A LRCA Defense Consulting é uma entidade sem fins lucrativos que se dedica a produzir e divulgar notícias e análises sobre as Empresas de Defesa. Não somos jornalistas e nem este é um blog jornalístico.
No contexto da Operação Amazônia 2020, maior exercício de adestramento militar realizado na região, no corrente ano, a Brigada de Infantaria Pára-quedista (Bda Inf Pqdt), por intermédio do 4º Destacamento de Precursores (4º Dst Prec) da Companhia de Precursores Pára-quedista, realizou seis missões de voo de reconhecimento utilizando um Sistema de Aeronaves Remotamente Pilotadas (SARP) de categoria 1, composto por um sistema completo de duas aeronaves FT-100 Horus, de fabricação nacional.
Ressalta-se que o emprego do FT-100 nesta operação marcou o primeiro voo de um SARP categoria 1 da Força Terrestre em ambiente amazônico, desde a adoção desses meios em 2016. Tal fato agregou valor ao incremento operacional da Bda Inf Pqdt, na qualidade de uma das Forças de Emprego Estratégico do Exército Brasileiro atuante em todos os ambientes operacionais do território nacional.
As missões de voo tiveram como objetivo levantar dados e coletar imagens de tropas e instalações inimigas em território hostil, em proveito da manobra da Força-Tarefa (FT) Velame e de escalões superiores. Os dados levantados foram transmitidos pelos precursores infiltrados via internet satelital, em pacotes seguros e criptografados.
Os produtos enviados contribuíram para a manutenção da consciência situacional do Comandante da FT Velame, ainda em sua área de aprestamento final, permitindo o refinamento de seus preparativos e de seu planejamento para o assalto aeroterrestre e para as ações táticas subsequentes.
Após o lançamento da tropa e a posterior conquista da região e manutenção da cabeça de ponte aérea, o 4º Dst Prec continuou realizando voos de reconhecimento, a partir de regiões de interesse para a inteligência (RIPI) desdobradas no terreno.
O VANT Horus FT-100 é fabricado pela Voo Technologic, uma empresa brasileira considerada como "estratégica de defesa". Foi projetado para cumprir operações de curto alcance como a busca de alvos, deslocamento, reconhecimento policial urbano e vigilância perimetral.
A Agrale, única montadora 100% brasileira, vai ser a fornecedora da base para construção dos novos caminhões FNM, agora batizada de Fábrica Nacional de Mobilidades.
A FNM Elétricos usará os caminhões da Agrale, chassi e cabine, para montagem dos dois modelos previstos, o FNM 832, com 13 toneladas de PBT, e o modelo 833, com PBT de 18 toneladas.
A Agrale usa cabines de fibra de vidro com estrutura tubular de aço, que receberão nova dianteira, com grade e faróis que remetem aos caminhões FNM D-11000, fabricados na década de 1960. Todo o conjunto mecânico, motor, câmbio e diferencial, serão substituídos por motores elétricos e baterias.
“Estamos muito orgulhosos de poder participar de mais um projeto inovador em nossa história e certos de que essa iniciativa trará excelentes resultados para a Agrale e seus parceiros de negócio, como também aos usuários finais que adotarem os produtos FNM, com forte proteção ao meio-ambiente e tecnologia de ponta”, destaca o Diretor-Comercial da Agrale, Edson Ares Sixto Martins.
Os novos caminhões FNM estão sendo desenvolvidos na Unidade 2 da Agrale, em Caxias do Sul-RS, e a comercialização, que será feita por encomendas, deverá começar no fim deste ano.
Além do desenvolvimento dos novos caminhões, a FNM Elétricos pretende lançar ônibus com o mesmo conceito, além de oferecer a possibilidade de conversão de caminhões diesel convencionais para modelos elétricos.
Os novos caminhões usarão tecnologia de ponta nos sistemas, e incluirão um pacote de telemetria conectado diretamente aos sistemas de logistíca das empresas, como câmeras anti-colisão com inteligência artificial, aviso de mudança de pista, alerta de partida de veículos à frente, alerta para motorista fumando e distraído, avanço de sinal vermelho, alerta de colisão e outros.
