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31 outubro, 2023

Agências federais alertam sobre “extremistas violentos” nos EUA em meio ao conflito Israel-Hamas

O alerta das autoridades federais sobre o aumento das ameaças de extremistas violentos em solo dos EUA em resposta à guerra Israel-Hamas tende a levar a um incremento na demanda por armas leves no país.(LRCA)


*The Epoch Times - 27/10/2023

As autoridades dos EUA emitiram um alerta em 26 de outubro sobre a crescente ameaça representada por “extremistas violentos e criminosos solitários” em solo dos EUA, à luz do atual conflito entre Israel e o grupo terrorista palestino Hamas.

O Departamento de Segurança Interna (DHS) e o FBI declararam em um boletim conjunto, em 25 de outubro, que o nível de ameaça aumentou desde o aviso inicial deste mês.

A guerra entre Israel e o Hamas começou em 7 de outubro e já se tornou a mais mortal das cinco guerras em Gaza para ambos os lados. Mais de duas semanas se passaram desde o ataque surpresa do Hamas, que resultou na morte de cerca de 1.400 israelenses, a maioria deles civis, e em mais de 200 feitos reféns para Gaza.

O FBI tem visto um aumento nas ameaças domésticas relatadas desde o ataque inicial do Hamas, disse o diretor Christopher Wray em uma ligação com repórteres em 15 de outubro, poucos dias após o boletim de notícias do FBI de 10 de outubro sobre o assunto.

“Desde que o DHS e o FBI emitiram o Anúncio de Serviço Público de 10 de outubro, o volume e a frequência das ameaças aos americanos, especialmente aqueles nas comunidades judaica, árabe-americana e muçulmana nos Estados Unidos, aumentaram, aumentando a nossa preocupação de que extremistas violentos e solitários os infratores motivados ou que reagem a eventos em curso podem ter como alvo essas comunidades”, diz o boletim.

Embora não haja informações específicas sobre adversários estrangeiros que planejam ataques aos Estados Unidos, alguns estão explorando a situação para promover os seus próprios objetivos.

Apoio ao ataque do Hamas

A Al-Qaeda apelou ao apoio ao Hamas através de ataques a instalações militares, aeroportos, navios da Marinha e embaixadas dos EUA em países predominantemente muçulmanos.

Da mesma forma, o grupo terrorista ISIS encorajou ataques aos interesses judaicos em todo o mundo, com foco nos bairros judaicos nos Estados Unidos e na Europa, incluindo templos, discotecas e alvos econômicos.

O boletim também destaca os meios de comunicação iranianos que divulgam informações incorretamente. Parece que o objetivo destas fontes mediáticas é incitar a violência através da utilização de fotografias e vídeos que foram adulterados ou rotulados incorretamente, bem como traduções erradas e conteúdos enganosos sobre o conflito.

As tensões de longa data entre Israel e os territórios palestinianos têm historicamente motivado apelos à violência contra as comunidades judaicas, árabes-americanas e muçulmanas. A atual partilha generalizada de conteúdos gráficos relacionados com o conflito provavelmente aumenta ainda mais o risco de incitamento à violência nos Estados Unidos, de acordo com as agências de segurança.

O FBI e o DHS aconselham o público a permanecer vigilante e a denunciar quaisquer ameaças ou atividades suspeitas às autoridades policiais à luz destas ameaças potenciais e da exploração do conflito por entidades estrangeiras.

“Essas ameaças incluíram ameaças falsas de bomba contra locais de culto e retórica violenta online encorajando ataques contra as comunidades judaica, árabe-americana e muçulmana em todos os Estados Unidos”, diz o boletim.

“Digno de nota, em 14 de outubro, um indivíduo em Illinois esfaqueou e matou uma criança palestino-americana de 6 anos e feriu gravemente sua mãe, um incidente que está sendo investigado como um crime de ódio anti-muçulmano”.

Avisos anteriores
O Sr. Wray  disse numa teleconferência com repórteres em 22 de outubro, que o FBI está agindo rapidamente para mitigar as ameaças e que não descarta a possibilidade de que o Hamas e outros grupos terroristas possam usar o conflito para convocar ou planejar ataques nos Estados Unidos.

“A ameaça é contínua e, de fato, o quadro da ameaça continua a evoluir”, disse ele, segundo a CBS. “Aqui nos EUA, não podemos e não descartamos a possibilidade de que o Hamas ou outras organizações terroristas estrangeiras possam explorar o conflito para apelar aos seus apoiantes para conduzirem ataques no nosso próprio solo.”

O Sr. Wray contou a uma audiência internacional de chefes de polícia numa conferência em San Diego, no dia 14 de Outubro, que a guerra no Oriente  Médio está  criando um “ambiente intensificado” nos Estados Unidos, no qual maus atores inspirados pelo Hamas podem tentar causar estragos.

“Neste ambiente agravado, não há dúvida de que estamos assistindo a um aumento nas ameaças denunciadas, e temos de estar atentos, especialmente a atores solitários que possam inspirar-se em acontecimentos recentes para cometerem a sua própria violência”, disse ele.

“E eu encorajo você a permanecer vigilante, porque como primeira linha de defesa na proteção de nossas comunidades, você é muitas vezes o primeiro a ver os sinais de que alguém pode estar se mobilizando para a violência compartilhando qualquer inteligência ou observação que você possa ter.”

O Sr. Wray não forneceu informações adicionais sobre as supostas ameaças, nem especificou se seu departamento está ou tomou medidas em resposta a elas. Ele aproveitou a ocasião para expressar “sinceras condolências ao povo de Israel” e para abominar o anti-semitismo.

“A história tem testemunhado o anti-semita e outras formas de extremismo violento durante demasiado tempo”, disse ele. “Sejam provenientes de organizações terroristas estrangeiras, ou daqueles inspirados por elas, ou de extremistas violentos nacionais motivados pela sua própria animosidade racial, atacar uma comunidade por causa da sua fé é completamente inaceitável.

“Continuamos empenhados em continuar a enfrentar essas ameaças – tanto aqui nos Estados Unidos como no exterior.”

Bill Pan contribuiu para esta matéria.

Lançada Consulta Pública de PEC que busca segurança orçamentária mínima para a Defesa

*INVESTDEFESA - 31/10/2023

Foi autuada no Senado, no dia 30/10/23, a Proposta de Emenda à Constituição nº 55/2023, cuja ementa informada é “estabelecer programação orçamentária mínima para o Ministério da Defesa e dispor sobre projetos estratégicos para a Defesa Nacional, e acrescenta artigo ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para estabelecer regra de transição.”

A iniciativa agrega senadores de diversos partidos, os quais mostram-se efetivamente preocupados com a situação delicada em que se encontram as nossas FA em termos de capacidade dissuasória.

O texto preliminar dessa proposição encontra-se em Consulta Pública e apresenta o seguinte teor, o qual, primordialmente, altera o Art. 166 da CF 88. O texto proposto indica:

“Art. 166. ………………………………………………………………………… …………………………………………………………………………………………

§ 21. A União destinará, anualmente, percentual igual ou superior a 2% (dois por cento) do valor apurado do Produto Interno Bruto do exercício financeiro anterior para ações e serviços relativos à Defesa Nacional, a cargo do Ministério da Defesa.

I – Pelo menos 35% (trinta e cinco por cento) das despesas discricionárias do Ministério da Defesa deverão referir-se ao planejamento e à execução de projetos estratégicos para a Defesa Nacional.

II – Os projetos estratégicos para a Defesa Nacional priorizarão a indústria nacional e contribuirão para a consolidação da Base Industrial de Defesa, contando com conteúdo nacional mínimo de 35% (trinta e cinco por cento).”

Diante das últimas notícias, não deixa de ser um alento para todos interessados na segurança e soberania deste país.

Como votar
É possível participar votando na Consulta Pública. Para isso, basta clicar no link, fazer o login e votar: https://bit.ly/3FHuhhe

Drone naval SUPPRESSOR X conclui com sucesso operação de Guerra de Minas da Marinha do Brasil


*LRCA Defense Consulting - 31/10/2023

A EMGEPRON, em parceria com a TideWise, concluiu, na sexta-feira (27), a participação na Operação MINEX-2023, um exercício de Guerra de Minas da Marinha do Brasil, realizado regularmente na Baía de Todos os Santos, Salvador-BA.

Essa participação no Exercício, que foi conduzido pelo Comando do 2º Distrito Naval, foi realizada com emprego da embarcação autônoma SUPPRESSOR X, contando também com a presença de observadores de diversas Organizações Militares do setor operativo e do material da Marinha do Brasil.

