A ABIMDE promoveu, na manhã do dia 29, mais um Brazilian Defense Day, evento internacional com o objetivo de abrir canais com novos mercados para a BIDS (Base Industrial de Defesa e Segurança). Esta foi a terceira edição do encontro, voltada a discutir as oportunidades de cooperação entre Brasil e Coreia do Sul. As primeiras edições tiveram como foco o Egito e os Emirados Árabes Unidos.
O evento desta quinta-feira foi realizado em parceria com a Korea Trade Investment Promotion Agency (Kotra) e teve o apoio dos ministérios brasileiros da Defesa e das Relações Exteriores, do Instituto de Promoção de Tecnologia de Defesa da Coreia e da Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).
“A indústria de defesa brasileira é globalizada e procura associações importantes com diversos países ao redor do mundo”, comentou o presidente da ABIMDE, Dr. Roberto Gallo, na abertura do evento. “A BIDS, sólida e excelente parceira, busca integração logística tecnologicamente relevante”.
O evento contou ainda com pronunciamentos do Embaixador da Coreia, Lim Ki-mo; do Embaixador do Brasil em Seul, Luís Henrique Sobreira Lopes; do Diretor do Departamento de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa, Contra-Almirante Sérgio Lucas da Silva; do diretor do Korea Credit Guarantee Fund (Kodit), Lee Gui Hyun; do Secretário da Divisão de Produtos de Defesa (Diprod) do Ministério das Relações Exteriores, Rafael Bernardes; e do diretor-geral do Korea Research Institute for Defense, Technology & Advancement (Krit), Jeong Yeon Chul.
“Os sul-coreanos se mostraram muito interessados em firmar negócios com o Brasil e estabelecer uma cooperação que possa fazer a diferença na indústria de cada país” afirmou Paulo Albuquerque, diretor de projetos e de relações institucionais da ABIMDE e coordenador do evento.
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31 julho, 2021
Brazilian Defense Day abre oportunidades de negócios com mercado sul-coreano
Armas: por que custam tão caro?
*LRCA Defense Consulting - 27/07/2021
É comum, principalmente nas mídias sociais, muitos consumidores brasileiros reclamarem do alto custo das armas de fogo no Brasil e, por desconhecimento, reputarem o fato a um pretenso "monopólio" dos fabricantes nacionais Taurus, CBC, Imbel e Boito.
Para começar, a inexistência desse "monopólio" fica clara quando se sabe que as importações de armas de fogo estão totalmente liberadas e que as fabricantes estrangeiras podem se estabelecer no País se e quando quiserem, bastando estar dispostas a arcar com a mesma carga tributária e com os mesmos entraves regulatórios enfrentados pelas indústrias nacionais.
Nas reclamações, alguns comparam o preço de uma arma produzida no País, como a pistola Taurus G2c, por exemplo, que custa em torno de 289,00 dólares (R$ 1.502,00) nos EUA, com os preços da mesma arma no Brasil, que variam entre R$ 3.740,00 (fábrica: CACs, etc.) e mais de R$ 4.000,00 (lojas).
Uma simulação permite entender melhor a influência da questão tributária no preço final das armas produzidas e vendidas no Brasil.
De maneira geral, quando um cidadão compra uma arma, cerca de 72% do valor final são impostos (varia com a alíquota do ICMS estadual, de 25% a 38%) e 28% é o valor do produto já com o frete.
Numa arma que custa R$ 3.740,00 no Rio de Janeiro, os impostos federais e estaduais (IPI, PIS/CONFINS e ICMS) totalizam R$ 2.692,00. Subtraindo-se do restante (R$ 1.048,00) o frete de cerca de R$ 265,00 que a empresa paga, o valor que esta recebe é de apenas R$ 783,00, por um produto que custou R$ 3.740,00 ao consumidor.
Pistola Taurus G2c |
Voltando ao caso da pistola G2c (produzida no Brasil) exportada para os EUA, sobre ela são adicionados os custos de exportação, de distribuição nesse país e o lucro do lojista. Mesmo assim, seu preço final médio ao consumidor americano é de cerca de R$ 1502,00. Ou seja, em moeda nacional, a mesma arma produzida e vendida no Brasil, custa aqui 149% a mais que nos EUA (no mínimo), e o vilão não é a fabricante ou o lojista, mas sim a pesada carga tributária brasileira.
Em síntese, se a nossa carga tributária fosse semelhante à americana, essa mesma pistola poderia custar apenas cerca de R$ 1.500,00 ao consumidor brasileiro.
Exército acelera testes com vistas ao desenvolvimento do Míssil Tático de Cruzeiro com alcance de 300 km
*LRCA Defense Consulting - 31/07/2021
Na semana passada, visando o desenvolvimento do Míssil Tático de Cruzeiro (AV-TM 300) com alcance de 300 km, o Comando de Artilharia do Exército Brasileiro realizou testes com foguetes SS60 lançados a partir de uma plataforma do Sistema Astros 2020, tecnologia nacional atualizada recentemente pela Avibras.
AV-TM 300
O Míssil Tático de Cruzeiro AV-TM 300 é uma nova munição em estágio de pesquisa e desenvolvimento, com o propósito de ser lançado a partir da plataforma do Sistema ASTROS em uso pelo Exército Brasileiro.
O míssil está sendo concebido para levar 200 kg de carga bélica convencional a uma distância de até 300 km com precisão em Círculo de Erro Provável (CEP) menor ou igual a 30 m, e produzindo o mínimo de dano colateral.
O Míssil Tático de Cruzeiro AV-TM 300 poderá atingir alvos estratégicos de eventuais oponentes muito além dos alvos táticos atualmente batidos pelos foguetes do Sistema ASTROS, conferindo ao Exército Brasileiro uma maior capacidade de dissuasão extrarregional.
WEG foi um dos destaques do Ranking: "2021 Latin America Executive Team” da Institutional Investor
*LRCA Defense Consulting - 31/07/2021
A WEG foi o grande destaque do setor de Bens de Capital no ranking "2021 Latin America Executive Team-Capital Goods" elaborado pela revista Institutional Investor, um dos mais conceituados veículos especializados no mercado financeiro internacional.
A premiação, que engloba empresas de capital aberto de toda a América Latina, escolheu os melhores CEOs, CFOs, programas, times e profissionais de relações com investidores (RI), programas de ESG, reuniões anuais com analistas e programa de gestão de crises em meio COVID-19.
