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28 fevereiro, 2023

Embraer e a Força Aérea das Filipinas assinam contrato de serviços para o A-29 Super Tucano


*LRCA Defense Consulting - 28/02/2023

A Embraer anunciou hoje a assinatura de um contrato de serviços com a Força Aérea das Filipinas (PAF, na sigla em inglês) para apoiar a frota de A-29 Super Tucano do país. O acordo fornecerá suporte a mais de 200 componentes do A-29.


“Estar próximo de nossos clientes e apoiá-los em suas missões é fundamental para o que fazemos”, disse Rinaldo Piubeli Prado, Vice-Presidente Global de Suporte e Pós-Venda ao Cliente de Defesa & Segurança da Embraer Serviços & Suporte. “Nossa equipe de suporte ao cliente na Ásia-Pacífico terá a satisfação de apoiar a Força Aérea das Filipinas para que o A-29 seja utilizado em todo o seu potencial.”


A frota de seis aeronaves A-29 Super Tucano foi entregue em 2020, durante a pandemia global, refletindo o compromisso da Embraer com a Força Aérea das Filipinas. Esses aviões são mantidos e operados pelo 15º Esquadrão de Ataque.


No ano passado, a frota mundial de A-29 Super Tucano da Embraer atingiu 500 mil horas de voo. Com mais de 260 unidades entregues, a aeronave já foi adquirida por mais de 15 forças aéreas em todo o mundo.



Taurus faz nova entrega de mais de 9 mil pistolas TS9 à Polícia Nacional das Filipinas


*LRCA Defense Consulting - 28/02/2023

Nesta segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023, a Taurus Armas realizou a entrega formal de 9.544 unidades da pistola Taurus TS9 Striker, calibre 9mm, à Polícia Nacional das Filipinas (Philippines National Police – PNP) e seu Comandante, General Rodolfo Azurin.

O evento contou com a presença dos 25 principais oficiais ranqueados da organização, além de demais oficiais e da divisão interna da PNP responsável por midia e imprensa.

A Taurus também ministrou um curso de treinamento e familiarização de tiro aos oficiais da corporação filipina, conduzido pelo General Carlos, ex-comandante chefe da Polícia Nacional das Filipinas.


Taurus: forte player internacional no mercado de defesa e segurança pública
Em dezembro de 2022, a Polícia Nacional das Filipinas (PNP) aprovou dois grandes lotes de pistolas TS9 Striker, do contrato firmado com a Taurus. As armas foram submetidas com sucesso a rigorosos testes de aceitação durante uma semana, por uma comitiva com 12 integrantes da PNP na fábrica da Taurus, em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, onde as amostras foram plenamente aprovadas, superando os requisitos da Norma NATO AC-225 e comprovando a qualidade, confiabilidade e a resistência da pistola TS9 Striker.

Este grande contrato com a Polícia Nacional das Filipinas faz parte da estratégia da companhia de ser uma forte player internacional no mercado de defesa e segurança pública. Neste sentido, a fabricante brasileira vem obtendo sucesso e ampliando a participação de seus produtos neste rigoroso e promissor mercado. Em 2021, forneceu mais de 13 mil fuzis T4 para as Forças Armadas das Filipinas. E nos últimos três anos já totaliza aproximadamente 30 mil unidades da pistola TS9 Striker para as Forças Policiais filipinas, além de ter vencido várias outras licitações no mundo, demonstrando a estabilidade, confiabilidade e qualidade de seus produtos no cenário mundial.

“A Taurus é uma empresa multinacional brasileira bastante competitiva no mundo e estes contratos são provas disso. A presença internacional da Taurus avança a cada ano e, em linha com a estratégia da companhia, estamos conquistando diversos mercados. Exportamos nossos produtos para mais de 100 países, além dos EUA, que tem o maior e mais competitivo mercado mundial de armas, no qual somos a primeira marca mais importada”, afirma o CEO Global da Taurus, Salesio Nuhs.

 

Brasileira Avionics Services firma Memorando de Entendimento com a árabe AOI na IDEX 2023


*LRCA Defense Consulting - 28/02/2023

Entre as ações realizadas durante a feira em Abu Dhabi, destaca-se a assinatura do MoU (Memorando de Entendimento) firmado entre a empresa brasileira Avionics Services e a Arab Organization for Industrialization (AOI) , na última quinta-feira (23).

Atuando pelo desenvolvimento da indústria de defesa árabe no Egito, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Qatar, a AOI busca  intensificar a cooperação e ampliar as parcerias com instituições e empresas internacionais na área de defesa.

“O MOU que assinamos com a Organização Árabe para a Industrialização prevê o fechamento de contrato para prover serviços de manutenção especializada em helicópteros, bem como integração de sistemas embarcados, entre outros”, explicou João Vernini, Diretor Presidente da Avionics Services. A empresa participou das cinco últimas edições da IDEX.

“Para nós, esta edição de 2023 foi a mais produtiva quanto a contatos e novas oportunidades de negócios, bem como de reforçar a presença e fortalecer a imagem da empresa como provedora de soluções no mercado aeroespacial e de defesa na região MENA (Oriente Médio e Norte da África)”, disse o Presidente da Avionics.

Ele ressaltou que o apoio da ABIMDE, proporcionado pela ApexBrasil, MD (Ministério da Defesa), MRE (Ministério das Relações Exteriores e ABIN (Agência Brasileira de Inteligência), foi imprescindível para o sucesso dessa missão. 

27 fevereiro, 2023

Rodrigo Persico será o novo CEO da Atech a partir de 1 de março


*LRCA Defense Consulting - 27/02/2023

A Atech, empresa do Grupo Embraer, anunciou hoje a troca de sua presidência. Rodrigo Persico de Oliveira, que ocupava o cargo de Vice-Presidente de Inteligência de Mercado da Embraer Defesa e Segurança, será o novo Presidente e CEO da Atech. Ele substituirá Edson Carlos Mallaco.

“Expresso aqui meu agradecimento ao Edson Mallaco, que atuou como Presidente e CEO da Atech desde 2015, e também concedeu vasta contribuição para o Grupo Embraer ao longo dos últimos 39 anos”, destaca Bosco da Costa Junior, Presidente e CEO da Embraer Defesa e Segurança.

Bosco também apontou as credenciais de Persico, que conta com 23 anos de experiência no Grupo Embraer. A mudança faz parte das alterações promovidas no Grupo, no âmbito da Defesa e Segurança. “Estou certo de que o Rodrigo detém as competências necessárias para liderar a Atech, dando continuidade ao crescimento da empresa de forma sustentável e com prontidão para atender demandas atuais e futuras das Forças Armadas e Mercado Corporativo”, completa.

Mallaco agradeceu o período frente à Atech, destacando a sinergia entre clientes, colaboradores, parceiros e fornecedores. “Foi um grande privilégio liderar a Atech durante estes oito anos e contar com um time de profissionais tão singulares como os nossos. Hoje, a Atech é uma empresa referência no mercado nacional e internacional e sua contribuição é crucial para a autonomia tecnológica do país. Isso nos orgulha muito. Atuamos em todo o ciclo do conhecimento de tecnologias de ponta, que estão em projetos estratégicos para as Forças Armadas e de Segurança. Nosso conhecimento e vontade de inovar também vão para a sociedade em vários sistemas que contribuem para o dia a dia do cidadão.”

Ele também desejou sucesso ao Persico em sua nova missão. “Desejo muito êxito ao Rodrigo neste novo desafio e tenho certeza de que a Atech estará sob uma liderança competente e próspera, com foco na ampliação dos negócios da empresa, visando atender as demandas de nossos clientes.”

Em sua trajetória de 23 anos no Grupo Embraer, Rodrigo Persico atuou em diversas áreas de Engenharia de Produto da empresa, no Brasil e no exterior. Em março de 2020 assumiu a Vice-Presidência de Inteligência de Mercado para a unidade de negócios de Defesa e Segurança, cargo que ocupava até o momento. Persico é engenheiro mecânico formado pela Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC, possui 2 MBAs - Executivo Internacional da FIA-USP e o Curso de Especialização em Administração para Graduados da FGV.

