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09 agosto, 2024

Lançada a fragata Tamandaré, um marco para a proteção e defesa da Amazônia Azul


*LRCA Defense Consulting - 09/08/2024

No dia 9 de agosto, a Marinha do Brasil, a EMGEPRON e a Sociedade de Propósito Específico (SPE) Águas Azuis - fundada pelas empresas thyssenkrupp, Embraer Defesa & Segurança e Atech - celebraram em conjunto a nomeação da primeira de quatro fragatas, que ocorreu no estaleiro thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul, em Itajaí, Santa Catarina.

Os 550 convidados incluíram o Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, bem como o Ministro da Defesa do Brasil, José Múcio Monteiro, o Comandante da Marinha do Brasil, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, e outros representantes de alto escalão da Alemanha e do Brasil, além de dirigentes das empresas envolvidas. A madrinha do navio 'Tamandaré' foi Vera Brennand, esposa do Ministro da Defesa do Brasil.

Itajaí é o centro da América do Sul com uma área de produção de 310.000 metros quadrados. Essas condições estruturais dão suporte à thyssenkrupp Marine Systems para atender seus clientes ainda mais rápido e combinar a produção de produtos altamente inovadores em toda a região. O estaleiro é caracterizado por instalações de plantas altamente especializadas, capacidade de produção suficiente e boa infraestrutura, por exemplo, um cais flutuante de última geração com capacidade de 7.000 toneladas. Isso define um curso promissor para a Marine Systems que oferece a perspectiva de assumir pedidos subsequentes e favorece o fortalecimento das estruturas regionais de criação de valor.

Oliver Burkhard, CEO da thyssenkrupp Marine Systems: “Como 'Maritime Powerhouse', combinamos todas as soluções técnicas sob o mesmo teto, comandamos capacidades de produção globais e fornecemos aos nossos clientes soluções personalizadas. O Brasil é nosso hub para a América do Sul, o que destaca nossa estreita parceria com a Marinha do Brasil em particular. Os navios da classe Tamandaré têm os mais recentes padrões tecnológicos e também garantem alto valor agregado local. Nossa parceria é uma vitória para o Brasil, bem como para a thyssenkrupp Marine Systems. Meus sinceros agradecimentos, portanto, vão para todos os envolvidos - Presidente Lula da Silva, a Marinha do Brasil, Águas Azuis e nossos aproximadamente 900 funcionários.”

Foto: Roberto Caiafa

Para fortalecer ainda mais sua competitividade e flexibilidade para atender às necessidades dos clientes, não apenas no fornecimento de embarcações de alta classe, mas também em serviços de pós-venda, a thyssenkrupp Marine Systems investiu recentemente significativamente em seu estaleiro brasileiro ao comprar um swim dock para o lançamento e re-docagem de embarcações. Isso deve ser visto como um claro compromisso da thyssenkrupp Marine Systems para seu envolvimento de longo prazo na região.

O batismo (nomeação) da fragata com o número de construção F200 marca outro marco no setor de embarcações de superfície da thyssenkrupp Marine Systems. Com um comprimento de 107 metros, um deslocamento de 3.500 toneladas e uma velocidade máxima de 25 nós, a fragata brasileira oferece valores impressionantes.

O navio foi batizado de Tamandaré, mesmo nome que se aplica à classe, por ser o primeiro navio do conjunto. Ele deve ser incorporado à Marinha em 2025. As demais embarcações estão previstas para entrega gradual nos próximos quatro anos: a Jerônimo Albuquerque em 2026, a Cunha Moreira em 2027 e a Mariz e Barros em 2028.

Programa Fragatas Classe Tamandaré
A Marinha do Brasil conduz o Programa Fragatas Classe Tamandaré desde 2017, com o objetivo de promover a renovação da Esquadra com quatro navios modernos, de alta complexidade tecnológica, construídos no País. Os navios têm deslocamento aproximado de 3.500 toneladas e são dotados de convoo, hangar para helicóptero, radares, sensores e armamentos de última geração.

As Fragatas chegarão com a importante missão de marcar a presença da Marinha do Brasil na Amazônia Azul, contribuindo para o controle de área marítima, para a Defesa das ilhas oceânicas, para a proteção das infraestruturas críticas marítimas e para a proteção das linhas de comunicações marítimas, destacando que mais de 90% do comércio exterior brasileiro é realizado pelo mar.

São navios escolta, dotados de importante e considerável capacidade de combate, atuando em todos os ambientes de guerra, quais sejam: superfície, aéreo e submarino. Têm como uma de suas principais tarefas a proteção de unidades de maior valor, quando operando em um grupo-tarefa, com navios de diferentes características, a exemplo do Navio-Aeródromo Multipropósito “Atlântico”.

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