A WEG ficou em primeiro lugar na classificação geral do setor de Bens de Capital com os seguintes prêmios:
Melhor CEO para Harry Schmelzer Jr.
Melhor CFO para André Luis Rodrigues
Melhor Profissional de RI para André Menegueti Salgueiro
Melhor Equipe de Relações com Investidores
Melhor Programa de Relações com Investidores
Melhores Métricas ESG
Melhor Reunião com Analistas (2º lugar)
Melhor Gestão de Crises em Meio COVID-19 (2º lugar).
A pesquisa reflete as opiniões de mais de 765 analistas buy-side, gestores de ativos e pesquisadores sell-side que nomearam um total de 341 companhias e mais de mil executivos em 16 setores.
30 julho, 2021
FAB realiza voo de Aeronave Remotamente Pilotada (ARP) via satélite
Aeronave Remotamente Pilotada (ARP), de modelo RQ-900 |
*Agência Força Aérea - 30/07/2021
Pilotada por satélite. É assim que a Aeronave Remotamente Pilotada (ARP), de modelo RQ-900, da Força Aérea Brasileira (FAB), contribui com imagens exclusivas e, em tempo real, na Operação Samaúma. As decolagens ocorrem do Campo de Provas Brigadeiro Velloso (CPBV), localizado na Serra do Cachimbo, em Novo Progresso (PA), com controle e coordenação tática, de forma remota, do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), em Brasília (DF).
De acordo com o Chefe do Estado-Maior Conjunto do COMAE, Major-Brigadeiro do Ar Alcides Teixeira Barbacovi, a atividade tem caráter de inteligência e é essencial para a entrega de informação em tempo real. “A ARP tem capacidade de imagear, descobrir e fotografar pontos de desmatamento na Amazônia. E, de Brasília, militares de inteligência do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira analisam o conteúdo captado, inclusive, com recurso termal, dando suporte à Operação e aos Comandos Conjuntos e às agências reguladoras e de fiscalização. O sistema aumenta muito o ganho operacional das capacidades da aviação de Reconhecimento da FAB”, explica o Oficial-General.
Utilizando sensores, a antena não aponta mais diretamente para a aeronave, mas, sim, para o satélite, que faz a ponte com a ARP. Anteriormente, o voo era feito somente por meio de uma antena que fica no solo, exigindo uma linha de visada com a plataforma. Ou seja, trazia algumas limitações de distância para a operação da aeronave, pois, à medida que a distância entre a ARP e a estação de solo aumenta, a aeronave começa a ficar abaixo do horizonte, interrompendo a linha de visada.
Operação Samaúma
A FAB, juntamente com as Agências reguladoras e de fiscalização, atua em pontos de interesse levantados pelo Comando Conjunto Norte (Belém), Comando Conjunto Centro-Oeste (Campo Grande) e Comando Conjunto Amazônia (Manaus), de modo que, em tempo real, equipes no terreno possam verificar eventual irregularidade.
Apesar do apoio operacional dado pela Força Aérea, quem realiza as apreensões, prisões ou emite multas são as entidades policiais que englobam a Operação, como a Polícia Federal (PF) e a Polícia Militar do estado de Rondônia (PMRO). Além da PF e da PMRO, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) e a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) também participam ativamente das ações de prevenção e repressão dentro da Operação.
A FAB está atuando na Operação Samaúma, que foi deflagrada pelo Governo Federal, representado pelo Ministério da Defesa, para combater o desmatamento ilegal e os incêndios florestais nas terras indígenas e nas unidades federais de conservação ambiental, na região norte do País. A Operação é um esforço conjunto das Forças Armadas, órgãos e entidades de proteção ambiental, além de agências e instituições policiais. Na missão, a FAB é responsável por dar todo o suporte de inteligência, vigilância e reconhecimento, no fornecimento de imagens aéreas, por meio do emprego das aeronaves RQ-900, P-3 AM Orion, R-99, A-1 e H-60 Black Hawk.
Foto: Suboficial Nery e Sargento Rezende / CECOMSAER
Comitiva da Marinha visita a Ares e conhece detalhes da estação de armas CORCED
*LRCA Defense Consulting - 30/07/2021
A Ares recebeu em sua sede na última semana uma comitiva da Marinha do Brasil, quando pode apresentar sua instalações e capacidades, que estão à disposição das Forças Armadas Brasileiras, bem como os projetos em andamento e os resultados da empresa nos contratos de suporte logístico.
Os almirantes também conheceram em detalhes o CORCED, a estação de armas leve para emprego naval, desenvolvida pela empresa, que é uma excelente opção para equipar os meios da Marinha do Brasil, principalmente os futuros navios da Classe Tamandaré.
Estiveram presentes:
Almirante Esq José Augusto Vieira da Cunha de Menezes - Diretor-Geral do Material da Marinha
Vice-Almirante Alfredo Martins Muradas – Diretor de Sistemas de Armas da Marinha
Vice-Almirante (EN) Liberal Enio Zanelatto - Diretoria Industrial da Marinha
Contra-Almirante Flávio Augusto Viana Rocha - Diretoria de Gestão de Programas da Marinha
Capitão de Mar e Guerra (EN) Marcelo Alves Felzky - Centro de Manutenção de Sistemas
CORCED
0 CORCED é uma estação de arma giro estabilizada leve, montada externamente ao convés do navio. Este sistema permite a operação remota de metralhadora em um pedestal com movimentos de conteira e elevação, realizando remotamente a pontaria e disparo do armamento a partir do um console.
O sistema pode ser empregado em missões de patrulha, reconhecimento e engajamento de alvos de superfície ou alvos aéreos de baixa altitude.