Por dentro, os caminhões FNM receberão um novo painel, totalmente digital, com telas de grande tamanho mostrando todas as informações referentes ao caminhão e ao motorista.
A desembargadora Tereza Asta Gemignani, vice-presidente judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região de Campinas, concedeu hoje (29) liminar para concessão de plano de saúde e auxílio alimentação no valor de R$ 450 até junho de 2021 em audiência de conciliação realizada hoje entre a Embraer e o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos.
Essa decisão coincide com a proposta apresentada pela empresa durante as audiências no TRT.
A Embraer manteve a coerência de propor o mesmo pacote de benefícios aprovado pela maioria das entidades sindicais que representam profissionais da companhia pelo Brasil, como o Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo, Sindicato dos Metalúrgicos de Botucatu, Sindicato dos Técnicos Industriais de Nível Médio do Estado de São Paulo (SINTEC-SP) e Sindicato Nacional dos Aeronautas. Em todas as negociações, a Embraer reforçou o compromisso de preferência na recontratação dos ex-colaboradores, conforme retomada do mercado e política de recursos humanos da companhia.
A Embraer aguardará agora o julgamento final do TRT.
A Taurus Armas S.A., por meio de um Fato Relevante enviado à CVM e ao mercado, comunicou neste final de tarde que "dando continuidade ao Fato Relevante divulgado em 29 de maio de 2020, vem informar aos seus acionistas e ao mercado que nesta data, após autorizado pelo seu Conselho de Administração, foi assinado um adendo ao Memorando de Entendimentos (MoU) prorrogando seu prazo de validade por até 10 (dez) dias, a fim de concluir o acordo em definitivo para a constituição da joint venture no Brasil com uma importante empresa brasileira do ramo automotivo, atuante no mercado nacional, para fabricação de acessórios de armas leves ao mercado nacional e internacional.
As negociações estão muito adiantadas, faltando apenas detalhes técnicos para finalização do acordo, que acreditamos que acontecerá nos próximos dias.
A constituição dessa joint venture trará para Taurus um novo posicionamento estratégico global, consolidando a empresa em uma posição de destaque no mercado mundial de armas e alinhada aos movimentos do setor, bem como promoverá a entrada em um novo segmento de negócio, dentro do nosso negócio de armas leves.
Isso somente foi possível devido à sinergia captada entre as companhias e com forte investimentos em desenvolvimento de novos produtos e tecnologias.
A celebração desse acordo será mais um importante passo no processo de reestruturação da Taurus, baseado em rentabilidade sustentável, qualidade e melhora dos indicadores financeiros e operacionais".
Dois jatos E195, da Embraer, iniciaram operações no Vietnã com a Bamboo Airways, oferecendo o primeiro serviço com jatos para Con Dao de Hanói, Vinh e Hai Phong. A Ilha Con Dao e o Parque Nacional são uma área de grande beleza natural a 1.400 km da capital Hanói, na costa sul do Vietnã. O popular destino turístico, com um arquipélago de 16 ilhas, atualmente é servido apenas por aviões turboélice devido à pista curta, pavimento leve e falta de abastecimento de combustível.
Os jatos E195 se juntam à frota da Bamboo Airways em um contrato de arrendamento com a Great Dane Airlines, com sede na Dinamarca, aumentando o número crescente de operadores de E-Jets na região da Ásia-Pacífico.
“A Bamboo Airways tem orgulho de oferecer voos para Con Dao operados com os jatos E195”, declara Dang Tat Thang, Vice-Presidente Executivo da Bamboo Airways. “O desempenho em pista curta torna o E195 a aeronave ideal para voos que partem e têm como destino Con Dao. As fileiras com dois assentos oferecerão aos nossos passageiros um excelente nível de conforto em uma aeronave moderna e espaçosa, incluindo a Classe Executiva, única na rota para Con Dao”.
