No entanto, um número significativo de drones atinge os seus objetivos.

Segundo o especialista, Kiev continua sendo o principal alvo devido à grande concentração de equipamentos de defesa aérea. Os ocupantes estão tentando forçar a Ucrânia a gastar mísseis caros em "shaheds" baratos e falsificados.

“O principal objetivo é esgotar nosso sistema de defesa aérea. Os drones são usados ​​como isca, o que nos obriga a desperdiçar recursos, que não são abundantes”, explica Svitan.

Super Tucano

“É necessário criar uma defesa densa utilizando grupos móveis e complexos de mísseis antiaéreos. A solução ideal seria envolver aeronaves leves, por exemplo, aeronaves de ataque Embraer Super Tucano, que podem efetivamente destruir drones”, sugere Svitan.

A ameaça dos drones continua a ser uma das mais relevantes para a Ucrânia. Para superá-lo, é necessário ampliar os grupos móveis, modernizar o sistema de defesa aérea e considerar opções de envolvimento de aeronaves leves. 

Leitura complementar
- Ucrânia: Melhor que complexos sistemas antiaéreos. Qual arma pode destruir os drones russos de forma mais eficaz?

- Helicóptero não consegue interceptar drone inimigo. Missão típica para um Super Tucano?

- Antidrone: enquanto Ucrânia e Rússia improvisam o Yak-52, Super Tucano poderá ser a grande arma para a missão


Por que a Embraer deve ser parceira da Índia no programa RTA-90


*Indian Defence Research Wing - 29/11/2024

O programa RTA-90 (Regional Transport Aircraft) da Índia, concebido como uma aeronave regional de 90 assentos desenvolvida domesticamente, representa um passo crítico em direção à autossuficiência no setor de aviação. No entanto, o desenvolvimento de tal plataforma requer expertise em processos de design, fabricação e certificação, áreas onde a indústria de aviação civil da Índia ainda está amadurecendo. Nesse contexto, a parceria com a Embraer, líder global em aviação regional, pode ser uma virada de jogo para o programa RTA-90.

Expertise da Embraer
A Embraer tem décadas de experiência projetando e fabricando jatos regionais, incluindo sua popular família E-Jet, que se tornou um marco no mercado global de aviação regional. Essa expertise forneceria insights inestimáveis ​​sobre os processos de design e engenharia do RTA-90, particularmente em áreas como aerodinâmica, eficiência de combustível e conforto do passageiro.

O setor de aviação da Índia tradicionalmente se concentra em plataformas militares e, embora organizações como a HAL tenham experiência com aeronaves de transporte como o Dornier Do-228 e o C-295 (produção sob licença), desenvolver um jato regional moderno requer um conjunto de habilidades especializadas. As capacidades comprovadas da Embraer podem preencher essa lacuna e garantir que o RTA-90 atenda aos padrões globais.

Um dos maiores desafios em qualquer programa de aviação indígena é aderir aos cronogramas de desenvolvimento. Atrasos não apenas aumentam os custos, mas também correm o risco de tornar o produto final obsoleto em um mercado em rápida evolução. O envolvimento da Embraer pode reduzir significativamente os cronogramas de desenvolvimento ao fornecer acesso rápido a tecnologias testadas, metodologias de design e experiência em certificação.

À medida que o mercado global de aviação avança em direção a plataformas de baixa emissão e baixo consumo de combustível, o trabalho contínuo da Embraer nessas áreas pode ser perfeitamente integrado ao RTA-90, garantindo que a aeronave permaneça competitiva quando entrar em serviço.

Parceria com a Embraer daria à Índia uma vantagem estratégica

Para que o RTA-90 tenha sucesso comercial, ele deve competir com jatos regionais estabelecidos como o Embraer E175-E2 e o Airbus A220. A parceria com a Embraer daria à Índia uma vantagem estratégica, pois a colaboração poderia resultar em um produto com custos operacionais competitivos, confiabilidade e métricas de desempenho.

Além disso, a extensa rede de vendas e serviços da Embraer poderia ser alavancada para comercializar o RTA-90 internacionalmente. A marca conjunta ou o codesenvolvimento com a Embraer também poderiam aumentar a confiança do cliente na aeronave, especialmente em regiões como América Latina, África e Sudeste Asiático, onde a Embraer já tem uma forte presença.

Uma parceria com a Embraer facilitaria uma transferência significativa de tecnologia, impulsionando as capacidades da Índia em manufatura avançada, aviônica e aeroestruturas. Essa colaboração também poderia servir como um campo de treinamento para engenheiros e técnicos indianos, equipando-os com as habilidades necessárias para desenvolver futuras aeronaves de forma independente.

Além disso, a parceria poderia estabelecer a Índia como um centro para a fabricação de jatos regionais, criando empregos e fomentando o crescimento de indústrias auxiliares. Com a orientação da Embraer, a Índia poderia construir um ecossistema de cadeia de suprimentos robusto, capaz de dar suporte tanto ao programa RTA-90 quanto a futuros projetos de aviação civil.

Aviação sustentável
A indústria da aviação está sob crescente pressão para adotar tecnologias mais verdes. A Embraer é líder em iniciativas de aviação sustentável, incluindo propulsão híbrida-elétrica e biocombustíveis. A colaboração com a Embraer pode permitir que o RTA-90 incorpore essas tecnologias, alinhando a aeronave com metas globais de sustentabilidade e aumentando seu apelo para operadores ambientalmente conscientes.

29 novembro, 2024

WEG aplica tecnologia de papel hibrido em transformador através de projeto P&D

 A tecnologia de papel híbrido deve prolongar a vida útil dos transformadores


* LRCA Defense Consulting - 29/11/2024

O Projeto de Pesquisa e Desenvolvimento intitulado “P&D ANEEL - COPEL "PD-06491-0421/2016 – NOVAS TECNOLOGIAS PARA AUMENTO DA CONFIABILIDADE E VIDA ÚTIL DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA”, foi realizado em colaboração entre a COPEL (Companhia Paranaense de Energia), a UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) e a VEGOOR Tecnologia Aplicada. O objetivo principal foi avaliar os efeitos resultantes da substituição do papel Kraft por papel híbrido como isolante sólido na parte ativa dos transformadores.

O equipamento utilizado neste projeto foi um transformador elevador trifásico fabricado em 1969, com potência de 70 MVA e tensões de 13,8/230 kV – comutador sem tensão. O transformador passou por uma atualização tecnológica bastante abrangente realizada pela WEG, com a substituição de todas as bobinas com papel Kraft por papel híbrido NOMEX 910® nos enrolamentos de alta tensão (AT).

Do ponto de vista tecnológico, importante ressaltar também os itens a seguir:

- Troca do óleo mineral por líquido isolante vegetal com o propósito de máxima convergência com os princípios de sustentabilidade;

- Inclusão de um sistema de medição direta de temperatura por fibra ótica com 16 sensores, para acompanhamento detalhado da condição térmica interna do equipamento, possibilitando automatizações e controles diferenciados, os quais contribuem decisivamente para a maior longevidade do equipamento.

As melhorias executadas também possibilitaram ao final a obtenção de um transformador com maior potência, passando a disponibilizar 73,6 MVA ao sistema, ao invés dos 70 MVA anteriores às intervenções técnicas de aprimoramento implementadas pela WEG. O mesmo foi reinstalado na Usina Hidrelétrica Governador Parigot de Souza localizada em Antonina (PR), onde já operava anteriormente. Além de aumentar a confiabilidade da usina, a mesma terá uma operação mais sustentável. A utilização do conjunto óleo vegetal e papel híbrido contribui para a redução do impacto ambiental, resultando também em redução direta dos custos já na instalação do equipamento, como, por exemplo, nas características do elemento contentor de óleo em caso de vazamentos.

28 novembro, 2024

Luxo, eficiência e desempenho tornam o Embraer Phenom 300 o jato executivo preferido nos Emirados Árabes Unidos


*Medium, por Dan R. - 24/11/2024

Imagine voar acima das paisagens urbanas agitadas de Abu Dhabi, das paisagens desérticas deslumbrantes de Dubai ou da riqueza cultural de Sharjah e Ras al Khaimah com o máximo de estilo e conforto.

O Embraer Phenom 300, um jato executivo elegante e de alto desempenho, oferece exatamente essa experiência para executivos e viajantes de lazer nos Emirados Árabes Unidos. Conhecido por seu casamento perfeito entre luxo e eficiência, o Phenom 300 conquistou um nicho significativo nos céus da região. Este artigo leva você a uma exploração aprofundada do que torna este jato executivo uma escolha preferida, particularmente nos glamurosos e dinâmicos Emirados Árabes Unidos.

