A MagniX, com sede em Everett, Washington, está em parceria com a fabricante brasileira de aeronaves Desaer para desenvolver uma versão híbrida-elétrica da aeronave regional ATL-100 da Desaer.
O ATL-100H fará uso de duas unidades de propulsão elétrica Magni350, bem como dois motores turboélice a combustível. A MagniX diz que a configuração foi projetada para economizar de 25% a 40% de combustível, dependendo da faixa de operação.
“As implicações da criação do ATL-100H elétrico híbrido são de longo alcance e terão um impacto positivo na sustentabilidade ambiental e na flexibilidade operacional da aeronave na região do Brasil”, disse Simon Roads, chefe de vendas da MagniX, em comunicado.
A Desaer planeja começar a voar seu protótipo ATL-100 a combustível em 2023, com as primeiras entregas previstas para 2026. A versão de passageiros do avião foi projetada para acomodar 19 pessoas. A versão híbrida-elétrica do avião deve sair após a versão a combustível, presumivelmente com as mesmas especificações.
“O ATL-100H e as versões futuras da aeronave permitirão que clientes e operadores atinjam as metas de redução de emissões de carbono, mantendo os baixos custos operacionais oferecidos pela família de aeronaves ATL da Desaer”, disse o CEO da Desaer, Evandro Fileno. “O ATL-100H permitirá que as operadoras conectem comunidades mais remotas via aviação, abrindo maiores oportunidades econômicas em todo o Brasil.”
A Desaer não é a única parceira brasileira da MagniX: no ano passado, a operadora brasileira de fretamentos aéreos Flapper concordou em comprar até 20 unidades de propulsão elétrica Magni650 da MagniX como parte de seu plano para Cessna Caravans modificados eletricamente. As eCaravans devem entrar em serviço em 2024.
A MagniX tem uma ampla gama de parceiros para conversões de aviões totalmente elétricos, incluindo Harbour Air do Canadá, H55 da Suíça , Sydney Seaplanes da Austrália e um serviço de hidroaviões da Costa Leste chamado Blade.
Também está trabalhando com uma empresa irmã, a Eviation, em um avião elétrico construído do zero conhecido como Alice; com a britânica Faradair Aerospace no triplano híbrido-elétrico da empresa; e com a Universal Hydrogen, com sede na Califórnia, em um projeto de conversão híbrida-elétrica.
Em setembro passado, a MagniX ganhou um contrato de cinco anos, no valor de US$ 74,3 milhões, da NASA para demonstrar tecnologias de propulsão elétrica para aeronaves.
A empresa é de propriedade majoritária do Clermont Group, com sede em Cingapura.
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09 fevereiro, 2022
MagniX faz parceria com a brasileira Desaer para desenvolver aeronaves regionais híbridas-elétricas
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