Especificações técnicas
Tipo de metralhadora: BRW M2 12,7mm ou FN MAG 7,62mm
Capacidade de munição: 300 (12,7mm), 460 (7,62mm)
Sensores ópticos: Câmera diurna (zoom óptico > 23x) Termal (opcional)
Velocidade angular: Conteira: >51°/s; Elevação: >51°/s
Movimento angular: Conteira: 360° ilimitado; Elevação: -10° a 45° (ajustável)
Peso total: Torre: 170kg (sem munição nem arma); Console: 50kg (sem cabos)
Precisão de estabilização: <1mrad (pico)
Tensão de alimentação: 115 VAC, 24 VDC
Consumo máximo de corrente: 60 A (24VCIC)
Distância máxima entre a torre e o console: Até 30m
Dimensões externas da torre (mm): 1.096x1.243x650 (LxWxH)
Vantagens
Sistema autônomo em relação ao navio;
Duas opções e alimentação 115 VAC ou 24 VDC;
Operação segura em área protegida;
Operação em modo remoto ou manual;
Sistema interno de detecção de falhas;
Durabilidade e invulnerabilidade em condições adversas;
Alta precisão de tiro em rnovimento;
Três opções de tiro – rajada, intermitente e total.
Características
Sistema optrônico integrado
Computador balístico interno
Estabilizado em caturre, balanço e conteira
“Auto tracker” integrado
Controle de rearme e clisparo
Modo de operação remoto e manual
Totalmente compatível com normas MIL-STD
29 julho, 2021
Com 3º forno contínuo na unidade MIM, Taurus aumentará em 40% a capacidade de produção de peças
*LRCA Defense Consulting - 29/07/2021
A Taurus, Empresa Estratégica de Defesa e uma das maiores fabricantes de armas do mundo, adquiriu e já iniciou a operação de seu terceiro forno contínuo na unidade MIM (Metal Injection Molding) na planta de São Leopoldo (RS). O novo equipamento aumentará em cerca de 40% a capacidade de produção de peças com a tecnologia MIM pela companhia, das atuais 80 mil peças/dia para 110 mil peças/dia.
A implementação do projeto do novo forno - da proposta à instalação - durou cerca de um ano e a Taurus investiu em torno de R$ 5 milhões. Com a aquisição, a Taurus se consolida no ranking mundial das 10 maiores empresas com a tecnologia MIM e se torna a maior no Hemisfério Sul.
O objetivo é que o equipamento opere 24 horas nos 365 dias do ano, aumentando a flexibilidade e capacidade de produção de armas e componentes pela Taurus. A sede da empresa, em São Leopoldo, será responsável pela distribuição de peças MIM para todas as unidades produtivas (Brasil, EUA e Índia).
A tecnologia Metal Injection Molding (MIM) é utilizada desde 1998 na Taurus e permitiu a produção de peças de geometria complexa, com baixo custo e alto volume, dispensando a necessidade de fornecedores externos, utilizados pela maioria dos fabricantes de armas, com grande vantagem sobre processos tradicionais, como microfusão e usinagem.
Esta tecnologia, de alta performance, une a resistência mecânica dos metais com a versatilidade de forma dos polímeros, a partir da injeção dos componentes, com posterior processo térmico de remoção dos polímeros e sinterização.
Weg testa rede 5G própria e quer ajudar outras empresas a criar indústria 4.0
*Portos e Navios, via Estadão - 28/07/2021
A gigante industrial Weg já está conectada à rede de internet ultraveloz 5G, mesmo sem a tecnologia estar disponível no Brasil. Isso porque a empresa está realizando um teste de conectividade de sua fábrica em Jaraguá do Sul (SC), onde fica a sua matriz, com uma rede privativa criada em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). Os resultados preliminares apontam caminhos importantes para uma produção industrial conectada, diz a companhia.
Um exemplo é o uso da tecnologia em robôs logísticos. Com uma internet de alta velocidade, as máquinas conseguem se movimentar pela fábrica quase sem interferência. Mais do que isso: fazem um mapeamento do espaço e se deslocam até em áreas com caminhos obstruídos. O 5G, segundo Carlos Grillo, diretor de negócios digitais da Weg, vai potencializar as ferramentas que utilizam inteligência artificial.
Outros pontos testados foram as câmeras inteligentes, que conseguem identificar, por exemplo, se as pessoas presentes estão usando máscaras para se proteger da covid-19 e apontar defeitos em produtos, algo que sempre foi realizado manualmente. “Esse estudo visa a responder à dúvida de quanto o 5G vai mudar a indústria e tudo está em cima da conectividade, que é o grande meio dessa transformação”, diz Grillo.
Mais do que entender o potencial da tecnologia, esse laboratório servirá para que a companhia e a ABDI mandem os resultados para a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) discutir uma regulação para as redes privadas de 5G. O projeto tem ainda a Nokia e a Claro como parceiras.
Rimac
“Existe um movimento de 5G para redes públicas, mas ainda não existe isso para redes privativas no País. E é algo que já é uma realidade em países como a Alemanha e o Reino Unido”, diz Igor Calvet, presidente da ABDI, que afirma ser fundamental que as empresas consigam ter controle em suas próprias redes. “Sobretudo agora com a Lei Geral de Proteção de Dados, as indústrias precisam ter confiabilidade nos dados.”
Novos negócios
Além da evolução da indústria, a Weg também quer usar esse teste e a própria tecnologia 5G para aumentar sua área de soluções digitais – uma das estratégias da companhia rumo à diversificação de seus negócios.
A empresa, mais conhecida pelos motores, hoje também já atua fortemente na geração de energia, que representa mais de 30% de seu faturamento. Agora, a Weg quer ajudar parceiros a caminhar rumo à indústria 4.0. Nos últimos dois anos, comprou quatro startups pensando nesse modelo de negócio em áreas como inteligência artificial e internet das coisas.
A aquisição de startups deve se acelerar nos próximos meses, diz o presidente da Weg, Harry Schmelzer Júnior. “A Weg vai continuar sendo uma empresa forte em motores, em energia renovável, mas esse é o momento de a empresa também se preparar para o futuro.”
A diversificação tem ajudado a empresa a atrair investidores. Em 2020, a companhia registrou uma receita líquida de R$ 17,5 bilhões, alta de quase 31% mesmo em um ano de pandemia, o que fez a ação da Weg ser a segunda que mais subiu dentro do Ibovespa em 2020, cerca de 120% de valorização.
Este ano, porém, as ações da companhia patinam. Desde janeiro, os papéis têm baixa de 8%. Para Flávia Ozawa, analista da Eleven Financial, ainda é possível ser otimista com a companhia, em especial pela diversificação e pela consistência nos resultados. “Essa linha de negócios de soluções digitais, por exemplo, tem um investimento inicial relativamente pequeno”, diz Flavia, que enxerga potencial de alta de 52% no preço dos papéis até o fim de 2022.
