*LRCA Defense Consulting - 05/01/2023
Em virtude de a entidade que preside, a Associação Nacional da Indústria de Armas e Munições - ANIAM, ter enviado sugestões ao governo sobre a regulamentação do Setor de Armas e Munições ainda em meados de dezembro, Salesio Nuhs, também CEO Global da Taurus Armas S.A., tem sido duramente criticado por algumas pessoas ligadas a este setor e por outras completamente refratárias à orientação do novo governo sobre o assunto.
Além disso, setores contrários à liberação de armas para a legítima defesa do cidadão de bem estão espertamente aproveitando a situação para tentar imputar ao CEO da Taurus (justo da Taurus!) a culpa pelas restrições trazidas pelo Decreto recentemente publicado, que são uma diretriz ideológica histórica da esquerda. Ou seja, enquanto a direita está se digladiando e se desunindo em acusações de todo o tipo, a esquerda se mantém unida e coesa procurando desconstruir e destruir o que ainda permaneceu, tentando aumentar ainda mais as restrições publicadas no Decreto.
Ocorre que, após a eleição, quando das primeiras manifestações do staff do novo Presidente, já havia ficado clara sua intenção inicial de fazer um total "revogaço" nos decretos do mandatário anterior, o que, se não fossem estabelecidos limites, poderia causar uma quebradeira geral nas milhares de pequenas empresas representadas por fábricas menores, lojistas, clubes de tiro, representações comerciais etc.
No dia seguinte à divulgação do documento (04/01), um grupo de lojistas, atiradores, caçadores, colecionadores e
representantes comerciais do Setor de Armas e Munições difundiu uma esclarecedora e oportuna correspondência a todos os interessados no tema, ressaltando "a incompreensão das questões que circulam em blogues e que têm gerado
críticas infundadas ao Presidente da ANIAM, simplesmente por se
posicionar em favor da indústria nacional, visando preservar a
manutenção do direito de aquisição de armas e munições, dos empregos e
do direito individual à aquisição".
Esta editoria conhece Salesio Nuhs há muitos anos, desde que, como um dos principais responsáveis pelos destinos da CBC, foi um dos executivos que tiveram atuação decisiva para transformar esta empresa na maior produtora mundial de munições para armas leves, criando um poderoso conglomerado multinacional (CBC Global Ammunition) com fábricas no Brasil, Alemanha e República Tcheca e centros de distribuição no Brasil, Estados Unidos e Europa.
Quando a CBC adquiriu o controle da antiga Forjas Taurus (hoje Taurus Armas), Salesio era o Vice-presidente Comercial e de Relações Institucionais da CBC e passou a ocupar também o cargo de Vice-presidente de Vendas e Marketing da empresa gaúcha, sendo promovido ao cargo de CEO Global em janeiro de 2018. Experiente, dinâmico, proativo e um grande estrategista, o executivo atua há 32 anos no segmento de armas e munições e é uma das mais importantes referências nesse mercado, possuindo um amplo e profundo conhecimento de sua operação e dos mercados brasileiro e internacional. Nuhs é também Presidente Taurus Holdings, Inc. (Taurus USA), da Associação Nacional da Indústria de Armas e Munições – ANIAM desde 2012 e membro do Conselho Consultivo do Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército Brasileiro.
Em 2019, esta editoria publicou duas matérias explicitando como a Taurus saiu de uma situação pré-falimentar e, a partir de 2018, após realizar um turnaround "de livro", acabou se reinventando e se tornando, em 2021/2022, a maior vendedora de armas leves do mundo, com fábricas no Brasil, nos EUA e na Índia. Em ambas (e em muitas outras posteriores), mas especialmente na segunda - O turnaround (volta por cima) da Taurus Armas - ficou evidenciado que o grande responsável por tal feito foi Salesio Nuhs, seu CEO Global.
Obviamente, com tal retrospecto e presidindo a maior fabricante de armas brasileira, não seria ele a "dar um tiro no próprio pé". Assim, como é do seu feitio arrojado (em 2005, liderou a luta nacional da população contra o desarmamento), chamou para si a difícil missão de tentar salvar o mais importante, ou seja, procurar preservar e defender o setor, lutando pela manutenção de dezenas de milhares de empregos e pelo direito de milhões de brasileiros que não estão no meio dessa discussão, mas agindo com oportunidade, racionalidade, coragem e responsabilidade para fazer o certo e conquistar o que é possível dentro do atual cenário.
Por fim, esta editoria traz a palavra de Luiz Barsi Filho, 83 anos, tido como o maior investidor individual da Bolsa de Valores brasileira (B3), por possuir um patrimônio avaliado em mais de 4 bilhões apenas em ações. Hoje, Barsi é conhecido como o "Warren Buffett brasileiro"; Buffett, de 92 anos, é o lendário guru do mercado de ações americano. No vídeo abaixo, é Barsi quem fala sobre Salesio Nuhs, atestando suas qualidades como principal executivo da Taurus:
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