“Primeiramente expresso meus agradecimentos e parabenizo o Mallaco pela condução da empresa nos últimos oito anos”, disse Rodrigo. “Estou bastante entusiasmado e motivado com este novo desafio frente à Atech e agradeço ao Bosco, Presidente da Embraer Defesa e Segurança e ao Walter Pinto, Vice-Presidente de Programas, Defesa e Segurança, pela confiança dedicada a mim para assumir esta posição e contribuir na escalada dos negócios da empresa. Estou confiante de que farei uma gestão de crescimento, com todo o suporte das lideranças e equipes, preservando o legado construído até o momento e traçando novos caminhos de expansão, de forma sustentável e robusta, com foco total nas necessidades de nossos clientes,” complementou Persico.
 

SIATT realiza teste de míssil brasileiro anticarro


*Portal BIDS - 24/02/2023

O Centro de Avaliações do Exército (CAEx) apoiou o Centro Tecnológico do Exército (CTEx) e a empresa SIATT Engenharia, Indústria e Comércio durante a etapa de testes do Sistema Míssil Superfície-Superfície 1.2 Anticarro (MSS 1.2 AC). Os testes foram acompanhados por engenheiros e técnicos militares e civis, com o objetivo de verificar a efetividade dos aperfeiçoamentos implementados no Sistema de Armas MSS 1.2 AC. Foi analisado o lançamento do míssil telemétrico contra um alvo posicionado a dois mil metros de distância.

A instrumentação da atividade compreende dois sistemas de telemetria, com duas estações em redundância, que permitem o acompanhamento dos diversos componentes e subsistemas do míssil em tempo real, durante o lançamento e após o término do voo. Para a verificação da trajetória do míssil, os testes são apoiados por um conjunto de câmeras e drones, que permitem validar a configuração atual do sistema, visando à implementação nos exemplares que serão utilizados na continuidade da subfase técnica da “Avaliação do Lote Piloto”.

O sucesso do teste ratifica a capacidade do Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação e da Base Industrial de Defesa e Segurança para desenvolver produtos nacionais de alta tecnologia, provendo à Força Terrestre maior portabilidade, flexibilidade e precisão no combate contra veículos blindados. O sistema para lançamento de míssil anticarro de médio alcance guiado a laser pode ser empregado por tropas em solo ou em viatura. 



WEG fornece motores para maior maltaria da América Latina


*LRCA Defense Consulting - 27/02/2023

O Brasil é o terceiro maior produtor de cerveja do mundo, um mercado que movimenta R$ 77 bilhões por ano, ficando atrás apenas da China e dos EUA. O setor movimenta uma massa salarial de R$ 27 bilhões e gera mais de dois milhões de empregos diretos, em uma cadeia que vai do campo ao copo. Com um registro de crescimento no primeiro semestre de 2022, o setor cervejeiro segue em alta no Brasil desde o ano passado, quando a produção foi de 14,3 bilhões de litros de cerveja e registrou crescimento de 12% na quantidade de cervejarias abertas. Para acompanhar o aumento no consumo desta bebida, a produção também precisou ser elevada. Pensando nisso, a Cooperativa Agrária Agroindustrial investiu na ampliação da sua maltaria, localizada no estado do Paraná, para chegar a produção de 360.000 toneladas de malte pilsen por ano, além de outros maltes especiais.

Para esse grandioso projeto, considerado a maior planta de maltaria da América Latina, o cliente contou com os motores WEG, entregues para a Zeppelin Systems, que será responsável pelo EPC do projeto (engenharia, compras e construção), integrando os equipamentos no intuito de fornecer uma solução completa para o processo de malteação.

Projetados para atender aos mais rigorosos critérios de eficiência, confiabilidade e segurança, os motores da linha W60 foram selecionados por apresentarem um projeto otimizado e robusto, com excelente densidade de potência. Ao total, quatro unidades da linha W60, com potência de 1.050 cv, 4.160 V, 60 Hz foram fornecidos e, além disso, foi possível integrar a planta outros dez motores de 250 cv da linha W50, também da WEG.

Localizado em um dos principais polos de produção de cevada do país, o investimento permite ainda gerar centenas de emprego e, consequentemente, o desenvolvimento da região e atração de novas indústrias cervejeiras. Para a WEG, representa a flexibilidade em atender as mais variadas aplicações em distintos projetos.

25 fevereiro, 2023

Apoio do Itamaraty a produtos de defesa brasileiros é quase inexistente, diz ex-secretário Degaut


*Sputnik Brasil - 24/02/2023

Embargo da Alemanha à venda de veículos blindados brasileiros colocam a indústria de armamentos de volta à ordem do dia. A Sputnik Brasil conversou com o ex-secretário de Produtos de Defesa, Marcos Degaut, e especialistas de ponta para saber como o conflito na Ucrânia e o governo Lula impactam a indústria de defesa brasileira em 2023.

Nesta quinta-feira (23), a Alemanha confirmou o embargo à venda de veículos blindados brasileiros para as Filipinas, por possuírem peças de fabricação alemã em sua composição.

O contrato previa a venda de 28 viaturas blindadas VBTP-MSR 6X6 Guarani ao Exército de Manila. De propriedade intelectual do Exército Brasileiro, os Guaranis são produzidos pela empresa IDV, localizada na cidade mineira de Sete Lagoas.

A notícia coloca em evidência a capacidade exportadora da Base Industrial de Defesa brasileira (BID). Mesmo sendo um país pacífico internacionalmente, o Brasil produz uma ampla gama de equipamentos militares, que vão desde facas até aeronaves de ponta, como o KC-390 da Embraer.

"A base industrial brasileira tem vocação exportadora", disse o ex-secretário de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa do Brasil, Marcos Degaut, à Sputnik Brasil. "Cerca de 75% a 80% dos produtos de defesas fabricados no Brasil se destinam ao exterior, fazendo com que o setor se converta em um importante gerador de divisas, empregos de alta qualificação e renda."

Degaut, que também ocupou o cargo de secretário especial adjunto de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, lembra que as exportações são um pilar da Política Nacional da Base Industrial de Defesa publicada em agosto de 2022.


"Neste cenário, merecem relevo os sucessivos recordes de exportações do último triênio", relatou Degaut. "Em 2021, não obstante aos efeitos da pandemia, alcançou-se a cifra recorde de US$ 1,7 bilhão [cerca de R$ 8,7 bilhões], representando acréscimo de 87,2% em relação a 2018."

Segundo Degaut, os principais destinos das exportações brasileiras são o Oriente Médio e a América Latina. O ex-secretário defendeu sua gestão, notando que "conseguimos aumentar significativamente nossa presença em outros mercados relevantes, mas nos quais não tínhamos capacidade de penetração, como o Sudeste Asiático e a África Subsaariana".

"Dentre alguns dos principais produtos, destacam-se sistemas de artilharia por saturação de área, sistemas de criptografia e de proteção das comunicações, material não letal para controle de distúrbios, [...] mísseis e foguetes guiados, aeronaves, sistemas de controle de tráfego aéreo", elencou Degaut. "Aliás, somos o maior fornecedor de munições da OTAN."


Apesar do crescimento das exportações, existem diversos obstáculos à contínua expansão da BID. Degaut pediu maior atenção do governo na prospecção de novos mercados para os produtos brasileiros e não poupou críticas à atuação do Ministério das Relações Exteriores.

"De maneira absolutamente anacrônica, produtos de defesa ainda são vistos com muita desconfiança e reticências no Itamaraty, fazendo com que o apoio daquela Casa seja tímido, quando não francamente inexistente", declarou Degaut.

Segundo ele, "é importante lembrar que a mera presença de embaixadores brasileiros em feiras de produtos de defesa mundo afora apenas para cortar a fita inaugural do Pavilhão do Brasil [organizado pelo Ministério da Defesa e pelo setor privado, com auxílio da APEX] nesses eventos ou o oferecimento de um jantar de boas-vindas às delegações brasileiras nessas ocasiões estão longe de configurar atividades de promoção comercial".

Made in Brasil
O caso do embargo alemão à venda de Guaranis brasileiros também coloca em pauta a necessidade de garantir maior índice de conteúdo nacional nos produtos de defesa brasileiros. Para Degaut, no entanto, esse esforço envolve financiamento, políticas públicas e cooperação internacional.