Popularidade nos Emirados Árabes Unidos
Nos últimos anos, o Embraer Phenom 300 ganhou uma posição substancial no mercado de fretamento de jatos executivos dos Emirados Árabes Unidos. Cidades como Dubai e Abu Dhabi, centros de negócios e turismo, têm visto uma preferência crescente por esta aeronave. O que o faz se destacar em um mercado competitivo? Sua popularidade é parcialmente atribuída ao seu design elegante que chama a atenção na pista. Ostentando uma cabine espaçosa, o Phenom 300 oferece conforto e luxo incomparáveis. Recursos tecnológicos avançados, como controles intuitivos e aviônicos de ponta, também desempenham um papel crítico em seu prestígio. Quer você esteja voando a negócios ou lazer, o Phenom 300 oferece uma experiência de viagem superior que ressoou bem com viajantes experientes nos Emirados Árabes Unidos.

Desempenho e especificações
Sob o capô do Embraer Phenom 300 estão dois poderosos motores Pratt & Whitney Canada PW535E que garantem desempenho ideal durante toda a sua viagem. Esses motores impulsionam o jato a uma velocidade máxima de 453 nós (526 mph), tornando-o um dos mais rápidos em sua classe. Apesar de sua velocidade, o Phenom 300 mantém uma eficiência líder na categoria, equilibrando desempenho com custo-benefício. Ele suporta um peso máximo de decolagem de 17.968 libras, o que permite uma combinação robusta de capacidade de passageiros e bagagem. O jato oferece um alcance impressionante de aproximadamente 1.971 milhas náuticas, tornando-o perfeito para voos de curta e média distância na região do Golfo e além, atendendo perfeitamente às necessidades geográficas dos Emirados Árabes Unidos.

Alcance e capacidade
Uma das características mais atraentes do Embraer Phenom 300 é sua capacidade de acomodar confortavelmente até 10 passageiros, um número generoso para voos privados. A cabine é meticulosamente projetada para oferecer assentos luxuosos, garantindo conforto em todas as viagens. Sistemas de iluminação personalizáveis ​​contribuem para o ambiente, permitindo que você adapte o ambiente à sua preferência; se você prefere um ambiente claro para trabalhar ou um ambiente escuro para relaxar, o Phenom 300 pode atender. Ampla capacidade de bagagem é outro destaque, garantindo que você possa carregar todos os pertences necessários, tornando-o uma escolha prática para viagens de negócios e lazer.

Benefícios para fretamentos de jatos executivos
Conforto e Design de Cabine
Desde o momento em que você entra no Phenom 300, o conforto é aparente em cada detalhe. O design da cabine prioriza o espaço, dando aos passageiros mais espaço para as pernas do que muitos concorrentes. Os assentos ergonômicos oferecem conforto superior, permitindo que você relaxe ou se concentre no trabalho durante o voo. Cada detalhe, da qualidade dos materiais ao layout, é criado para aprimorar sua experiência de viagem, oferecendo um espaço que parece tão luxuoso quanto funcional.

Eficiência e Custo-efetividade
O Embraer Phenom 300 se destaca não apenas pelo conforto, mas também pela eficiência operacional. Aerodinâmica avançada aliada a motores eficientes reduzem significativamente o consumo de combustível e as emissões. Isso não só se traduz em economia de custos, reduzindo o custo total de propriedade e operação, mas também se alinha às crescentes preocupações ambientais, posicionando o Phenom 300 como uma opção mais ecológica no setor de aviação executiva.

Características de segurança

No reino da aviação, a segurança é primordial, e o Phenom 300 não decepciona. Ele é equipado com recursos de segurança de última geração, incluindo sistemas aviônicos avançados projetados para melhorar a consciência situacional e a tomada de decisões, minimizando assim os riscos. Além disso, a aeronave passa por rigorosas verificações de manutenção para manter padrões de segurança ideais, oferecendo tranquilidade aos operadores e passageiros.

Disponibilidade e opções de fretamento
Quando se trata de fretar o Phenom 300 nos Emirados Árabes Unidos, as opções são abundantes. Vários provedores de fretamento de renome apresentam este jato em suas frotas, garantindo que você possa encontrar arranjos de viagem flexíveis adequados às suas necessidades e cronograma exclusivos. Quer você precise de um voo de curto prazo ou de um itinerário planejado, esses provedores oferecem preços transparentes e procedimentos de reserva diretos, tornando o processo de fretamento sem complicações.

Destinos e Itinerários
Abu Dabi
Para aqueles viajando para Abu Dhabi, o Phenom 300 fornece acesso conveniente a atrações mundialmente conhecidas, como a Grande Mesquita Sheikh Zayed e o Louvre Abu Dhabi. Sua velocidade e eficiência garantem que você possa maximizar seu tempo explorando a opulência da cidade ou participando de reuniões de negócios cruciais, seguido por um voo de volta rápido e confortável.

Dubai
Em Dubai, o Phenom 300 facilita viagens sem interrupções para marcos icônicos como o Burj Khalifa e Palm Jumeirah. Evite o trânsito e experimente o esplendor da cidade com facilidade, permitindo mais tempo para compras de luxo, jantares ou talvez fechar aquele negócio crucial.

Ras Al-Khaimah
Viajantes com gosto por aventura apreciarão a capacidade do Phenom 300 de levá-los a Ras Al Khaimah com facilidade. De safáris no deserto a caminhadas nas montanhas, as diversas atividades disponíveis estão a apenas um curto voo de distância, complementando perfeitamente uma visita cheia de emoção e exploração.

Sharjah
Em Sharjah, o Phenom 300 serve como uma excelente base para exploração cultural e empresarial. Mergulhe em ambientes empresariais ricos em oportunidades ou explore as abundantes atrações culturais do emirado, tudo acessível em um voo curto e confortável.

Avaliações e depoimentos de clientes

O feedback daqueles que experimentaram o Embraer Phenom 300 fala muito sobre seu conforto, desempenho e confiabilidade. Viajantes de negócios frequentemente elogiam sua excelência em serviço, notando a atenção aos detalhes e o profissionalismo das tripulações de voo. A combinação de velocidade, luxo e confiabilidade do jato resulta em satisfação esmagadora, contribuindo para uma alta taxa de reservas repetidas e fomentando a fidelidade do cliente no exigente mercado de aviação dos Emirados Árabes Unidos.

Comparação com outros fretamentos de jatos executivos
Quando comparado com outras opções de fretamento como o Gulfstream G650, o Phenom 300 tem muitas vantagens. Sua eficiência operacional e custo-benefício se destacam como benefícios importantes, particularmente para aqueles conscientes do orçamento e do impacto ambiental. Enquanto o G650 se destaca com seu alcance mais longo, o Phenom 300 oferece um pacote atraente de velocidade, conforto e custos mais baixos, tornando-o uma escolha sábia para fretamentos de médio alcance. Entender essas distinções permite uma tomada de decisão informada ao selecionar a aeronave mais adequada para suas necessidades de viagem.

Concluindo, o Embraer Phenom 300 continua a cativar aqueles que buscam luxo e eficiência em viagens de jato particular dentro dos Emirados Árabes Unidos. Sua mistura de desempenho, conforto e custo-benefício cria uma oferta única que satisfaz até os viajantes mais exigentes. Se você achou este artigo esclarecedor, gostaríamos muito de seus aplausos, comentários e quaisquer pensamentos que você possa ter. Não se esqueça de assinar nossa newsletter Medium para mais atualizações e artigos aprofundados sobre tópicos interessantes da aviação.

 

Soluções WEG equipam um dos maiores empreendimentos de mineração de ouro do Brasil


*LRCA Defense Consulting - 28/11/2024

A Brazauro Recursos Minerais S/A, subsidiária da G Mining Ventures Corp., adquiriu um pacote de soluções WEG para o Projeto Tocantinzinho. Este é um dos maiores empreendimentos de mineração de ouro do Brasil, localizado em Itaituba, no estado do Pará. Trata-se de uma mina de ouro a céu aberto em fase de exploração, contendo aproximadamente dois milhões de onças (unidade de medida para quantificar e negociar ouro) em reservas e uma vida útil estimada em dez anos.

A iniciativa, comprometida com o desenvolvimento socioambiental da região, receberá um conjunto de soluções tecnológicas da WEG, que contribuirão significativamente para a eficiência do projeto, entre elas fazem parte do escopo:

- 02 Compensadores Síncronos Rotativos de -15/+15 MVAr, 13,8 kV e 60 Hz

- 02 Pony-Motors para partida dos compensadores

- 02 Unidades Hidráulicas para os mancais dos compensadores

- Tubulação de campo de interligação de óleo completa

- Montagem mecânica em campo dos compensadores, pony-motors e tubulação de interligação de óleo

- 03 Motores de indução de gaiola W60, carcaça 800 de 6500 kW, 4,16 kV e 60 Hz

- 24 motores linha W22

- 08 motores linha W51HD

- 02 Inversores de média tensão MVW3000 de 9400 CV / 4,16 kV

- 22 transformadores potência de 300 kVA a 6.250 kVA

- 02 Transformadores de potência de 32 MVA e 138 kV

- 01 Reator de 5 MVAr e 138 kV

- Start-up, comissionamento e treinamento

A aquisição e instalação desses equipamentos proporcionará a infraestrutura necessária para a operação eficiente da mina.