28 julho, 2021
Nióbio e grafeno: admiráveis materiais de um mundo novo
À esquerda, reprodução da estrutura do carbono, que dá origem ao grafeno. À direita, cristais de nióbio |
*Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), por Luana Macieira - 28/07/2021
O uso do grafeno e do nióbio tem impulsionado o avanço tecnológico no mundo e aumentado a demanda por esses materiais. O Brasil, pioneiro nas pesquisas com ambos, ocupa posição de destaque no cenário mundial. No caso do grafeno, o material é composto de nanopartículas de carbono e tem propriedades como alta resistência, flexibilidade, transparência e elevada capacidade de conduzir eletricidade e calor, o que faz com que ele possa ser usado na indústria automobilística, na produção de celulares e eletrônicos, em painéis solares e até na dessalinização de água do mar. O nióbio, por sua vez, pode ser usado em turbinas de aviões, aparelhos de ressonância magnética e até em implantes ortopédicos. O Brasil detém 90% do mercado mundial, o que sugere grande potencial de exploração do material pelo país.
A UFMG mantém posição de liderança em pesquisas nos dois campos e abriga vários grupos que desenvolvem uma série de aplicações em áreas como cosméticos, saúde, agricultura, recuperação ambiental, eletrônica e estruturas metálicas. Com base em conversas com pesquisadores dos departamentos de Química e Física, o Portal UFMG traçou um panorama das pesquisas em curso nas duas áreas e os seus desdobramentos.
Disrupção pelo nióbio
O nióbio é usado majoritariamente na indústria metalúrgica para a produção de ligas especiais, e é na direção de novos produtos e aplicações para o material que caminha a maioria das pesquisas atualmente desenvolvidas na Universidade. Uma delas é liderada pelo professor Luiz Carlos Oliveira, do Departamento de Química do Instituto de Ciências Exatas (Icex), juntamente com os colegas Jadson Belchior e Cinthia Castro. Oliveira conta que o grupo trabalha com o nióbio há mais de 15 anos por meio do desenvolvimento de novas moléculas. “O nióbio é muito usado na metalurgia para a produção de metais mais resistentes e mais leves. Nosso grupo dedica-se a estudos que buscam aplicações novas e disruptivas para o material”, informa.
O grupo, em parceria com investidores privados, criou, em 2019, a startup Nanonib®, focada em produtos que usam o material em diversos campos, como a saúde e a cosmetologia. Uma das aplicações já desenvolvidas é um clareador dental com nióbio que não utiliza peróxido de hidrogênio, principal causador da sensibilidade nos dentes de quem faz clareamento. “Em parceria com o professor Luís Fernando Morgan, da Faculdade de Odontologia da UFMG, criamos um eficiente clareador dental que evita os efeitos adversos do peróxido de hidrogênio, além de ajudar a controlar a bactéria causadora da cárie”, explica.
Sars-CoV-2 na mira
Com a pandemia, o grupo decidiu direcionar suas pesquisas para o enfrentamento do Sars-CoV-2, causador da covid-19. Oliveira explica que modificou a nanopartícula desenvolvida para clarear os dentes para que pudesse também ser usada em um spray capaz de eliminar o vírus da covid-19 de superfícies. Sem álcool em sua composição, o spray não resseca a pele. “A ação ocorre por meio da nanotecnologia do nióbio. O produto protege a superfície e a pele das pessoas por até 24 horas, e sua produção é muito barata. O spray já teve toda a sua segurança certificada, e já demos entrada na Anvisa solicitando sua aprovação para fins de comercialização”, explica Luiz Carlos Oliveira.
A startup é a responsável por processar a nanopartícula de nióbio em escala industrial, que é então utilizada na produção do clareador dentário, do spray anticovid e de outros produtos, como xampus e pastas de dentes. O grupo também já desenvolveu um fungicida que pode ser usado em plantações de forma segura – atóxico, ele não prejudica a saúde de quem o maneja. “O nióbio é muito versátil, mas precisamos ressaltar a transformação que realizamos no material. A forma como obtemos a unidade molecular do nióbio é que possibilita que esse material tenha usos tão diversos”, diz Oliveira.
A versatilidade do metal também é destacada pelo professor Luciano Andrey Montoro, do Departamento de Química, que trabalha com o preparo de compostos de nióbio e o posterior direcionamento para diversas aplicações. Ele e seu colega de Departamento, professor Geraldo Magela, já geraram diversos compostos. Montoro explica que um deles, o oxicarbonato de nióbio (Nb2O4CO3.H2O), é um composto inédito, cujas propriedades podem ser usadas em catálises e em adsorção química para remediação ambiental.
Montoro e Geraldo Magela também se debruçam sobre um composto clássico, o pentóxido de nióbio (Nb2O5), em busca de novas aplicações. “Estamos alterando a morfologia dele, que envolve a forma e a dimensão das partículas. Conseguimos transformá-lo em fios bem fininhos, de três nanômetros de espessura e cerca de 500 nanômetros de comprimento. Ao mudar a morfologia dos materiais, suas potencialidades podem ser ampliadas. Por exemplo, quando aumentamos a superfície de contato do material, aumentamos as aplicações que dependem de superfícies, como a catálise e a adsorção. Além disso, quando alcançamos formas e dimensões em escalas tão pequenas, podemos alterar propriedades eletrônicas e óticas, resultando em funcionalidades novas e não tradicionais para o composto", ressalta Montoro.
Esfoliação pioneira
Material que não pode ser encontrado na natureza, o grafeno foi sintetizado pela primeira vez em 2004. Dois anos depois, pesquisadores da UFMG foram os primeiros a processar o grafeno por meio da esfoliação mecânica do grafite. A partir daí, começaram a desenvolver outros métodos de produzir o grafeno e, em 2010, o material começou a ser sintetizado por meio da esfoliação química do grafite, processo que favorece a obtenção de maiores quantidades.
Quem conta essa história é o professor Marcos Pimenta, do Departamento de Física da UFMG e ex-coordenador do Centro de Tecnologia em Nanomateriais e Grafeno da UFMG (CTNano), que pesquisa a mistura de grafeno e nanotubos de carbono com diversos tipos de materiais, com o objetivo de melhorar as suas capacidades mecânicas. Os nanotubos de carbono são obtidos quando o grafeno é enrolado em cilindros nanométricos. “Um nanotubo de carbono é 100 mil vezes menor, em espessura, que um fio de cabelo”, compara Pimenta.
