*LRCA Defense Consulting - 26/10/2023
Em matéria com data de hoje, assinada pelo arguto jornalista Pedro Pligher, o portal Money Times noticiou que a multinacional brasileira Taurus Armas S.A. "vai lançar nova submetralhadora feita com nióbio — a mais leve do mundo".
Realmente, a Taurus Armas S.A. estará produzindo, em breve, uma revolucionária submetralhadora, que será caracterizada por ser a arma de sua categoria com mais tecnologia embarcada no mundo, haja vista combinar diversas tecnologias inovadoras e disruptivas, como nióbio, grafeno e polímero de fibras longas injetados no metal, cano com DLC (Diamond Like Carbon) e revestimento em Cerakote Graphene.
Assim, após ser pioneira mundial na
produção de armas leves contendo grafeno no polímero e no revestimento
(linha de pistolas GX4 e TS9), a Taurus Armas trabalha agora em
mais uma tecnologia disruptiva totalmente brasileira: a adição de
nanopartículas de nióbio injetadas nas partes metálicas.
Além de ser a primeira arma no mundo produzida com nióbio injetado no composto metálico (pelo processo MIM - Metal Injection Molding), será também a mais compacta e mais leve submetralhadora na
categoria, com um peso inferior a 2,5 Kg e, em mais um pioneirismo mundial da Taurus, não terá nenhum parafuso. Como se não bastasse, o emprego de tais tecnologias contribuem para baixar o custo final da arma.
Conforme o interesse dos consumidores, a arma já poderá sair de
fábrica dotada de supressor de ruído (silenciador), acessório que a Taurus começou a produzir neste ano, lançando uma linha completa (também com tecnologia disruptiva) na LAAD 2023.
Mockup da submetralhadora SMG (imagem borrada intencionalmente) |
Segundo Salesio Nuhs, CEO Global da empresa, "é provável que a Taurus, no Brasil, seja a empresa que mais explorou grafeno nos seus produtos. Agora, está muito fortemente investindo nas pesquisas de nióbio, inclusive para introdução no sistema MIM de produção. A companhia está desenvolvendo um composto Taurus para produção de metais injetados, sendo que hoje 25% da produção já é feita com esse composto". Em testes de laboratório, foi realizada com sucesso a introdução do nióbio para a injeção de aço no MIM, levando à produção de protótipos que estão em fase final de testagem.
Os cenários tecnológicos de aplicação do grafeno e do nióbio são muito promissores e vão além das peças e acessórios das armas, pois podem ser empregados também nos equipamentos que os produzem, servindo-se da tecnologia MIM utilizada na fábrica da Taurus, o que proporcionará um desgaste menor nos moldes e uma utilização de máquinas de menor porte, com redução de custos e de investimentos para a empresa.
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