*LRCA Defense Consulting - 10/12/2020
Em Fato Relevante divulgado hoje após o fechamento do pregão da Bolsa de Valores (B3), a multinacional brasileira Taurus Armas S.A. informou aos seus acionistas e ao mercado que após rigorosos testes de validação, iniciou a produção de carregadores de armas leves para o mercado nacional e internacional, por meio da joint venture no parque industrial da Joalmi, em Guarulhos (SP). Em 2021 está prevista a transferência das operações para o complexo industrial da Taurus, em São Leopoldo (RS).
A tecnologia empregada na fabricação dos carregadores, além de ser considerada estratégica pela companhia para assegurar seu plano de expansão da capacidade de produção, é fundamental para o perfeito funcionamento e segurança das armas.
R$ 100 milhões nos próximos 5 anos
Com o início da produção, a joint venture vai tornar a Taurus autossuficiente na produção de carregadores, mercado atualmente dominado por poucos fornecedores estrangeiros. Além disso, propicia uma forte redução de custo para as operações da companhia, com uma logística integrada e ágil e flexibilidade de volumes que agregará valor ao Centro Integrado de Tecnologia e Engenharia da Taurus.
A companhia estima que entre resultados operacionais e redução de custo o projeto poderá gerar mais de R$ 100 milhões nos próximos 5 anos.
Novo e promissor segmento de negócio
A empresa de carregadores está totalmente alinhada com a estratégia global da Taurus de tornar a unidade do Brasil a mais eficiente fábrica de armas no mercado mundial e um hub de distribuição de peças a todas unidades do grupo, para sustentar o eficiente e lucrativo modelo produtivo. Também promove a entrada da Taurus em um novo segmento de negócio, que é o mercado de reposição, atualmente não explorado pela companhia.
A demanda anual da Taurus é de aproximadamente 5 milhões de carregadores, considerando as fábricas do Brasil e dos Estados Unidos, sem contar outras empresas e o enorme e promissor mercado de reposição.
A joint venture terá uma capacidade instalada de 7,4 milhões por ano até o final de 2022 e sua ampliação poderá ser antecipada, dependendo da atuação da empresa no mercado de reposição.
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