O professor conta que o CT-Nano também processa grafeno pelo método quimical vapor deposition (CVD), que consiste na produção do material com base em átomos de carbono em superfícies de cobre, e não pelo grafite. “As amostras de grafeno produzidas por esse método são boas para o uso eletrônico do grafeno, considerada a aplicação mais nobre do material”, diz.
A atual coordenadora do CT-Nano e professora do Departamento de Química do Icex, Glaura Goulart, destaca que o CT-Nano conta atualmente com 15 projetos de diversos portes – oito utilizam o grafeno. “O grafeno é muito pesquisado porque há, internacionalmente, demanda técnica e científica para ele. Além disso, o Brasil conta com grandes reservas de grafite de boa qualidade no Norte de Minas e no Sul do Bahia, o que permite que tenhamos a matéria-prima para desenvolver as tecnologias com esse material.”
Entre os projetos atuais com o grafeno no CT-Nano, um dos mais promissores é a tecnologia inovadora e em escala para produção de óxido de grafeno (GO), nanomaterial com alta aplicabilidade em compósitos para várias indústrias. Um deles é o nanocomposto polimérico para revestimento de peças metálicas, desenvolvido em parceria com a Vale. O objetivo é criar um revestimento mais resistente ao impacto e ao desgaste por abrasão. “A Vale fará testes-piloto com essa tecnologia nas estruturas metálicas que transportam o minério”, explica Glaura Goulart.
Em larga escala
Fora do CT-Nano, um grupo conduzido pelos professores Luiz Gustavo Cançado e Flávio Plentz estuda o desenvolvimento da produção em larga escala do grafeno, com a colaboração dos professores Bernardo Neves, do Departamento de Física, e Omar Paranaíba, do Departamento de Ciência da Computação (DCC). Em 2016, em parceria com a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) e com o Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN), o grupo projetou e instalou, no CDTN, uma planta para a produção de grafeno em larga escala e baixo custo, por meio da esfoliação química do grafite. O projeto recebeu o nome de MG Grafeno. A planta produz cerca de 500 quilos do material por ano.
“Nela, sintetizamos o grafeno pela rota de esfoliação química em fase líquida. É um processo que possibilita a produção de grafeno em larga escala. Quando o grafite é processado para a forma de grafeno, ele passa a valer 1 mil vezes mais. Dependendo da aplicação, essa ordem de grandeza pode ser ainda maior", explica o professor Cançado.
Como o grande desafio é a fabricação do material em larga escala com um custo viável, o Projeto MG Grafeno planeja instalar uma planta industrial para a produção do grafeno. "Essa iniciativa tem potencial elevado de agregar valor às reservas de grafite de altíssima qualidade existentes no Vale do Jequitinhonha”, projeta Cançado.
Na avaliação do professor, não basta que as indústrias decidam comprar e aplicar o grafeno, pois é necessário que uma empresa desenvolva a tecnologia para viabilizar sua aplicação. Por isso, o projeto MG Grafeno entrou em uma segunda etapa, iniciada em 2019. A equipe do projeto agora busca parceiros industriais para desenvolver tecnologias que viabilizem a incorporação do material em diversos setores produtivos, como empresas de tecidos, de embalagens, de construção civil e de tintas.
“Essas empresas terão ganhos e alavancarão suas operações com o uso do grafeno. Não adianta nada produzirmos o material se ninguém conseguir usá-lo. Por isso, a interface entre a pesquisa acadêmica e o desenvolvimento de produtos inovadores para as empresas é essencial”, afirma Cançado. O professor acrescenta que, além dessas iniciativas de caráter mais aplicado, a UFMG abriga uma enorme quantidade de projetos de pesquisa básica em grafeno.
Em breve, eles estarão em tudo
Os pesquisadores são unânimes ao afirmarem que a nanotecnologia, tanto em relação ao uso do nióbio quanto no do grafeno, são disruptivas porque desconstroem processos antigos e resolvem novos problemas. A UFMG desenvolve pesquisas em nanomateriais desde o fim da década de 90, o que a posiciona como referência no campo no país.
“A pesquisa em nanomateriais é muito transversal. Em um futuro próximo, os nanomateriais estarão em tudo, inclusive nas ciências da vida, como nos tecidos para pele artificiais. Daí, a importância de conseguirmos nos manter como protagonistas dessa evolução”, defende o professor Cançado.
Glaura Goulart acrescenta que a sociedade demanda produtos de melhor desempenho, e a nanotecnologia consegue responder a essas necessidades. “Estamos fazendo pesquisa aplicada e de alta maturidade tecnológica. Quanto mais a tecnologia está pronta para ser usada, maior a sua maturidade. É nesse processo de desenvolvimento que buscamos atuar”, avalia a coordenadora do CT-Nano.
Grafeno e nióbio no UFMG Talks
O estágio das pequisas com grafeno e nióbio na Universidade será tema do UFMG Talks em Casa desta quinta-feira, dia 29, a partir das 19h. O bate-papo reunirá os professores Luiz Carlos Oliveira e Luiz Gustavo Cançado, com transmissão pelo canal da TV UFMG no YouTube e pela página da UFMG no Facebook. Leia mais.
Avibras irá realizar a Catalogação OTAN dos itens IMBEL
*LRCA Defense Consulting - 28/07/2021
Após a elaboração pelo Departamento de Gestão da Produção Industrial (DGPI) da Diretoria Industrial (DRIND), de toda a documentação técnica / administrativa, necessária ao Processo Licitatório para a contratação de empresa cadastrada junto ao Ministério de Defesa (MD) como Unidade de Catalogação (UNICAT) para a catalogação dos Itens IMBEL, a Avibras será a próxima empresa contratada pela IMBEL, nos próximos anos, para este fim.
A Avibras tornou-se a primeira indústria 100% privada do Brasil a ter o direito de atuar como UNICAT, junto ao Ministério da Defesa. Isso representa a possibilidade de inserção de produtos no banco de dados do Master Catalogue of References for Logistics (NMCRL), trazendo visibilidade internacional para os produtos catalogados e inúmeras possibilidades no cenário das exportações, além de benefícios econômicos e operacionais na área logística.
