*Ministério da Defesa - 22/10/2020
Mais uma conquista para a soberania nacional e para o avanço tecnológico do País. O início da montagem do Reator de Protótipo de Propulsão Nuclear, do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), foi celebrado nesta quarta-feira (21), no Centro Experimental Aramar, em Iperó, São Paulo. O Ministro da Defesa, Fernando Azevedo, acompanhou o Presidente da República, Jair Bolsonaro, durante a solenidade, que também contou com a presença do Comandante da Marinha, Almirante Ilques Barbosa.
A cerimônia, realizada no complexo do Laboratório de Geração Nucleoelétrica (LABGENE), representa o começo de importante etapa do PROSUB, que integra o Programa Nuclear da Marinha (PNM). Isso porque a montagem do reator será, futuramente, replicada na construção do primeiro submarino brasileiro com propulsão nuclear, o “Álvaro Alberto”.
Nas próximas fases do programa, o reator, bem como os turbogeradores, o motor elétrico e outros sistemas similares aos de um submarino com propulsão nuclear serão testados de forma controlada no LABGENE. O propósito é validar a operação do reator e dos diversos sistemas eletromecânicos integrados a ele, antes da instalação no submarino.
Finalizados os testes, um reator similar será instalado no submarino Álvaro Alberto, em projeção no Complexo Naval de Itaguaí, no Rio de Janeiro. É em Itaguaí que são desenvolvidos os quatro submarinos com propulsão diesel-elétrica, também previstos no PROSUB: o Riachuelo (S-40), já lançado, o Humaitá (S-41), o Tonelero (S-42) e o Angostura (S-43).
O PNM e o PROSUB integram Programas da Defesa brasileira e fomentam a capacidade do país de projetar, construir, operar e manter submarinos com propulsão nuclear. Com isso, o Brasil integrará o rol de cinco países com essas competências. São eles: Estados Unidos, Reino Unido, França e China. Os submarinos são essenciais, não só para a política de defesa, mas também para estimular o desenvolvimento nacional e garantir a soberania naval.
O Ministro da Defesa destacou que “o PROSUB é de extrema importância para o Brasil, pois agrega capacidade operativa da Marinha e acrescenta poder dissuasório muito grande às nossas Forças Armadas e à defesa do nosso País”.
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