“Parabéns à Bamboo Airways por este movimento estratégico. Os E-Jets proporcionarão grande flexibilidade tanto em desempenho quanto em economia”, afirma Raul Villaron, Diretor para Ásia-Pacífico da Embraer Aviação Comercial. “A economia de combustível e o desempenho operacional do E195 permitem à Bamboo Airways gerenciar de maneira eficiente os custos e a demanda flutuante, operando rotas de baixa densidade com as aeronaves do tamanho correto. Damos à Bamboo Airways as boas-vindas à família Embraer, cuja equipe global está a postos para prestar todo apoio necessário.”
A Bamboo Airways é a primeira a operar voos diretos para Con Dao a partir de três cidades: a capital Hanói, a cidade de Hai Phong ao norte e a cidade de Vinh na área central. Na fase inicial de operação, haverá dois voos diários na rota Hanói - Con Dao e voos diários de Hai Phong e Vinh para Con Dao. A Bamboo Airways está operando a aeronave em uma confortável configuração de classe única com 118 assentos.
A Embraer é líder mundial na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos, com mais de 100 clientes em todo o mundo. Somente para o programa de E-Jets, a Embraer registrou mais de 1.900 pedidos e 1.600 aeronaves foram entregues. Atualmente, os E-Jets voam nas frotas de mais de 80 clientes em cerca de 50 países. A versátil família de 70 a 150 assentos opera com companhias aéreas de baixo custo, bem como com operadoras regionais e tradicionais.
A Taurus realizou nesta segunda-feira (28), em cerimônia no Salão Nobre do Gabinete do Comandante da Aeronáutica, em Brasília, a entrega oficial de armamentos destinados à equipe de Segurança do Comandante da Aeronáutica.
O evento contou com a presença do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antônio Carlos Moretti Bermudez, do Chefe do Gabinete do Comando da Aeronáutica, Major-Brigadeiro do Ar Pedro Luiz Farcic, do presidente da Taurus, Salesio Nuhs, e de oficiais integrantes do próprio Gabinete do Comandante.
Os armamentos fazem parte da linha T Series, especialmente desenvolvida para o mercado militar e policial, e contempla pistolas TH9, além de submetralhadoras SMT9 e fuzis modelo T4 calibre .556 Full, cujo projeto é baseado na consagrada plataforma M4/M16, amplamente empregada pelas forças militares em todo mundo e principalmente pelos países membros da OTAN, por ser considerada uma arma extremamente confiável, leve, de fácil emprego e manutenção.
A utilização de armamentos Taurus e a parceria entre a empresa e o Comando da Aeronáutica já vem de algumas décadas. Há mais de 20 anos, foram recebidos os primeiros armamentos pela FAB, entre pistolas e submetralhadoras, que estão em uso até hoje.
"É uma honra e orgulho para a Taurus contribuir com seus armamentos para o reforço e a atualização das armas utilizadas por esta importante instituição do nosso país. Agradecemos mais uma vez a parceria e confiança em nossos produtos", declara Salesio Nuhs, presidente da Taurus.
Com 80 anos de história, mais de 23 milhões de armas produzidas e exportando para mais de 100 países, a Taurus é uma das maiores fabricantes de armas leves do mundo e a maior produtora mundial de revólveres.
De acordo com o presidente da companhia, nos últimos anos, foram implantadas novas práticas de gestão e governança na Taurus e empregado o que há de mais avançado tecnologicamente na produção de armas para atender as necessidades do mercado nacional e internacional. "A nova gestão da Taurus vem trabalhando para produzir e oferecer o que há de melhor e mais moderno em termos de armamento para os clientes. Concebidas especificamente para as forças de segurança do Brasil e do mundo, as armas entregues hoje ao Comando da Aeronáutica são fruto de tudo o que fizemos até aqui, priorizando sempre o sucesso da missão e a segurança de todos", explica Nuhs.
Anualmente, a Atech Negócios em Tecnologias S/A, empresa do Grupo Embraer, realiza o Fórum Atech, com o intuito de fomentar debates estratégicos sobre inovação e tecnologias disruptivas que possam impactar positivamente governos, empresas, sociedade e a vida das pessoas.
Nesta 6ª edição do evento, que traz como tema "Future, NxT: O papel da
Tecnologia e da Inovação para Governos, Pessoas e Organizações", há três
painéis de interesse direto para o Setor de Defesa.
