Em março, após o assassinato de 10 pessoas em Boulder, Colorado, o presidente dos EUA Joe Biden instou o Congresso a pressionar por restrições às armas de assalto.
Na sexta-feira (4), um tribunal da Califórnia revogou a proibição de posse de armas de assalto, que esteve em vigor no estado durante 32 anos, desencadeando a fúria entre funcionários e ativistas pela segurança das armas, avança agência AP.
O juiz distrital dos EUA Roger Benitez, de San Diego, definiu as restrições anteriores em relação às armas de assalto como "inconstitucionais".
De acordo com o juiz, a proibição dos fuzis de assalto viola a Segunda Emenda da Constituição, que prevê o direito de portar armas, privando desta maneira os californianos de possuir este tipo de armamento comumente permitido em outros estados.
"Tal como o canivete suíço, o popular fuzil AR-15 é uma combinação perfeita de arma de defesa doméstica e equipamento de defesa interna. Bom tanto para a casa como para a batalha", afirmou Benitez.
Ele afirmou ainda que "as 'armas de assalto' proibidas não são bazucas, obuseiros ou metralhadoras" que são "perigosas e unicamente úteis para fins militares", enquanto as armas de assalto são "bastante comuns, populares, modernas".
Nota da LRCA Defense Consulting
Embora as empresas brasileiras Taurus e Imbel não comercializem fuzis nos EUA, a decisão do juiz californiano é positiva no sentido de mostrar que a intenção restritiva do Partido Democrata não é, nem de longe, a tônica entre a população americana, um povo em que o direito às armas, além de fazer parte de sua cultura histórica, está previsto na 2ª Emenda à Constituição, aprovada em 15 de dezembro de 1791, juntamente com as outras nove primeiras emendas constitucionais constantes da Carta dos Direitos dos Estados Unidos (United States Bill of Rights).
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