*SCBR Defesa Nacional e LRCA Defense Consulting
O Programa Gripen NG busca tecnologia para produzir um avião de caça brasileiro de última geração. Para conseguir esse objetivo, o Brasil está obtendo transferência de tecnologia da SAAB para empresas brasileiras como Embraer, Atech, Akaer, AEL Sistemas e outras.
A história do Programa Gripen brasileiro começou em 2013, quando a Saab venceu a concorrência do Programa F-X2, destinada à substituição da frota de aeronaves de caça da Força Aérea Brasileira (FAB).
Em outubro de 2014, foi firmado o contrato com o governo brasileiro para o desenvolvimento e a produção de 36 aeronaves.
Em 2026, o último caça será entregue à FAB, mas as expectativas são de que a parceria entre a Saab e o Brasil tenha uma vida longa, por meio de uma ampla transferência de tecnologia que irá capacitar o Brasil a desenvolver, produzir e manter caças supersônicos.
Ao todo, 36 Saab Gripen E e Gripen F foram adquiridos por 39,3 bilhões de coroas suecas, incluindo suporte logístico, armamentos e simuladores.
O processo que elegeu o Gripen como o melhor caça para integrar a linha de frente de defesa do Brasil, ao mesmo tempo em que beneficiaria a indústria nacional com conhecimentos e tecnologia para longo prazo, foi extenso e foi concluído após muitos estudos. No Brasil, a aeronave recebeu o nome técnico de F-39 Gripen.
Não se tratava da compra de um produto de prateleira, já disponível no mercado. Junto com a Suécia, o Brasil tornou-se protagonista no desenvolvimento de um caça para atender às suas necessidades diante das ameaças presentes e futuras do cenário de combate do século 21.
Este Programa, já em tratativas para ser estendido com a aquisição de mais 26 unidades do Gripen E, possibilitará que o Brasil seja autossuficiente para produzir e exportar aviões de caça de última geração, garantindo a perenidade da iniciativa e a soberania aérea do País na América do Sul.
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