Assim, com o intuito de demonstrar as capacidades do Projeto USV SUPPRESSOR (USV: embarcação de superfície não-tripulada), a participação da empresa no referido Exercício foi concluída com sucesso, com o emprego inédito no País de um sistema não tripulado configurado para Guerra de Minas.

A sua participação efetiva ocorreu entre os dias 24 e 26 de outubro. No primeiro dia, foi realizada a chamada ‘corrida’ da raia magnética, com o objetivo de medir a assinatura magnética da embarcação, importante medida para coleta de dados e avaliação para esse tipo de Operação.

No decorrer do Exercício houve o emprego da embarcação, configurada com sonares, na busca e localização das minas navais de exercício, possibilitando encontrar a posição dos artefatos inertes, bem como dos simulacros utilizados para despistar os operadores.

Além disso, também foi configurada com ROV (Veículo de Operação Remota), em proveito da identificação de alvos submarinos com controle e monitoramento, a uma distância maior que 10 milhas náuticas (cerca de 20 km) do seu centro de controle e monitoramento em terra.


Motores WEG são instalados em planta de produção de hidrogênio liquefeito na Coreia do Sul


*LRCA Defense Consulting - 31/10/2023

Com o avanço da produção de energias limpas, os países têm cada vez mais investido em projetos aliados com esse tema e a WEG segue contribuindo para redução da emissão de CO2 de forma global com fornecimento para planta de produção de hidrogênio azul na Coreia do Sul.

A WEG, através da sua filial comercial na França, forneceu três motores síncronos de grande porte para a futura maior planta de produção de hidrogênio liquefeito do mundo, que pertence ao grupo líder em energia e química na Coréia do Sul. A fase inicial do projeto previsto para conclusão em 2023, irá produzir cerca de 30.000 toneladas de hidrogênio líquido e prevê até o final da segunda fase, em 2025, a produção de 250.000 toneladas de hidrogênio limpo por ano. Este empreendimento formará um ecossistema completo que vai desde a produção, distribuição e consumo (residencial, comercial e industrial).

Para esse projeto, que visa atender a demanda da região metropolitana da Coreia, a WEG entregou três motores síncronos da linha S de 8.500 kW, 13.200 V, 20 polos e 60 Hz, desenvolvidos especificamente para atender as necessidades desta aplicação, além de três motores de indução da linha W60 de 4.765 kW, 13.200 V, 4 polos e 60 Hz selecionados para acionar os compressores da planta.

Para exemplificar a complexibilidade deste projeto, todos os motores fornecidos possuem certificação Coreana KOSHA, para aplicação em área classificada, também possuem características de método de proteção Ex pzc, Zona 2, Grupo IIC e classe de temperatura T3. Os motores síncronos foram produzidos na fábrica da WEG em Jaraguá do Sul e pesam, em média, 56 toneladas cada. Foi necessário um transporte especializado até o porto de Navegantes, pelo qual os equipamentos foram exportados e seguiram de navio até a Coréia do Sul.

30 outubro, 2023

Na Milipol India, JD Taurus recebeu forças de segurança indianas e seus distribuidores para o mercado civil


*LRCA Defense Consulting - 30/10/2023

A Milipol India, ocorida de 26 a 28 de outubro em Nova Delhi, foi mais uma grande oportunidade e vitrine para a JD Taurus (nome comercial da joint venture entre a Taurus Armas e a Jindal Defence) expor os produtos ao mercado indiano, evidenciando a qualidade, a tecnologia e a inovação presentes nas armas Taurus, que as diferenciam no mercado global.

Entre as delegações de importantes forças de segurança que visitaram o estande da JD Taurus estão:
- Special Protection Group (SPG), que fornece segurança imediata ao Primeiro-Ministro da Índia;
- Central Reserve Police Force (CRPF);
- National Security Guard (NSG); e
- Telangana State Police.

Estiveram presentes também os distribuidores para o mercado civil que atuarão em conjunto com a JD Taurus para o fornecimento dos produtos em diversos estados da Índia, quando puderam conhecer e se familiarizar com o portfólio da empresa que estava exposto, bem como trocar ideias e experiências com os funcionários da Taurus e da Jindal Defense responsáveis pelo estande.

A interação havida durante os três dias do evento possibilitou uma melhor preparação dos distribuidores para a entrada em operação da unidade fabril indiana e a consequente comercialização dos produtos, que deverão acontecer em breve.

Forças de Segurança
O Grupo de Proteção Especial (SPG) é uma agência do Governo da Índia cuja única responsabilidade é proteger o Primeiro-Ministro do país e, em alguns casos, a sua família. O SPG protege o Primeiro-Ministro em todos os momentos, tanto na Índia como no exterior, bem como os seus familiares imediatos que residem com ele em sua residência oficial.

A Força Policial de Reserva Central (CRPF) é uma gendarmeria de reserva e força de combate interna da Índia sob a autoridade do Ministério de Assuntos Internos (MHA) do Governo do país. É uma das Forças Centrais de Polícia Armada. O papel principal da CRPF reside em ajudar o Estado/Territórios da União nas operações policiais para manter a lei e a ordem e realizar operações de contra-insurgência. É composta pela Força Policial da Reserva Central (Regular) e pela Força Policial da Reserva Central (Auxiliar).

A Guarda de Segurança Nacional (NSG), comumente conhecida como Black Cats, é uma unidade antiterrorista da Índia subordinada ao Ministério de Assuntos Internos. Foi fundada em 16 de outubro de 1984, após a Operação Blue Star, para combater atividades terroristas e proteger os estados contra distúrbios internos. É uma das sete Forças Policiais Armadas Centrais da Índia.

O Departamento de Polícia do Estado de Telangana é a agência de aplicação da lei (law enforcement) do estado de Telangana, na Índia. Tem jurisdição simultânea sobre os 33 distritos fiscais do estado. A força policial foi criada a partir dos remanescentes da Polícia de Andhra Pradesh após a formação do estado de Telangana.

Saiba mais:
- O enorme potencial da pistola PT57, a primeira arma civil a ser fabricada pela JV da Taurus na Índia



Embraer anuncia nova liderança para Desenvolvimento de Negócios e Vendas de Defesa nos Estados Unidos

 


*LRCA Defense Consulting - 30/10/2023

A Embraer anunciou hoje mudanças na liderança da área de Defesa & Segurança. A empresa nomeou Jake Williams como novo vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios e Vendas da Embraer Defesa & Segurança (EDS) na América do Norte. A mudança entrará em vigor em novembro de 2023. Bruce Bunin se aposentará do cargo, após uma distinta carreira na indústria aeroespacial e apoiará a transição assim como outros projetos especiais. 

Jake Williams (foto) ingressa na Embraer vindo da L3Harris Corporation, onde foi Diretor de Desenvolvimento de Negócios, Estratégia e Parcerias dos Programas JADC2 e C4ISR. Ao longo de sua carreira de 20 anos, ele ocupou diversas funções de Desenvolvimento de Negócios e Gerenciamento de Programas de modernizações e atualizações de diversas aeronaves de asas fixa e rotativas. Sua experiência inclui missões internacionais, bem como a formação da sua própria empresa de consultoria aeroespacial. Williams ficará baseado em Melbourne, Flórida. 

“Estamos muito satisfeitos por Jake Williams se juntar à equipe da Embraer nesta posição estratégica”, disse Frederico Lemos, Chief Commercial Officer da Embraer Defesa & Segurança. “A América do Norte é um mercado de defesa fundamental para a Embraer e vemos oportunidades sólidas para continuar o caminho de crescimento da Embraer Defesa na região, com soluções como o C-390 Millennium. Este é um momento importante para nós na América do Norte e estamos confiantes de que Jake alavancará o legado de Bruce e da equipe”. 

Bruce Bunin ingressou na Embraer em 2016 vindo da McDonnell Douglas e da Boeing, onde ocupou cargos de liderança executiva em Gestão de Programas, Desenvolvimento de Negócios e Engenharia em programas militares e comerciais. Na Embraer, ele foi responsável pelo desenvolvimento de negócios e vendas de produtos Embraer para clientes governamentais e militares na América do Norte. Ele também desempenhou um papel fundamental na formação e execução de parcerias industriais com empresas norte-americanas. 

“Falo em nome de toda a equipe da Embraer ao expressar minha sincera gratidão e apreço a Bruce Bunin por sua dedicação incansável e inúmeras realizações durante sua passagem pela Embraer”, disse Frederico Lemos, CCO da Embraer Defesa & Segurança. “Bruce posicionou com sucesso a Embraer como uma empresa de defesa e segurança reconhecida e respeitada na América do Norte. E por meio de seu conhecimento, experiência e trabalho em equipe, ele fez contribuições significativas para campanhas de vendas bem-sucedidas de produtos e serviços da Embraer em todo o mundo. Desejamos ao Bruce tudo de melhor em sua aposentadoria”.