Com a contratação pela IMBEL, a Avibras irá realizar a Catalogação dos Itens IMBEL, que é um conjunto de tarefas, normas e procedimentos para a coleta de dados técnicos, fornecidos pela DRIND, para o estabelecimento da identificação de itens e sua ordenação na forma de um catálogo da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Por intermédio do Edital de Pregão Eletrônico nº 03/2021, Processo Administrativo nº 000134/2021, elaborado pela DRIND, o objeto da Contratação da Avibras, será constituído de:
- Serviço de Catalogação de Produtos de Defesa (PRODE), Produtos Estratégico de Defesa (PED), itens do Portfólio IMBEL, para obtenção do NSN definitivo dos produtos de fabricação IMBEL, seus itens de suprimentos ou componentes conforme o estabelecido na Portaria Normativa N° 61-GM-MD, de 10 de Julho de 2020, que aprovou o Manual do Sistema de Catalogação de Defesa (SISCADE) - MD40-M-02 (1ª Edição / 2020); e
- Registro dos produtos de fabricação IMBEL, seus itens de suprimentos ou componentes no Sistema de Cadastramento de Produtos e Empresas de Defesa (SICAPED) do Ministério da Defesa (MD).
Weg mais do que dobra lucro no 2º tri para R$1,1 bi
(Reuters) - O lucro da Weg (SA:WEGE3) mais do que dobrou no segundo trimestre, apoiado tanto na demanda doméstica como na aceleração da atividade industrial nos principais países que atua, além de efeito de crédito fiscal.
O lucro líquido somou 1,13 bilhão de reais no período de abril a junho, contra 514 milhões de reais um ano antes, de acordo com dados divulgados pela companhia nesta quarta-feira, com a margem líquida subindo a 19,7%, de 12,7%.
No segundo trimestre, houve a contabilização de créditos referentes à exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e Cofins, com o lucro líquido sendo positivamente impactado por 282,8 milhões de reais.
A receita operacional líquida cresceu 41,4% na comparação anual, para 5,75 bilhões de reais, com alta de 60,7% no mercado interno e de 28,9% no externo. Em dólar, a receita no mercado externo subiu 31,5%.
No Brasil, a Weg disse que observou solidez na demanda após a consistente recuperação nos últimos trimestres, com destaque para o crescimento dos negócios de ciclo curto, nas áreas de Motores Comerciais e Appliance, Equipamentos Eletroeletrônicos Industrias e em especial o negócio de geração solar distribuída.
"A manutenção dos negócios de ciclo longo... também contribuiu de forma importante para este resultado, com destaque para o retorno da receita de projetos de geração eólica."
No exterior, a companhia registrou crescimentos relevantes de receita nos principais mercados de atuação, com destaque para os segmentos de mineração, óleo & gás e água & saneamento.
"Além dos negócios de Equipamentos Eletroeletrônicos Industrias, destacamos também o bom desempenho das áreas de Motores Comerciais e Appliance e Transmissão e Distribuição de Energia (T&D), com crescimento de vendas e aumento da participação em mercados importantes."
O resultado operacional medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou 1,39 bilhão de reais, salto de 90,2% ano a ano, com a margem Ebitda passando a 24,2%, de 18% no segundo trimestre do ano passado.
O custo dos produtos vendidos cresceu 41,3%, para 4 bilhões de reais, enquanto as despesas de Vendas, Gerais e Administrativas (VG&A) subiram 26,8%, para 637 milhões de reais.
No segundo trimestre, a Weg investiu 168,3 milhões de reais em modernização e expansão de capacidade produtiva, máquinas e equipamentos e licenças de uso de softwares, sendo 52% em unidades no Brasil e 48% em instalações no exterior.
Fim de alíquota de 150% deve elevar vendas da Taurus para a América Latina
A Taurus tem mais de 80% de suas vendas destinadas à exportação para mais de 100 países (Foto: Divulgação/Taurus) |
*Mercado News, por Ana Macedo - 26/07/2021
A decisão da Câmara de Comércio Exterior de revogar a cobrança de Imposto de Exportação sobre armas e munições vendidas para países da América do Sul e América Central, que era de 150% no Brasil, irá trazer ganhos financeiros e operacionais para a Taurus Armas (TASA4), que tem mais de 80% de suas vendas destinadas à exportação.
“A medida proporcionará um aumento das vendas da empresa para os países da América do Sul e da América Central, contribuindo com os fortes resultados da companhia”, informa a Taurus em comunicado enviado ao Mercado News nesta segunda-feira (26).
Com a eliminação das barreiras tarifárias, a Taurus, que é uma multinacional brasileira, também conta com a vantagem do Mercosul, em relação aos seus principais concorrentes internacionais, e diz que esta é uma decisão importante para a indústria de armas e munições, pois era um “absurdo” a alta alíquota de 150% que incidia sobre esses itens no Brasil e que “gerava a perda de competitividade em relação ao resto do mundo”.
A retirada do imposto dos produtos consta de resolução publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, em mais um movimento do governo federal alicerçado à flexibilização do acesso a armas, que é uma das principais bandeiras do presidente Jair Bolsonaro.
A Taurus Armas está focada em produtividade neste ano, e exporta para mais de 100 países, afirmou o CEO da companhia Salesio Nuhs em entrevista recente ao Mercado News.
27 julho, 2021
WEG fornece equipamentos para complexo de Pequenas Centrais Hidrelétricas
*LRCA Defense consulting - 27/07/2021
As PCH’s (Pequenas Centrais Hidrelétricas) têm sido importantes para o desenvolvimento do setor elétrico e também para o crescimento do país, o que tem atraído cada vez mais a iniciativa privada. Com o olhar voltado para a disponibilidade de energia elétrica no mercado, um grupo de investidores decidiu adquirir empreendimentos ligados a PCH’s.
Juntas, as PCHs chamadas de Quebra Dentes, Salto Guassupi e Cachoeira Cinco Veados irão produzir cerca de 51,8 MW de energia elétrica. As PCH’s estão localizadas nos municípios de Quevedos, São Martinho da Serra e Júlio de Castilhos, todas no estado do Rio Grande do Sul. Duas já entraram em operação comercial, sendo elas a PCH Quebra Dentes e a PCH Salto Guassupi.