Os compensadores síncronos, transformadores e reator serão integrados na subestação da planta. Os compensadores síncronos rotativos WEG são especificamente desenvolvidos para disponibilizarem potência reativa, inércia, potência de curto-circuito, e assim contribuírem com a estabilização e recomposição das redes de energia elétrica.  

Os motores da linha W22 irão atuar em Bombas de Polpa e Alimentadores de Sapata, garantindo a movimentação eficiente de materiais dentro da planta. Já os motores da linha W51HD serão integrados à Célula de Flotação, desempenhando um papel fundamental no processo de separação e purificação do minério, etapa crucial para maximizar a extração de ouro.

Enquanto os transformadores serão monitorados remotamente pelo WEG Power Transformer Specialist, por meio de dashboards, inteligência artificial e a plataforma cloud-based WEG Transformer Fleet Management, o cliente poderá realizar uma gestão precisa do ativo e da frota de transformadores. garantindo a continuidade e segurança operacional.

Os inversores, por sua vez, irão melhorar a performance dos moinhos SAG e de bolas. Esses equipamentos são fundamentais para a operação da planta, especialmente na etapa de cominuição (fragmentação) do minério, responsáveis pela redução de materiais sólidos a partículas menores.

Para a WEG, este fornecimento destaca sua capacidade técnica em entregar soluções de alta potência e complexidade para o segmento de mineração. A parceria com a Brazauro reforça a posição da WEG como referência no setor de mineração, especialmente em projetos de grande escala.

 

Aprovado pela FINEP, projeto da Turbomachine "Mini Turbogerador TG-200 à etanol" é uma solução inovadora


*LRCA Defense Consulting - 28/11/2024

O projeto Mini Turbogerador TG-200 à etanol foi aprovado na chamada FINEP: Mais Inovação Brasil – Aviação Sustentável.

Segundo a Turbomachine, autora da iniciativa, este projeto representa um passo importante no desenvolvimento de soluções inovadoras voltadas para a descarbonização do transporte aéreo e a evolução de tecnologias para voos autônomos, em linha com a missão da empresa de contribuir para uma aviação mais limpa e eficiente, criando oportunidades para o setor e fortalecendo a cadeia industrial brasileira.

Características Técnicas do TG-200:
•130 kW de potência elétrica contínua.
• Melhor relação potência/peso.
• Uso de etanol

Impacto Nacional:
• Desenvolvimento do turbogerador TG-200 coloca o Brasil na vanguarda do mercado da aviação híbrida sustentável.
• Cadeia de suprimentos nacional.
• Geração de empregos e fortalecimento da indústria nacional. 

Financiamento FINEP
A Turbomachine foi contemplada com um financiamento de R$ 8.962.020,00 para o desenvolvimento do TG-200, um grupo gerador de pequeno porte, leve, movido a etanol, que se apresenta como solução eficaz e viável para um modelo sustentável, economicamente atraente e amigo do meio ambiente. A intenção é, além disso, aumentar a autonomia de voo e a capacidade de carga útil dos veículos elétricos.

O TG-200 é um grupo turbogerador capaz de gerar até 200 HP de potência elétrica de pico. O modelo é composto por uma minigeradora de gases, uma turbina de potência e um gerador elétrico de terras raras, compacto e de alta rotação, eletronicamente controlado.

O TG-200 também apresenta características inovadoras, pois é movido a etanol, algo inédito no mundo.


 

Embraer C-390, caças Tejas, mísseis Akash e BrahMos: focos da delegação indiana no Brasil


 
 
Uma delegação de defesa indiana visitará o Brasil, e discussões sobre a compra de aeronaves de transporte e a venda de caças devem estar na pauta.

A fabricante brasileira de aeronaves Embraer está de olho em seu maior contrato com a venda de sua aeronave de transporte médio C-390 Millennium para a Força Aérea Indiana (IAF), e há relatos de que o Brasil está considerando a aeronave de combate leve (LCA) Tejas, de fabricação indiana, para sua Força Aérea.

Os dois países têm dado saltos gigantescos no setor de defesa. A colaboração da brasileira Taurus Armas com a Jindal Defence é um exemplo dos laços de defesa em expansão.

As duas empresas colaboraram para fabricar uma gama diversificada de armas pequenas com uma proporção de capital de 51:49. As armas de fogo produzidas na instalação de Hisar no norte da Índia tem a marca “JD Taurus”.

Acordos no valor de bilhões de dólares poderão ser assinados
A delegação de defesa indiana viajará ao Brasil nos dias 8 e 9 de dezembro para o Diálogo Brasil-Índia da Indústria de Defesa (DID) em São José dos Campos. Representantes da Embraer, do Ministério da Defesa do Brasil e do governo brasileiro participarão do diálogo, durante o qual acordos no valor de bilhões de dólares poderão ser assinados.

O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, em suas discussões com o primeiro-ministro indiano Narendra Modi na recém-concluída cúpula do G20 no Rio, expressou o desejo do Brasil de expandir a cooperação bilateral em vários setores estratégicos, incluindo defesa, tecnologia espacial e aeroespacial.

Na agenda deles estará a exploração da colaboração para o míssil de cruzeiro supersônico BrahMos, o míssil superfície-ar Akash e a manutenção dos submarinos Scorpene.

O Brasil tem se interessado em estabelecer centros de produção conjunta com a Índia para fabricar sistemas de armas para países latino-americanos. Depois de armas leves, ele tem lançado seu C-390 para a licitação do Medium Transport Aircraft (MTA) da IAF para substituir sua frota envelhecida de An-32s.

Outras áreas de colaboração identificadas foram fabricação de aeronaves, construção de satélites, guerra eletrônica e defesa cibernética. Os dois países propuseram alavancar a força um do outro na indústria de defesa enquanto navegam embargos comerciais.

Caças Tejas

Reportagens da mídia indicam que um acordo para a Índia comprar o C-390 com coprodução local está na mesa. Em troca, em um acordo de governo para governo, o Brasil se tornaria um cliente de exportação da versão mais recente do caça Tejas projetado e fabricado na Índia.


A mídia notou que o Tejas também tem uma variante naval, que pode se tornar parte do braço de aviação da Marinha do Brasil, substituindo seus A-4K/KU Skyhawks. A única empresa indiana atualmente presente no Brasil é a MKU Company, sediada em UP. A MKU está no Brasil há alguns anos e executou contratos de defesa com a Polícia Federal, Polícia Militar e Exército.

Clube Scorpene
O Brasil está particularmente interessado em formar um clube Scorpene de nações que produzem e operam submarinos para trocar melhores práticas e tecnologias. A Índia também opera submarinos Scorpene, e um Memorando de Entendimento para a manutenção dos submarinos no Brasil pela Mazagon Dock Shipbuilders Limited (MDL) pode ser finalizado.

BrahMos-NG
O Brasil está desenvolvendo seu primeiro submarino de ataque com propulsão nuclear, o Alvaro Alberto. O submarino, criado como parte de uma parceria estratégica entre o Brasil e a França, deve ser lançado em 2029. E pode equipar o submarino com sistemas BrahMos-NG.

O BrahMos-NG pode ser uma escolha adequada para a nova aeronave Gripen do Brasil, oferecendo-lhe uma capacidade de ataque avançada que complementa sua força aérea em modernização.

Em  entrevista  no início de 2024, o Major-Brigadeiro Rui Chagas Mesquita, Secretário de Produtos de Defesa do Brasil, disse: “Quando olhamos para a Índia, buscamos trabalhar juntos para que possamos também desenvolver conjuntamente produtos acabados e usar o Brasil como um hub para vender esses produtos comumente desenvolvidos no mercado latino-americano.”

O tamanho do mercado de defesa da América Latina é  estimado em US$ 1,38 bilhão em 2024 e deve atingir US$ 1,78 bilhão até 2029, crescendo a um CAGR de 5,30% durante o período previsto (2024-2029).

C-390 do Brasil para a IAF
O Brasil vem buscando a  licitação de aeronaves de transporte médio da IAF. A empresa brasileira Embraer Defense & Security e a empresa indiana Mahindra se uniram para fabricar a aeronave multimissão C-390 Millennium na Índia. A IAF está buscando introduzir de 40 a 80 aeronaves sob a iniciativa Make in India do governo indiano.

A aquisição envolverá transferência de tecnologia e criação de uma linha de fabricação no país para indigenização de alto nível.

O C-390 Millennium é uma aeronave de transporte tático, multimissão, bimotora, a jato. Entrou na Força Aérea Brasileira em 2019.

A Embraer espera que o acordo com a MTA abra caminho para a fabricação conjunta de aeronaves civis na Índia.

O C-390, disse o chefe da aeronáutica brasileira, está em operação há cinco anos. Ele voou 15.000 horas. “Comparado com o C-130 (um avião americano conhecido por sua robustez), o C-390 é mais rápido e transporta pelo menos a mesma quantidade de carga. Estamos oferecendo isso para a Índia e os MoUs com a Mahindra já foram feitos. Até agora, seu nível de manutenção é superior a 97 por cento”, disse ele.