"Não se trata de aumentar conteúdo nacional ou diminuir componentes importados por meio de uma 'canetada' presidencial ou ministerial. A história recente do Brasil demonstra que isso não funciona, o que foi bastante evidente durante o governo Dilma Rousseff", disse o ex-secretário do Ministério da Defesa. "É necessária a alocação de recursos financeiros para fomentar e viabilizar projetos de pesquisa de interesse da Defesa, para o desenvolvimento endógeno de alta tecnologia."

O analista militar e consultor Pedro Paulo Resende acredita que as Forças Armadas brasileiras devem capitanear as compras dos produtos nacionais, e lembra que a dificuldade em garantir investimentos consistentes já prejudicaram importantes projetos da BID.

"Um dos principais obstáculos é a falta de encomendas internas, precisamos ter mais", disse Resende à Sputnik Brasil. "Produtos que foram vencedores no passado entraram em obsolescência, como é o caso do A-29 Super Tucano. O Tucano original T27, um avião de treinamento que poderia ser substituído por uma nova família de treinadores, é outro que ficou pra trás e precisa ser retomado com urgência."


O analista ainda cita a necessidade de modernizar os sistemas de lançamento de foguetes Astros da Avibras, que devem atender à crescente demanda dos clientes por sistemas de mísseis guiados.

"Isso é uma deficiência que tem que ser suprida no sistema, mas depende de encomendas das Forças Armadas brasileiras", acredita Resende.

Governo Lula e Produtos de Defesa
Já nas suas primeiras semanas, o governo Lula enfrentou alguns atritos com setores militares. A troca precoce no Comando do Exército poderia anunciar uma reticência por parte do petista em investir na base industrial de defesa.

No entanto, o professor da UNICAMP e pesquisador da área de indústria aeroespacial e de defesa, Marcos José Barbieri Ferreira, não acredita que o governo Lula terá dificuldades ideológicas em apostar na BID.

"Não acredito nisso, aliás os sinais apontam para o contrário", disse Ferreira à Sputnik Brasil. "A primeira reunião que Lula teve com setores da defesa incluiu não só os comandantes militares e o ministro Alckmin, mas também o presidente da FIESP, justamente para atender a demandas das Forças Armadas na área de defesa", disse Ferreira.

Para o pesquisador, a nova política econômica do governo busca a retomada do crescimento e a reindustrialização nacional, o que favorece os investimentos na BID.


"No mundo inteiro, a relação entre Estado e empresas de defesa é uma relação simbiótica. Um auxiliando o outro. Se não tiver apoio do Estado, não tem indústria de defesa", disse Ferreira.

De acordo com Marcos Degaut, "a BID representa, atualmente, 4,8% do PIB nacional e gera cerca de três milhões de empregos, diretos e indiretos", o que favorece o setor como propulsor do crescimento econômico.

"O novo governo prometeu aumentar os recursos para investimentos das Forças Armadas. Isso é uma iniciativa extremamente bem-vinda e muito necessária. Vamos esperar que a promessa seja cumprida", disse Degaut. "Investimentos significam recursos não apenas para aquisição de produtos, mas também para o desenvolvimento de novas tecnologias, de forma a superar situações de dependência tecnológica de produtos estrangeiros."

Ferreira faz uma ressalva ao otimismo, lembrando que "o contexto internacional agora é muito mais complicado do que era nos governos Lula anteriores".

Conflito ucraniano e BID brasileira
O conflito ucraniano e aumento de tensões entre potências como EUA, Rússia e China geram aumento total nos gastos militares o que, teoricamente, favoreceria o aumento das exportações de produtos de defesa brasileiros.

"Estamos em um contexto de disputa hegemônica, que se concretizou em um conflito de facto entre Ocidente, OTAN e Rússia, que está ocorrendo na Ucrânia", ponderou Ferreira. "Isso está gerando um aumento nos gastos militares totais, que precisa estar aliado a investimentos em novas tecnologias."

Os especialistas ouvidos pela Sputnik Brasil divergem quanto aos impactos do conflito ucraniano na indústria brasileira.

Para Pedro Paulo Resende, o envolvimento de uma ampla gama de países no conflito ucraniano pode dificultar as exportações nacionais.

"Por enquanto [o conflito na Ucrânia] serviu como um obstáculo", acredita Resende. "O Brasil não fornece para países em guerra, e houve várias tentativas de governos ocidentais de burlar esse embargo para repassar [produtos de defesa] para a Ucrânia. Obviamente o Brasil não aceitou. Então [o conflito] restringiu as nossas exportações."

Degaut acredita que o Brasil deve transformar essa crise geopolítica em oportunidade para desenvolver sua indústria de defesa, que pode funcionar como um pilar para o desenvolvimento do país.

"Baseada na constatação de que não se pode ser pacífico sem ser forte, a permanente capacitação da indústria nacional deve figurar como um dos pilares centrais das políticas e estratégias nacionais de defesa do Brasil", disse Degaut. "Em Defesa, não há espaço para improviso."

Nesta quinta-feira (23), a Alemanha embargou a venda brasileira às Filipinas de veículos blindados Guarani que contêm componentes de fabricação alemã. Os veículos brasileiros Guarani já foram exportados para países como o Líbano e vendas para Argentina e Malásia estão em negociação. Em 2021, as exportações de produtos de defesa brasileiros atingiram US$ 1,7 bilhão (cerca de R$ 8,7 bilhões), recorde histórico para o setor.

24 fevereiro, 2023

Embraer retorna ao Australian International Airshow com exibição do E195-E2 e jatos da família Phenom


*LRCA Defense Consulting - 24/02/2023

A Embraer anunciou hoje que os jatos executivos Phenom 100EV e Phenom 300E, e a aeronave comercial E195-E2 'TechLion', estarão em exposição no Australian International Airshow, que começa em 28 de fevereiro de 2023. As aeronaves estarão em exposição estática no stand da companhia, e pertencem ao portfólio de produtos e soluções da Embraer.

Esta será a primeira vez que o E195-E2 será exibido no Australian International Airshow. O Phenom 300E, que acaba de ser anunciado como o jato leve mais vendido no mundo pelo 11º ano consecutivo, também marcará presença no evento.

“A Austrália tem uma ampla gama de jatos executivos e comerciais da Embraer em operação. Graças a nossos clientes e parceiros, nossas aeronaves são sinônimo de desempenho, inovação e confiabilidade no país”, explicou Francisco Gomes Neto, CEO da Embraer. “Estamos orgulhosos de ter o TechLion E195-E2, o Phenom 100EV e o Phenom 300E em exposição.”

Há mais de 11 jatos executivos e mais de 40 E-Jets operando no país, por meio de clientes como Alliance Airlines, Airnorth, National Jet Express e Pionair. Vários dos E-Jets da Alliance Airlines operam em rotas selecionadas pela QantasLink.

O E195-E2 TechLion é a aeronave de corredor único mais eficiente do mundo. Com capacidade para até 146 passageiros, o E195-E2 faz parte família E2, que está transformando o mercado regional com suas tecnologias sustentáveis, conforto de cabine superior, excelente economia e faixa ideal.

Em julho de 2022, a Embraer e a Pratt & Whitney testaram com sucesso o combustível de aviação 100% sustentável (SAF) em um E195-E2. Com 100% SAF, a redução de 25% nas emissões pode chegar a impressionantes 85%. O E195-E2 também demonstrou sua capacidade de aproximação íngreme ao aterrissar e decolar no icônico London City Airport (LCY), logo após o Farnborough Airshow no ano passado. Linhas aéreas como KLM, Helvetic Airways (Suíça), Azul (Brasil) e, mais recentemente, Porter Airlines (Canadá) operam o E195-E2.

O Phenom 300E e o Phenom 100EV que estão em exibição no Show refletem a popularidade dessas aeronaves na Austrália e em todo o mundo. O Phenom 100EV oferece a experiência da aviação executiva em sua forma mais pura, enquanto o Phenom 300E estabelece o mais alto padrão de excelência na categoria de jatos leves.

Em termos de desempenho, o novo e aprimorado Phenom 300E é ainda mais rápido, capaz de atingir Mach 0,80, tornando-se o jato com um único piloto mais rápido em produção, e capaz de oferecer um cruzeiro de alta velocidade de 464 nós e uma faixa de cinco ocupantes de 2.010 milhas náuticas (3.724 km) com reservas NBAA IFR. A série Phenom 300 está em operação em 36 países e acumulou cerca de um milhão e oitocentas mil horas de voo. Ele oferece o maior valor residual do mercado.

