*MoneyTimes, por Márcio Juliboni - 10/12/20
O ataque cibernético sofrido pela Embraer (EMBR3) no fim de novembro pode ter consequências maiores do que a indisponibilidade temporária de alguns sistemas. A avaliação é da Ágora Investimentos, num curto comentário sobre o caso, divulgado nesta quinta-feira (10).
Victor Mizusaki e Flávia Meireles, que o assinam, saudaram a notícia de que a fabricante de aviões já restabeleceu todos os sistemas atacados, sem pagar o resgate exigido pelos criminosos.
A dupla, contudo, aponta para possíveis consequências que ainda podem se manifestar. “O ciberataque pode ter atrasado as entregas de aeronaves do quarto trimestre de 2020 para o primeiro trimestre de 2021”, declarou a Ágora.
Os analistas acrescentaram que “esse ataque cibernético pode prejudicar a estratégia da Embraer de desenvolver a divisão segurança cibernética após a aquisição da Tempest Security Intelligence”.
A gestora manteve a recomendação neutra para a ação, com preço-alvo de R$ 5,20. O valor embute uma queda potencial de 42% sobre os R$ 8,97 com que a Embraer fechou no pregão de ontem (8).
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