*LRCA Defense Consulting - 17/08/2024
Em mais uma inovação para o mercado, e após ter seu pré-lançamento realizado em 2023, a Taurus lança agora a carabina T9 na plataforma AR-9, produzida 100% no Brasil. A T9 é a carabina mais leve e a única do mercado totalmente ambidestra (retém do ferrolho, retém do carregador, seletor de tiro e alavanca de manejo).
Com cano de 8”, a T9 é fabricada em alumínio 7075 anodizado duro, que proporciona leveza e resistência. Em breve, a arma estará também disponível em outros três comprimentos de cano: 5,5”, 11” e 16”, possibilitando flexibilidade de escolha de acordo com a natureza da missão.
Com capacidade de 32 disparos, seu carregador transparente permite a visualização das munições e é compatível com outros modelos do mercado.
A T9 conta ainda com coronha retrátil de cinco posições, trilho Picatinny e miras rebatíveis e removíveis flip-up, que adicionam a possibilidade de utilização de equipamentos ópticos variados.
É também equipada com guarda-mão no padrão MLOK (Modular Lock), permitindo a montagem de acessórios, de acordo com a necessidade do usuário.
A carabina T9 é uma ótima opção para o mercado policial e militar, sendo ideal para uso tático em situações de curta distância nos meios urbanos e rurais, bem como para o transporte em viaturas, aeronaves e barcos. É também indicada para a prática de tiro esportivo, por oferecer ao atirador conforto e maior controle sobre a arma, devido ao seu baixo peso e menor recuo.
Estará disponível também nas versões "automática/semiautomática", para forças militares (e policiais, em alguns casos), e "semiautomática" para a maioria das forças policiais e de segurança, além de CACs e outros segmentos autorizados a realizar a aquisição.
A T9 amplia o portfólio de armas táticas Taurus, oferecendo mais opções para atender às necessidades de seus clientes.
Neste
ano, a T9 fez sua estreia na Índia, onde também é produzida com o nome de JD Taurus T9, já vencendo uma licitação para o
fornecimento de 500 unidades para o Exército desse país.
As demais características são:
- Comprimento total: 655mm com coronha retraída e 735mm com coronha estendida (versão com cano de 8");
- Altura total: 228mm com carregador (versão com cano de 8");
- Largura: 67mm (versão com cano de 8");
- Peso: 2,594 kg (sem carregador) e 2,714 kg (com carregador)
- Guarda-mão padrão MLOK para acoplamento de acessórios e trilho Picatinny;
- Material superior e inferior: alumínio 7075 anodizado duro;
- Acoplamento padrão para trilhos Picatinny (MIL STD 1913);
- Ação: blowback (dispensa o travamento da culatra, possibilitando maior cadência de disparos) / percussor flutuante;
- Acabamento: preto fosco.
A versão com cano de 8” já está sendo comercializada pela empresa e está disponível nas lojas revendedoras e no portal de vendas da Taurus, voltado a militares, policiais, CACs e outras categorias autorizadas a adquirir estes produtos, conforme legislação vigente.
Forças de segurança e policiais
A
carabina T9 em calibre 9mm é a opção mais acertada para as
forças de segurança (polícias, escolta, etc.), haja vista que estas têm
o uso primordial da arma em engajamentos à curta distância nos meios
urbanos e rurais, não necessitando da potência, do alcance, do poder de
parada e da excessiva penetração de munições como a do calibre 5,56 ou
superior. Além disso, é mais prática e mais leve para o transporte em
viaturas, por exemplo.
Law Enforcement nos EUA
Nos Estados Unidos, a carabina de 9 mm está substituindo rapidamente a
espingarda calibre 12 em muitas áreas da aplicação da lei, porque contém
mais munição, acerta com mais facilidade e tem recuo insignificante.
Assim,
a carabina Taurus T9 virá agregar mais uma tecnológica e moderna opção
ao portfólio de armas táticas da empresa, juntando-se às pistolas TS9, TH9 e
GX4, e aos fuzis T4 e T10, para disputar as licitações do cobiçado mercado
de Law Enforcement dos EUA, onde a Taurus pretende estar em breve.