WEG fornece motores para o projeto do Hospital Al Adan no Kuwait

 


*LRCA Defense Consulting - 30/10/2023

A WEG forneceu um pacote de motores W22 para atualizar as unidades de tratamento de ar no Hospital Al Adan, no Kuwait. Fundado em 1986, o Hospital Al Adan é o principal hospital geral público na província de Al Ahmadi, Kuwait, oferecendo cuidados críticos a pacientes de todas as idades.

Tanto nos departamentos clínicos quanto não clínicos do hospital, as unidades de aquecimento, ventilação e ar-condicionado (HVAC) desempenham um papel significativo em garantir que cada espaço no hospital tenha a temperatura correta e seja ventilado de acordo com as diretrizes de segurança. Isso é essencial para garantir que os pacientes mais vulneráveis estejam protegidos contra doenças transmitidas pelo ar e que as temperaturas ao redor do prédio sejam mantidas para garantir que equipamentos médicos sensíveis não apresentem falhas.

Com metas comerciais rigorosas e requisitos de entrega, a filial da WEG no Oriente Médio estava à altura do desafio de fornecer motores para as unidades de ar-condicionado do hospital. Essas unidades dependiam de ventiladores SKM e unidades de resfriamento equipadas com motores WEG.

A WEG forneceu motores W22 para o projeto, variando de 1,5 kW a 75 kW. Esses motores são projetados para oferecer não apenas menor consumo de energia, mas também menor ruído e vibração, maior confiabilidade, manutenção mais fácil e menor custo de propriedade. A carcaça do motor é projetada em ferro fundido para fornecer altos níveis de resistência mecânica para atender às aplicações mais críticas, como sistemas de HVAC.

A WEG é um fornecedor respeitado de equipamentos industriais e provedor de soluções em toda a região do Oriente Médio. No Kuwait, a empresa é particularmente conhecida por seu trabalho no setor de petróleo e gás e temos orgulho de continuar expandindo nossa presença no setor de HVAC, por meio de projetos de alto desempenho como este.
 

Mídia tcheca repercute o teste bem sucedido com o radar Embraer Vigilante

Matéria publicada por importante portal da República Tcheca, país que, recentemente, selecionou o Embraer C-390 como sua nova aeronave mulimissão.


*Militär Aktuell - 30/10/2023

Conforme anunciado pela Embraer e pelo Exército Brasileiro, os testes experimentais iniciais do radar M200 Vigilante foram concluídos com sucesso em um ambiente representativo. Os testes também incluíram o uso no transportador aéreo C-390M , que o Exército Federal também escolheu como sucessor de sua frota C-130 .

A operação do radar foi realizada no Aeroporto Júlio Belém, em Parintins (AM), durante os meses de junho e julho. O local foi escolhido por conta de um festival que acontece em Parintins. Houve um aumento no tráfego aéreo no entorno do festival. No total foram mais de 800 pousos e decolagens em uma semana.

O radar M200 Vigilante foi utilizado pela primeira vez em um voo de três horas entre Campinas e Parintins em um KC-390. O sensor monitorou continuamente o tráfego aéreo em um raio de 200 quilômetros ao redor do aeroporto, paralelamente ao trabalho dos controladores de tráfego aéreo do Cindacta IV, órgão da FAB responsável pela coordenação do tráfego aéreo na região Norte.

“O festival proporcionou a oportunidade de testar o desempenho do M200 Vigilante num ambiente difícil. A implantação conjunta da Embraer com o Exército demonstrou a versatilidade, flexibilidade, precisão e robustez do equipamento em sua primeira implantação. Estamos muito satisfeitos com os resultados, que representam um passo importante para o uso operacional efetivo e futuro em benefício das forças armadas no Brasil e no exterior”, afirma Bosco da Costa Junior, Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança.

O radar M200 Vigilante é um sensor de médio alcance para vigilância aérea e aplicações de alerta precoce. Utilizando técnicas avançadas de processamento, é capaz de detectar e rastrear posições e trajetórias, bem como classificar alvos detectados. Possui sistema integrado de geração de energia que garante operação autônoma por até 48 horas e fácil transporte por plataformas terrestres e aéreas.

28 outubro, 2023

Mudança de planos: Exército dos EUA adota lições aprendidas com a guerra na Ucrânia

Tanques enormes e caros destruídos por pequenas e baratas munições ociosas. Drones ajudando a artilharia a localizar alvos. Um campo de batalha tão inundado de sensores que é impossível ficar escondido por muito tempo.


*Defense News, por Jen Judson - 09/10/2023

Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em Fevereiro de 2022, o Exército tem observado cuidadosamente estas tendências. Agora, essas mudanças estão remodelando os planos do serviço, desde a aquisição até a forma de abordar as formações e repensar a logística. O Exército já repensou os seus planos para modernizar os tanques e alterar as suas estratégias com drones.

“O caráter da guerra está mudando”, disse o Chefe do Estado-Maior do Exército, General Randy George, ao Defense News em uma entrevista antes da conferência anual da Associação do Exército dos EUA. “Mudou mais nos últimos anos por causa da guerra na Ucrânia. E acho que continuará a mudar a um ritmo muito rápido e temos que ter a mentalidade para mudar com isso.”

O general James Rainey, que lidera o Army Futures Command, a organização da Força responsável pela sua modernização, disse que esta precisa adaptar sua estratégia de artilharia com base tanto no “que está acontecendo na Ucrânia”, quanto no que o Exército dos EUA no Pacífico exige dos fogos convencionais.

“Tudo o que vemos na Ucrânia [é] sobre a relevância dos tiros de precisão, de toda a tecnologia emergente, mas o grande assassino no campo de batalha é a artilharia convencional, a artilharia de alto explosivo”, disse ele.

O Exército dos EUA planeja emitir uma nova estratégia de fogos convencionais até o final do ano, acrescentou.

A Ucrânia e a Rússia travam batalhas diárias de artilharia pesada. Os EUA e os seus parceiros e aliados enviaram uma grande variedade de armas de artilharia, incluindo o Sistema de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade , ou HIMARS, e milhões de munições para combater o poder de fogo da Rússia.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, atribuiu ao HIMARS o fato de ter feito uma “enorme diferença” na libertação de áreas críticas do país sob ocupação russa.

A guerra na Ucrânia também deixou claro que a artilharia ainda é crítica, disse o tenente-general reformado Ben Hodges, que anteriormente liderou o Exército dos EUA na Europa. É necessária uma abordagem em camadas para a artilharia em formações – ou seja, o uso de sistemas rebocados ou móveis com diferentes tipos de munições que atingem diferentes alcances –, disse ele.

Um homem caminha em cima de um tanque russo danificado em Dmytrivka, Ucrânia. (Karl Ritter/AP)

A nova estratégia de artilharia determinará a capacidade existente, ao mesmo tempo que detalhará as necessidades futuras, disse Rainey. A estratégia também considerará novas tecnologias para melhorar os disparos convencionais no campo de batalha, tais como avanços nos propulsores que permitem que canhões de médio alcance disparem até sistemas de longo alcance.

O documento também abordará o papel da robótica, como os carregadores automáticos de munições. O Exército fez experiências com tecnologias como carregadores automáticos, que aliviam o fardo dos operadores de artilharia e melhoram as taxas de disparo.

O chefe de aquisições do Exército, Doug Bush, disse ao Defense News em setembro que a estratégia de fogos orientará decisões importantes dentro de seu portfólio, incluindo como cumprir o requisito de Artilharia de Canhão de Alcance Estendido.

“A estratégia analisa uma combinação de fatores”, disse Bush. “Onde você precisa de artilharia rebocada versus talvez rastreada versus talvez sobre rodas? O que você pode fazer com munições para obter alcance em vez de construir novos obuses?”

O Exército está desenvolvendo um sistema de artilharia de obus de alcance estendido que usa um tubo de calibre 58 construído em serviço, montado no chassi de um obus Paladin Integrated Management fabricado pela BAE Systems.

Mas o serviço em 2020 também avaliou os obuseiros móveis de 155 mm disponíveis, procurando melhorias no alcance, cadência de tiro e mobilidade em relação aos sistemas de artilharia utilizados nas equiprs de combate da brigada Stryker. O Exército avaliou as ofertas de pelo menos quatro empresas estrangeiras, mas acabou não avançando com uma nova capacidade.

Uma nova estratégia de artilharia poderia renovar o impulso para a aquisição rápida de um obus móvel de 155 mm, comprovado em campo.

“Alguns dos nossos aliados da OTAN têm equipamentos realmente bons e capacidades que nos interessam”, observou Rainey.

