*LRCA Defense Consulting - 28/04/2021
O primeiro trimestre de 2021 manteve a sequência do bom desempenho observado em grande parte dos negócios da WEG S.A.
O desempenho no mercado interno foi positivo, sustentando níveis elevados de receitas nos equipamentos de ciclo curto, como nas áreas de Equipamentos Eletroeletrônicos Industriais e Motores Comerciais e Appliance, motivados pela continuidade da recuperação da atividade econômica iniciada no segundo semestre do ano passado. Da mesma forma, os equipamentos de ciclo longo tiveram papel relevante, com entregas importantes realizadas, fruto dos contratos obtidos em trimestres anteriores, com destaque para as áreas de transmissão e distribuição (T&D) e automação industrial.
Houve melhora da demanda no mercado externo, principalmente para os produtos de ciclo curto, mostrando sinais de uma recuperação mais ampla da economia global. Este movimento é refletido no crescimento dos negócios em moedas locais quando comparado com o mesmo período do ano passado. Houve desempenhos importantes em algumas regiões, como a área de Equipamentos Eletroeletrônicos Industriais na China e a área de Motores Comerciais e Appliance nas Américas.
O crescimento de receita, a melhora das margens operacionais, os ganhos de escala e eficiência na alocação de capital estão entre os principais fatores que têm justificado o crescimento dos indicadores financeiros da companhia.
A agilidade em realizar os ajustes operacionais necessários graças ao nosso modelo de produção modular, e os cuidados e protocolos de segurança adotados desde os primeiros sinais da COVID-19, foram fatores preponderantes no enfrentamento aos efeitos gerados pela pandemia até o momento. A empresa completou, em março, um ano deste momento singular na história, mantendo-se confiante na estratégia adotada para superar as adversidades apresentadas, e cientes de que esta crise ainda não foi superada.
Destaques
- A Receita Operacional Líquida (ROL) foi de R$ 5.076,9 milhões no 1T21, 36,7% superior ao 1T20 e 3,8% superior ao 4T20;
- O EBITDA¹ atingiu R$ 1.016,9 milhões, 64,2% superior ao 1T20 e 3,7% superior ao 4T20, enquanto a margem EBITDA de 20,0% foi 3,3 pontos percentuais maior do que no 1T20 e 0,1 ponto percentual menor do que o trimestre anterior;
- O Retorno Sobre o Capital Investido (ROIC²) atingiu 28,2% no 1T21, crescimento de 7,5 pontos percentuais em relação ao 1T20 e crescimento de 2,7 pontos percentuais em relação ao 4T20.
O lucro foi de R$ 764,2 milhões no primeiro trimestre, o que representa uma alta de 74% ante os R$ 440 milhões registrados no mesmo período de 2020.
O resultado foi beneficiado por fatores como a melhora da demanda do mercado externo, o crescimento da receita no mercado interno e a variação de quase 23% do dólar frente ao real, que teve efeitos na receita obtida no exterior.
A receita da companhia aumentou 37%, chegando a R$ 5,07 bilhões. A maior parte do faturamento (54%) teve como origem o mercado doméstico, que cresceu 38,4% com maior venda de produtos de equipamentos de ciclo curto — de menor porte e fabricados em série
(1) Sigla em inglês para Earnings before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization, que significa lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização.
(2) Sigla em inglês para Return on Invested Capital.
*Com informações da WEG e do Valor Investe
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