Além disso, o Praetor 500 e o Praetor 600 integram o portfólio de jatos executivos da Embraer. Os jatos executivos têm o melhor alcance de voo da classe, são os mais disruptivos e tecnologicamente avançados nas categorias de porte médio e supermédio, capazes de atravessar o continente e realizar missões oceânicas, respectivamente.

No tópico da sustentabilidade, a Embraer está comprometida em desenvolver produtos, soluções e tecnologias que contribuam para o objetivo da indústria da aviação de atingir emissões líquidas zero até 2050. A Embraer pretende ser neutra em carbono até 2040 e alcançar um crescimento neutro em carbono a partir de 2022. Além disso, planeja implementar 25% de uso sustentável de combustível de aviação (SAF) em suas operações até 2040 e 100% de fontes de energia renováveis até 2030.

APCE promove curso sobre avaliação da conformidade de produto controlado pelo Exército


*LRCA Defense Consulting - 24/02/2023

A Associação Brasileira de Produtos Controlados (APCE) está promovendo o curso "Avaliação da Conformidade - Portaria 189 - EME", onde, em um evento presencial, será proporcionada uma verdadeira imersão em todas as etapas de avaliação da conformidade de um Produto Controlado pelo Exército (PCE).

O curso será ministrado por Fábio Sianga Neto, profissional do setor com mais de 20 anos de experiência, consultor técnico da Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército Brasileiro (DFPC), executivo chefe à frente do primeiro laboratório de avaliação de PCE no Brasil (TECHSS) e Diretor Presidente da Câmara de Certificações da APCE.

Serão três dias de curso para esta primeira etapa, sendo divididos em três módulos, com oito horas de duração cada, na sede da APCE, auditório Central, em Santana - São Paulo:
- Módulo 1 - Avaliação da Conformidade (oito horas)
- Módulo 2 - Portaria 189-EME (oito horas)
- Módulo 3 - Introdução às Normas Técnicas + avaliação de resultado (oito horas).

Maiores informações pelos telefones (11) 3073-1020/1055 ou pelo e-mail apce@apcebrasil.org

23 fevereiro, 2023

Apesar de queda nas vendas e no lucro de 2022, ações da Ruger, concorrente da Taurus nos EUA, disparam


*LRCA Defense Consulting - 23/02/2023

A Ruger, concorrente da Taurus Armas nos Estados Unidos, divulgou hoje seus números relativos ao 4T22 e ao ano de 2022, reportando queda na margem bruta, nas vendas líquidas e no lucro em relação a 2021, ano em que a demanda foi fora da curva e atipicamente alta devido às eleições presidenciais, à pandemia e aos distúrbios civis que abalaram os EUA.

Por outro lado, os números do 4T22 encorajam a empresa, que se mantém firme no propósito de continuar com uma "abordagem disciplinada", "foco no longo prazo", "forte geração de caixa", "desenvolvimento de novos produtos" e dívida equacionada.

As boas perspectivas da empresa e o anúncio de dividendos correspondentes a 40% do lucro líquido animaram os investidores americanos, que valorizaram suas ações em quase 8%, após terem subido mais de 9% durante o pregão.

Um especialista consultado por esta editoria sobre o motivo de tal alta, mesmo com as quedas verificadas no lucro e nas vendas em 2022 com relação a 2021, respondeu que "além do fato de 2021 ter sido incomparável, o investidor americano é muito mais maduro e tem foco no longo prazo, diferentemente do investidor comum brasileiro, que se atém ao curtíssimo prazo e às manchetes superficiais de sites e jornais. O que o americano analisa é a saúde da empresa e suas perspectivas de crescer, gerar caixa e proporcionar valor para o acionista".

Confira a matéria da Yahoo Finance:

*Yahoo! Finance - 23/02/2023

A Sturm, Ruger & Company, Inc. (NYSE-RGR) anunciou hoje que para 2022 a empresa reportou vendas líquidas de US$ 595,8 milhões e ganhos diluídos de US$ 4,96 por ação, em comparação com vendas líquidas de US$ 730,7 milhões e ganhos diluídos de US$ 8,78 por ação em 2021.

No quarto trimestre de 2022, as vendas líquidas foram de US$ 149,2 milhões e os ganhos diluídos foram de US$ 1,06 por ação. Para o período correspondente em 2021, as vendas líquidas foram de $ 168,0 milhões e os ganhos diluídos foram de $ 2,14 por ação.

A Empresa também anunciou hoje que seu Conselho de Administração declarou um dividendo de 42 centavos por ação para o quarto trimestre para os acionistas registrados em 10 de março de 2023, pagável em 24 de março de 2023. Esse dividendo varia a cada trimestre porque a Empresa paga um percentual de lucro em vez de um valor fixo por ação. Esse dividendo é de aproximadamente 40% do lucro líquido.

O CEO Christopher J. Killoy comentou sobre os resultados financeiros do ano: "A demanda do consumidor em 2022 ficou abaixo do nível de demanda em 2021, atenuada em parte pelas pressões inflacionárias, que muitas vezes restringem os gastos discricionários. Isso levou a uma redução de 18% em nossas vendas em relação ao ano anterior. No entanto, estamos encorajados por nossas vendas e produção trimestrais aumentadas no quarto trimestre. Nossa abordagem disciplinada e foco de longo prazo renderam forte fluxo de caixa, investimento em nosso desenvolvimento de novos produtos e uma dívida robusta.

O Sr. Killoy reiterou o compromisso da empresa com o desenvolvimento de novos produtos: "Continuamos a aprimorar nosso catálogo de produtos com novas armas de fogo empolgantes e inovadoras que atenderam à forte demanda do mercado.

O Sr. Killoy concluiu reafirmando a filosofia de capital da empresa: "Nosso foco na disciplina financeira e no cultivo de valor de longo prazo para os acionistas é inabalável. Continuamos a avaliar as oportunidades, mas as perseguiremos apenas se elas fornecerem valor de longo prazo para nossos acionistas. Quando acreditarmos que nossa posição de caixa excede significativamente nossos requisitos de financiamento previsíveis para operações, incluindo investimento de capital, dividendos trimestrais e necessidades de capital de giro, devolveremos caixa a nossos acionistas, como fizemos recentemente em janeiro com um dividendo especial de $ 5,00 por ação."

O Sr. Killoy fez as seguintes observações relacionadas ao desempenho da Empresa em 2022:

- A venda unitária estimada dos produtos da Empresa dos distribuidores independentes para os varejistas diminuiu 25% em 2022 em comparação com o período do ano anterior. No mesmo período, as verificações de antecedentes do NICS, conforme ajustado pela National Shooting Sports Foundation, diminuíram 11%. Essas reduções são atribuíveis à diminuição da demanda do consumidor por armas de fogo em relação aos níveis sem precedentes do aumento que começou em 2020 e permaneceu durante a maior parte de 2021. A maior redução na venda de produtos da empresa em relação às verificações de antecedentes NICS ajustadas pode ser atribuída a a seguir:

  • Promoções mais agressivas, descontos, abatimentos e extensão dos prazos de pagamento oferecidos por nossos concorrentes,
  • Um aparente aumento nas vendas de armas de fogo usadas no varejo, que estão incluídas nas verificações ajustadas do NICS, mas não são diferenciadas das vendas de armas novas, e
  • A diminuição dos estoques dos varejistas como a antecipação de mais descontos pode estar encorajando um comportamento de compra cauteloso por parte dos varejistas.

- As vendas de novos produtos, incluindo a pistola MAX-9, a pistola LCP MAX, os rifles Marlin 1895 de ação de alavanca, LC Carbine, PC Charger e Small-Frame Autoloading Rifle representaram US$ 78,4 milhões ou 14% das vendas de armas de fogo em 2022. Vendas de novos produtos incluem apenas os principais novos produtos que foram introduzidos nos últimos dois anos.

- Nossa lucratividade diminuiu em 2022 em relação a 2021, pois nossa margem bruta diminuiu de 38% para 30%. A margem mais baixa foi impulsionada pela desalavancagem desfavorável dos custos fixos resultante da diminuição da produção e das vendas, bem como aumentos de custo inflacionários em materiais, commodities, serviços, energia, combustível e transporte, que foram parcialmente compensados ​​pelo aumento dos preços.

