Kirk Bardini, chefe de vendas da WEG Solar, relatou em entrevista realizada durante a edição virtual do evento 360 Solar que a empresa fornecerá nacionalmente módulos bifaciais, os quais serão disponibilizados a partir de janeiro de 2021. Além disso, a empresa considera trazer módulos de 60 células no primeiro semestre de 2021.
“O módulo bifacial é uma solução muito interessante para alguns casos. Pensando no nosso, nós iremos trazer esse equipamento para que nossos integradores tenham essa opção. Ele tem a grande vantagem de conseguir aproveitar parte da energia refletida. Esse ganho é mais evidente em projetos no solo, não é tão interessante no telhado”, relatou Bardini.
O executivo acrescentou a sua fala outros benefícios gerados pela utilização desse tipo de equipamento. “O módulo bifacial também é interessante pela tecnologia vidro-vidro, que acaba acrescentando um coeficiente de degradação menor e as garantias ficam mais longas. Ele também possui tensão baixa e corrente alta, o que pode trazer flexibilidade em alguns projetos para explorar melhor a potência do inversor”.
“Nos últimos anos, a eficiência aumentou significativamente. Com esse aumento, já começamos a enxergar módulos de 60 células como interessantes. Planejamos apresentar isso para o mercado no primeiro semestre de 2021, porque já existem módulos de 360 W, que antes só era possível com 72 células”, completou o chefe de vendas da WEG Solar, ressaltando que os equipamentos têm aumentando suas capacidades.
Além disso, Kirk Bardini completa suas observações ao citar as vantagens garantidas por módulos que possuem tamanhos menores. “Isso também incrementa a segurança dos instaladores. Por ser mais leve, reduz a chance de acidentes. É um ponta que a WEG se preocupa e tem interesse de reforçar”.
“O módulo de 72 células para o segmento residencial é mais característico do mercado brasileiro. Na Europa se trabalha com dimensões menores, de modo a ser mais fácil e seguro a instalação”, finalizou o executivo.
Segundo a WEG, a produtividade no campo da geração solar distribuída (GD) se restabeleceu no terceiro trimestre de 2020. Após ter sido atingido por reflexos da pandemia do coronavírus, esse segmento retomou os níveis constatados no início do ano, estimulando a boa performance das áreas de geração, transmissão e distribuição (GTD).
De acordo com dados levantados pela companhia no mês de julho, as consequências provocadas pelas crises engendradas no cenário da pandemia resultaram em uma menor procura por GD no segundo trimestre na comparação anual.
Entretanto, houve um melhor desempenho nesse período, que é fruto dos negócios de transmissão e distribuição, segundo os dados financeiros do terceiro trimestre. Os negócios contam com a participação de transformadores que possuem maiores dimensões e subestações. Essas últimas foram cedidas aos projetos voltados para leilões de linhas de transmissão mais recentes, feitos nos últimos anos.
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23 janeiro, 2021
O mercado nacional contará com o fornecimento de módulos bifaciais WEG em janeiro de 2021
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