SAM Akash 'Iron Dome' indiano para o Brasil
O míssil superfície-ar (SAM) indiano “Iron-Dome” Akash está na briga para garantir uma encomenda do Brasil. Embora o chinês Sky Dragon 50 também esteja competindo pela licitação, relatos indicam que a cúpula brasileira está pressionando por um acordo de governo para governo para os mísseis Akash.

O chefe militar brasileiro, general Tomas Miguel Mine Ribeiro Paiva, sugeriu um acordo “governo a governo” com a Índia para adquirir o sistema de mísseis antiaéreos Akash.

O sistema Akash pode efetivamente engajar helicópteros, jatos de combate e UAVs voando entre o alcance de 4 a 25 quilômetros. É totalmente automático e tem um tempo de resposta rápido da detecção do alvo até a interceptação. Ele pode engajar quatro alvos aéreos simultaneamente a 25 quilômetros de alcance por orientação de comando usando uma única unidade de disparo.

É altamente imune a interferência ativa e passiva. Pode ser transportado rapidamente por ferrovia ou estrada e implantado rapidamente. O conteúdo indígena geral do projeto é de 82%, que aumentará para 93% até 2026-27.
===xxx===

Índia e Brasil fortalecem seus laços bilaterais com foco em defesa
 
O Embaixador Reddy da Índia afirmou que “A cooperação na defesa tornou-se um pilar da nossa relação estratégica”, um sentimento que sublinha a confiança mútua e a visão partilhada entre ambas as nações.


*ReporteAsia, por Huma Siddiqui - 25/11/2024

A estratégia de defesa do Brasil está passando por uma transformação significativa, com o país buscando modernizar suas capacidades militares e fortalecer alianças estratégicas. No centro destes esforços está a crescente parceria de defesa entre o Brasil e a Índia, um parceiro fundamental na região Indo-Pacífico. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante suas conversas com o Primeiro-ministro Narendra Modi na recém-concluída cúpula do G20 no Rio, expressou o desejo do Brasil de expandir a cooperação bilateral em vários setores estratégicos, incluindo defesa, tecnologia espacial e aeroespacial.

Durante a sua recente reunião, ambos os líderes exploraram formas de aprofundar os laços de defesa entre os seus países, que se expandiram constantemente nos últimos anos. Como observou o Primeiro-ministro Modi após as conversações: “Revisámos toda a gama de relações bilaterais entre as nossas nações e reafirmámos o nosso compromisso de melhorar a cooperação em setores como a defesa, os biocombustíveis, a agricultura e muito mais”. Por sua vez, o Presidente Lula concordou com esta abordagem e afirmou: “Muitas das iniciativas que tentamos implementar durante a nossa Presidência do G20 foram inspiradas no exemplo dado pela Índia no ano passado. “Queremos aproveitar o sucesso da liderança da Índia neste fórum.”

Modernização da Força Aérea Brasileira: foco em Tejas
A Força Aérea Brasileira está em processo de modernização de sua frota à medida que plataformas mais antigas, como as aeronaves F-5 e AMX, apresentam sinais de envelhecimento. Recentemente, um trágico acidente envolvendo um F-5 no nordeste do Brasil ressaltou a urgência desta modernização. O Brasil manifestou interesse em várias opções de caças, incluindo o F-16 dos EUA, o Rafale da França e o caça leve Tejas da Índia.

O Tejas da Índia atraiu a atenção devido à sua aviônica avançada, agilidade e custo-benefício, tornando-o uma solução potencial para as necessidades militares do Brasil. Embora não tenham sido assinados acordos formais, há um interesse crescente nesta plataforma de origem indiana. À medida que a Força Aérea Brasileira procura substituir sua frota envelhecida, o Tejas se destaca como uma opção viável, oferecendo capacidades alinhadas com as prioridades de defesa do Brasil.

BrahMos e Akash: Fortalecendo a defesa antimísseis do Brasil
Além dos Tejas, o Brasil também demonstrou grande interesse em vários sistemas de mísseis fabricados na Índia, particularmente nos mísseis BrahMos e Akash. O BrahMos-NG (Nova Geração), um míssil de cruzeiro supersônico desenvolvido através de uma joint venture indo-russa, é considerado uma arma altamente eficaz para aumentar as capacidades de ataque.

Os caças Gripen-E recentemente adquiridos pelo Brasil são considerados uma plataforma ideal para integrar o BrahMos-NG, que pode ser lançado a partir de diversas plataformas, incluindo aeronaves e navios de guerra.

Um alto oficial de defesa comentou sobre o BrahMos e o Akash-NG
“Para o Brasil, o BrahMos-NG pode ser uma opção adequada para sua nova aeronave Gripen. “O novo sistema foi projetado para uma ampla gama de plataformas de caças com especificações de classe mundial.” O BrahMos-NG oferece ao Brasil uma capacidade avançada de ataque que complementa a modernização de sua Força Aérea.

O Brasil também manifestou interesse no sistema de mísseis Akash da Índia, um sistema móvel de mísseis terra-ar desenvolvido pela Bharat Electronics Limited (BEL). O sistema Akash é conhecido por sua confiabilidade e alcance, o que o torna uma opção atraente para o Brasil que busca melhorar sua infraestrutura de defesa aérea.

Fortalecendo a cooperação espacial

A Índia e o Brasil cooperam há muito tempo em tecnologia espacial, sendo uma das conquistas notáveis ​​o lançamento do Amazonia-1, o primeiro satélite de observação da Terra dedicado do Brasil, pela agência espacial indiana ISRO em 2021. Esta colaboração ajuda o Brasil a monitorar o desmatamento na Amazônia usando corte tecnologia de satélite de ponta da Índia.

Ambos os países estão também a explorar oportunidades para reforçar ainda mais a sua parceria espacial, especialmente no âmbito da Missão de Satélites do G20, que se centra na monitorização climática e ambiental. O Embaixador Indiano Suresh Reddy destacou que “A nossa parceria espacial é um exemplo brilhante de cooperação Sul-Sul”, sublinhando a importância da colaboração na abordagem dos desafios ambientais globais.

C-390 Millennium: colaboração aeroespacial e joint ventures com Taurus e CBC
A gigante aeroespacial brasileira Embraer desenvolveu o C-390 Millennium, uma aeronave de transporte multimissão com capacidades impressionantes, incluindo operações de transporte tático e estratégico. Embora não exista um acordo formal de consideração entre o Brasil e a Índia, estão em andamento discussões sobre possíveis colaborações na área aeroespacial, particularmente relacionadas ao C-390.

A Índia demonstrou interesse em adquirir o C-390 como parte dos seus esforços para modernizar a frota de transporte da Força Aérea Indiana (IAF). A Embraer também busca ampliar sua presença na Índia, com a possibilidade de montar uma linha de montagem do C-390 caso a IAF opte pela aquisição da aeronave. As autoridades brasileiras expressaram a vontade de explorar iniciativas de produção conjunta, apontando para o potencial para uma cooperação industrial mais profunda entre os dois países.

Além disso, empresas como a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) e a Taurus Armas já estabeleceram joint ventures com empresas indianas, focadas na produção de armas leves e munições. Estas iniciativas estão a lançar as bases para uma cooperação industrial mais ampla no setor da defesa.

A visão estratégica do Brasil: ampliando os laços de defesa e espaciais
O Presidente Lula tem sido claro sobre o desejo da sua administração de aprofundar a cooperação no domínio da defesa com a Índia, com ambos os países a explorarem oportunidades em setores-chave como o aeroespacial, a defesa antimísseis e a tecnologia espacial. Lula destacou a importância da liderança da Índia no cenário global, afirmando:
“Queremos aproveitar os sucessos da liderança da Índia no G20 e fortalecer a nossa cooperação em defesa, bem como as nossas iniciativas espaciais”.

Este compromisso de fortalecer os laços reflete-se no volume crescente de visitas de alto nível entre os dois países. Os principais comandantes militares do Brasil visitaram a Índia, e o diálogo inaugural 2+2 entre Brasil e Índia, realizado em março de 2024, foi um marco significativo no relacionamento bilateral. Como afirmou o Embaixador Reddy da Índia:
“A cooperação na defesa tornou-se um pilar da nossa relação estratégica”, um sentimento que sublinha a confiança mútua e a visão partilhada entre ambas as nações.

27 novembro, 2024

Embraer resolve problema da cadeia de suprimentos com tecnologia digital


*BizavNews - 27/11/2024

A Embraer implementou um programa que visa utilizar tecnologias digitais para melhorar a gestão da cadeia de suprimentos. À medida que os problemas da cadeia de abastecimento continuam a atormentar os fabricantes de toda a indústria, o ONEChain foi concebido para proporcionar maior transparência, maior colaboração e flexibilidade através de uma plataforma digital integrada.

