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24 julho, 2022

Gerdau investe em novos negócios com grafeno

Gerdau Graphene pretende acelerar o uso do grafeno e contribuir para a evolução do mercado global (Foto: divulgação / Gerdau)

*O Diário, por Carla Olivo - 23/07/2022

Com objetivo de ser a principal desenvolvedora de grafeno das Américas, a Gerdau Graphene, lançada em 2021 por meio da Gerdau Next - braço de novos negócios da empresa que visa garantir 20% da receita vindos de produtos adjacentes ao aço -, oferece soluções tecnológicas inovadoras para os setores da construção civil, borracha, termoplástico, tintas e sensores.

Com foco na produção, desenvolvimento e comercialização de produtos com a aplicação de grafeno no Brasil e no continente americano, a Gerdau Graphene gera mais valor a seus produtos e clientes a partir do benefício das propriedades mecânicas do nanomaterial bidimensional, formado por átomos de carbono em uma estrutura hexagonal.

O grafeno, matéria-prima do século XXI obtida a partir do grafite e com potencial de aplicações na indústria do aço, como na proteção de peças contra corrosão em ambientes industriais e na construção - é caracterizado pela resistência, leveza, flexibilidade e transparência, além de ser um excelente condutor de calor e de eletricidade, garantindo plásticos mais sustentáveis, borrachas maleáveis, lubrificantes de alta performance, tintas e cimentos com maior eficiência.

Com foco na produção, desenvolvimento e comercialização de produtos com a aplicação de grafeno no Brasil e no continente americano, a Gerdau Graphene gera mais valor a seus produtos e clientes (Foto: divulgação Gerdau Graphene)

Diante das múltiplas possibilidades de inovação, a Gerdau Graphene pretende acelerar o uso do grafeno e contribuir para a evolução do mercado global.

O material se tornou um dos mais cobiçados pela indústria a partir de 2010, quando os cientistas Konstantin Novoselov e Andre Geim, da Universidade de Manchester, na Inglaterra, receberam o Prêmio Nobel de Física pela descoberta, em 2004, do potencial do grafeno como transistor, tornando-o cada vez mais fino sem perder suas notáveis propriedades. A partir daí, já em 2019, a Gerdau passou a pesquisar o material, em parceria com o Centro de Inovação de Engenharia de Grafeno (GEIC, na sigla em inglês), da Universidade de Manchester.

Com sede na capital paulista, que no final do ano será abrigada no Instituto de Pequisas Tecnológicas (IPT), da Universidade de São Paulo (USP), a Gerdau Graphene terá laboratório e linhas de produção na fábrica de Mogi. Atualmente são 30 colaboradores, mas a empresa prepara mais contratações para chegar a 60 funcionários.

“Mogi tem grande relevância para a Gerdau Graphene, pela localização, que é muito boa em termos de acesso a mercados e clientes, infraestrutura de transporte em geral, além de acesso a excelentes profissionais, com escolas de formação técnica e universitária”, enfatiza o diretor.

Ele conta que, no mês passado, a empresa realizou os dois primeiros lançamentos de seu portfólio: o primeiro aditivo comercial para tinta imobiliária à base de água com grafeno do mundo e uma tinta de piso com o nanomaterial, que tem maior lavabilidade e dura mais tempo, inclusive com barreira à água. “Em março pintamos a fábrica da Gerdau de Pindamonhangaba e a de Mogi está sendo pintada com as novas tintas de grafeno. Na sequência, estamos lançando masterbatches de polímeros de plásticos e aditivos minerais também com grafeno. Para este ano, a meta é lançar cinco produtos”, adianta o executivo.

A Gerdau Graphene também trabalha em uma segunda linha de aditivos para aplicação em tintas anticorrosivas de light e heavy maintenance, que chegará ao mercado em 2023.

“Estes produtos serão usados juntos com o aço, com soluções tecnológicas para os clientes. Muitas aplicações que a gente desenvolve com o grafeno, seja para concreto, tinta ou polímero, a aplicação final entra em uma cadeia onde o aço também está. Então, a Gerdau oferece soluções tecnológicas integradas”, completa.

Convidado a ingressar na Gerdau há 2 anos para atuar na área de novos materiais complementares ao portfólio, Alexandre de Toledo Corrêa, diretor executivo da Gerdau Graphene, destaca a relevância da empresa no mercado. “É a única no mundo a transformar o grafeno em um ingrediente que possa ser usado de forma comercial. Havia este hiato, porque todo mundo quer usar o grafeno, acha o material interessante, mas às vezes não entende como aplicá-lo. A Gerdau está entregando uma solução pronta, com escala industrial e preço acessível”, explica.

Alexandre de Toledo Corrêa, diretor executivo da Gerdau Graphene (Foto: divulgação / Gerdau)

Com sede na capital paulista, que no final do ano será abrigada no Instituto de Pequisas Tecnológicas (IPT), da Universidade de São Paulo (USP), a Gerdau Graphene terá laboratório e linhas de produção na fábrica de Mogi. Atualmente são 30 colaboradores, mas a empresa prepara mais contratações para chegar a 60 funcionários.

“Mogi tem grande relevância para a Gerdau Graphene, pela localização, que é muito boa em termos de acesso a mercados e clientes, infraestrutura de transporte em geral, além de acesso a excelentes profissionais, com escolas de formação técnica e universitária”, enfatiza o diretor.

Aplicações
Ele conta que, no mês passado, a empresa realizou os dois primeiros lançamentos de seu portfólio: o primeiro aditivo comercial para tinta imobiliária à base de água com grafeno do mundo e uma tinta de piso com o nanomaterial, que tem maior lavabilidade e dura mais tempo, inclusive com barreira à água. “Em março pintamos a fábrica da Gerdau de Pindamonhangaba e a de Mogi está sendo pintada com as novas tintas de grafeno. Na sequência, estamos lançando masterbatches de polímeros de plásticos e aditivos minerais também com grafeno. Para este ano, a meta é lançar cinco produtos”, adianta o executivo.

A Gerdau Graphene também trabalha em uma segunda linha de aditivos para aplicação em tintas anticorrosivas de light e heavy maintenance, que chegará ao mercado em 2023.

“Estes produtos serão usados juntos com o aço, com soluções tecnológicas para os clientes. Muitas aplicações que a gente desenvolve com o grafeno, seja para concreto, tinta ou polímero, a aplicação final entra em uma cadeia onde o aço também está. Então, a Gerdau oferece soluções tecnológicas integradas”, completa.

“Estes produtos serão usados juntos com o aço, com soluções tecnológicas para os clientes. Muitas aplicações que a gente desenvolve com o grafeno, seja para concreto, tinta ou polímero, a aplicação final entra em uma cadeia onde o aço também está. Então, a Gerdau oferece soluções tecnológicas integradas”, completa.

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