- Em 2022, o estoque de produtos acabados da Companhia e os estoques dos distribuidores de produtos da Companhia aumentaram 92,2 mil unidades e 134,2 mil unidades, respectivamente, voltando a um nível razoável que permitirá o rápido atendimento da demanda do varejista.

- O caixa gerado pelas operações durante 2022 foi de US$ 77,2 milhões. Em 31 de dezembro de 2022, nosso caixa e investimentos de curto prazo totalizaram US$ 224,3 milhões. Nossa relação atual é de 2,2 para 1 e não temos dívidas.

- Em 2022, os gastos de capital totalizaram US$ 27,7 milhões relacionados ao lançamento de novos produtos, atualizações de nossos equipamentos e instalações de fabricação e a compra de uma instalação de 225.000 pés quadrados previamente alugada em Mayodan, Carolina do Norte, por US$ 8,3 milhões para uso nas operações de fabricação e armazenamento da empresa. .

- Em 2022, a Empresa devolveu US$ 42,9 milhões a seus acionistas, principalmente por meio do pagamento de dividendos. Um adicional de $ 88,3 milhões foi devolvido aos seus acionistas em 5 de janeiro de 2023 por meio do pagamento de um dividendo especial de $ 5,00 por ação aos acionistas.

- Em 31 de dezembro de 2022, o patrimônio líquido era de US$ 316,7 milhões, o que equivale a um valor contábil de US$ 17,93 por ação, dos quais US$ 12,70 por ação eram caixa e investimentos de curto prazo.

OGMA, da Embraer, firma acordo de manutenção com a indiana Star Air


*LRCA Defense Consulting - 23/02/2023 (atualizada às 14:16)

A OGMA, uma empresa controlada pela Embraer, anunciou a assinatura de um Acordo de Termos Gerais com a Star Air, uma das companhias aéreas regionais de rápido crescimento da Índia, localizada em Bangalore.

Com este novo contrato, a OGMA apoiará este cliente estratégico na manutenção de sua frota da Embraer, que inclui os modelos Embraer ERJ 145 e EJET 175, e reforçará sua presença na Índia, país que é o terceiro maior mercado de aviação do mundo e o que mais cresce, representando um enorme potencial para a empresa.

Visita da Adida de Defesa da Embaixada dos EUA
A OGMA recebeu hoje (23) a visita da Adida de Defesa da Embaixada dos EUA em Lisboa, Coronel Jennifer Whetstone.
 
A delegação da Embaixada dos EUA foi recebida na OGMA pelos Departamentos de Relações Institucionais e Comerciais e teve a oportunidade de visitar diferentes áreas de produção, nomeadamente Manutenção da Aviação Civil & Defesa, Manutenção de Motores e Fabrico de Aeroestruturas.


Sobre a OGMA
A OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal S.A. é uma empresa portuguesa do setor aeronáutico, parte do grupo Embraer, que desde 1918 combina o conhecimento acumulado de mais de 100 anos de experiência, enquanto fornecedor de serviços de manutenção e fabricação de aeroestruturas. Atualmente, o governo português detém 35% do capital da empresa, sendo os restantes 65% detidos pela EMBRAER.

Dentro dos mercados MRO, a OGMA oferece um portfólio completo de serviços para a aviação Comercial, Defesa e Executiva, dando, também, enfoque aos Motores, Componentes e Engenharia.

Relativamente às Aeroestruturas, como prestador de serviços integrados para OEMs, tem capacidade para fornecer conjuntos e subconjuntos de estruturas aeronáuticas, abrangendo um largo espectro de produtos.

A competência técnica, qualidade e desempenho da empresa lhe permitem distribuir soluções pontuais, competitivas e de baixo risco, mantendo relações de longo-prazo com os maiores operadores no mercado aeronáutico global.

A OGMA mantém-se atenta à evolução da Indústria Aeronáutica, o que se traduz em produtos e serviços de alta qualidade, satisfazendo as expectativas de clientes de todo o mundo, tendo motivos para se orgulhar da nossa participação em alguns dos programas de maior relevância desta indústria.

22 fevereiro, 2023

Phenom 300, da Embraer, é o jato leve mais vendido do mundo pelo 11º ano consecutivo

 

*LRCA Defense Consulting - 22/02/2023

Pelo 11º ano consecutivo, a série Phenom 300 da Embraer se tornou o jato leve mais vendido do mundo, de acordo com a General Aviation Manufacturers Association (GAMA). A Embraer entregou 59 jatos da série Phenom 300 em 2022 para alcançar essa marca e, até o momento, acumula mais de 700 aeronaves entregues.

A série Phenom 300 está em operação em 36 países e soma quase um milhão e oitocentas mil horas de voo. Essas conquistas destacam a reputação da empresa em segurança, qualidade, melhoria contínua nas aeronaves e inovação, com os melhores recursos da categoria, incluindo alcance, velocidade, pressurização de cabine e tecnologia pioneira no setor.

“Não é por acaso que o Phenom 300 é novamente o jato leve mais vendido da indústria”, disse Michael Amalfitano, presidente e CEO da Embraer Aviação Executiva. “Por 11 anos consecutivos, ele tem mantido sua liderança no mercado e superado as expectativas dos nossos clientes, seja pela combinação do melhor alcance e velocidade da categoria, ou por oferecer o maior valor residual do mercado. Essa distinção é um atestado da capacidade da Embraer em proporcionar a melhor experiência aos seus clientes por meio de aeronaves inovadoras.”


O Phenom 300E estabelece o mais alto padrão de excelência na categoria de jatos leves. Em termos de desempenho, o novo e aprimorado Phenom 300E é ainda mais rápido, capaz de atingir Mach 0,80, tornando-se o jato mais rápido em produção certificado para operação com um único piloto, capaz de atingir a velocidade de cruzeiro de 464 nós e alcance de 2.010 milhas náuticas (3.724 km) com cinco ocupantes e reservas NBAA IFR.

Outros avanços tecnológicos incluem uma aviônica atualizada com sistema de alerta e prevenção de saídas de pista (ROAAS) - a primeira tecnologia desse tipo a ser desenvolvida e certificada na aviação executiva - bem como proteção preventiva contra o fenômeno tesoura de vento (windshear), modo de descida de emergência, PERF, TOLD, e FAA Datacom, entre outros.

 

Brasil se destaca na IDEX com tecnologias avançadas e soluções inovadoras, diz embaixadora brasileira


*Portal BIDS - 21/02/2023

A Embaixadora do Brasil nos Emirados Árabes Unidos, Eliana Zugaib, juntamente com a Chefe de Operações do Escritório (COO) da ApexBrasil naquele país, Tatiana Riera, descerraram a faixa inaugural do Pavilhão Brasil na IDEX 2023. O evento, que reúne as principais empresas de Defesa e Segurança do mundo, teve início nesta segunda-feira (20) e segue até sexta-feira (24), em Abu Dhabi.

O Pavilhão Brasil é coordenado pela ABIMDE (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança), em parceria com a ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos). O espaço, instalado no estande 09-A18, abriga 11 empresas brasileiras da Base Industrial de Defesa e Segurança (BIDS), são elas: Akaer, Atech, Avionics Services, CSD, Gespi, Imbel, Kryptus, M&K Logistics, Mac Jee, Ocellott e Siatt. Outras quatro empresas brasileiras –CBC, Condor, Embraer e Taurus– participam da feira com estandes próprios.

Na cerimônia de abertura, que contou com a presença de comitiva do Ministério da Defesa e das empresas brasileiras expositoras, a Embaixadora Eliana Zugaib destacou a importância da participação do Brasil na IDEX, como fator de promoção da BIDS naquela região. O Oriente Médio é considerado um dos principais mercados para exportação brasileira de serviços e produtos de Defesa e Segurança.

“Efetivamente esta é a maior feira da região e é uma vitrina para o mercado internacional de Defesa, então a presença do Brasil aqui tem uma importância muito grande no sentido que esta é uma plataforma em que se pode expandir o conhecimento sobre o setor de Defesa aqui na região e que também oferece muitas oportunidades de negócios (…). É um espaço onde se pode mostrar um Brasil moderno, tecnologicamente avançado, que domina a tecnologia de ponta e pode apresentar soluções inovadoras nesta área de Defesa”, disse a Embaixadora.