Bush visitou recentemente o 18º Corpo Aerotransportado, que consiste em unidades muito leves e que “ainda valorizam a artilharia rebocada, porque podem movê-la com helicópteros. ... Mas outras partes do Exército podem querer algo diferente”, disse ele.

Dar uma nova olhada em um obus móvel pronto para uso faz parte do alcance da estratégia, observou ele. “Do ponto de vista da aquisição, se eu receber uma exigência, temos algumas opções para avançar muito rapidamente, se for aceitável, por exemplo, adotar um sistema estrangeiro em vez de construir um novo a partir do zero”, disse Bush.

“A lição geral é que ainda precisamos de artilharia. É o assassino número 1 no campo de batalha, ainda neste conflito [na Ucrânia]”, disse ele.

Uma nova visão sobre tanques
O Exército em Setembro, depois de observar munições vagantes (drones kamikazes) destruindo tanques na Ucrânia e observar ambos os lados lutando para manobrar tanques no campo de batalha, optou por descartar seu plano de atualização para o tanque M1 Abrams e, em vez disso, buscar uma nova variante: o M1E3.

O tanque Abrams “não pode mais aumentar suas capacidades sem adicionar peso, e precisamos reduzir sua pegada logística”, disse o major-general Glenn Dean, oficial executivo do programa do Exército para sistemas de combate terrestre, em comunicado na época. “A guerra na Ucrânia destacou uma necessidade crítica de proteção integrada para os soldados, construída a partir de dentro, em vez de complementar.”

O tanque Abrams “com todos os seus enfeites de capô já é muito pesado”, disse Hodges ao Defense News. “Ficar mais pesado não é a resposta.”

Parte do novo esforço irá aliviar o peso do tanque, aumentando a sua mobilidade e sustentabilidade. Hoje, se um tanque quebra ou é atingido em combate, são necessários dois veículos de recuperação para retirá-lo do combate. Reduzir o peso do tanque ajudaria, disse Dean.

O novo design também pretende integrar capacidade de proteção ativa, incluindo proteção contra ataques ao telhado por munições e drones vagantes.

Um soldado ucraniano equipa um drone com granadas na região de Donetsk em 15 de março de 2023. (Roman Chop/AP)

Dean disse ao Defense News em uma entrevista recente que o novo design considerará como reduzir a cadeia de suprimentos e facilitar a manutenção do veículo no campo de batalha. Também melhorará a confiabilidade.

A Ucrânia começou a receber os seus 31 tanques M1 Abrams dos militares dos EUA, e o Exército dos EUA provavelmente aprenderá em breve mais sobre como o tanque se comporta contra os russos, disse Dean.

O tanque “continua muito, muito relevante”, disse a secretária do Exército, Christine Wormuth, num recente evento de reflexão. “As alegações de que estamos vendo o fim do valor dos tanques foram um pouco prematuras.”

Segundo relatos, nos primeiros dois meses da guerra, a Rússia perdeu bem mais de 400 tanques, estimulando um debate sobre se os tanques eram demasiado pesados ​​para o campo de batalha moderno.

Wormuth reconheceu que as munições que podem atingir o topo de veículos blindados e tanques continuam a ser um desafio e disse que “estamos a trabalhar para desenvolver capacidades de defesa contra isso”.

Dean, observando que não poderia discutir detalhes, disse que o Exército está trabalhando extensivamente em como proteger tanques e veículos de combate contra munições vagantes. As munições vagantes destroem regularmente tanques e veículos de combate tanto do lado ucraniano como do lado russo.

“Temos que melhorar na derrota no ataque de topo”, disse Rainey no AUSA Warfighter Summit em julho. “É solucionável.”

Embora a Força tenha se concentrado há muito tempo na proteção lateral dos veículos de combate e tenha integrado o sistema de proteção ativa Rafael's Trophy no tanque M1 Abrams, a proteção diminuiu a mobilidade do tanque. O mesmo problema se aplica aos kits APS, que fornecem proteção contra armas antitanque. A Força ainda não colocou em campo APS no veículo de combate Stryker ou no veículo de combate de infantaria Bradley.

Movendo-se em minutos
O Exército há muito que estabelece postos de comando elaborados no campo de batalha, montando tendas climatizadas e equipadas com geradores. A Força disse que esses centros de operações táticas devem ficar menores, tanto em tamanho quanto em assinatura eletromagnética.

Mas a guerra na Ucrânia colocou mais pressão sobre a Força para agir.

“Já se foram os dias em que você montava um [centro de operações táticas] completo. E duas horas é tempo demais”, disse George. “Precisamos ser capazes de nos mover em minutos. Precisamos ser capazes de comandar e controlar em movimento.”

Ele observou que a guerra também provou a necessidade de uma arquitetura aberta que seja móvel e possa ser rapidamente atualizada.

O Exército “tem que consertar o que tem e então mudar para o que será a arquitetura C2 no futuro”, acrescentou George.

Ele disse ao Defense News que ficou impressionado recentemente ao observar uma unidade passando por um grande exercício e contando apenas com cinco veículos de combate Stryker e 35 pessoas para fornecer comando e controle para toda a equipe de combate da brigada. Os Strykers, equipados com laptops, tablets e rádios comerciais prontos para uso, nunca precisaram estar juntos fisicamente, pois estavam conectados por meio de uma rede que funcionava como um nó, disse George.

Wormuth também relembrou uma visita semelhante a um rodízio de treinamento em Fort Johnson, onde uma unidade havia projetado seu TOC para ser “muito mais móvel” e poder ser desmontado e montado em duas horas.

“Isso é definitivamente algo em que investiremos tempo, desenvolvendo as capacidades para fazer isso”, disse ela.

A Ucrânia ensinou ao Exército que terá de aprender a “lutar sob constante observação do espaço comercialmente disponível, do espectro eletromagnético e das redes sociais”, disse Rainey. “Teremos que descobrir como lutar quando o inimigo quiser saber onde estamos ou impedi-lo; portanto, ocultação, engano, camuflagem, táticas constantemente boas.”

Wormuth também observou que o Exército deve ser capaz de operar mesmo se os postos de comando forem cortados devido a falhas de sinais ou interferência inimiga. O Exército faz experiências nesse tipo de ambiente regularmente durante eventos como o Projeto Convergência, um grande exercício focado no desenvolvimento de uma força modernizada.

Logística remota
Os EUA rapidamente enfrentaram um desafio no início da guerra na Ucrânia. Estava enviando equipamentos complexos para a Ucrânia – mas sem mantenedores experientes para consertá-los.

Num parque de estacionamento na Polônia, poucos meses após o início da guerra, o Exército dos EUA começou a responder ao pedido de ajuda, oferecendo apoio de manutenção remota. Os mantenedores do Exército demonstraram virtualmente a manutenção aos seus homólogos ucranianos.

Desde então, o Exército expandiu a sua utilização de apoio de manutenção remota a quase todas as plataformas enviadas para a Ucrânia, incluindo as de aliados e parceiros. O serviço construiu uma instalação e um armazém de peças de reparação na Polônia e começou a oferecer conhecimentos especializados através de mensagens de texto, vídeo pré-gravado ou transmissão ao vivo.

Este esforço está agora a fornecer um roteiro para a logística futura. George disse em um evento recente que a Ucrânia está mudando a forma como o serviço “vê as coisas do lado logístico”, citando manutenção virtual e impressão 3D de peças.

Soldados dos EUA descarregam tanques M1A1 Abrams necessários para treinar as forças ucranianas em Grafenwoehr, Alemanha, em 14 de maio de 2023. (Spc. Christian Carrillo/Exército dos EUA)

O Exército está agora avaliando como aplicar a telemanutenção na região Indo-Pacífico, disse George ao Defense News.

Além disso, o Exército, observando a Ucrânia, está a preparar-se para o que chama de logística contestada, o que significa que os seus esforços logísticos estariam sob constante ataque.

“Tem havido um reconhecimento teórico de que a logística seria contestada, mas penso que o conflito na Ucrânia tornou isso realmente real para todos nós”, disse Wormuth num evento recente.

O Exército estabeleceu uma nova equipe multifuncional para logística contestada sob o Army Futures Command, focada neste desafio.

Preparando-se para o futuro
A guerra na Ucrânia, segundo os líderes das Forças Armadas, validou muitas das prioridades de modernização do Exército, definidas há pouco mais de cinco anos.

O Exército já estava concentrado no combate aos sistemas de aeronaves não tripuladas devido às operações no Médio Oriente e tinha criado um escritório conjunto no Pentágono. A utilização de drones no campo de batalha na Ucrânia acelerou os esforços para chegar a uma abordagem em camadas para derrotar os sistemas, tanto grandes como pequenos.