O resultado, diz a Embraer, é uma abordagem mais simplificada à gestão da cadeia de abastecimento que, segundo ela, beneficiará os seus fornecedores. Reunindo as melhores práticas, o ONEChain permite que uma empresa padronize seus processos, reduzindo custos e aumentando a produtividade.

“Além de melhorar a eficiência operacional, integramos todas as transações com nossos fornecedores e parceiros em uma única plataforma, o que nos permite gerenciar as operações em tempo real”, disse Roberto Chavez, vice-presidente executivo de compras globais e cadeia de suprimentos da Embraer. Isso garante uma produção mais consistente de nossos produtos, menores custos fixos e variáveis ​​e processos de tomada de decisão mais rápidos.”

ONEChain já recebeu reconhecimento com o Prêmio de Inovação de Processo e o Prêmio Ecossistema de Compras no China Procurement Success Summit.

A Embraer lançou o programa no Brasil e em outros países onde opera, incluindo Estados Unidos, China, Cingapura, França, Holanda e Portugal.

====xxx====


Embraer lança Programa ONEChain para aumentar a eficiência nas operações da cadeia de suprimentos

*LRCA Defense Consulting - 25/11/2024

A Embraer, líder global na indústria aeroespacial, finalizou a implementação do Programa ONEChain, uma iniciativa para apoiar a estratégia de crescimento da empresa para alavancar a transformação digital e ajudar a melhorar a gestão de sua cadeia de suprimentos. A plataforma ONEChain foi projetada para simplificar e digitalizar as operações da cadeia de suprimentos, promovendo maior transparência, agilidade e colaboração por meio de um processo integrado que beneficia tanto a Embraer quanto seus fornecedores em todo o mundo. 

Ao adotar e disseminar as melhores práticas de mercado, o ONEChain permitiu à empresa melhorar a governança, padronizar processos, reduzir custos e despesas, aumentar a competitividade, a agilidade e a produtividade, além de digitalizar e unificar grande parte dos processos de todo o ecossistema de forma inovadora. 

“Além de alcançarmos maior eficiência operacional, integramos todas as operações com nossos fornecedores e parceiros em uma única plataforma, o que possibilita o gerenciamento das operações em tempo real”, diz Roberto Chaves, Vice-presidente Executivo de Compras Globais e Suprimentos da Embraer. “Isso garante uma produção mais nivelada e uniforme dos nossos produtos, redução nos custos fixos e variáveis e maior agilidade nos processos de tomada de decisão”. 

Recentemente, o programa ONEChain foi reconhecido no Procurement Success Summit (PSS) na China, sendo premiado em duas categorias: Prêmio de Inovação de Processo e Prêmio de Ecossistema de Compras. “Ser reconhecido em uma premiação global de alto nível nos deixa muito orgulhosos do Programa ONEChain, que está estabelecendo um novo padrão em transformação digital, colaboração com fornecedores e excelência operacional”, afirma Roberto Chaves. 

O programa foi implementado no Brasil e em países onde a Embraer opera: Estados Unidos, China, Cingapura, além de França, Holanda e Portugal.

27 Nov - Minha continência ao Capitão de Infantaria Danilo Paladini


*Leonardo RC Araujo - Coronel de Infantaria

Era véspera de 27 de novembro de 1935...

O jovem 1º Tenente de Infantaria Taltibio Araujo, meu pai, servia no 3º Regimento de Infantaria, no Rio de Janeiro, e estaria de serviço como Oficial de Dia, no dia seguinte, 27, no 1º Regimento de Aviação (do Exército), localizado no Campo dos Afonsos. Não sabia ele que estava marcado para ser assassinado...

Como era solteiro, um companheiro seu, o 1º Ten Inf Danilo Paladini, solicitou-lhe que trocasse de serviço, ficando em seu lugar, já que era casado e Zelina, sua esposa, estava grávida e teria uma consulta médica no dia 28, quando ele estaria de Oficial de Dia.

Trocada a escala, Paladini assumiu e cumpriu suas tarefas normalmente pela manhã e pela tarde. A noite desse dia estava muito escura e a chuva caia a cântaros.

Em certa hora, o 1º Ten Paladini pegou a viatura para realizar uma ronda externa. Ao chegar no Corpo da Guarda, o 1º Ten Ivan Ramos Ribeiro, seu companheiro até o dia anterior, simplesmente levantou a janela de lona da viatura e, de imediato, desferiu um tiro de revólver calibre 45 nas costas do 1º Ten Paladini, sem ao menos verificar quem era. Não sabia ele que o serviço havia sido trocado... e que assassinara o Oficial errado.

Enquanto isso, diversos militares, alguns ainda dormindo, foram mortos a facadas ou a tiros em quartéis do Rio de Janeiro, principalmente no 3º RI e no Campo de Aviação dos Afonsos, onde esse Regimento também fazia a segurança. Era o início, no RJ, de uma tentativa de revolução armada liderada por Luis Carlos Prestes, Agildo Barata e outros líderes comunistas, mais tarde conhecida como a Intentona Comunista de 1935.

Jornal O Globo - final de Nov 35


Prestes, Capitão do Exército e líder tenentista convertido ao comunismo, passou a estudar marxismo na Bolívia, para onde havia se transferido no final de 1928, quando a maioria dos integrantes da Coluna Miguel Costa / Prestes lá se exilara. Nesse país, travou contato com os comunistas argentinos Rodolfo Ghioldi e Abraham Guralski, este último dirigente da Internacional Comunista (IC).

Em 1931, mudou-se para a União Soviética, a convite deste país, continuando seus estudos marxistas-leninistas. Por pressão do Partido Comunista da União Soviética, o Partido Comunista Brasileiro (PCB) o aceitou como filiado em agosto de 1934. Sendo eleito membro da comissão executiva da Internacional Comunista (IC), voltou como clandestino ao Brasil em dezembro, acompanhado pela alemã Olga Gutmann Benário, também membro da IC. Na época, a URSS criara em Montevidéu, Uruguai, o Secretariado Latino-Americano, que operava clandestinamente e tinha por objetivo aproximar de Moscou as organizações comunistas da América Latina. Olga e Prestes eram apoiados financeira e logisticamente através dessa organização.

Sob a capa de uma coligação denominada Aliança Libertadora Nacional, ALN, o Partido Comunista tentou deflagrar um golpe militar. Foi Prestes quem dirigiu o levante, em articulação direta com a direção da Internacional Comunista, que mantinha junto a ele um grupo de militantes comunistas internacionais, composto por sua companheira, a alemã e agente soviética Olga Gutmann Benário, o argentino Rodolfo Ghioldi, o alemão Arthur Ernest Ewert, Ranieri Gonzales e alguns outros militantes ligados ao Comitê Executivo da Internacional Comunista.

Militares comunistas ocuparam algumas unidades militares em Natal (23 e 24 Nov), em Recife (24 Nov), tendo, inclusive, assassinado companheiros desarmados. Depois, distribuíram armas e munições para simpatizantes civis. O movimento resultou em saques, furtos e depredações, e na ocupação de instalações governamentais e militares naquelas capitais.

Os combates mais intensos ocorreram no Rio de Janeiro, a partir do dia 27, no 3º Regimento de Infantaria, na Praia Vermelha (histórico prédio da antiga Escola Militar), e no Regimento de Aviação. Ao final, os rebelados foram rapidamente derrotados, ao custo de 28 mortos legalistas (até 33, segundo outras fontes) e um número incerto de revoltosos, além de feridos e muita destruição. Dos três levantes comunistas de 1935, foi o de Pernambuco o mais sangrento, recolhendo-se 720 mortos só na operação na frente de Recife (Glauco Carneiro, em Histórias das Revoluções Brasileiras).

As próprias lideranças duvidavam do sucesso da rebelião, mas foram obrigadas pelo dever de obediência ao Comintern (Internacional Comunista), de Lenin. O governo chamou o movimento de “intentona”, ou “intento louco”, nome com o qual passou à História.

Em síntese, meu pai viveu, felizmente, mas o 1º Ten Danilo Paladini e outros tantos militares tombaram, alguns deles da mesma maneira covarde por aqueles que deveriam ser “irmãos de armas”, somente porque não professavam a mesma ideologia e representavam perigo para a "revolução comunista".

Matar um companheiro de armas dormindo, ainda sonâmbulo ou pelas costas não é combate, não é luta… é traição e covardia.


Monumento no Rio de Janeiro aos militares e civis mortos pelo comunistas em 1935


Em 1989, Irma Paladini Azevedo da Silveira, a filha do capitão Paladini, deu o seguinte depoimento: “Vi, tive em mãos, cuidadosamente guardada para mim por minha mãe, a farda que meu pai vestia quando foi morto. Ali estava nítida a marca do tiro que, pelas costas, lhe penetrara o pulmão, saindo pelo coração.”As famílias dos mortos pelos comunistas, tanto civis como militares, jamais receberam qualquer indenização. Danilo Paladini foi promovido post mortem a Capitão.

Assim, a cada 27 de novembro, presto a minha mais emocionada continência ao Capitão de Infantaria Danilo Paladini. Se não fosse por esse herói, minha família não existiria...