De acordo com dados divulgados pela organização da feira, apesar do estágio de recuperação da pandemia e das restrições sanitárias, a edição de 2021 da IDEX registrou a maior quantidade de negócios obtidos na história da exposição, movimentando cerca de 21 bilhões de Dirham dos Emirados Árabes Unidos (aproximadamente US$ 5,7 bilhões de dólares).

Foram registrados no ano passado 62.445 visitantes durante cinco dias de evento, com 900 expositores, 59 países e 35 pavilhões internacionais.

“Este ano espera-se o dobro dos visitantes na feira, o que é uma indicação que haverá, eventualmente, mais oportunidades de negócio. Para o Brasil, principalmente, porque é um espaço onde se pode mostrar um Brasil moderno, tecnologicamente avançado, que domina a tecnologia de ponta e pode apresentar soluções inovadoras nesta área de Defesa. Por outro lado, há oportunidades não apenas para compra e venda, mas também para o estabelecimento de joint ventures para desenvolvimento de produtos da área de Defesa”, concluiu Eliana Zugaib.

A Embaixadora concedeu a entrevista ao Diretor de Projetos da ABIMDE, Coronel Antonio Ribeiro, logo após a cerimônia de inauguração do Pavilhão Brasil (assista ao vídeo com a íntegra do depoimento da Embaixadora: https://youtu.be/KaxljqulbMo





21 fevereiro, 2023

Edifício residencial mais alto da América Latina recebe soluções WEG


*LRCA Defense Consulting - 21/02/2023

A WEG participou como fornecedora de soluções para o One Tower, edifício residencial em construção considerado atualmente o mais alto da América Latina. O edifício conta com 70 pavimentos de apartamentos, adicionando a esta grande altura a marca registrada da FG ao topo totalizando 84 pavimentos e 290m de altura. Além desse recorde, o edifício possui localização privilegiada à beira-mar na barra sul de Balneário Camboriú (SC), cidade que costuma ser chamada de Dubai Brasileira.

Para este empreendimento a WEG forneceu todo o barramento blindado, que assume a função de principal sistema de distribuição elétrica para os apartamentos. Trata-se de um produto para uso interno abrigado, tipicamente conectando todos os andares da construção, trazendo para a obra uma solução de projeto mais seguro, robusto, compacto, flexível e modular, o que também contribui para a redução em até 80% do tempo de instalação na obra.

Para a FG Empreendimentos, o uso de barramentos ao invés de cabos reafirma a tendência da empresa em apostar em soluções de alto desempenho e tecnológicas em seus projetos. Com esta aplicação, além otimizar o espaço físico visto que o barramento necessita de apenas 1/4 da área utilizada com cabos, também há ganhos no tempo de instalação e, automaticamente, economia financeira no projeto.

Também estarão à disposição dos usuários do One Tower as estações de recarga para veículos elétricos da WEG do modelo WEMOB-WALL, equipamento inteligente que pode se conectar à internet e às plataformas de gestão para cobrança ou rateio do consumo de cada usuário. Além disso, a estação de recarga possibilita o controle de acesso via cartões de proximidade (tags RFID) ou aplicativos de celular.

Na Índia, setor de aviação civil decola para um novo amanhecer

Com potencial inigualável, os setores regionais da Índia são um dos mercados de aviação que mais crescem no mundo.


*The Economic Times - 17/02/2023

A Air India, de propriedade do Tata Group, fez recentemente um pedido de 470 aeronaves da Boeing e da Airbus, com a opção de encomendar mais 370 aviões, o maior pedido de aeronaves de qualquer companhia aérea. O Ministro da Aviação Civil, Jyotiraditya Scindia, disse que este acordo anuncia um novo amanhecer para o setor de aviação civil da Índia.

Em uma interação com a ETNow, Scindia disse que este acordo fala do potencial de crescimento da aviação civil na Índia.

O maior pedido anterior foi um acordo de 460 aviões da American Airlines em 2011.

A Air India também assinou acordos de manutenção de motores de longo prazo com CFM International SA, Rolls-Royce Holdings Plc e GE Aerospace Inc. "Isso também é um bom presságio para todo o conceito de criação de um hub internacional na Índia. E acho que, uma vez que essas aeronaves de várias companhias aéreas cheguem, a capacidade de criar um hub internacional na Índia, em vez de nosso hub internacional estar com nossos vizinhos, será uma realidade", disse.

A coconcorrente doméstica da Air India, IndiGo, planejava fazer um pedido significativo de cerca de 300 aeronaves antes da Covid-19, que foi adiado devido à pandemia. É provável que isso continue e poderá ser ainda maior do que o previsto anteriormente, aumentando para cerca de 500 aeronaves agora.

A novata Akasa Air também pretende fazer um pedido "substancialmente" grande para novos jatos de fuselagem estreita este ano, já que a companhia aérea iniciante procura capitalizar a crescente demanda doméstica e iniciar voos internacionais.

A companhia aérea de 200 dias recebeu 17 aviões Boeing 737 MAX de um pedido total de 72 jatos a serem entregues até março de 2027.

Alta na aviação indiana
"Em suma, é uma afirmação muito positiva do potencial do setor de aviação civil, algo de que sempre falei, que passamos por uma taxa CAGR, que é de dois dígitos na Índia para a aviação civil, acima de 10-10,5%", acrescentou Scindia.

O Ministro da Aviação Civil, Jyotiraditya Scindia, disse que nos próximos quatro a cinco anos, a indústria deve chegar perto ou até ultrapassar a marca de 2.000.

Após o pedido histórico da Air India de 840 aviões para Airbus e Boeing, outras companhias aéreas indianas planejam encomendar cerca de 1.200 aeronaves em mais de 24 meses.

De acordo com o Center for Asia Pacific Aviation India (CAPA India), espera-se que as transportadoras indianas façam pedidos adicionais de 1.000 a 1.200 aeronaves, começando com outro grande pedido da IndiGo.

De acordo com um relatório da CAPA, espera-se que quase todas as transportadoras na Índia encomendem mais aeronaves nos próximos dois anos, tanto para substituição da frota quanto para crescimento, uma vez que a carteira de pedidos da maioria das transportadoras estabelecidas pode ser considerada conservadora em relação ao potencial de crescimento do mercado na próxima década e além.

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Pedido de aeronaves da Air India aumenta expectativa do setor de aviação indiano

*Business Standard - 19/02/2023

Desde o aumento da conectividade aérea internacional direta até ser um exemplo de programa de desinvestimento e criação de empregos nos distantes EUA, o mega pedido de aeronaves 470 da Air India acendeu inúmeras expectativas sobre o mercado de aviação que mais cresce no mundo - a Índia.

Uma série de fatores - aumento da demanda de tráfego aéreo, aumento da população de classe média e renda disponível, dividendo demográfico, mais de 1.200 aviões encomendados por várias transportadoras indianas e melhoria da infraestrutura de aviação - estão alimentando o crescimento do mercado.

Do pedido firme de 470 aeronaves, 250 serão fornecidos pela Airbus e 220 pela Boeing, havendo ainda a opção de compra de outros 370 aviões das duas fabricantes. O pedido firme inclui 70 aeronaves de fuselagem larga.

Aeronaves e Tráfego Aéreo
As companhias aéreas indianas fizeram pedidos para mais de 1.100 aeronaves que serão entregues nos próximos anos. A maior companhia aérea do país, a IndiGo, receberá cerca de 500 aviões, a Go First receberá 72 aeronaves, a Akasa Air receberá 56 aviões e a Vistara receberá 17 aeronaves. Além disso, a SpiceJet tem aeronaves encomendadas. Todos eles são aviões de corpo estreito.

Juntamente com a Air India, as transportadoras domésticas têm pelo menos 1.115 aviões encomendados.

Cerca de 700 aeronaves comerciais estão voando na Índia e a maioria delas são aviões de fuselagem estreita. Cerca de 470 aeronaves da Airbus e cerca de 159 aviões da Boeing estão em serviço comercial.

Terceiro maior mercado de aviação do mundo e o que mais cresce
O chefe da GE Aerospace para o sul da Ásia e Indonésia, Vikram Rai, disse que a Índia tem potencial para crescer tanto no lado de fuselagem larga quanto na fuselagem estreita.