“A escala [dos drones no campo de batalha] tem sido surpreendente e revigorou esse foco no tipo mais baixo de defesas aéreas de curto alcance que seriam necessárias para isso”, Stacie Pettyjohn, analista de defesa do Center for a New American Security, disse ao Defense News.

Militares ucranianos pilotam um drone nos arredores de Bakhmut, leste da Ucrânia, em 30 de dezembro de 2022. (Sameer al-Doumy/AFP via Getty Images)

E nem toda tecnologia usada para derrotar drones precisa ser sofisticada. Enquanto o Exército está trabalhando em recursos de energia dirigida e micro-ondas de alta potência para se defender contra enxames de drones, “você está vendo que os ucranianos precisam de coisas como um atirador inteligente, uma mira que eles possam colocar em um rifle que lhes permita usar [inteligência artificial]. Ainda é bastante avançado, mas é esta tecnologia que melhora as armas existentes e permite que destruam alguns dos menores quadricópteros”, disse Pettyjohn.

As formações também podem precisar mudar, disse Wormuth. O Exército “provavelmente precisa ter defesa aérea orgânica com nossos disparos em nossas unidades de manobra para que possam proteger contra drones”.

A defesa aérea e antimísseis para ameaças que vão além dos drones também está recebendo nova atenção. A Rússia mostrou que usará foguetes e mísseis multimilionários contra prédios de apartamentos, disse Hodges.

Wormuth disse que o Exército está começando a aumentar a força de defesa aérea e antimísseis. A Força está em processo de construção de um batalhão Patriot adicional, mas ainda não está dedicado a um comando combatente específico. O Exército também deseja desenvolver unidades adicionais de capacidade de proteção contra fogo indireto, observou ela.

Estas novas unidades serão capazes de se defender contra mísseis de cruzeiro e drones, juntamente com foguetes, artilharia e morteiros em locais fixos e semifixos. O Exército ainda está desenvolvendo protótipos.

Ter a capacidade de ver ou sentir o máximo possível em todos os momentos é outra forma pela qual o Exército está mudando por causa da Ucrânia. “Há muito interesse em drones para serem capazes de nos fornecer [detecção persistente]”, disse Wormuth ao Defense News. “Mas teremos uma abordagem em camadas para isso... estamos investindo no [Sistema de Detecção e Exploração de Alta Precisão], plataforma de asa fixa. ... Acho que você verá aeróstatos.”

Com base na Ucrânia, “não faltam observações nas quais deveríamos pensar”, disse Rainey. E o Exército está “empenhado em transformar essas observações genuinamente em lições aprendidas”.

*Sobre Jen Judson
Jen Judson é uma jornalista premiada que cobre guerra terrestre para o Defense News. Ela também trabalhou para Politico e Inside Defense. Ela possui mestrado em jornalismo pela Universidade de Boston e bacharelado em artes pelo Kenyon College.

Joint venture da Taurus na Índia é um dos destaques na Milipol 2023


*LRCA Defense Consulting - 28/10/2023

A Taurus Armas S.A., maior vendedora de armas leves do mundo, participou da Milipol India 2023 por meio da JHind India Taurus Private Limited (JHind Taurus), sua joint venture nesse país com o Grupo Jindal (Jindal Defense).

Na feira, a Taurus expôs seu moderno e tecnológico portfólio de armas voltadas para as forças de segurança, com ênfase nos produtos da Linha TSeries, como as versões dos fuzis T10 e T4, das pistolas TS9 e TH,  além de suas últimas novidades, com a pistola GX4, pistolas 1911 9mm e revólveres de diversos calibres.

A Milipol Índia, principal evento internacional de segurança interna na Índia para o Indo-Pacífico, aconteceu em Nova Delhi de 26 a 28 de outubro de 2023, com o objetivo de trazer às marcas indianas um palco global para mostrar os seus produtos e atrair compradores de fora do continente.

O vídeo abaixo foi capturado pelo youtuber indiano Anand Gupta, do canal Aaanand VLog, em 26 de outubro, primeiro dia da mostra, evidenciando o destaque da empresa na exposição.









CEO de D&S da saudita Scopa Defense comenta, com orgulho, os acordos com Taurus e CBC


*LRCA Defense Consulting - 28/10/2023

Em seu perfil em uma mídia social, Fawaz Fahad Alakeel (foto abaixo), CEO de Defesa e Segurança da empresa saudita Scopa Defense, publicou algumas considerações interessantes e que trazem à luz iniciativas envolvendo empresas brasileiras que, ou ainda não são conhecidas no Brasil, ou sua concretização não foi ainda concluída.

A primeira inciativa é um acordo firmado entre a Scopa e a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) para implantar uma fábrica de munições na Arábia Saudita, um negócio que não foi divulgado durante a visita da comitiva saudita ao Brasil e nem anterior ou posteriormente.

O que é de conhecimento público sobre a participação da CBC na Arábia Saudita é o fato de que, em 30 de dezembro de 2021, a Taurus Armas S.A. celebrou contrato para constituição de joint venture com sua coligada Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), como parte das estratégias de internacionalização de suas operações visando fomentar negócios e oportunidades na Arábia Saudita.

Com o nome de Companhia Brasileira de Cartuchos Taurus Arabia Holding, LLC., a  joint venture tem como principal objetivo possibilitar a busca e antevisão mais eficiente de oportunidades de negócios neste mercado relevante, especialmente considerando os planos do governo do país para estabelecer uma base industrial de defesa local, no âmbito da estratégia denominada “Visão 2030”. Como atividade principal, a nova empresa está apta a administrar subsidiárias e holdings, conceder empréstimos, garantias e financiamentos a coligadas, além de deter direitos de propriedade industrial.

A segunda é o acordo entre a Scopa e a Taurus Armas S.A. para, em joint venture, produzir armas leves na Arábia Saudita.

Chamou a atenção o orgulho e a forma com que o executivo citou as duas iniciativas, embora não existam informações públicas sobre a finalização de nenhuma delas.

A Taurus esclareceu que o cronograma previsto no Memorando de Entendimentos (MoU) não vinculante firmado em julho deste ano está sendo cumprido normalmente, sem maiores novidades. A CBC, consultada por meio de sua assessoria de imprensa, não havia respondido até o fechamento desta matéria

Confira abaixo a tradução da postagem:
"Muitas pessoas me perguntam: 'O que é a empresa Scopa?'!

A Scopa é a primeira empresa saudita e árabe a assinar um acordo com a Airbus para localizar (tornar local) a produção de helicópteros no Reino.

A Scopa é a primeira empresa saudita a assinar um acordo de localização para a produção de armas leves com a gigante mundial, a empresa norte-americana e brasileira Taurus.

A Scopa é a primeira empresa no mundo a assinar um acordo de localização para a produção de drones de transporte logístico, com uma capacidade de carga de até meia tonelada.

A Scopa é a primeira empresa a assinar um acordo de localização para a produção de munições leves com a principal empresa de munições do mundo, a CBC.

A Scopa é a primeira empresa saudita e uma das quatro empresas do mundo a assinar um acordo de localização para a produção de veículos cerâmicos blindados para uso militar, civil e médico na região.

Quem é a Scopa?

É a primeira empresa a assinar com o Reino Unido um acordo de termos e parceria para a produção e fabricação do drone mais importante do mundo para fins de reconhecimento.

A Scopa se tornará uma gigante na indústria militar na região e contribuirá de forma significativa para o Produto Interno Bruto da Arábia Saudita, garantindo sustentabilidade e contribuição efetiva para o PIB.

Ó Deus, mantenha Suas bênçãos em nossa querida pátria e amado Reino, sob a liderança de Sua Majestade, o Guardião das Duas Mesquitas Sagradas, e Sua Alteza Real, o Príncipe Herdeiro, Chefe do Conselho de Ministros, que Deus os proteja."

Sistema lançador de mísseis Astros, com o qual a Avibras quer equipar o Exército Espanhol


*La Razon, por Anjo Luis de Santos - 27/10/2023

No dia 10 de outubro, o Conselho de Ministros aprovou o acordo que autoriza a celebração do contrato de fornecimento do sistema lançador de foguetes de alta mobilidade, uma das grandes deficiências do Exército Espanhol. Este contrato autoriza a aquisição do sistema integrado de fogo indireto de longo alcance (lançador de foguetes), denominado Sistema Lançador de Foguetes de Alta Mobilidade (Silam), que permitirá às nossas Forças Armadas disparar com precisão diferentes foguetes e mísseis guiados de alto desempenho.

A capacidade destes sistemas lançadores, dotados de flexibilidade na configuração das suas munições e maior precisão, permitirá ao Exército Espanhol superar as limitações no alcance das munições lançadas por canhão, atingindo alvos além dos 300 quilômetros.

O valor estimado deste contrato de fornecimento, que inclui tanto os veículos lançadores, as munições e o apoio logístico inicial e outros veículos e equipamentos complementares, é de quase 576,5 milhões de euros .