A WEG forneceu para o complexo equipamentos como turbinas Francis e geradores da linha SH11. Na fabricação destes equipamentos, a WEG utiliza os mais modernos softwares do mercado, o que garante precisão e confiabilidade ao projeto, proporcionando alta eficiência e rendimento garantido. O pacote de fornecimento contou também com serviços de instalação, montagem, supervisão, start-up e comissionamento.
A cada projeto implementado, a WEG, com suas soluções para geração de energia renovável de alta eficiência, contribui com o meio ambiente, evitando impactos sociais e ambientais, incrementando a geração de energia limpa e sustentável, além de impulsionar a economia local e nacional.
GCM de Botucatu adquire carabinas Taurus CTT40
*Acontece Botucatu - 27/07/2021
A Guarda Civil Municipal de Botucatu (SP) continua recebendo investimentos do poder público municipal para atuar nas demandas da cidade. Agora, os guardas botucatuense terão à disposição duas carabinas calibre .40. Além do armamento, modelo CTT da Taurus, foram adquiridas 2 mil munições.
Os grupamentos da GCM já estão em treinamento nesta terça-feira, 27, visando adaptação ao novo equipamento.
No ano passado, a Guarda Civil Municipal adquiriu 10 novas pistolas semiautomáticas Taurus, para a utilização nas operações desempenhadas na Cidade.
“Guardas capacitados e com equipamentos de ponta garantem mais segurança
e melhor preparo no atendimento das ocorrências. Investimento
importante e que vai refletir diretamente no dia a dia da população
botucatuense”, afirma Marcelo Emílio de Oliveira, Secretário Municipal
de Segurança.
Atualmente, a Guarda Municipal de Botucatu conta com efetivo de 72 profissionais, sendo 61 homens e 11 mulheres.
26 julho, 2021
Camex zera imposto de exportação de armas para Américas do Sul e Central
O Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex/Camex) revogou a cobrança de Imposto de Exportação sobre armas e munições, quando vendidas para a América do Sul e América Central, inclusive Caribe.
A retirada do imposto dos produtos consta de resolução publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 26. O ato anula duas outras resoluções do órgão, uma de 2001 e outra de 2010, que tornavam esses itens sujeitos à tarifa de exportação à alíquota de 150%.
De acordo com a publicação, a decisão foi deliberada em reunião do comitê realizada no último dia 14 de julho. O ato desta segunda-feira entra em vigor em sete dias.
3ª etapa do 17º Campeonato Regional CBC TAURUS de Tiro Esportivo tem 6.158 atletas de todo o Brasil
*LRCA Defense Consulting - 26/06/2021
Foi realizada nos dias 16, 17 e 18 de julho a 3ª etapa do 17º Campeonato Regional CBC TAURUS. Ao todo, 6.158 atletas se inscreveram e participaram deste que é atualmente considerado o maior torneio de tiro esportivo no país, com disputas em 17 modalidades. A competição acontece simultaneamente em 180 clubes de todo o Brasil.
Com o crescente interesse por tiro esportivo a cada ano, o Exército Brasileiro, por meio do Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados, realiza constantemente fiscalização em competições de tiro. A última ocorreu na 3ª etapa do Campeonato Regional CBC Taurus, na Associação Clube de Tiro Parceria Indoor, em Alegrete, Rio Grande do Sul, onde os participantes foram abordados pela equipe de fiscalização do Exército para verificação de documentação e equipamento, estando tudo dentro da legalidade.
O campeonato tem o apoio da Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) e da Taurus, consideradas entre as principais fabricantes de armas e munições do mundo. O objetivo é fomentar o esporte no país, direcionar os participantes para campeonatos nacionais e olímpicos, além de ser uma oportunidade para treinamento dos atiradores esportivos.
"É uma satisfação apoiarmos um campeonato que contempla atiradores do Brasil inteiro com grandes potenciais em diversas categorias. Estamos muito felizes em ver essa retomada do esporte do tiro, seguindo todos os protocolos de higiene e segurança contra a COVID-19", afirma Paulo Ricardo Gomes, Diretor Comercial & Marketing da CBC.
De acordo com Ricardo Beraldo, coordenador do Campeonato Regional CBC TAURUS, mesmo diante dos desafios impostos pela pandemia de COVID-19 no Brasil e no mundo, o número de participantes vem superando as expectativas.
"Os atletas até gostariam de competir em mais provas, porém com a dificuldade no mercado global de insumos, como pólvora e espoleta, devido à pandemia de COVID-19 acabam optando por focar nas modalidades em que estão com melhor desempenho. Mesmo assim, considerando o cenário nacional e internacional, o campeonato está sendo um grande sucesso, com um número bastante positivo de atiradores esportivos e superando nossas expectativas", ressalta Beraldo.
O Campeonato Regional CBC TAURUS conta com sete etapas. A próxima será realizada de 13 a 15 de agosto e as inscrições já estão abertas.
Calendário das próximas etapas:
Os competidores que obtiverem as melhores classificações em quatro etapas online mais o play-off serão os vencedores. No decorrer do campeonato, os participantes concorrem à expressiva premiação e sorteios de diversos produtos CBC e Taurus, entre eles rifles .22, carabinas de pressão, munições, pistolas modelo G2C e fuzil T4. A projeção de premiação no total é de aproximadamente R$ 1 milhão e 500 mil, sendo cerca de R$ 800 mil em dinheiro e R$ 630 mil em produtos e sorteio de prêmios.
Para participar e concorrer as premiações os atletas devem possuir Certificado de Registro (CR) e a documentação deve ser apresentada.
Mais informações em www.regionalcbctaurus.com.br
Parceria entre Forças Armadas e BIDS é destaque em plenária da ABIMDE
A forte aproximação entre as Forças Armadas e as empresas da Base Industrial de Defesa e Segurança (BIDS) foi o tema central da plenária mensal da ABIMDE, realizada na tarde desta quinta-feira (22). No evento, os convidados destacaram o papel da entidade para aproximar as Forças Armadas das indústrias do setor.
A plenária contou com a participação do Brigadeiro do Ar José Ricardo de Meneses Rocha, Diretor do Departamento de Promoção Comercial do Ministério da Defesa, e o Contra-Almirante Marcelo Gurgel de Souza, Diretor do Centro Tecnológico da Marinha no Rio de Janeiro. O presidente executivo da ABIMDE, Almirante Rodrigo Honkis, comandou as atividades.
