Munição vagante da família HERO da UVision |
O Exército Brasileiro está buscando adotar efetores táticos de combate não tripulados, como munições vagantes (também conhecidas como 'drone suicida' ou 'drone kamikaze') e veículos aéreos não tripulados armados (VANTs).
O Exército está realizando estudos preliminares que devem culminar com a publicação de requisitos para tais sistemas nos próximos anos, disse a Janes o tenente-coronel Leonardo Gomes Saraiva, supervisor do Estado-Maior do Exército do Subprograma Sistemas de Aeronaves Pilotoadas Remotamente (SPrg SARP) .
A aquisição de munições vagantes está planejada para o curto prazo, enquanto os UAVs de categoria 0, 1, 2 ou 4 armados com capacidade além da linha de visão visual (BVLOS) devem ser adquiridos em um curto a médio prazo.
O SPrg SARP, parte do Programa Estratégico do Exército para Obtenção de Capacidade Operacional Plena (Prg EE OCOP), visa adquirir sistemas não tripulados para funções como inteligência, vigilância, aquisição de alvos e reconhecimento (ISTAR); inteligência de sinais eletrônicos (ELINT); inteligência de comunicação; logística, apoio de fogo e comando-e-controle, e apoio à Base Tecnológica e Industrial de Defesa Brasileira. As atividades administrativas finais para estabelecer formalmente o SPrg SARP ocorrerão em 2022, disse o Tenente Coronel Saraiva.
O esforço está programado para ser executado de 2022–39 e cobre a aquisição de UAVs de categoria 0, 1 e 2, junto com as munições vagantes e UAVs armados.
A aquisição de UAVs de asa fixa ou rotativa categoria 0 para substituir os sistemas comerciais existentes - incluindo a família de UAVs de asa rotativa Phantom e Mavic da DJI - está programada para 2022. Para isso, o Brasil está buscando um sistema com um teto operacional máximo de 3.000 pés, alcance entre 2 km e 5 km, peso inferior a 10 kg e autonomia mínima de 30 minutos.
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