Na foto acima (da esquerda para a direita e de cima para baixo), algumas da vítimas da ação comunista: Tenente-Coronel Misael Mendonça, Capitão Armando de Sousa e Mello, Capitão João Ribeiro Pinheiro, Primeiro-Tenente Danilo Paladini, Primeiro-Tenente Benedicto Lopes Bragança e Primeiro-Tenente Geraldo de Oliveira.


 

Atech, da Embraer, e Pref. Mun. de Curitiba testarão delivery por drones


*Prefeitura Municipal de Curitiba - 26/11/2024

Com parceria firmada pelo Vale do Pinhão com a Atech, empresa do Grupo Embraer, Curitiba mostra mais uma vez sua vocação inovadora: a cidade foi escolhida para, em 2025, receber os testes práticos, em espaço urbano, do serviço de delivery feito por drones.

Para firmar essa parceria, o prefeito Rafael Greca acompanha o pouso para a entrega de uma encomenda feita por drone no Parque Tanguá, na tarde desta quarta-feira (27/11), às 15h (conforme as condições climáticas), em um voo inaugural e simbólico. Também estarão no evento o  presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação e secretário municipal extraordinário de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Inteligência Artificial, Dario Paixão, e o CEO da Atech, Rodrigo Persico de Oliveira.

Cidade inteligente

A parceria foi possível pelo Sandbox Regulatório de Curitiba, criado por decreto municipal em 2021 e que autoriza, de forma experimental e temporária, testes de produtos e serviços inovadores na cidade, sem a necessidade da totalidade de licenças e alvarás normalmente exigidos.

A criação do Sandbox é uma das ações da Prefeitura que colocou Curitiba no caminho das ações de cidade inteligente e que promove o uso das tecnologias para facilitar a vida das pessoas e incentiva as empresas a desenvolverem produtos e serviços inovadores.

A parceria autoriza a empresa a realizar testes no espaço aéreo de Curitiba com drones de rota BVLOS (sigla para Beyond Visual Line of Sight, para voos além do alcance visual do piloto ou de um observador).

O acordo, válido por um ano, permite o desenvolvimento dos sistemas necessários para assegurar o serviço de forma segura e efetiva, para que seja regulamentado e possa ser viabilizado comercialmente.

Voo inaugural da parceria do Vale do Pinhão e Atech para testes de delivery por drones

Data e hora: 27/11/2024 (quarta-feira), às 15h
Local: Parque Tanguá (Rua Oswaldo Maciel, 97, Taboão, Curitiba)
Ponto de chegada do voo: Praça Poty Lazarroto
===xxx===

Curitiba vai testar delivery por drone em 2025

*Amanhã - 26/11/2024

Na tarde desta quarta-feira (27), Curitiba lança um projeto que vai torná-la protagonista de uma revolução logística: a cidade será sede, em 2025, dos testes de sistemas para tornar a entrega com drones direto ao consumidor final uma realidade. A parceria foi firmada com a Atech, empresa do Grupo Embraer especializada em aplicações voltadas ao controle do espaço aéreo e responsável por quase 100% dos sistemas de suporte à tomada de decisão neste campo de atividade. A empresa escolheu a capital paranaense como laboratório para realizar, em 2025, estudos, definição de processos e testes práticos para viabilizar o serviço de entregas por drones em ambientes estritamente urbanos, dentro de regulamentação específica e seguindo rigorosos padrões de segurança para os cidadãos e operadores. Para lançar o projeto, o prefeito Rafael Greca e o CEO da Atech, Rodrigo Persico de Oliveira, vão receber, no Parque Tanguá, uma encomenda entregue por um drone, em um voo inaugural e simbólico, gerenciado pela empresa.

Voo simbólico
O evento está previsto para às 15h – conforme as condições climáticas -, com a decolagem de um drone VLOS [sigla de Visual Line OfSight, em que o piloto, em solo, mantém o contato visual direto com o drone]. O veículo aéreo vai atravessar o lago do Parque Tanguá, subindo até belvedere do parque, no Jardim Poty Lazzarroto. Será uma subida de aproximadamente 110 metros e cerca de 900 metros de distância. É um voo simbólico, já que os testes a partir de 2025 serão bem mais desafiadores. A implantação do serviço de delivery por via aérea com drones serão com outro tipo de veículos aéreos não-tripulados: os drones de rotas de BVLOS [sigla para Beyond Visual Line of Sight, para voos além do alcance visual do piloto ou de um observador], o que permite percorrer maiores distâncias.

A parceria foi firmada pela prefeitura por meio da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação, que assinou o acordo de cooperação com a Atech para o "Projeto de Pesquisa de Operações BVLOS em Ambiente Urbano". O acordo, válido por um ano, permite o desenvolvimento dos sistemas necessários para assegurar o serviço de forma segura e efetiva, para que seja regulamentado. A parceria foi possível pelo o Sandbox Regulatório de Curitiba, criado por decreto municipal em 2021 e que autoriza, de forma experimental e temporária, os testes de produtos e serviços inovadores na cidade, sem a necessidade da totalidade de licenças e alvarás normalmente exigidos

O assessor estratégico da Atech, João Batista Oliveira Xavier, destacou que a empresa escolheu Curitiba para iniciar os testes por seu perfil de cidade de vanguarda e inovação. "Escolhemos Curitiba porque é uma cidade voltada à inovação e ao ineditismo. Estamos desenvolvendo sistemas para os drones circularem em grandes áreas e para os diferentes tipos de entregas, desde um remédio de uma Unidade de Saúde para um hospital, até a entrega de uma roupa, da loja para a casa do cliente. E precisamos contar com prefeituras como steakholders, já que os equipamentos vão voar dentro das cidades", disse o assessor. Xavier também contou que também pesou para a escolha o fato de que a unidade é responsável pelo controle e gerenciamento do espaço aéreo da região Sul e adjacências está em Curitiba, o Cindacta II (Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo). A proximidade facilita o contato a órgãos normativos subordinados ao Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo).

O projeto vem sendo desenvolvido em fase laboratorial pela Atech há três anos, para que seja levado para os testes em ambiente real em Curitiba. Voos com drones em rotas BVLOS já foram testadas pontualmente no Brasil, em rotas sem concentração de população ou pontualmente, de um determinado a um posto de distribuição, em ambientes aéreos controlados e não em ambiente urbano. Em Curitiba, o objetivo é colocar os drones no espaço aéreo da cidade, em entregas reais, considerando áreas de edifícios, áreas verdes, redes de fiação elétrica e diferentes condições climáticas.

"A prioridade é evitar riscos, garantir segurança e constância nas entregas, por isso, precisamos avançar nos testes. É justamente esse tipo de voo, urbano, sobre casas e edificações, que vai dar escalabilidade ao delivery por drone", explica o gerente de negócios da Atech, Agenir de Carvalho Dias. A meteorologia é outro fator a ser considerado nos testes: em escala comercial, as entregas não poderiam, em tese, deixar de acontecer por causa das chuvas. Nesse sentido, a fama curitibana de ter as quatro estações em um único dia também favorece os testes. Mundo afora, já há algumas experiências práticas do delivery com drones. Na China, há cidades com a entrega comercial de produtos. Nos Estados Unidos, Walmart e Amazon iniciaram operação em Dallas (Texas). A proposta brasileira a ser testada na capital paranaense será com tecnologia nacional e com base em padrões internacionais e nos conceitos de operação sobre o espaço aéreo divulgados nos Estados Unidos, Europa e Brasil.

26 novembro, 2024

Ares apresenta a torre UT30BR2 a militares da Diretoria de Fabricação do Exército Brasileiro


*LRCA Defense Consulting - 26/11/2024

Hoje (26), a Ares apresentou a torre UT30BR2 para os militares da Diretoria de Fabricação do Exército Brasileiro. Este avanço representa a união entre tecnologia de ponta e o compromisso com a defesa nacional.

Um dos grandes destaques foi o novo módulo optrônico COAPS, considerado o estado da arte dos optrônicos. Com visão panorâmica estabilizada e sensores de alta definição, o COAPS redefine os padrões de desempenho para detecção, reconhecimento e identificação de ameaças. Além disso, sua arquitetura aberta permite integração com sistemas de comando e controle, ampliando as capacidades operacionais, incluindo soluções antidrone.

UT30BR2 - Torre não Tripulada Remotamente Controlada 
A UT30BR2 é equipada com sistema de controle de disparo giro-estabilizado com os movimentos de elevação e azimute controlados eletricamente. Com visão diurna/termal eletro-ópticos de estabilização biaxial, conta com telêmetro laser (LRF) e um computador balístico. O armamento principal da UT30BR2 é um canhão de 30 mm Bushmaster MK44. A arma secundária é uma metralhadora coaxial 7.62 mm.

Controlada remotamente, a torre não tripulada tem peso reduzido e foi desenvolvida com giro-estabilização biaxial para ser montada na parte exterior da viatura, acima de seu teto. A UT30BR2 é acoplada sem redução do espaço interno da viatura.