Quanto aos sistemas com mais opções, ainda antes de o Conselho de Ministros aprovar o concurso, todos os olhares estão voltados para o projeto baseado na tecnologia do sistema PULS, da empresa israelita Elbit, mas no qual participarão inúmeras empresas espanholas. No entanto, há outras duas opções em cima da mesa que não estão descartadas, por um lado o sistema baseado no lança-foguetes K239 Chunmoo da empresa sul-coreana Hanwa em associação com a empresa espanhola Tecnesis 3000 e, por outro, o Sistema Astros da empresa brasileira Avibras, que chegou a um acordo estratégico com a empresa madrilena NTGS para a sua produção em Espanha.

Este último pode ser, dos três, o menos conhecido porque não está presente nas forças armadas do nosso ambiente, mas não devemos esquecer que o sistema Astros foi testado em combate em conflitos tão significativos como a guerra Irã-Iraque e do Golfo, onde demonstrou a sua eficácia e fiabilidade em numerosas ocasiões. Atualmente, está em uso em vários países, incluindo Arábia Saudita, Brasil, Catar, Malásia, Iraque..., consolidando-se como uma solução de defesa de primeiro nível.

Para tentar vencer o concurso convocado pela Defesa, a NTGS e a Avibras criaram o consórcio Ibermisil, que representa um importante compromisso com Espanha e com o desenvolvimento de tecnologias avançadas no domínio da defesa.

Este acordo prevê que a Ibermisil, caso seja vencedora do concurso, abra dois centros de produção, um localizado na província de Jaén (em colaboração permanente com o novo centro de Defesa CETEDEX) e outro em Badajoz. Segundo as próprias empresas, cada um destes centros proporcionará emprego de qualidade a 1.200 pessoas, contribuindo significativamente para o tecido industrial e para a economia local, em linha com o espírito do documento Estratégia Industrial de Defesa 2023 publicado este ano pelo Ministério da Defesa. .

No entanto, este acordo vai mais longe e o objetivo é que estas unidades de produção fabriquem sistemas de lançamento e mísseis, não só para Espanha, mas para outros países, consolidando Espanha como referência na produção de sistemas avançados de defesa.

Um dos pilares fundamentais deste acordo é a Transferência de Tecnologia e Produção (TTP) de 100% do sistema , ou seja, haverá transferência de tecnologia e produção sobre todos os componentes do sistema: desde o lançador, o veículo de munições , as partes metálicas dos foguetes e do míssil, o motor do foguete, a ogiva, a orientação...

Segundo o documento assinado, “esta proposta não é simplesmente uma oferta; é uma visão de longo prazo que nos posiciona na vanguarda e nos distingue de qualquer outro concorrente no cenário atual. o caminho que propomos para garantir a solidez e a resiliência das nossas Forças Armadas nas próximas décadas.

Além disso, em caso de necessidades urgentes do Exército que não permitam atrasos, um abastecimento inicial poderá ser fornecido pela fábrica da Avibras no Brasil enquanto as fábricas de Jaén e Badajoz estão sendo construídas. É viável que, num período de 4 meses a partir do momento em que o Exército forneça as plataformas Iveco à Ibermisil, o Exército consiga ter 12 sistemas totalmente operacionais.

Com design modular, esse sistema utiliza foguetes com calibres que variam entre 127 e 450 mm. Foi projetado com base no veículo todo terreno Tectran VBT-2028 6×6, com o objetivo de otimizar sua mobilidade. As versões mais recentes adotam o chassi Tatra 815-7. Um sistema completo é composto por uma Viatura de Comando Nível Batalhão (AV-VCC) 4×4, que comanda três baterias e um conjunto de viaturas 4×4 e 6×6. As últimas inovações incluem veículos de comando e estações meteorológicas para melhorar seu desempenho. O lançador tem a capacidade de disparar foguetes de diversos calibres, equipados com diferentes ogivas. Além disso, os caminhões de reabastecimento podem transportar até duas cargas completas de foguetes.

Este sistema tem capacidade de disparo com alcance que varia de 9 a 300 quilômetros, podendo ser equipado com diversos tipos de calibres de foguetes, bastando trocar as cápsulas em que são disparados. É utilizado para abater alvos de grande importância no campo de batalha e objetivos estratégicos que sejam solicitados. Apesar de ser amplamente utilizado em sistemas de defesa terrestre, também pode ser utilizado na defesa costeira.

A Ibermisil não detalhou qual versão do seu sistema Astros chegaria a Espanha, pois recentemente foram apresentadas novas atualizações: o modelo AFC (Autonomous Firing Calculation), concebido para oferecer uma excelente rentabilidade, permitindo-lhe operar sozinho ou em seção, e com um lançador com maior poder de fogo e capacidade de calcular elementos de fogo, atirar e buscar cobertura ("shoot & scoot") ou o Astros III, que dobra o poder de fogo do AFC mencionado, ao incorporar um sistema de lançamento para até 12 projéteis em diversas configurações, bem como novos tipos de mísseis. É baseado no chassi de um veículo blindado de tração 8×8.

O míssil oferecido pela Ibermisil é um míssil de cruzeiro, diferenciando-se das propostas balísticas de outros consórcios. Este tipo de míssil oferece vantagens táticas e estratégicas significativas, podendo atingir distâncias superiores a 500 km.

Dentre todos os mísseis que o AV-TM 300 pode disparar, destacam-se: um foguete guiado de curto alcance em fase final de voo e um míssil de cruzeiro com alcance de ataque de 300 km . O contrato de desenvolvimento completo para o míssil AV-TM foi avaliado em US$ 195 milhões, enquanto o contrato para desenvolver o foguete SS-AV-40G de 180 mm guiado por GPS/INS com um alcance de ataque de 40 km foi avaliado em US$ 195 milhões. dólares.

O míssil tem propulsão de lançamento inicial por um foguete propulsor descartável de queima rápida e, em seguida, aciona uma turbina a jato para voo de cruzeiro. O AV-TM 300 voa em direção ao seu alvo utilizando orientação GPS/INS juntamente com adaptação ao terreno, a missão é registrada na memória inserindo waypoints que orientam as manobras até o impacto.

Quanto às suas principais características técnicas, o míssil está equipado com um computador central que combina um sistema microeletromecânico (MEMS) integrado a um dispositivo de navegação GPS ativo que fornece continuamente informações de posicionamento para correção de rumo, possibilitando as primeiras manobras de ajuste para posicionar o míssil. curso e executar as manobras finais de mira.

Tudo isso confere ao míssil uma capacidade de precisão de 30 metros. O míssil também pode transportar uma única ogiva de 200 kg, equipada com o explosivo RDX, conhecido por ser mais poderoso que o TNT. Opcionalmente, a ogiva também pode transportar os mesmos 200 kg de submunições, sendo 64 submunições para uso exclusivo em alvos antipessoal ou antitanque.

O AV-TM 300 usa foguetes de combustível sólido para lançamento e um turbojato durante voo de cruzeiro subsônico. Por último, mas não menos importante, o míssil é capaz de voar em baixa altitude durante a fase de cruzeiro, o que reduz a chance de ser detectado por radares inimigos.

Seus desenvolvedores na Avibras consideram-no um míssil/sistema multiuso, utilizado para aquisição de objetivos estratégicos, interdição de áreas e guerra assimétrica. Porém, embora o AV-TM 300 se destaque no mercado global pela sua gama, ainda apresenta um fator limitante relevante: a ausência de um sistema de orientação final (seeker).

Quanto ao veículo em que é montado, no Exército Brasileiro ele é montado em um caminhão Tatra MK TATRA MK: 6 funcionalidades do sistema ASTROS que serão adquiridas em diferentes lotes ao longo do Programa ASTROS.

Outra vantagem significativa seria dotar a Marinha de foguetes com alcance de 150 quilômetros disparados de navios, além do míssil de cruzeiro. Esta capacidade ofereceria um valor tático inegável. E, por fim, ao ter toda a transferência de tecnologia, a porta se abriria, segundo a Avibras, para o desenvolvimento de novos foguetes e mísseis, colocando a Espanha numa posição privilegiada em termos de alcance e capacidade de projeção.

Os benefícios secundários da proposta da NTGS e da Avibras a serem escolhidas pela Defesa incluem a transferência da tecnologia para o INTA e a fabricação de novos compósitos para o programa PILUM, com o objetivo de aumentar a carga de pagamento do seu lançador de microssatélites.

