*LRCA Defense Consulting - 23/09/2020
Em live realizada no dia 22 pelo canal do Instagram do Portal das Armas (@portaldasarmas), o Presidente e CEO Global da empresa Taurus Armas mais uma vez foi convidado a conversar sobre o excelente momento que vive a empresa.
Além de assuntos já comentados nas quatro lives anteriores havidas recentemente, o executivo destacou os seguintes pontos:
- A Taurus é a 2ª marca mais importada pelos Estados Unidos e a 4ª mais desejada nesse país, que é o maior mercado do mundo para armas curtas. Que outra empresa brasileira pode se orgulhar de ter atingido esse patamar?
- No Brasil, atualmente, o consumidor pode importar qualquer arma que desejar, bastando estar habilitado. No entanto, apesar de uma carga tributária de cerca de 70% que incide sobre seus produtos, a Taurus não tem concorrência em termos do binômio preço/qualidade.
- A pistola G3 deve ser liberada para comercialização entre o final deste ano e o início de 2021.
- A Carabina CTT no calibre 9mmm será lançada no mercado até o mês de novembro.
- A novíssima pistola GX4 será produzida nos EUA, por conta das restrições regulatórias nacionais, devendo estar no mercado brasileiro no mês de março de 2021.
- A Taurus é a empresa que possui a maior agilidade e capacidade de inovação entre as congêneres, havendo mais de duas centenas de armas e modelos que vende somente no exterior, pois aqui ainda estão aguardando a burocracia brasileira liberá-las.
- Essa agilidade e inovação só foram possíveis após a criação de um Centro de Tecnologia e Engenharia Integrado Brasil/EUA, que une engenheiros e outros funcionários altamente especializados nos dois países, responsáveis pela criação e desenvolvimento de novas armas. A partir de janeiro de 2021, com o início da produção de armas na Índia, esse Centro também terá engenheiros nesse país.
- Possui 50 armas em provas no Centro de Avaliação do Exército (CAEx) e 28 aguardando solicitação de amostras. A arma fabricada no Brasil só é liberada para comercialização após ter o Relatório Técnico Experimental (RETEx) emitido pelo Exército. Isso não é necessário para a arma importada.
- Há uma portaria governamental que procura sanar o problema da demora regulatória, mas levará uns três anos até ser implementada. Enquanto isso, o problema penaliza a Taurus e beneficia a concorrência internacional. Por isso, está procurando produzir nos EUA e exportar para o Brasil, pelo menos até essa questão não ser mais um entrave.
- No quesito regulatório, sugere ainda a homologação se dê por família de armas, pois, como está, caso queira, por exemplo, trocar a cor da arma ou colocar um cabo de madeira, tem que submeter ao CAEx para ser gerado um novo RETEx. Isso tem custos para a empresa e, pior, demora muito, fazendo com que perca oportunidade, flexibilidade e inovação, traduzindo-se na perda de clientes.
- O fuzil T4, por exemplo, tem 16 versões em testes no CAEx.
- É uma empresa de volume, ou seja, produz as armas mais necessitadas e desejadas pela maioria dos clientes.
Finalizando a live, Salesio Nuhs, do alto de sua expertise de 30 anos no mercado de armas e munições, afirmou mais uma vez, com evidente entusiasmo, que a Taurus será a maior fabricante de armas leves do mundo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário será submetido ao Administrador. Não serão publicados comentários ofensivos ou que visem desabonar a imagem das empresas (críticas destrutivas).