Ao lado de importantes atores do governo, de empresas e da sociedade civil, o encontro lançará luz a temas relevantes no cenário global. O Fórum vai abordar questões como desafios urbanos, tráfego aéreo do futuro, tecnologias que conectam o mundo por terra, céu e mar.
O evento também discutirá como tecnologias duais (civis e militares) podem contribuir com setores como agronegócio, energia, defesa, segurança e para o desenvolvimento de cidades inteligentes, mostrando como tudo isso se conecta e impacta o dia a dia da sociedade e das pessoas.
O 6° e-Fórum Atech é gratuito e totalmente digital! Confira:
Painel “Inovação: os saltos da tecnologia dual”, que acontece no dia 30/09, a partir das 15h. Inscreva-se já em https://bit.ly/340t2Xp
Painel “O que não parou foi a Indústria: preparando-se para o futuro sustentável”, que acontece dia 1°/10, a partir das 15h, e encerra o evento. Acesse: https://bit.ly/33OH0eS
Painel “A importância da integração na construção do futuro: Defesa, governo e indústria – sistemas integrados reconfigurando o cenário”, que acontece no dia 1/10, a partir das 10h.
CEO e CFO da Taurus Armas com o novo embaixador indiano (ao centro)
*LRCA Defense Consulting - 28/09/2020
O CEO Global da Taurus Armas, Salesio Nuhs, e o diretor financeiro e de relação com investidores da empresa, Sergio Sgrillo, estiveram nesta sexta-feira (25) na Embaixada da Índia, em Brasília, para uma reunião com o novo embaixador indiano Mr. Suresh K. Reddy. Na ocasião, os executivos também participaram de um jantar de recepção ao novo adido de defesa da Índia, Coronel Aviador Manish Khullar. Ambas as autoridades indianas estão assumindo os cargos e iniciando as atividades no Brasil.
A Taurus foi a primeira empresa a ser recebida pelo embaixador e adido de defesa, e a única a participar deste importante evento, devido à boa relação e parceria estabelecidas este ano com o governo indiano (através da joint venture com o conglomerado Jindal Group para a produção e comercialização de armas nesse país), que prevê pioneira transferência de tecnologia e atendimento exclusivo das demandas do promissor mercado indiano.
Durante a reunião, foram destacadas as diversas oportunidades na área de Defesa geradas pelo programa "Make in Índia", que incentiva a fabricação na Índia e limita a importação de armamentos, assim como importantes informações sobre o enorme potencial do mercado a ser atendido pela empresa.
A Índia tem uma das maiores forças militares do mundo em termos de efetivo, com mais de 1,3 milhão de homens e mulheres a serviço da nação, além das Forças Armadas da Polícia Central que é dividida em sete unidades e totaliza um contingente de quase 1 milhão de soldados. Na área de segurança pública, são cerca de 1,4 milhão de policiais. O mercado indiano ainda conta com aproximadamente 7 milhões de seguranças privados, assim como atiradores esportivos e cidadãos de um país com quase 1,4 bilhão de pessoas, sendo o segundo mais populoso do mundo.
"O potencial na Índia, no setor de defesa, é imenso. O número de empregos que estão sendo criados e a transferência de tecnologia sem dúvida trarão uma nova era na área de defesa indiana. Estamos muito orgulhosos com a parceria e com os laços de confiança estabelecidos", afirmou Salesio Nuhs, CEO Global da Taurus.
A expectativa é que a produção de armas da Taurus na Índia tenha início em 2021. Será a primeira fábrica privada para fornecimento ao mercado civil indiano. Além disso, a Taurus vai poder participar ativamente nas licitações militares lançadas pelo governo indiano, considerado hoje o segundo maior mercado de armas do mundo.
A Embraer anunciou que o Sistema de Orientação por Visão Sintética, do inglês Synthetic Vision Guidance System (SVGS), para os jatos executivos de porte médio Praetor 500 e supermédio Praetor 600, recebeu a certificação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e da Federal Aviation Administration (FAA), respectivamente autoridades de aviação civil do Brasil e dos Estados Unidos, a. A Embraer é o primeiro fabricante aeronáutico a receber a aprovação da certificação SVGS.
