*LRCA Defense Consulting - 10/07/2021
O grafeno é uma das formas alotrópicas do carbono, assim como o
diamante, o carvão e o grafite (do qual é derivado), caracterizando-se
pela organização hexagonal dos átomos. Trocando em miúdos, ele tem a
capacidade de se apresentar sob formas diferentes. Foi isolado pela
primeira vez em 2004, na Inglaterra, pelos cientistas Andre K. Geim e
Konstantin S. Novoselov, em uma pesquisa que ganhou o Prêmio Nobel de
Física.
Tem elevada transparência, é leve, maleável, resistente
ao impacto e à flexão, ótimo condutor térmico e elétrico, em meio a
inúmeras vantagens mais. Ganhou fama e é, hoje, considerado o material
mais leve e forte do mundo, 200 vezes mais resistente do que o aço,
superando mesmo o nobre diamante. Uma folha de grafeno de 1m² pesa
0,0077 gramas, mas, pasmem, é capaz de suportar até 4 quilos.
É
também o material mais fino que existe — tem a espessura de um átomo ou 1
milhão de vezes menor que um fio de cabelo. Sua elevadíssima
condutividade elétrica se deve ao fato de os elétrons se moverem em seu
interior sem, praticamente, nenhuma resistência e, aparentemente, sem
massa.
As propriedades mecânicas, elétricas, térmicas, ópticas do
grafeno superam materiais convencionais em diversas aplicações. Além
disso, tais qualidades podem ser combinadas em um único material,
componente ou sistema.
Assim, diante desse crème de la crème dos
materiais, as aplicações são promissoras tanto para o aperfeiçoamento de
tecnologias existentes, quanto para a criação daquelas disruptivas.
Conheça mais sobre o grafeno na primeira parte do vídeo produzido pela TV Brasil. Na semana que vem, será publicada a segunda parte, vcom ênfase nas suas múltiplas aplicações.
Feira do Grafeno formaliza estímulo a pesquisas com material
Radioagência Nacional - 09/07/2021
Começou hoje e vai até a próxima sexta-feira a Primeira Feira Brasileira do Grafeno, na Universidade de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul. A abertura oficial ocorreu durante a tarde, com a participação do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes.
Bolsonaro afirmou ter grande expectativa sobre o desenvolvimento da cadeia produtiva do produto.
Durante a cerimônia, foram assinados quatro documentos. O primeiro foi um convênio para desenvolver o uso medicinal do grafeno, com investimento de mais de 1 milhão e 800 mil reais. O segundo documento foi um acordo de parceria entre diversas instituições de pesquisa pelo país.
O ministro Marcos Pontes também assinou a portaria que instituiu o programa Inova Grafeno, para desenvolver as cadeias produtivas do grafeno e outros materiais à base de carbono. E Bolsonaro criou, por decreto, a Política de Materiais Avançados, para fabricar produtos com o uso de novas tecnologias.
Marcos Pontes afirmou que o grafeno tem grande potencial de retorno financeiro.
Em entrevista à TV Brasil Gov, o coordenador-geral de Tecnologias Habilitadoras do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, Felipe Belucci, explicou o que é o grafeno e como o material pode ser usado.
O evento também marcou a inauguração da UCSGraphene. É a primeira fábrica de grafeno em escala industrial da América Latina.
Saiba mais:
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