*LRCA Defense Consulting - 26/08/2021
Em recente matéria intitulada "A indústria brasileira de defesa e a questão do Afeganistão", esta Consultoria escreveu que "A renovada ameaça mundial, configurada agora com a criação do Emirado Islâmico do Afeganistão sob o domínio do Talibã, tende a elevar a preocupação de muitos países com sua segurança interna e externa, especialmente aqueles que possuem relações mais próximas com os Estados Unidos e com outras potências ocidentais, o que pode levá-los a acelerar a compra de armamentos modernos para suas forças armadas e policiais. Nesse caso, encontram-se, por exemplo, países como Índia, Filipinas e Bangladesh, além de outros do Oriente Médio e da África. No caso da Índia, a preocupação é dupla, pois a separá-la do Afeganistão, está seu arqui-inimigo atômico Paquistão, cujas ligações com o Talibã são historicamente fortes".
No instrutivo e didático vídeo do canal "Hoje no Mundo Militar", sob o título "'O nosso próximo alvo é a Índia! Libertaremos a Caxemira para o Paquistão!', Talibãs" (abaixo), é possível entender as graves questões envolvendo a Índia, o Paquistão, o Afeganistão, o Talibã e a China.
É possível também presumir que a nova situação do Afeganistão leve a Índia a redobrar sua urgência em modernizar o armamento leve de suas Forças Armadas, especialmente fuzis/carabinas CQB, submetralhadoras e pistolas, armamentos que poderão vir a ser fornecidos por meio da joint venture Jindal Taurus, celebrada entre a Taurus Armas e a Jindal Defense, que começará a produzir em janeiro de 2022.
As expectativas mais próximas da Taurus estão na megalicitação fast track (aquisição rápida e desburocratizada) de 93.895 carabinas CQB, que pretende ter um desenlace ainda em 2021, e em outra muito maior, que poderá variar entre 350.000 e 500.000 fuzis/carabinas CQB, ambas para suas unidades de Infantaria, especialmente as que atuam nas regiões de fronteira, onde há a possibilidade de serem travados combates aproximados com chineses, paquistaneses e talibãs.
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