“A ABIMDE tem cumprido um papel crucial para potencializar as empresas brasileiras de defesa e segurança. Essas parcerias são importantes para o crescimento do setor”, afirmou o presidente da ABIMDE, Dr. Roberto Gallo.
O Brigadeiro Meneses apontou a inserção cada vez maior das empresas da BIDS no mercado internacional. Ele apontou as ações do MD, como o Retid e o cadastramento de Produtos e Empresas de Defesa como um passo importante neste sentido. Outro aspecto elencado foi a atuação de excelência das empresas da BIDS no combate ao Covid-19, produzindo produtos para prevenção e combate ao Coronavírus.
Ele também reforçou a importância da 6ª Mostra BID Brasil, que ocorrerá entre os dias 7 e 9 de dezembro. “É um evento de grande interesse das Forças Armadas e de grande importância para as empresas do setor”.
O Almirante Gurgel destacou as seguidas ações da ABIMDE em parceria com a Marinha do Brasil, em destaque a criação de um Grupo de Trabalho que começa a amplificar as ações conjuntas entre a Força e a BIDS. “A ABIMDE é uma grande facilitadora do diálogo com a Base Industrial. São muitos os projetos e ações que podem contar com a participação das empresas brasileiras”.
Outros assuntos
Durante a plenária o diretor técnico da ABIMDE, Coronel Armando Lemos, informou que a entidade se tornou oficialmente um Organismo de Certificação de Produtos (OCP), acreditando-se dessa forma a certificar Produtos Controlados pelo Exército (PCE). “A Base Industrial tem acesso agora a esse novo ambiente regulatório. Nós contamos com um corpo técnico qualificado para certificar um rol de produtos”.
O diretor de Projetos e Relações Institucionais, Paulo Albuquerque, falou sobre o crescimento da 6ª Mostra BID Brasil, que ampliou o número de estandes. “Será o único evento de grande prospecção do setor este ano. Estamos com 100% da área ocupada e por isso optamos pela expansão”.
Albuquerque também falou sobre a campanha “ABIMDE contra a Fome”, que arrecadará alimentos e agasalhos para comunidades carentes. “A associação tem um entendimento que a situação social precisa de um amparo. Quero pedir a solidariedade e a união de todos para aderir a essa campanha”.
Dr. Roberto Gallo comentou a nova iniciativa da ABIMDE para networking, o “Café dos Presidentes”, que teve início nesta quinta-feira (22). Trata-se de um evento virtual com uma hora de duração e participação de até 12 presidentes ou equivalentes das associadas. “É um ambiente para troca de opiniões, networking e eventualmente de aprendizado”, explicou.
Ao fim da plenária, houve a apresentação das novas associadas à ABIMDE: Opla (Goiânia-GO), Flexprin (Magé-RJ), Greylogix (Mafra-SC), Ita Bond X (Poá-SP) e Virtopia (Campinas-SP).
25 julho, 2021
Taurus fornece armas para a PMSC e para as Guardas Civis de Uberaba e de Piracicaba
12º Batalhão de Polícia Militar recebe fuzis de última geração
Nesta sexta-feira (23), o Comandante do 12° BPM (Balneário Camburiú - SC), Ten Cel Daniel Nunes, e o Capitão Iuri, comandante da 2ª Companhia, receberam três fuzis de última geração, calibre 556, modelo T4.
A contemplação do armamento é decorrente de parceria firmada entre o Conselho Comunitário de Segurança e Cidadania de Balneário Camboriú (CONSEG) e o Grupo Almeida Junior.
Os novos armamentos irão equipar as viaturas de Rádio Patrulha, proporcionando ainda mais segurança aos moradores de Balneário Camboriú que, segundo o comando do 12º BPM, já é referência em segurança no cenário nacional.
Prefeitura Municipal de Uberaba adquire pistolas Taurus para a Guarda Municipal
A Prefeitura Municipal de Uberaba está adquirindo mais 56 pistolas para a Guarda Municipal com recursos ainda provenientes de emenda do ex-deputado Tony Carlos assegurada em 2019 e plano de trabalho aprovado no ano passado.
As pistolas .380 serão fornecidas pela Taurus em um investimento de R$ 311 mil. Para o treinamento dos GMs estão sendo adquiridas onze mil munições da CBC.
Em meados de agosto de 2020, a Prefeitura, após um investimento de 600 mil na Guarda Civil Municipal da cidade, havia entregue à corporação novos armamentos: 10 carabinas táticas Taurus CTT40, 20 pistolas Taurus TH40 e 10 pistolas Taurus G2C .40, além de 13 mil munições.
Em agosto de 2020, a Guarda Municipal de Uberaba recebeu autorização da Polícia Federal para o porte de arma de fogo pelos seus agentes.
Guarda Civil de Piracicaba adquire armamento Taurus
*Redação Rápido no Ar - 24/05/2021
A Guarda Civil de Piracicaba recebeu novos armamentos para auxiliar no patrulhamento do município. Por meio de convênio entre a Prefeitura e a Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública), foram adquiridas 10 carabinas de grande performance do modelo CTT.40, da marca Taurus. A aquisição faz parte do processo de renovação do arsenal da GCMP, que hoje conta com 419 integrantes ativos.
As armas, que tiveram investimento de R$ 53.287,10, foram testadas pela corporação, antes da compra. O treinamento das equipes para manuseio acontecerá nas próximas semanas e será conduzido pelo GC Gisson, especialista na área.
De acordo com o comandante da GC, Sidney Miguel da Silva Nunes, a aquisição vem ao encontro com as necessidades da corporação. “É um pleito antigo, que finalmente conseguimos, fruto de uma emenda parlamentar do saudoso Major Olímpio, que dará mais segurança aos GCs e à execução do patrulhamento preventivo, ostensivo e uniformizado”, explica.
Nunes destaca que Piracicaba tem crescido rapidamente e é importante ter uma Guarda Civil equipada e treinada. “Estamos muito contentes com essa nova aquisição. Já vamos iniciar o processo de treinamento de manuseio dessas armas e, logicamente, em algum tempo, já estarão nas ruas dando maior segurança aos nossos patrulheiros”, ressalta o comandante.