Fornecendo uma perspectiva, ele disse que na Índia, o tráfego pré-COVID era de cerca de 75 milhões de passageiros internacionais e, deles, 60-65% usavam transportadoras estrangeiras.

"Com a economia crescendo e a renda disponível crescendo, há uma grande oportunidade para os indianos viajarem para o exterior... Esses 75 milhões de passageiros provavelmente passarão para 120-125 milhões nos próximos 7 a 10 anos", disse ele.

A Índia é o terceiro maior mercado de aviação do mundo e o que mais cresce no mundo.

O setor de aviação civil do país está preparado para um crescimento fenomenal e saudável em termos de passageiros, aeronaves e aeroportos, com o número de passageiros aéreos projetado para chegar a 40 crore até 2027, disse o ministro da União Jyotiraditya Scindia ao PTI em 7 de agosto do ano passado, dia quando a Akasa Air iniciou as operações comerciais.

"Vamos adicionar 15 por cento de capacidade ou 100 a 110 aeronaves por ano. A Índia está olhando para cerca de 1.200 aeronaves até 2027", disse ele.

Aeroportos
Atualmente, a Índia tem pelo menos 147 aeroportos operacionais e o número de aeroportos saltou de 74 há quase nove anos, especialmente devido ao ambicioso esquema de conectividade aérea regional do governo, UDAN.

Ao falar sobre o pedido de aviões da Air India, V Thulasidas, que foi chefe da Air India de dezembro de 2003 a março de 2008, disse que agora o país tem aeroportos de classe mundial que podem atuar como hubs.

"Em termos de tamanho, a Índia não deveria ter apenas um hub, mas vários hubs como a UE. Os hubs podem ser Delhi, Mumbai, Bangalore, Hyderabad, Chennai, Kolkata, Kochi e outros", disse ele.

Especialistas em aviação
Uma conclusão importante quando a Air India começar a operar a nova aeronave é que as viagens internacionais dos indianos serão atendidas principalmente pela transportadora indiana.

"Cerca de 125 aviões dos 470 serão substituídos... eles garantiram seus planos de crescimento pelo menos nos próximos 10 anos", disse um especialista do setor de aviação, associado há muito tempo ao setor de companhias aéreas.

Segundo ele, a introdução de aviões de fuselagem larga ajudará na expansão da frota, bem como nas operações na costa leste e oeste." "

Eles (Air India) podem fornecer conectividade mais direta até 8-10 horas e 16 horas de voos diretos desde que sejam capazes de atender às expectativas dos clientes e a outros parâmetros nas operações. Será uma virada de jogo para eles.

"Também ajudará a recuperar o tráfego internacional da Índia de transportadoras estrangeiras. Eles (Air India) também podem criar centros de tráfego internacional em todo o país, o que não foi possível na ausência de um player forte", disse o especialista na condição de anonimato.

Ajay Sawhney, sócio do escritório de advocacia Cyril Amarchand Mangaldas, disse que o pedido da Air India reforçará a presença de parceiros da Star Alliance da Índia na Europa e nos Estados Unidos.

“Do ponto de vista da conectividade, os indianos têm confiado muito na Emirates, Etihad e Qatar desde os últimos anos, e o último pedido da Air India significa fortalecer a comunidade de alianças estelares, que por sua vez ofereceria mais opções para a Índia, bem como para o Sudeste Asiático, para a Europa e Estados Unidos, e provavelmente com preços melhores", disse ele.

Outro especialista da indústria da aviação disse que a venda da Air India para o Tata Group e agora o pedido de aeronaves mostram o sucesso do programa de desinvestimento do governo e que grandes transações politicamente sensíveis podem ser feitas.

Atualmente, cerca de 60% dos indianos que viajam em rotas internacionais são transportados por companhias aéreas estrangeiras. Isso significa que de 100 desses passageiros, apenas cerca de 40 são transportados por transportadoras indianas.

Essa situação mudará quando a Air India começar a introduzir a nova aeronave que também fornecerá mais conectividade aérea das capitais dos estados, bem como importantes centros comerciais e turísticos para os mercados globais, disse ele.

Segundo ele, a aviação tem um efeito econômico multiplicador e a operação de uma aeronave pode gerar cerca de 150 a 200 empregos, dependendo do porte da aeronave.

"Ao longo dos próximos anos, espera-se que a melhora do crescimento econômico na Índia, juntamente com fatores demográficos encorajadores, como maior renda disponível da classe média, resulte em maiores gastos com viagens, bem como no aumento do comércio", disse Sawhney.

O renascimento da Air India
"Centenas de iniciativas em 22 grandes fluxos de trabalho estão em andamento para transformar a companhia aérea em três fases: Táxi, Decolagem e Subida", disse o chefe da Air India, Campbell Wilson, em 27 de janeiro, dia em que o Tata Group completou o primeiro aniversário de aquisição da companhia aérea.

O Tata Group também está fundindo a Air India Express com a Air Asia e a Vistara com a Air India.

Com a introdução de novas aeronaves, a Air India também deve visar as rotas entre a Índia e os países do Golfo, onde sempre há uma grande demanda. O setor do Golfo também é lucrativo, disse o ex-ministro da Aviação Civil, Suresh Prabhu.

Como disse o presidente e CEO da Boeing Commercial Airplanes, Stan Deal, em 14 de fevereiro, "com a eficiência de combustível líder do setor do 737 MAX, 787 Dreamliner e 777X, a Air India está bem posicionada para alcançar seus planos de expansão e se tornar uma empresa global de classe mundial companhia aérea com um coração indiano".

20 fevereiro, 2023

EUA - Revisão da arma: pistola Taurus GX4XL TORO 9mm

A Taurus GX4XL TORO tem uma aparência melhor, vem pronta para ótica, dispara com a mesma precisão (se não melhor), é confiável o suficiente e tem um preço de rua algumas centenas de dólares a menos do que as outras 9mms microcompactas. A GX4XL TORO é uma grande arma.


*The Truth about Guns, por Jon Wayne Taylor - 17/02/2023

Com a GX4XL TORO, a Taurus está entrando em um dos segmentos de mercado de mais rápido crescimento, mais desafiadores e mais procurados na indústria de armas: armas de transporte microcompactas de maior capacidade. Após a nova SIG P365 de definição de padrão e os modelos subsequentes dos concorrentes, os consumidores agora esperam muito de uma pequena arma.

E a Taurus entregou.

A GX4XL é simplesmente a Taurus GX4 lançado anteriormente com um ferrolho de 1″ mais longo. Os benefícios desse comprimento extra são bastante óbvios: um raio de visão mais longo para disparos mais precisos e mais massa na frente para reduzir o recuo. A desvantagem é... bem... ainda é um ferrolho curto e fino em uma arma de fogo facilmente ocultável, então... nenhuma desvantagem significativa, na verdade.

Esta é também a versão Taurus Optics Ready Option (TORO) da linha GX4, que permite ao atirador instalar facilmente uma gama de óticas na arma. De acordo com o tema de baixo custo/alto valor, montei uma mira Micro Reflex de 21 mm da série Primary Arms Classic nesta GX4XL durante a maior parte da revisão.

Se há um lugar em que sou um grande fã da óptica de pistola, é em sub e microcompactas. Existem alguns grandes desafios típicos das microcompactas - pequena capacidade e visão ruim. O problema da capacidade está bem resolvido, e com a ótica, o problema das miras também. É bom também ter aquela grande saliência da mira para usar para manipular o ferrolho em caso de mau funcionamento.

A Taurus pensou um pouco na estética da linha GX4. Há mudanças sutis no ferrolho que o vinculam ao design do quadro. Esses são pequenos detalhes, mas há linhas e ângulos em toda a arma que não precisam ser assim apenas para função, mas servem para dar à pequena pistola um tema consistente.

A pegada também foi bem feita, com um leve rebaixamento no guarda-mato e material removido no polegar para uma pegada mais natural. A GX4XL também vem com dois backstraps (talas da empunhadura) diferentes e toda ela é texturizada como fita de skate. Isso se tornou comum em muitos projetos de pistolas mais recentes e por um bom motivo. Ele mantém a mão no lugar mesmo quando as palmas das mãos estão molhadas e suadas.

