*LRCA Defense Consulting - 09/06/2021
Em todo lugar que se olha, a evolução tecnológica está em evidência, mas parece que o PCM parou no tempo. Na maioria das empresas, a programação é feita da mesma forma há 40 anos.
A Atech, empresa do Grupo Embraer especializada no desenvolvimento de tecnologias inovadoras para a indústria, promoveu, no dia 8 de junho, um webinar sobre o futuro do Planejamento e Controle de Manutenção (PCM).
O evento "O PCM do Futuro: da automação para a disrupção" contou com a presença de três especialistas em planejamento, coordenação, manutenção e transformação digital durante todo seu ciclo de vida dos ativos, para discutir qual será o PCM do futuro e como as novas tecnologias podem trazer a disrupção ao setor.
Na ocasião, Nelson Weippert Junior, Head of Sales da Atech, Alexandre Tauvy, Gerente de Transformação Digital da VLI, e Emerson Santana, Analista Operacional Especialista da Vale, apresentaram um panorama sobre as principais dificuldades de planejar e programar manutenções preditivas e corretivas de maneira otimizada para que haja o menor impacto possível na operação, realizando análises precisas de diferentes critérios e variáveis que permitem
reduzir em até 90% o tempo gasto com paradas não programadas.
De acordo com Nelson, um dos maiores problemas é a falta de integração dos dados e informações. "O processo de planejamento ainda é predominantemente manual na maior parte das indústrias. As decisões são tomadas com base em análises das ordens de serviço, mas, como envolve muitas variáveis, não é eficiente, o que ocasiona atrasos e tempos de parada mais longos que o normal", avalia o executivo.
A plataforma Okto, da Atech, permite programar e planejar as atividades de forma inteligente e automática, por meio de algoritmos capazes de avaliar diferentes critérios, como qualificação técnica dos operadores disponíveis, disponibilidade dos recursos e criticidade dos ativos para entregar um PCM totalmente autônomo.
Cases de Sucesso
A Atech foi a empresa escolhida para um projeto conjunto entre a Vale e a VLI, que lançaram uma iniciativa para implantar um PCM do Futuro. Entre as 60 empresas convidadas, a Atech venceu a Prova de Conceito por meio da oferta de uma solução integral, que abrange desde o monitoramento até o planejamento, programação e execução.
"Quando procuramos uma alternativa ao nosso planejamento de manutenção, pensamos em algo disruptivo. Mas apenas automatizar essas ordens não seria suficiente para quantificarmos as perdas ocasionadas por paradas não programadas", declara Alexandre Tauvy, Gerente de Transformação Digital da VLI.
Com a expertise do Grupo Embraer e a experiência de uma implantação bem-sucedida em uma das maiores produtoras de aço das américas, a Atech iniciou um processo por etapas que permitiu uma visão holística da operação para então alcançar um patamar disruptivo, que rompesse esse conceito adotado há décadas e que se tornou totalmente obsoleto frente às novas necessidades.
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