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Com a finalidade de desenvolver pesquisas e estudos em processos para o uso de fibra de carbono para aplicação em iniciativas de mobilidade urbana, a Maxion Structural Components, a Embraer e o IPT, Instituto de Pesquisas Tecnológic,anunciam uma parceria que terá duração de 24 meses, contando com investimento de R$ 2,5 milhões.
“Embora as aplicações de compósitos à base de fibra de carbono sejam abrangentes e potencialmente úteis a muitas outras indústrias, hoje estão concentradas no desenvolvimento e construção de estruturas aeronáuticas, artigos de defesa e autopeças, que sedimentam o conhecimento para que futuramente possam beneficiar outros segmentos, como petróleo e gás, naval, saúde, lazer, infraestrutura, geração e transporte de energia elétrica e eólica”, explica Tanila Faria, engenheira de materiais compósitos do desenvolvimento tecnológico da Embraer.
O projeto conta com a participação da startup Subiter, especializada em inspeções não destrutivas de compósitos por infravermelho, e com o fomento de P&D da Embrapi. O estudo será coordenado pelo IPT no Laboratório de Estruturas Leves (LEL), responsável pela execução da pesquisa, elaboração e fabricação dos modelos (computacional e real), além da gestão das atividades.
A Embraer contribuirá com sua expertise em compósitos e design de produtos, e a Maxion Structural Components (MSC) com o desenvolvimento de processos produtivos de alta cadência para o setor de mobilidade.
“Com esse projeto vamos unir o profundo conhecimento da Embraer no uso de fibra de carbono com a nossa capacidade de produção rápida, desenvolvida em outros projetos com o IPT”, afirma Marco Tulio Ricci, diretor global de inovação da MSC.
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