*Aero Magazine, por Marcel Cardoso - 12/04/2021
A Índia deverá necessitar de 2.230 aeronaves nos próximos vinte anos, quadriplicando sua frota atual. O estudo faz parte de um relatório de perspectiva de mercado comercial (CMO) divulgado pela Boeing.
O crescimento do mercado de aviação indiano tem sido constante nas últimas décadas, podendo se tornar o segundo maior do mundo, atrás da China. Se destaca o fato de 79% dos aviões serem para ampliação da frota e apenas 21% destinado a renovação de modelos em serviço.
Do total de aeronaves estimadas para a Índia, 1.960 são aviões de um corredores e 260 de dois corredores, além de um considerável número de modelos regionais.
O documento também cita que entre as aeronaves de fuselagem estreita, o Airbus A320 e o 737 MAX continuarão sendo os favoritos das companhias aéreas indianas, ainda que exista a previsão de no curto prazo estarem disponíveis o russo MS-21 (MC-21, na sigla no alfabeto cirílico) e o chinês C919.
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Atualmente, a Airbus domina o mercado indiano entre as aeronaves média, presente em seis companhias aéreas locais. Já o segmento de aeronaves de grande porte, a Boeing lidera, com 39 aeronaves das famílias 747, 777 e 787. Segundo a fabricante norte-americano, a Índia irá retomar com rapidez a sua trajetória de crescimento no setor, apesar de 2020 ter fechado com uma forte queda no tráfego, relacionado a crise sanitária global.
Entre os países do chamado BRICS, a Índia desponta ao lado da China como líderes do bloco, mantendo destaque de forma isolada da Rússia, Brasil e África do Sul.
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