O sistema SVGS orienta os pilotos quanto à posição, velocidade e trajetória de aproximação para pouso, facilitando a transição entre o voo por instrumentos e a utilização de referências visuais e permitindo a conclusão segura de mais missões sob baixa visibilidade. O sistema permite que os pilotos operem a aeronave até uma altura de decisão de 150 pés (SA-CAT I), ao contrário da altura de decisão normal de 200 pés, aumentando a eficiência operacional e permitindo o pouso durante condições climáticas adversas. O SVGS pode ser usado com ou sem o Head-Up Display (HUD) e agora está disponível para novas aeronaves e é compatível com todas as aeronaves Legacy 450, Legacy 500, Praetor 500 e Praetor 600, podendo ser instalado em qualquer Centro de Serviços Autorizado ou próprio da Embraer.
“Na Embraer, temos o compromisso de sempre melhorar nossos produtos, que já são os melhores em suas categorias, para oferecer a melhor experiência em aviação executiva. Apenas dois meses após certificar a porta elétrica e implementar o filtro HEPA como padrão, temos o orgulho de certificar mais uma inovação para os jatos Praetor 500 e Praetor 600”, disse Michael Amalfitano, Presidente e CEO da Embraer Aviação Executiva. “Graças à nossa equipe de engenharia incomparável e à excelente parceria mundial com a Collins Aerospace, a Embraer tem o orgulho de oferecer o primeiro Sistema de Orientação por Visão Sintética da aviação executiva nos jatos Praetor 500 e Praetor 600, reforçando ainda mais sua posição como os jatos executivos de porte médio e supermédio, respectivamente, mais disruptivos e tecnologicamente avançados no mercado.
O SVGS é um item opcional que se soma à consagrada cabine de comando Collins Aerospace Pro Line Fusion no Praetor 500 e Praetor 600. Quando instalado sozinho, o SVGS permite aumentar a consciência situacional em relação aos equipamentos básicos do avião. Quando combinado com o Embraer Enhanced Vision System (E2VS), a eficiência operacional da aeronave ainda superior, , maximizando o incomparável desempenho de pista da família Praetor.
A Guarda Municipal de Vitória (ES) recebeu, neste mês, dez espingardas Pump Military 3.0 RT calibre 12 produzidas pela Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), fortalecendo o seu arsenal para melhor enfrentar a criminalidade e proteger a população do município.
Em Esteio (RS),uma doação feita por uma empresa privada vai qualificar ainda mais o trabalho dos agentes da Guarda Municipal. A instituição recebeu, no dia 24, uma carabina Taurus CTT, no calibre .40, e uma espingarda CBC Pump Military 3.0, calibre 12. Também foram doadas munições para que os guardas recebam treinamento e habilitação para o uso destas armas de fogo. O treinamento deve acontecer nos próximos dias, habilitando os servidores ao uso diário destes equipamentos.
Com investimento contínuo em inovação, a WEG tem como premissa desenvolver produtos de alta performance e soluções eficientes a fim de oferecer soluções ideais para a realidade de seus clientes. Entre eles está a Klabin, maior produtora e exportadora de papéis para embalagens do Brasil. Motor mais eficiente no forno de cal
Interessada em garantir melhores resultados para seu processo produtivo, a Klabin fez a aquisição de um motor WEG W22 Magnet de 125 cv, em outubro de 2019, para substituir o acionamento de corrente continua do forno de cal.
O forno de cal é um equipamento que queima a lama de cal gerada no processo de produção de celulose e a transforma em cal para ser utilizada na produção do licor branco, utilizado para o cozimento da madeira no digestor e para fabricar a celulose. Como esse maquinário demanda atenção das equipes de manutenção, dificilmente se especifica a troca por motores de corrente alternada, devida a alta inércia da carga na partida e na operação. Porém, a aplicação foi realizada com sucesso e o motor tem obtido excelentes índices de performance.