Forças militares
Para
as forças militares, a carabina T9 em calibre 9mm é ideal para uso por
unidades de operações especiais e por outras tropas (ou elementos de
tropas) que tenham necessidades semelhantes às das forças de segurança e
policiais. Devido ao seu cano mais curto, pequeno tamanho e baixo peso,
pode ser utilizada também por tripulações de aviões, de navios e de
blindados como uma arma de defesa pessoal ou de pequenos grupos, mas com
muito maior capacidade e precisão que a tradicional pistola.
Defesa pessoal/patrimonial e tiro esportivo
Sem
dúvida, é uma grande conveniência ter carabinas e pistolas disparando a
mesma munição. Além disso, para prática de tiro, a munição 9mm é bem
mais barata que a de um fuzil de calibre mais potente.
Quando
comparada a uma pistola, uma carabina proporcionará um aumento
significativo na precisão, no alcance e na capacidade, especialmente em situações de
alto estresse. Ter um raio de visão maior próximo ao olho também faz uma
grande diferença. Além disso, a maioria dos usuários comuns encontrará
uma precisão muito superior com uma carabina escorada no ombro do que
com uma pistola ou revólver.
Se comparada a uma arma mais longa
(um fuzil de assalto, por exemplo), em cenários de defesa em ambientes
internos que exijam manobrabilidade em áreas apertadas, como ao redor de
portas, corredores e escadarias, bem como em densos terrenos externos, a
carabina é mais curta, mais flexível e mantém um ótimo poder fogo, além
de também ser precisa, mais controlável e ter um recuo muito menor.
Embora
o som de um disparo 9mm não seja agradável, não será tão ensurdecedor
quanto atirar com um fuzil ou espingarda de alta potência em ambientes
fechados. O flash menor também permite uma maior concentração no
ambiente ou no alvo. Além disso, a carabina têm muito mais espaço no
trilho Picatinny do que as pistolas, possibilitando montar lanternas, lasers,
punhos dianteiros e outros acessórios, o que pode melhorar
significativamente a eficácia do tiro.
Carabina ou fuzil?
A
palavra “carabina” tem origem na palavra francesa “carabinier”, que
significa "carabineiro" ou, por extensão, “fuzileiro”. O primeiro uso da
palavra carabineiro foi para descrever a Batalha de Neerwinden, em
1693. Nessa época, os soldados usavam mosquetes mais longos. No entanto,
estes eram mais difíceis de usar a cavalo. Como resultado, foi criado
um rifle mais curto e leve. Os avanços na tecnologia permitiram que
essas armas mais curtas se tornassem mais precisas ao longo do tempo.
Hoje, os militares americanos usam carabinas, como a M4, para combate
aproximado.
Carabinas com calibre de pistola são uma
subcategoria desse tipo de arma, caracterizando-se por serem leves,
semiautomáticas (via de regra) e possuírem câmara para cartuchos no calibre de
pistola. Os especialistas acreditam que tais armas se originaram no
Velho Oeste americano, onde cowboys e homens da lei muitas vezes
carregavam um rifle leve e um revólver que usava o mesmo calibre de
munição, o que era mais eficiente e mais prático.
Hoje, em
termos internacionais e para fins militares, carabinas e fuzis são armas
semelhantes (via de regra), diferindo apenas no tamanho do cano. Sendo
este menor que 16 polegadas, é chamada de carabina e, acima disso, de
fuzil (também, via de regra), sendo que ambas dispõem de
seletor para regime de tiro semiautomático e automático. Um exemplo são
as CQB Carbines (carabinas para combate aproximado), que são objeto da
megalicitação em que a Taurus está concorrendo na Índia com seu fuzil T4
5,56mm, para fornecer até 425.000 unidades às Forças Armadas desse
país, cuja conclusão está prevista para o final deste ano.
Entretanto, no Brasil, por uma questão tradicional, o
termo "carabina" passou a se referir a armas longas (maiores que uma pistola e utilizada com o emprego das duas mãos) com regime de tiro apenas semiautomático
(intermitente, ou por ação do gatilho).
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