O ministro da Defesa, Agustín Rossi, visitou a fábrica da Iveco no Brasil. Lá é produzido a VBTP Guarani, veículo do Exército Brasileiro que possui peças construídas em Córdoba.
*La Voz, por Diego Marconetti - 27/10/2020
O ministro argentino da Defesa, Agustín Rossi, visitou a fábrica da Iveco Veículos de Defesa em Sete Lagoas (MG) na segunda-feira. Os veículos blindados (VBTP - Viatura Blindada de Transporte de Pessoal) 6x6 Guarani são fabricados lá em parceria com o Exército Brasileiro.
De acordo com as informações fornecidas pelo Defensa, o Guarani Iveco é uma das opções que a Argentina está avaliando para uso do Exército argentino. "As opções de veículos de combate Stryker (EUA) e Norinco (China) também estão sendo discutidas", disseram eles do Ministério.
A opção brasileira tem um interesse especial por Córdoba. O ministro Rossi ressaltou que "uma parte dos veículos blindados (seu motor e chassi) é fabricada na Argentina, mais precisamente na fábrica de Iveco de Córdoba".
O Guarani é um veículo de seis rodas, com 6,9 metros de comprimento e com capacidade para transportar 11 pessoas. Pesa mais de 16 toneladas e mais de duas mil unidades estão sendo construídas para o Exército Brasileiro.
Rossi se reuniu com seu colega no Brasil, Azevedo e Silva, para rever questões de interesse mútuo. "A relação com o Brasil em termos de política de defesa, bem como os laços de unidade entre nossas Forças Armadas", ressaltou Rossi, na reunião com o funcionário brasileiro, a quem chamou de "muito produtivo".
Durante o dia, ele também foi acompanhado pelo chefe do Estado-Maior Conjunto da FFAA, brigadeiro-general Juan Martín Paleo; Secretário de Assuntos Internacionais de Defesa Francisco Cafiero, subsecretário de Planejamento Operacional e Serviço logístico de Defesa, Lucia Kersul; e o subsecretário de Pesquisa Científica e Política Industrial de Defesa, Mariano De Miguel.
A partir de 2012, a aquisição de 14 desses veículos havia sido relatada para o Exército argentino. Em 2015, a informação era de que 200 unidades do Norinco VN1 haviam sido compradas, o que tem na América do Sul como principal usuário das forças armadas venezuelanas.
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