W22 Magnet: o melhor índice de rendimento do mercado Os motores de alta eficiência W22 Magnet possuem ímãs permanentes, e assim, garantem vantagens como robustez, elevado desempenho e maior densidade de potência por carcaça. Acionados pelo inversor de frequência WEG CFW11, contam com torque constante em ampla faixa de rotação, e operam inclusive em baixas velocidades com rendimentos superiores aos motores de indução, o que dispensa o uso de ventilação forçada. Ideal para acionamento de máquina de papel, substituição de acionamentos de corrente continua e aplicações onde variação de velocidade seja necessária.
Mais eficiência energética para o segmento de papel e celulose Casos como este, de eficiência energética, que promovem a substituição de motores de corrente contínua por motores de imãs permanentes de alta eficiência, comprovam que o retorno viabiliza o negócio, quebrando uma série de paradigmas tanto na aplicação, quanto na escolha e aquisição dos equipamentos, o que os transforma em agentes de economia de recursos em tempos tão desafiadores.
Para a Klabin, esta aquisição viabilizou maior produtividade, decorrente do aumento na disponibilidade da máquina e na eficiência energética dos equipamentos. De acordo com análises feitas desde a aquisição do motor, em outubro de 2019, houve, também, redução no consumo de energia, superando as expectativas do projeto.
A WEG, reconhecida pelas soluções em eficiência energética para diversas aplicações industriais, oferta ao mercado diversas combinações de produtos de alta performance com o objetivo de levar mais inovação e tecnologia aos processos industriais em todo o mundo, construindo relações sólidas com grandes companhias como a Klabin.
Desde o começo de 2020, a Polícia Federal emitiu mais que o dobro de registros de aquisição de armas para os CACs (Caçadores, Atiradores desportivos e Colecionadores) de Mato Grosso do Sul, comparando com 2019. O aumento na procura se deu em razão da flexibilização no acesso às armas, colocada em prática pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), no ano passado.
O segundo semestre deste ano apresentou crescimento, chegando a 21, em julho. Conforme dados do Sinarm (Sistema Nacional de Armas), de abril a dezembro de 2019 foram emitidos 28 registros no Estado.
Já em 2020 (de janeiro a agosto) esse número chegou a 78. Junho, julho e agosto bateram recordes de emissões com 14, 21 e 14 documentos, respectivamente – números nunca alcançados desde abril de 2019. O mês de abril de 2020 chegou perto com 10 registros emitidos.
Segundo a PF, são considerados “registros”, os pedidos de aquisição, sendo que registro em si pode ser de outro sistema, de arma já adquirida. A média mensal de 2019 fechou em 3,11 e de 2020 está em 9,5, registrando um aumento de 205%.
Fila congestionada Este aumento pela procura de registro no Estado foi sentido também em clubes de tiro e de caçadores, que notaram o interesse maior da população.
Segundo Maicon Bruce, do Clube de Caçadores de Campo Grande, a fila interna para se associar congestionou. “Desde o ano passado teve um aumento bem grande e o Exército está um pouco mais ágil [nas emissões] também”, disse ele ao Jornal Midiamax.
“Todo dia liga um aqui querendo informação”, disse Edson Fonseca, do Clube de Tiro para Desporto de Capo Grande. Segundo ele, a flexibilização do governo Federal no decreto do uso de armas contribuiu para o aumento na procura.
“O pessoal acha que é simples; só pegar a arma e vir atirar”, contou ele, que também alerta que há alguns processos tanto para se associar ao clube quanto para adquirir o registro.
Mudança na lei Decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em maio flexibilizou algumas normas para o armamento civil no Brasil.
Entre as principais medidas está a permissão para que a pessoa possa ir de casa ao lugar de treinamento (ou participar de competições) com as armas carregadas de munição, desde que tenham posse de seu certificado de CAC (Registro de Colecionador, Atirador e Caçador).
Anteriormente, somente uma das armas poderia com munição e as outras deveriam estar separadas dos cartuchos, para evitar disparos acidentais ou intencionais.
Além disso, o decreto também aumenta de 50 para mil, o máximo de cartuchos e munições anuais que podem ser adquiridas pelos CACs e amplia a validade de seus documentos de cinco para dez anos.