A GX4XL vem com dois carregadores e duas extensões de carregador. Com o carregador de fábrica embutido, a GX4XL contém 11+1 cartuchos de munição 9x19mm. Durante toda a minha revisão, carreguei um carregador completo mais uma rodada na câmara. Essa prática nunca causou problemas.

Com aquele aperto pequeno e extremamente ocultável, o dedo mindinho das minhas mãos de tamanho grande mal se segura. Com a adição da extensão +2, o carregador comporta 13+1 rodadas e permite facilmente uma pegada completa, mesmo com mãos grandes. Para ser claro, você pode executar os carregadores em qualquer configuração - ou misturá-los - apenas com o que vem de fábrica.

Ambas as placas de base, a de encaixe nivelado e a estendida, incluem recortes de saliência para os dedos, borda da mesa ou o que for necessário para remover um pente preso. É bom ter isso, mas nunca precisei dele para esta revisão. O lançamento do carregador (comutável) nunca falhou ao extraí-los com autoridade e nenhum carregador falhou ao carregar e travar em casa.

O gatilho inclui a onipresente guia de “segurança” no meio do sapato e quebra com algumas pequenas partidas e paradas em uma média de 5 lbs 1 oz. O gatilho em si é perfeitamente adequado, mas não excepcional, e aqueles que estão familiarizados com o M&P 2.0 descobrirão que ele tem uma sensação muito semelhante à série GX4 em geral.

Uma das poucas coisas que não gostei na GX4XL foi o fato de exigir uma ferramenta para remover o ferrolho do quadro. Para ser justo, essa “ferramenta” pode ser a borda de um cartucho, uma moeda, uma chave de fenda ou a aba de plástico fornecida na parte inferior do chaveiro Taurus GX4XL que vem na caixa.

Com o deslizamento, um recurso torna-se imediatamente óbvio... trilhos longos e contínuos. Duvido das afirmações de algumas empresas de que trilhos mais longos levam a mais precisão ou longevidade, mas certamente não pode prejudicar.

O que também não prejudica é o sistema de recuo duplo. É tão bem feito quanto qualquer um dos principais fabricantes.

Quando se trata de confiabilidade, dou um passe para qualquer arma nas primeiras 50 rodadas. Houve, no entanto, duas falhas de alimentação, ambas ocorridas entre as rodadas 250 e 350, e ambas com o cartucho Remington UMC 115gr FMJ .

Nas duas vezes, um simples toque com a palma da mão na parte de trás do slide enviou a rodada para casa. Nenhuma outra rodada falhou de forma alguma, incluindo pontos ocos da Federal e Wilson Combat em 124gr + P, bem como rodadas FMJ de 147gr de uma variedade de fabricantes. Mesmo as rodadas IMI 115gr Di-Cut alimentaram-se bem.

No total, dei 500 tiros com a GX4XL, lubrificando a arma com Lucas Oil antes de atirar e nunca mais limpei ou lubrifiquei a arma de qualquer forma até que a revisão terminasse. Atirei 420 tiros em um dia, em duas sessões com almoço no meio. Nada mal (o tiroteio ou o almoço).

Disparar mais de 400 tiros de uma microcompacta 9 × 19 em um dia nem sempre é divertido. Apesar do recuo relativamente leve da bala de pistola central mais popular do mundo, mesmo isso pode se tornar uma tarefa árdua com algumas pistolas pequenas. Não é assim com a GX4XL.

Esta pequena arma de 20 onças lida com o recuo muito melhor do que eu esperava. Ainda não descobri por que isso acontece, mas certamente todo o design da armação, o sistema de recuo e a textura da empunhadura são mais do que a soma de suas partes.

Seja qual for o motivo, a Taurus GX4XL é uma arma surpreendentemente rápida. A pistola dispara e recua de volta à posição muito mais rápido do que eu esperava e muito mais como uma arma maior. Especialmente com rodadas de pressão padrão de 115gr, o ferrolho permanece bem plano e encontrar o ponto vermelho ou a mira frontal após o recuo acontece com rapidez.

A maior surpresa desta arma foram os pequenos grupos que produziu. Atirando de um saco a 25 jardas, o pior grupo de 5 tiros em quatro sequências de tiros teve uma média de 2,8″. Esse foi o Remington UMC 115gr. FMJ. Mais uma vez, para deixar claro, essa foi a pior rodada de tiro que coloquei na GX4XL. A melhor rodada de tiro foi a rodada Wilson Combat Pinnacle 115gr TAC-XP +P, que disparou grupos médios de 2,3″. Para uma arma microcompacta de orçamento com um raio de visão de 5,6″, isso é muito bom.

Todos os disparos para grupos foram feitos com mira de ferro pela simples razão de que eu estava atirando em grupos ligeiramente menores com os ferros do que com a ótica de ponto vermelho a 25 jardas, e nenhum dos disparos para grupos foi cronometrado.

Quando atirei com esta arma pela primeira vez, não fiquei impressionado. Isso porque tenho filmado muitas SIG 365s, Hellcats e outras 9mm microcompactas, e esta era muito parecida com essas. Então, um amigo meu comprou uma Kimber Micro 9 Raptor com base em minha análise anterior.

Eu gostaria que ele tivesse me ligado. Eu teria dito a ele para comprar uma GX4XL. O fato de eu ter escolhido esta Taurus em vez daquela (muito boa) Kimber para mim me fez repensar minha avaliação da GX4XL.

O ponto principal é que a Taurus GX4XL TORO tem uma aparência melhor, vem pronta para ótica, dispara com a mesma precisão (se não melhor), é confiável o suficiente e tem um preço de rua algumas centenas de dólares a menos do que as outras 9mms microcompactas. Eu tenho filmado. Esta arma tem tudo isso… e é uma microcompacta que é realmente divertido de atirar.

Especificações: Taurus GX4XL TORO
CALIBRE: 9MM LUGER
CAPACIDADE: 13 Munições (carregadores com capacidade para 11 e 10 munições disponíveis.)
MIRA FRONTAL: Fixa
MIRA TRASEIRA: Drift Ajustável
PRONTA PARA ÓPTICA: Sim
CARREGADORES INCLUÍDOS: 2
TIPO DE AÇÃO: SAO
MATERIAL DO FERROLHO: Aço inoxidável revestido com gás nitreto
MATERIAL DO CANO: Comprimento do tambor de aço inoxidável revestido DLC : 3,71 pol.
COMPRIMENTO TOTAL: 6,43 pol.
ALTURA TOTAL: 4,40 pol.
LARGURA TOTAL: 1,08 pol.
PESO TOTAL: 20,00 onças. (Descarregada)
TAXA DE TORÇÃO: 1:10 – polegada RH twist, 6 ranhuras
MSRP $ 469,99 (Encontrada facilmente online por $ 360 ou menos)

Classificações (de cinco estrelas):
Estilo e aparência * * * *
A Taurus GX4XL está claramente um passo acima da concorrência quando se trata de aparência. Eles fizeram um ótimo trabalho amarrando os vários elementos de design ao longo do ferrolho e do quadro.

Personalização * * * * *
Pronta para ótica, várias alças traseiras e opções de carregador incluídas com a arma básica de fábrica. Também é de uma linha estabelecida, e a Taurus é ótima com peças e disponibilidade de opções em seu site.

Confiabilidade * * *
Duas falhas de alimentação com o mesmo cartucho, no meio da revisão, de 500 cartuchos disparados, incluindo 420 em um dia e sem manutenção. (Como um aparte, eu aprecio que o que agora considero mediano eu teria considerado excelente 30 anos atrás. Armas e munições percorreram um longo caminho na última geração.)

Precisão * * * *
Muito, muito bom. Nada tocou a marca de 2″ em 25 jardas, mas nada ficou maior que a marca de 3″ também. Em uma pistola deste tamanho, isso é impressionante.

No geral * * * *
As duas falhas de alimentação empurraram esta arma para fora da categoria excepcional, mas não se engane, fiquei genuinamente surpreso com a alta qualidade geral desta pistola. Mesmo depois da minha avaliação do Taurus 856 Executive Grade, não achei que gostaria dessa arma, em parte porque não gosto de microcompactas, mas também porque não fiquei impressionado no passado com as semiautomáticas da Taurus no mercado. Após esta revisão, isso mudou. O que quer que a Taurus esteja fazendo, eles precisam continuar. 

A GX4XL TORO é uma grande arma.


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