27 outubro, 2023

WEG é a fornecedora de powertrain e baterias dos novos ônibus elétricos de São Paulo


*LRCA Defense Consulting - 27/10/2023

A WEG é uma das empresas homologadas e parceiras na fabricação dos 50 ônibus elétricos adquiridos pela Prefeitura de São Paulo. A companhia será a responsável pelo fornecimento do Powertrain, formado por motores e inversores para os sistemas de tração e auxiliar, e pelos packs de baterias de lítio dos novos veículos.

Com versões Básico e Padron, capacidade de 70 e 93 passageiros respectivamente, os novos ônibus elétricos receberão carroceria eMillennium da Caio, sistema de eletrificação e-Bus da Eletra e chassis da Mercedes Benz e Scania.

“Estamos muito felizes em fazer parte deste projeto, que une inovação, sustentabilidade, descarbonização e principalmente fortalecimento da cadeia produtiva nacional. Juntos com este grande time de empresas estamos trabalhando não só para reduzir emissões de carbono, mas também para elevar a capacidade tecnológica das nossas industrias e levar o nosso país a um patamar mais competitivo no segmento de mobilidade elétrica”, enfatiza Carlos Bastos Grillo, Diretor Superintendente da WEG Digital e Sistemas.

Para atender a crescente demanda do mercado de mobilidade elétrica no Brasil, principalmente nos segmentos de ônibus e caminhões, a WEG anunciou em 2022 investimentos de R$ 660 milhões para a construção de uma nova fábrica de motores elétricos de tração, e este mais R$ 100 milhões para a construção de uma fábrica de packs de baterias.

26 outubro, 2023

Nióbio e inovação: Taurus produzirá arma disruptiva e pioneira


*LRCA Defense Consulting - 26/10/2023

Em matéria com data de hoje, assinada pelo arguto jornalista Pedro Pligher, o portal Money Times noticiou que a multinacional brasileira Taurus Armas S.A. "vai lançar nova submetralhadora feita com nióbio — a mais leve do mundo".

Realmente, a Taurus Armas S.A. estará produzindo, em breve, uma revolucionária submetralhadora, que será caracterizada por ser a arma de sua categoria com mais tecnologia embarcada no mundo, haja vista combinar diversas tecnologias inovadoras e disruptivas, como nióbio, grafeno e polímero de fibras longas injetados no metal, cano com DLC (Diamond Like Carbon) e revestimento em Cerakote Graphene.

Assim, após ser pioneira mundial na produção de armas leves contendo grafeno no polímero e no revestimento (linha de pistolas GX4 e TS9), a Taurus Armas trabalha agora em mais uma tecnologia disruptiva totalmente brasileira: a adição de nanopartículas de nióbio injetadas nas partes metálicas. 

Além de ser a primeira arma no mundo produzida com nióbio injetado no composto metálico (pelo processo MIM - Metal Injection Molding), será também a mais compacta e mais leve submetralhadora na categoria, com um peso inferior a 2,5 Kg e, em mais um pioneirismo mundial da Taurus, não terá nenhum parafuso. Como se não bastasse, o emprego de tais tecnologias contribuem para baixar o custo final da arma.

Conforme o interesse dos consumidores, a arma já poderá sair de fábrica dotada de supressor de ruído (silenciador), acessório que a Taurus começou a produzir neste ano, lançando uma linha completa (também com tecnologia disruptiva) na LAAD 2023.

Mockup da submetralhadora SMG (imagem borrada intencionalmente)

Tais tecnologias visam proporcionar maior resistência, robustez, leveza e durabilidade à arma, tornando-a também praticamente imune à corrosão normal dos metais, qualidades estas que são muito valorizadas pelos mercados policiais e militares mundiais e que, conforme a empresa, poderão se constituir em um diferencial imbatível no mercado internacional.

A Taurus Armas S.A. está investindo fortemente em pesquisas de futuro com foco, principalmente, em novos e disruptivos materiais nos quais o Brasil tem algumas das principais reservas estratégicas no mundo, como o grafeno e o nióbio, priorizando assim o desenvolvimento e a riqueza nacionais, além de se situar na linha de frente das tecnologias de ponta na fabricação de armamento leve. O Brasil detém a 2ª maior reserva mundial de grafita (de onde é extraído o grafeno) e 98% do nióbio do mundo.

Segundo Salesio Nuhs, CEO Global da empresa, "é provável que a Taurus, no Brasil, seja a empresa que mais explorou grafeno nos seus produtos. Agora, está muito fortemente investindo nas pesquisas de nióbio, inclusive para introdução no sistema MIM de produção. A companhia está desenvolvendo um composto Taurus para produção de metais injetados, sendo que hoje 25% da produção já é feita com esse composto". Em testes de laboratório, foi realizada com sucesso a introdução do nióbio para a injeção de aço no MIM, levando à produção de protótipos que estão em fase final de testagem.

Os cenários tecnológicos de aplicação do grafeno e do nióbio são muito promissores e vão além das peças e acessórios das armas, pois podem ser empregados também nos equipamentos que os produzem, servindo-se da tecnologia MIM utilizada na fábrica da Taurus, o que proporcionará um desgaste menor nos moldes e uma utilização de máquinas de menor porte, com redução de custos e de investimentos para a empresa.

Entregas da Embraer saltam no 3º trimestre. Empresa tem o maior nível do backlog em um ano

 


*LRCA Defense Consulting - 26/10/2023

A Embraer entregou 43 jatos no terceiro trimestre de 2023, uma alta de 30% na comparação com o 3T22, quando foram entregues 33 aeronaves.

A Aviação Comercial apresentou crescimento robusto, com as entregas saltando de 10 para 15, uma alta de 50% em relação ao mesmo período de 2022.

Na Aviação Executiva, as entregas também cresceram: os 28 jatos entregues (19 leves e 9 médios) representam uma alta de 22% comparado com o 3T22. 

A companhia acumula um total de 105 aeronaves entregues em 2023 (39 comerciais e 66 executivas), um crescimento de 33% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram entregues 79 jatos (27 comerciais e 52 executivos) até o terceiro trimestre. Pelo segundo trimestre consecutivo, a Embraer apresentou crescimento de entregas de dois dígitos: no 2T23, as entregas da companhia cresceram 47% em relação ao 2T22. 

A carteira de pedidos firmes da Embraer encerrou o período em US$ 17,8 bilhões, apresentando uma alta de US$ 500 milhões em relação ao segundo trimestre. Esse volume representa o maior nível do backlog em um ano. 

Aviação Comercial: alta de 50% em relação ao mesmo período de 2022

O backlog da Aviação Comercial subiu de US$ 8 bilhões para US$ 8,6 bilhões em relação ao 2T23, com vendas de 42 aeronaves até setembro. 

A SkyWest assinou um pedido firme de 19 novos E175, para operação na malha da United Airlines. Os novos jatos serão integrados à frota já existente de 90 E175, já operados pela SkyWest para a companhia aérea. As aeronaves de 70 assentos serão entregues em uma configuração de três classes. As entregas começarão no quarto trimestre de 2024. O negócio faz parte da carteira de pedidos firmes do 3T23. 

Outro acordo importante no trimestre foi com a Luxair. A companhia aérea de Luxemburgo encomendou quatro E195-E2, incluindo duas opções de compra e três direitos de compra para jatos adicionais. O negócio também contempla direitos de conversão para o E190-E2, caso solicitado pela Luxair. A primeira entrega está programada para o quarto trimestre de 2025. 

A Air Peace, a maior companhia aérea da África Ocidental, também anunciou um pedido firme no 3T23 para cinco jatos Embraer E175. As entregas dos novos jatos de 88 assentos estão previstas para ocorrer a partir de 2024. 

A Binter realizou mais um pedido firme para seis E195-E2. Após a conclusão das entregas, a companhia aérea das Ilhas Canárias terá uma frota de 16 jatos E2. O acordo foi anunciado em junho de 2023 e incluído no backlog do 3T23. 

A American Airlines assinou um pedido firme com a Embraer para a compra de quatro novas aeronaves E175, que serão incluídas no backlog do 4T23. Os jatos serão operados pela subsidiária da empresa, a Envoy Air. Com entregas previstas para o quarto trimestre de 2024, a frota de E-Jets da companhia aérea crescerá para mais de 150 jatos até o fim do próximo ano. 

Aviação Executiva: alta de 22% comparado com o 3T22
Na Aviação Executiva, o backlog manteve-se estável em US$ 4,3 bilhões, com um book-to-bill de 1,5:1, demonstrando o equilíbrio entre o alto volume de vendas e de entregas de jatos. A unidade de negócios segue em forte crescimento, com demanda em todo o seu portfólio e com alta aprovação tanto no retail quanto para frotas. A Embraer apresentou o novo Phenom 100EX na NBAA. O lançamento oferece conforto de cabine incomparável, versatilidade operacional, recursos de aviônica aprimorados e centrados no piloto, com o objetivo de proporcionar a melhor experiência de voo. 