Bolsonaro também permitiu o porte para políticos com mandato no Executivo ou Legislativo, advogados, moradores da área rural, jornalistas que façam cobertura policial, motoristas de carga, agentes de trânsito, entre outros.
Porém, este último foi revogado pelo presidente em junho daquele ano.
Com uma previsão de incremento de apenas 5% no orçamento de 2021, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, sinalizou que projetos estratégicos sofrerão atrasos. Entre eles, o desenvolvimento do avião cargueiro KC-390, construído pela Embraer, em parceria com os militares.
Considerado um dos mais modernos do mundo, o cargueiro já desperta o interesse de diversos governos. Iniciado em 2009, o projeto ganhou impulso em 2014, quando a então presidente Dilma Rousseff assinou um contrato para a aquisição de 28 aeronaves para substituir os atuais cargueiros Hércules da FAB.
Na época, o acordo foi orçado em R$ 7,2 bilhões. As unidades deveriam ser entregues a partir de 2016, mas o primeiro KC 390 só foi incorporado à frota da FAB em 2019.
O Deputado Estadual gaúcho Ruy Irigaray, franco defensor dos CACs e da possibilidade de os cidadãos de bem terem suas armas, divulgou uma visita que fez à empresa Taurus Armas na semana que passou, onde foi recebido por seu Presidente e CEO Global, Salesio Nuhs.
Em uma de suas mídias sociais, o Deputado publicou uma foto junto com o CEO, agregando o seguinte texto: "A empresa gaúcha Taurus, uma das maiores do mundo no setor de armas, que emprega em São Leopoldo 2.500 funcionários, está investindo em mais uma linha de produção aqui no RS, nesta semana tive a oportunidade de ver o projeto que é mais um grande avanço da indústria gaúcha".
Esta editoria acredita que o projeto e a linha de produção citados pelo Deputado Ruy sejam referentes à joint venture (JV) da Taurus com uma grande empresa brasileira do setor automotivo visando a fabricação de acessórios para armas, conforme já havia sido divulgado pela companhia, sem, no entanto, oferecer maiores detalhes.
A novidade é o fato de a linha de produção do novo projeto estar localizada dentro das instalações da Taurus, o que corrobora e situa as declarações de seu CEO e de seu CFO durante uma recente live, quando os executivos comentaram que "será um negócio muito estratégico para a empresa e surpreenderá positivamente o mercado", afirmando ainda que "o parceiro tem grande capacidade tecnológica e está agregando muito à engenharia da Taurus".
Conforme a Taurus, essa JV tem previsão de divulgação para a semana que entra.
Com equipamentos e soluções para as mais diversas aplicações e segmentos, a WEG está cada vez mais próxima das pessoas por meio de projetos inovadores e audaciosos! Na parceria com o empreendimento YACHTHOUSE by Pininfarina não foi diferente!
Localizado em Balneário Camboriú (SC), o YACHTHOUSE é o maior residencial da América Latina, com 02 torres de 81 pavimentos e 281 metros de altura, o edifício exige equipamentos de alto padrão e confiabilidade, motivos que levaram a escolha da solução WEG para atuar na subestação do prédio.
Os 6 transformadores a seco da WEG, sendo 5 de 500KVA e 1 de 1500KVA, irão proporcionar segurança, qualidade e alto desempenho para a solução. Fabricados com a melhor resina epóxi disponível no mercado, não apresentam risco de explosão e não propagam fogo. Ideais para ambientes que necessitam de economia de espaço, são compactos, proporcionam baixo custo de instalação e facilidade na manutenção.
Os transformadores WEG a seco são essenciais para ambientes que exigem maior segurança na instalação, além de aumento da vida útil dos equipamentos e com o olhar voltado para a sustentabilidade do empreendimento.
Representantes do setor de Defesa do Brasil e da Ucrânia realizaram, na última quinta-feira, 24, uma videoconferência, com o objetivo de debater o estado atual da cooperação no setor entre os dois países, bem como as formas de ampliá-la. Representando o Ministério da Defesa (MD), participaram o Secretário de Produtos de Defesa (SEPROD), Marcos Degaut, e o Diretor do Departamento de Promoção Comercial da SEPROD, General de Divisão Luís Antônio Duizit Brito.