A UT30BR2 é resultado do investimento constante da ARES em tecnologia. Através do grupo Elbit, da qual faz parte, a ARES recebeu a transferência de tecnologia e know-how para o suporte logístico dos Sistemas UT30BR, que fornece para o Exército Brasileiro desde 2016.

A UT30BR2 - uma evolução mecânica e optrônica da UT30BR - é a torre de 30 mm do Brasil, um símbolo da liderança tecnológica e estratégica da nossa indústria, sempre alinhada às demandas dos combatentes e ao fortalecimento da soberania nacional. 

BR
Conjunto optrônico COAPS

Conjunto optrônico COAPS
O conjunto optrônico COAPS, considerado o estado da arte e o mais avançado do mercado, apresenta recursos de visão panorâmica estabilizada que incluem sensores de alta definição para detecção, reconhecimento e identificação de alvos dia e noite, além da capacidade de análise de vídeo por Inteligência Artificial e aprendizado de máquina, capaz de detectar e classificar ameaças automaticamente auxiliando o operador.

A arquitetura aberta da solução oferece suporte à integração com sistemas de comando e controle e é fundamental para adicionar capacidades Anti Drone a Torre. Leve, compacto e modular, o COAPS pode ser integrado em diversos tipos de viaturas blindadas e torres, como Viaturas Blindadas de Fuzileiros (VBC Fuz), Viaturas Blindadas Carros de Combate (VBC CC), veículos táticos leves e veículos terrestres não tripulados (UGVs).

Eslováquia poderá adquirir três ou quatro aeronaves multimissão Embraer C-390

 


*LRCA Defense Consulting - 26/11/2024

Segundo a mídia da República Eslovaca, o Ministro da Defesa, Robert Kaliňák (Smer-SD), está mudando discretamente a composição da esquadra do exército. A Força Aérea aguarda a maior modernização da última década de seu esquadrão de transporte. Do material aprovado pelo governo conclui-se que o Ministério da Defesa planeja uma mudança completa na frota de aeronaves de transporte.

Frente à notícia, esta Consultoria pesquisou nos mais recentes documentos do governo desse país e verificou que na reunião de número 60 do Governo da República Eslovaca, realizada no Gabinete do Governo (Námestie Slobody 1, Bratislava - distrito de Staré Mesto, 81370), Robert Kaliÿák,Vice-Primeiro Ministro e Ministro da Defesa, apresentou a proposta de designação do projeto de investimento “Transformação da Aviação de Transporte da Força Aérea das Forças Armadas da República Eslovaca” como investimento estratégico, sob o número UV-46223/2024, registrada em 20/11/2024.

A justifica para a aprovação foi que "As aeronaves de transporte do VzS OS SR atualmente utilizadas apresentam capacidade de transporte insuficiente, alcance operacional e disponibilidade muito baixa, o que limita a sua utilização para a realização de transporte aéreo para áreas de conflitos militares, garantir voos de evacuação, realizar tarefas no ambiente de um campo de batalha moderno e garantir o cumprimento das próprias tarefas, mesmo no âmbito da Gestão de Crises Domésticas".

Assim, "Com base na disponibilidade das aeronaves descritas acima, na previsão dos custos adicionais necessários e tendo em conta os requisitos militares mínimos para alcançar e manter a disponibilidade contínua de pelo menos duas aeronaves de transporte médio, o Ministério da Defesa da República Eslovaca propõe reconsiderar ainda mais investimentos na modernização das aeronaves C-27J Spartan e L-410 e na aquisição de novas aeronaves de transporte médio no número de unidades 3+1, que atenderão plenamente às condições específicas de operação de acordo com os padrões da ICAO, padrões da OTAN e recomendações do EUROCONTROL definido para aeronaves militares relacionadas a sistemas de comunicação, navegação e identificação e terá sistemas aviônicos modernos, modularidade do espaço de carga e os sistemas de autoproteção necessários para implantação mesmo em locais de alto risco".

A situação da negociação consta como "finalizada" e a resolução número 717/2024 foi aprovada.

Em consequência, o governo eslovaco decidiu "iniciar o processo de aquisição de um novo tipo de avião bimotor a jato de acordo com as conclusões da proposta aprovada".

De acordo com outras informações, o orçamento para aquisição de novas aeronaves (três a quatro cargueiros e dois jatos executivos) é da ordem de 300 milhões de euros, que seriam adquiridas ainda em 2024.

Embraer C-390 Millennium?
As especificações fornecidas pelo Ministério da Defesa Eslovaco, principalmente o fato de ser requerido um avião bimotor a jato, levam a crer que o interesse seja, de fato, na aeronave multimissão Embraer C-390 Millennium.

Além disso, a logística e os treinamentos seriam muito facilitados pelo fato de que essa aeronave estará presente na Áustria, na República Tcheca e na Hungria, países que fazem fronteira terrestre com a Eslováquia.

Em face de tais considerações, esta Consultoria acredita que a aeronave escolhida para substituir os C-27J Spartan seja mesmo o Embraer C-390 Millennium, do qual a Eslováquia pretende adquirir três ou quatro unidades.

Leitura complementar:
- Eslováquia pode ter interesse em aeronaves Embraer KC-390 e Super Tucano






CommuteAir e Embraer assinam contrato do Programa Part Exchange Plus para serviços de gerenciamento de estoque e de reparos


*LRCA Defense Consulting - 26/11/2024

A CommuteAir e a Embraer (NYSE: ERJ; B3: EMBR3) expandiram sua cooperação com a assinatura de contrato do Programa Part Exchange Plus, que tem o objetivo de apoiar a frota de E-Jets da CommuteAir. Por meio do Programa, a CommuteAir poderá acessar serviços customizados de gerenciamento de estoque e de reparos, com apoio da cadeia de suprimentos global da Embraer. 

“A CommuteAir está entusiasmada com a expansão sua parceria com a Embraer para nossos jatos ERJ145, que agora incluem o suporte ao estoque e ao reparo de peças para os E-Jets”, afirma Lon Ziegler, Vice-Presidente de Operações Técnicas da CommuteAir. “A Embraer nos apoiará para garantirmos um fornecimento imediato de peças para dar suporte ao nosso fretamento aéreo com um E170 de 76 assentos.”

“Estamos muito satisfeitos em fechar essa parceria com a CommuteAir, que apoiará a operação de E-Jets da companhia por meio do Programa Part Exchange Plus. A Embraer tem um relacionamento de longo prazo com a companhia. Nosso objetivo é oferecer um suporte com excelência, e que faça a diferença nas operações de nossos clientes”, afirma Carlos Naufel, Presidente e CEO da Embraer Serviços & Suporte. 

O Programa Part Exchange Plus é uma solução integrada para os clientes que buscam eficiência e gerenciamento de componentes reparáveis com ótimo custo-benefício. Com gerenciamento de estoque customizado e serviços completos de reparo, os clientes podem otimizar suas operações, minimizando o tempo de inatividade e seus custos associados. A CommuteAir e a Embraer já firmaram parceria para suporte de peças rotativas e consumíveis para a frota de ERJ145 por meio do Pool e do Inventory Planning da Embraer.

Sobre a CommuteAir
A CommuteAir, parceira da United Express, opera mais de 200 voos diários com 57 Embraer ERJ145 para a United Airlines, conectando comunidades globalmente. Além disso, a CommuteAir oferece serviços de fretamento com um Embraer E170, sob sua própria marca. Com sede na região de Cleveland, a CommuteAir tem hubs principais nos aeroportos Intercontinental de Houston e Dulles, em Washington. A empresa também opera hangares de manutenção em Houston (Texas), Albany (Nova York) e Lincoln (Nebraska).

25 novembro, 2024

Lula se prepara para visita à Índia em 2025; Embraer integrará delegação de alto nível de defesa


*Financial Express, por Huma Siddiqui - 25/11/2024

A Índia e o Brasil estão trabalhando para fortalecer sua cooperação, especialmente em defesa e aviação, com laços crescentes nesses setores-chave. Um momento significativo nesse relacionamento foi o recente encontro entre o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e o Primeiro-ministro indiano Narendra Modi na Cúpula do G20 no Rio de Janeiro. Durante essa reunião, ambos os líderes concordaram sobre a importância de aprofundar os laços bilaterais, particularmente em defesa, tecnologia e colaboração industrial. Um resultado importante da reunião foi o anúncio da visita do presidente Lula à Índia em 2025, com a principal empresa aeroespacial do Brasil, a Embraer, se juntando à delegação.

Visita do Presidente Lula à Índia em 2025: avanço da Cooperação Bilateral
Com base nas discussões na Cúpula do G20, a visita do Presidente Lula à Índia em 2025 será um passo importante no avanço do relacionamento entre os dois países. A visita incluirá uma delegação brasileira composta por autoridades governamentais, líderes empresariais e membros dos setores aeroespacial e de defesa do Brasil, incluindo a Embraer. Esta visita oferecerá uma oportunidade para ambas as nações explorarem novas áreas de colaboração, como aquisição de defesa, fabricação conjunta e compartilhamento de tecnologia .

