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12 março, 2024

ANIAM expressa repúdio a vandalismo do MST na loja AMTT da Taurus e CBC em São Paulo, solicitando providências


*LRCA Defense Consulting - 12/03/2024

No dia 08 de março de 2024 um estabelecimento em São Paulo da AMTT, revendedora de produtos da Taurus Armas S.A. e da Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), foi alvo de atos inaceitáveis de vandalismo, que causaram danos às suas instalações. 

A ANIAM, entidade sem fins lucrativos que representa os interesses da indústria brasileira de armas e munições, expressa seu repúdio e solicita providências cabíveis das autoridades competentes, para garantir que atos desse tipo não se repitam. 

Conforme divulgado pelos canais do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), tratou-se de protesto contra as estatísticas de feminicídio com armas de fogo. O tema é importante e trata-se de uma causa justa. No entanto, a forma correta de combater essa chaga é por meio de políticas públicas, educação, conscientização e punição exemplar. 

As empresas que investem, produzem e comercializam legalmente, no Brasil e no exterior, produtos essenciais para a segurança pública e legítima defesa, não podem ser responsabilizadas por fatos ou atos que não têm relação com a sua atuação. Colocá-las como alvo cria confusão e em nada contribui para a resolução do problema, além de ser incompatível com o ambiente democrático.    

As associadas da ANIAM são empresas estratégicas de defesa, designadas como tal pelo Ministério da Defesa. Integram um setor fundamental para a soberania nacional, conforme reconhecido pela Estratégia Nacional de Defesa, que existe desde 2008. São empresas intensivas em capital, detentoras de tecnologia brasileira de ponta, que exportam boa parte de sua produção, gerando milhares de empregos, divisas e desenvolvimento para o País. No que se refere às exportações, também não procedem as críticas, uma vez que as vendas para o exterior só são feitas após autorização do governo, por meio do Ministério das Relações Exteriores. 

O setor de armas e munições é objeto de uma regulação extensa e complexa, de competência de diversos órgãos, incluindo Exército, Polícia Federal e outros. E essa regulação vem sofrendo alterações significativas nos últimos anos, às quais as empresas sempre se adaptam para continuar exercendo suas atividades e cumprindo sua função social. 

Em função do compromisso que as indústrias nacionais de armas e munições têm com o Brasil, apelamos para que atos desse tipo não sejam tolerados e sejam coibidos, de forma a evitar o clima de insegurança jurídica que é tão nocivo para os investimentos de que o país tanto precisa.

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