Além disso, a companhia anunciou um novo recurso de autothrottle para os jatos Phenom 300E.

Em agosto, o Phenom 300 tornou-se o jato executivo mais voado nos Estados Unidos e a série Phenom ultrapassou 2 milhões de horas de voo. 

Combustível de aviação 100% sustentável
A Embraer anunciou ainda, em outubro, que testou com sucesso o Phenom 300E e o Praetor 600 com combustível de aviação 100% sustentável (SAF 100%, na sigla em inglês). Os testes foram realizados nas instalações da Embraer em Melbourne (Flórida), com um motor operando com 100% de SAF. O SAF foi fornecido pela World Fuel. Os testes ofereceram informações significativas da performance dos sistemas com o combustível. 

Embraer-CAE Training Services (ECTS) amplia a capacidade de treinamento
A companhia também anunciou que a Embraer-CAE Training Services (ECTS) vai ampliar a capacidade de treinamento com dois novos simuladores de voo (Full-Flight Simulator – FFS, na sigla em inglês) do Phenom 300. O primeiro novo simulador está programado para entrar em serviço no primeiro trimestre de 2024, na CAE Londres Burgess Hill (Reino Unido). O segundo tem operação planejada para o terceiro trimestre de 2024, na CAE Las Vegas (Estados Unidos). Além disso, a Embraer e a FlightSafety International inauguraram nesse mês um novo simulador de voo do Praetor em Orlando (Flórida), já aprovado pela Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês). Além da inauguração, as empresas também anunciaram o lançamento do quarto simulador para o Praetor na Europa, em localização a ser definida. O início da operação está previsto para o final de 2024. 

Serviços & Suporte: backlog em alta e com o valor mais alto já registrado
Outro destaque foi a alta do backlog da Embraer Serviços & Suporte, que alcançou a soma de US$ 2,8 bilhões no trimestre. Esse é o valor mais alto já registrado na unidade de negócios. A Embraer Serviços & Suporte está se consolidando como um driver de crescimento na companhia para os próximos anos. 

A Embraer fechou acordos do Pool Program com a Marathon Airlines (Grécia), Royal Jordanian Airlines (Jordânia), Scoot (Singapura), e Sky High (República Dominicana). Os contratos possibilitam acesso e serviços de manutenção para uma ampla gama de componentes reparáveis. Os acordos com a Marathon Airlines e com a Sky High já foram adicionados ao backlog do 3T23. Os negócios com a Royal Jordanian Airlines e com a Scoot serão incluídos no backlog assim que todas as contingências contratuais forem concluídas. 

Além dos novos acordos do Pool Program, a Embraer assinou um Memorando de Entendimento (MoU) com a SIA Engineering Corporation (SIAEP), para ampliar os serviços de manutenção, reparo e revisão (MRO, na sigla em inglês) para a família de jatos E2 da Embraer na Ásia-Pacífico, acompanhando o crescimento da frota na região. 

Defesa & Segurança: potencial de alta significativa

Em Defesa & Segurança, a Força Aérea de Portugal (FAP) realizou a entrada em serviço do primeiro KC-390 no exterior. Esse também é o primeiro KC-390 a ser entregue na configuração da OTAN. A Embraer ainda entregará outras quatro aeronaves para a FAP. Além desse importante marco, a Áustria e a República Tcheca anunciaram a seleção do C-390 Millennium como nova aeronave de transporte militar tático. Em 2022, a Holanda também já havia anunciado a seleção do C-390. 

Os três países europeus se juntam a Brasil, Portugal e Hungria, que já adquiriram o C-390 Millenium, consolidando ainda mais a plataforma multimissão como solução preferencial nos países da OTAN.

As negociações com Holanda, Áustria e República Tcheca ainda não foram incorporadas ao backlog da Embraer Defesa & Segurança, representando um potencial de alta significativa para os próximos trimestres. O KC-390 tem atraído o interesse de muitos países em diferentes continentes e está sendo avaliado por diversos clientes em potencial, como a Índia e a Coreia do Sul.

SkyWest encomenda 19 aeronaves E175 da Embraer em contrato de US$ 1,1 bilhão

 

*LRCA Defense Consulting - 26/10/2023

A Embraer fechou um acordo para a venda de 19 novos jatos E175 para a Sky West, Inc. As novas aeronaves irão integrar a malha da United Airlines, que já conta com 90 E175 em operação. Os jatos irão voar pela United exclusivamente sob Contrato de Compra de Capacidade (CPA, na sigla em inglês). O valor do contrato, que foi incluído na carteira de pedidos da Embraer do terceiro trimestre, é de US$ 1,1 bilhão, conforme preço de lista. 

Os jatos de 70 assentos serão entregues na configuração de três classes, com as entregas sendo iniciadas no quarto trimestre de 2024. 

“A SkyWest já é a maior operadora do E175 no mundo e, quando as entregas forem completadas, nós teremos mais de 250 jatos desse modelo. Esperamos continuar avançando para oferecer uma experiência de voo mais confortável e sólida aos nossos clientes”, afirma Chip Childs, Presidente e CEO da SkyWest. 

“Estamos satisfeitos com a evolução de nossa excelente parceria com a SkyWest. O E175 é uma aeronave muito versátil e é a espinha dorsal da aviação regional norte-americana”, afirma Martyn Holmes, CCO da Embraer Aviação Comercial.

Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança estreia no COP Internacional 2023


*LRCA Defense Consulting - 26/10/2023

A Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança – ABIMDE está participando do Congresso de Operações Policiais em São Paulo, o COP Internacional 2023. O evento, que vai até o dia 27 de outubro, está sendo realizado no São Paulo Expo, em São Paulo (SP).

A ABIMDE está estreando como expositora ao lado de indústrias do setor de segurança pública, tático, tecnológico, outdoor e de inteligência. Na feira estão sendo apresentados produtos e inovações voltados para os mercados de defesa e segurança pública. O estande da ABIMDE está posicionado na área ao lado do auditório, na Rua D, n° 08.

No primeiro dia, a ABIMDE recebeu inúmeros visitantes em seu estande. Entre eles, o Secretário de Produtos de Defesa (SEPROD), do Ministério da Defesa, Major-Brigadeiro do Ar Rui Chagas Mesquita, acompanhado do Diretor do Departamento de Ciência, Tecnologia e Inovação ‐ DECTI, Brigadeiro Antonio Ferreira de Lima Júnior, que foram recepcionados pelo diretor-executivo da ABIMDE, Coronel Armando Lemos, pelo diretor-técnico do Órgão de Certificação de Produtos (OCP) da ABIMDE, Coronel Marcio Schiavon, e pelo General de Brigada Ivan Ferreira Neiva Filho.

Durante o congresso estão previstos na programação palestras, painéis de discussão e apresentações das mais recentes inovações tecnológicas e soluções de segurança. A intenção é promover a qualificação e atualização de profissionais, além de aproximar e integrar a sociedade civil e as instituições policiais.

A ABIMDE fará uma palestra sobre a certificação de produtos para a segurança pública, que será ministrada pelo diretor-executivo da ABIMDE, Coronel Armando Lemos. Com o tema: “Certificações de Produtos Controlados de Defesa e Segurança pelas normas da SENASP”, o Coronel Lemos vai destacar o trabalho que vem sendo realizado pela ABIMDE Certificadora, que está acreditada para a certificação em todas as Normas Técnicas da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP). A apresentação acontece amanhã, sexta-feira, dia 27, às 10h30min.

A ABIMDE Certificadora é o organismo de Certificação acreditado pelo INMETRO e designado pelo Exército e pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP). “Para as normas SENASP, além dos ensaios dos produtos, pode ser realizada a certificação do processo de fabricação, atestando que o processo produtivo vai garantir a manutenção dos requisitos de qualidade e desempenho”, explicou.


COP
Na terceira edição, o evento conta com o apoio institucional do Governo do Estado de São Paulo, através da Secretaria de Segurança Pública. Para o idealizador e responsável pela organização do COP 2023, João Sansone, o evento trouxe visibilidade para o setor e sua realização na capital mais populosa do país vai trazer mais visitantes e melhores resultados.

A visitação à feira do COP Internacional é gratuita e aberta ao público a partir dos 18 anos e está com inscrições abertas pelo site www.copinternacional.com. Para ter acesso a programação do congresso é necessário adquirir o passaporte por meio da plataforma Sympla.

Serviço
Evento: Congresso de Operações Policiais – COP Internacional 2023
Data: 25 a 27 de outubro de 2023
Onde: São Paulo Expo, São Paulo (SP)
Mais informações: www.copinternacional.com
Ingressos: https://www.sympla.com.br/evento/cop-congresso-de-operacoes-
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