Para a Embraer, a visita é uma oportunidade de desenvolver ainda mais seus laços com autoridades do governo indiano e líderes da indústria. A Embraer está ansiosa para expandir sua presença na Índia e trabalhar mais de perto com empresas locais nos setores de defesa e aviação comercial. O fortalecimento dessas parcerias ajudará a Índia a melhorar suas capacidades aeroespaciais, ao mesmo tempo em que apoiará a liderança do Brasil na indústria aeroespacial global.

Uma parceria estratégica em defesa e aviação
Como duas nações importantes no Sul Global, a Índia e o Brasil compartilham desafios e oportunidades de crescimento semelhantes. Ambos os líderes reconhecem que expandir sua parceria trará benefícios de longo prazo para ambos os países. Após suas discussões na Cúpula do G20, a Índia e o Brasil estão buscando fortalecer sua cooperação em defesa e aviação, com a Embraer desempenhando um papel fundamental nesse processo.

Francisco Gomes Neto, Presidente e CEO da Embraer, declarou: “A Índia é um mercado estratégico para a Embraer, tanto na aviação comercial quanto na defesa. Estamos abertos à cooperação e transferência de tecnologia com empresas locais e estamos ansiosos para expandir nossa parceria com a Índia". A Embraer já fez uma contribuição significativa para a Índia, com mais de 40 aeronaves servindo nos setores de defesa, aviação comercial e negócios.

Principais áreas de cooperação: defesa e aviação comercial
Na defesa, a aeronave de transporte militar C-390 Millennium da Embraer está ganhando atenção como um recurso útil para as forças armadas da Índia. Esta aeronave versátil pode desempenhar várias funções, incluindo transporte de tropas e cargas, missões humanitárias e combate aéreo a incêndios. O C-390 já está em uso por vários países, e suas capacidades o tornam uma boa opção para as necessidades de defesa da Índia.

Além disso, o sistema Netra AEW&C da Embraer, baseado na plataforma Embraer 145, ajuda a Índia a aprimorar suas capacidades de vigilância aérea e alerta antecipado. A presença da Embraer na Índia também inclui aeronaves usadas para transporte VIP, demonstrando o amplo envolvimento da empresa nos setores de defesa e aviação civil.

No lado comercial, a família de E-Jets da Embraer está ajudando a melhorar a conectividade aérea regional em toda a Índia. Esses jatos eficientes e menores são adequados para rotas entre cidades de nível dois e três, que devem ver a próxima fase de crescimento no setor de aviação da Índia. Ao melhorar a conectividade dentro do país, essas aeronaves apoiarão a meta da Índia de se tornar um centro de aviação líder.

Caminho a seguir
O encontro entre o Presidente Lula e o Primeiro-ministro Modi na Cúpula do G20, seguido pela próxima visita do Presidente Lula à Índia, sinaliza um novo capítulo nas relações Índia-Brasil, particularmente em defesa e aviação. A Embraer está desempenhando um papel importante nessa crescente parceria, com suas aeronaves e tecnologias avançadas ajudando a atender às necessidades de defesa e aviação da Índia. À medida que a Índia continua seus esforços para modernizar suas forças de defesa e expandir sua rede de aviação, a colaboração com o Brasil será uma parte essencial dessa jornada.

Com ambos os países focados em construir uma parceria mais forte, o futuro da cooperação Índia-Brasil parece brilhante, marcado por benefícios mútuos, crescimento compartilhado e maior colaboração tecnológica.

Brasil de olho nos veículos blindados poloneses BWP Borsuk IFV e nos mísseis Piorun para modernização militar

O BWP Borsuk Infantry Fighting Vehicle foi exibido na MSPO 2024, destacando seu design modular avançado e capacidades de combate de última geração. (Fonte da imagem Army Recognition Group)
 

*Army Recognition - 20/11/2024

As Forças Armadas Brasileiras manifestaram interesse no Veículo de Combate de Infantaria Polonês (IFV) BWP Borsuk e no Sistema de Mísseis Antiaéreos Portáteis Man (MANPADS) Piorun . O anúncio, feito por meio de uma postagem na conta X de Krystian Pograniczny em 20 de novembro de 2024, destaca os esforços contínuos do Brasil para modernizar suas forças armadas com equipamentos militares de ponta.

Os produtos de defesa poloneses, conhecidos por sua sofisticação tecnológica e eficácia, estão ganhando cada vez mais atenção no cenário internacional. A potencial aquisição do Brasil se alinha com sua estratégia de aumentar a mobilidade de suas forças, eficácia de combate e independência operacional.

O BWP Borsuk, desenvolvido pelo Polish Armaments Group (PGZ) e sua subsidiária Huta Stalowa Wola (HSW), é um veículo de combate de infantaria de última geração projetado para substituir o antigo BWP-1 nas Forças Armadas polonesas. O desenvolvimento do Borsuk começou em 2014, com o primeiro protótipo revelado em 2017 e testado extensivamente em vários ambientes para garantir sua prontidão para os desafios modernos do campo de batalha. Em 2022, o veículo entrou em pré-produção e, em 2023, o Ministério da Defesa polonês assinou um grande contrato para entregar mais de 1.000 unidades até 2035.

O design do Borsuk enfatiza a modularidade e a adaptabilidade. Ele apresenta sistemas avançados de blindagem composta e proteção contra minas, proporcionando excelente capacidade de sobrevivência contra ameaças balísticas e explosivas. O veículo é movido por um motor a diesel de 720 cavalos de potência, permitindo alta mobilidade mesmo em terrenos desafiadores, como florestas, pântanos e planícies. Sua torre ZSSW-30, equipada com um canhão automático de 30 mm, mísseis guiados antitanque Spike LR e um sistema avançado de controle de fogo, garante engajamento preciso de pessoal inimigo, veículos blindados e aeronaves voando baixo. Combinado com seu design anfíbio, essas capacidades tornam o Borsuk altamente adequado para operações nas diversas condições geográficas da América do Sul.

O Piorun, também conhecido como Grom-M, é um avançado sistema de mísseis de defesa aérea portátil desenvolvido pela MESKO, uma subsidiária da PGZ, em colaboração com a CRW Telesystem-Mesko. Com base no legado do sistema Grom, o desenvolvimento do Piorun começou em 2010 para lidar com ameaças aéreas emergentes. O sistema entrou em produção em 2016 e rapidamente se tornou um componente vital da defesa aérea da Polônia. Em 2022, o governo polonês finalizou um contrato para a entrega de 3.500 mísseis Piorun e 600 lançadores para reforçar suas capacidades de defesa. Além disso, o sistema ganhou reconhecimento internacional, com exportações para nações como os Estados Unidos e a Ucrânia, onde demonstrou eficácia em operações de combate.

Com precisão notável, o Piorun é projetado para atingir ameaças de baixa e muito baixa altitude, incluindo drones, helicópteros e aeronaves de baixa altitude. Comparado ao seu antecessor, ele apresenta sensores e sistemas de orientação aprimorados, permitindo desempenho superior mesmo em condições climáticas adversas e de guerra eletrônica. Sua portabilidade e facilidade de operação o tornam uma solução ideal para unidades de infantaria que exigem implantação rápida e alta mobilidade.

O polonês PPZR Piorun MANPADS é um sistema de mísseis antiaéreos portátil de última geração, projetado para enfrentar ameaças aéreas de baixa altitude com precisão e confiabilidade. (Fonte da imagem Army Recognition Group)

No contexto sul-americano, onde ameaças aéreas e cenários de guerra assimétrica representam riscos significativos, tanto o Borsuk quanto o Piorun podem aumentar significativamente as capacidades operacionais do Brasil. Esses sistemas não apenas atendem às necessidades atuais de defesa, mas também se alinham com a meta do Brasil de desenvolver uma força militar moderna e independente, capaz de enfrentar diversos desafios de segurança.

Este desenvolvimento significa um potencial fortalecimento dos laços de defesa entre o Brasil e a Polônia. Se formalizada, a aquisição do BWP Borsuk e do PPZR Piorun marcaria um passo significativo nos esforços de modernização do Brasil, alavancando tecnologias avançadas da Polônia para atender aos requisitos operacionais exclusivos das Forças Armadas Brasileiras.

O interesse na tecnologia militar polonesa ressalta o comprometimento do Brasil em equipar suas forças com sistemas versáteis, confiáveis ​​e eficazes. Além disso, reflete a crescente reputação global dos fabricantes de defesa poloneses, cujos produtos estão sendo reconhecidos por seu design inovador e desempenho no campo de batalha.

À medida que o Brasil avalia esses sistemas, uma colaboração maior entre as duas nações pode abrir caminho para uma cooperação de defesa mais ampla, transferência de tecnologia e oportunidades de desenvolvimento conjunto. Isso se alinha com os objetivos de ambos os países de aprimorar suas capacidades de defesa e expandir sua influência no mercado global de defesa. 

Postagem em destaque