Em fevereiro de 2022, este era o mockup provisório da submetralhadora SMG (imagem borrada propositalmente) |
*LRCA Defense Consulting - 25/04/2023
A Taurus Armas S.A. está preparando o lançamento, para julho ou agosto deste ano, de uma revolucionária submetralhadora (SMG9: nome provisório), caracterizada por ser a arma de sua categoria com mais tecnologia embarcada no mundo, haja vista que conterá todas as novas e disruptivas tecnologias em uso e/ou em desenvolvimento na Taurus: grafeno, nióbio, Cerakote Graphene, DLC e polímero de fibras longas, tornando-se a primeira arma de fogo no mundo com tais características.
Além disso, conforme a empresa, será a mais compacta e mais leve submetralhadora na
categoria, com um peso inferior a 2,5 Kg e - em mais um pioneirismo mundial da Taurus - não terá nenhum parafuso.
A arma já poderá sair de
fábrica dotada de supressor de ruído (silenciador), acessório que a Taurus começou a produzir neste ano, lançando uma linha completa (e também com tecnologia disruptiva) na LAAD 2023.
Em desenvolvimento já há cerca de três anos, a SMG - grande novidade tática da Taurus no calibre 9mm - promete ser uma outra arma revolucionária, com possibilidade de obter enorme sucesso nos mercados militar e de segurança do Brasil e do mundo.
Tecnologias de ponta: nióbio, grafeno, Cerakote® Graphene, DLC e polímero de fibras longas
As aplicações de grafeno (no polímero) e de nióbio (no metal), ambas em caráter pioneiro no mundo, são tecnologias revolucionárias e extremamente disruptivas que conferem propriedades únicas ao produto e permitem que, quando combinado a outros materiais (cerâmicos, poliméricos e metais, por exemplo), passem a emprestar suas propriedades para estes, agregando muito valor ao produto final.
Tal como nas pistolas da linha Graphene (GX4 e TS9) e em outras armas mais recentes, a SMG possuirá, juntamente com componentes injetados com nióbio e grafeno, também terá um revestimento
exclusivo em Cerakote® Graphene, tecnologia exclusiva da Taurus, que
traz ainda mais resistência e durabilidade para a arma.
Além disso, a SMG contará ainda com duas outras tecnologias internacionais de ponta: o DLC (material que dá ao aço a resistência do diamante - diamond like carbon) e o polímero de fibras longas.
O DLC consiste em um filme fino de carbono com características físico-químicas próximas ao diamante. É aplicado em superfícies metálicas para garantir novas propriedades, como altíssima resistência ao atrito e à corrosão. Já o polímero de fibras longas é um material que proporciona maior robustez ao produto, oferecendo resistência ao impacto significativamente melhorada sem sacrificar a resistência e a rigidez, mesmo em temperaturas extremas, além de baratear o custo final.
Tais tecnologias visam proporcionar maior leveza, resistência, robustez e durabilidade à arma, tornando-a também praticamente imune ao "câncer dos metais" (corrosão), qualidades estas que são muito valorizadas pelo mercado de armamento, quer seja este o de segurança, militar ou civil. Conforme a empresa, o uso de tais tecnologias poderá se constituir em um diferencial imbatível nos EUA e no mundo.
Sem dúvida, a Submetralhadora SMG9 será um dos mais significativos lançamentos da história das armas leves.
Neste trecho da live do canal Fabi Venera Gun House na LAAD 2023, o CEO Global da Taurus, Salesio Nuhs, revela o lançamento e algumas de suas características.
Parcerias tecnológicas & CITE
A utilização do grafeno foi possível após ser estabelecida uma parceria com a Universidade de Caxias (UCS) e sua spin-off tecnológica UCSGRAPHENE.
Para
o desenvolvimento do uso de nanopartículas de nióbio, a Taurus estabeleceu parceria com uma destacada instituição de pesquisa nacional.
A Taurus também negociou um contrato inédito de nacionalização da tecnologia
de aplicação de DLC, que já era utilizada no cano da linha de pistolas
microcompactas GX4 na Taurus USA, estabelecendo a nova fábrica no
Condomínio de Fornecedores, na sede da empresa em São Leopoldo (RS). Para o polímero de fibras longas, foi
realizada uma parceria também inédita de transferência de tecnologia com uma
empresa norte-americana.
O CITE contará com um pavilhão próprio nas novas instalações da Taurus |
As entidades parceiras trabalham em
conjunto com o Centro Integrado de Tecnologia e Engenharia Brasil /
Estados Unidos (CITE) da Taurus no desenvolvimento das novas e
disruptivas tecnologias totalmente brasileiras - como é o caso do
nióbio, do grafeno e do Cerakote® Graphene, ou da aplicação de
tecnologias de ponta estrangeiras, caso do DLC e do polímero de fibras
longas.
No CITE, que contará com um pavilhão próprio nas novas instalações da empresa, trabalham mais de 200 engenheiros voltados à
pesquisa e ao desenvolvimento de novos produtos, tecnologias e processos,
sempre com foco nas tendências mundiais, nas novas e/ou disruptivas tecnologias e, principalmente, nas necessidades e desejos dos consumidores. Os objetivos são agregar valor aos produtos e reduzir o custo de produção, assim como também reduzir as emissões de poluentes e o consumo de energia elétrica e de
água, entre outros focos constantes da pauta ESG da Taurus.
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