Durante a reunião também foram debatidas questões sobre a preparação da participação brasileira na Feira Internacional de Defesa, prevista para ocorrer na Ucrânia no mês de outubro, além do Diálogo de Indústria de Defesa (DID), que deverá ocorrer de forma simultânea em Kiev. Segundo o Secretário, o diálogo representa “ação fundamental para o estreitamento das relações entre os dois países”, comentou.
Além das autoridades do Ministério da Defesa, a reunião contou com a participação do Presidente da Imbel, General de Divisão Aderico Mattioli; do Embaixador brasileiro na Ucrânia, Oswaldo Biato Júnior, e do Diretor do SENAI/CIMATEC, Leone Peter, além de representantes do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, da EMGEPRON, da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE) e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
A reunião também teve a participação do Embaixador da Ucrânia no Brasil, Rostyslav Tronenko; do Adido de Defesa da Ucrânia no Brasil, Volodymyr Savchenko; do Primeiro- Ministro Adjunto para Indústrias Estratégicas da Ucrânia, Valery Ivashchenko; do Diretor Geral Adjunto de Marketing e Vendas, Ukroboronprom Mykhail Morozov; do Vice-presidente da Agência Espacial Estatal da Ucrânia, Volodymyr Mikheyev; de representantes do Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia; de representantes da Empresa Estatal SPZ "SpetsTechnoExport" e de outras empresas do complexo industrial de defesa daquele país.
O jornal online indiano Indian Defense News, em edição de 23 de setembro, reproduzindo matéria do The Economic Times (ET), divulgou que o exército indiano está requerendo imediatamente um número determinado de fuzis CQB para o combate aproximado, dadas as tensões atuais na Linha de Controle Real (LAC), onde as tropas estão posicionadas a curta distância e até mesmo travaram combates corpo-a-corpo recentemente.
Segundo fontes do ET, um pedido maior, de mais de 350.000 fuzis para combate a curta distância (CQB), foi reservado para a indústria indiana, mas uma exigência imediata de 93.895 desses fuzis, em processo de aquisição desde 2018, é vital para se obter uma vantagem combativa.
O jornal afirma que o exército do país está sem uma arma de combate aproximado há anos, com oficiais dizendo que fuzis de assalto regulares estão sendo usados para essa função, reduzindo a eficiência operacional das tropas. Embora os fuzis CQB sejam particularmente úteis em operações antiterroristas, eles também têm imensa utilidade em operações de fronteira, onde um confronto entre as tropas pode ocorrer a curta distância.
Pedido de 350 mil fuzis CQB Ainda conforme fontes do ET, o Exército apoia iniciativas dos setores público e privado no desenvolvimento interno dessas armas e começou a se envolver com empresas para um pedido maior de 350.000 fuzis que serão totalmente fabricados na Índia, com opções de exportação também. No entanto, é provável que esse processo leve pelo menos dois a três anos antes que a indústria local possa oferecer opções viáveis, com capacidade suficiente para produzir as armas. "A necessidade presente e imediata não pode ser comprometida. As armas são um requisito absolutamente imediato e apenas um quinto do número total necessário está sendo processado por meio de uma aquisição acelerada", disseram autoridades que não quiseram ser identificadas. Importação deverá ser substituída por "Make in India" Conforme relatado pelo ET, em uma reunião realizada na semana passada, presidida pelo secretário de defesa, foi decidido que os planos em andamento desde 2018 para importar um número limitado de carabinas de combate para atender às necessidades imediatas devem ser arquivados em favor de um Plano Make-in-India. O poderoso Conselho de Aquisição de Defesa, no entanto, ainda precisa ratificar a decisão. O processo acelerado iniciado em 2018 para 93.895 carabinas previa um período de entrega reduzido de uma linha de montagem ativa. Como nenhuma empresa indiana tinha uma opção viável, empresas estrangeiras foram escolhidas para o processo de teste e avaliação, mas a licitação (vencida pela Caracal) parece ter sido encerrada pelo governo.
Taurus confirma a possibilidade de participar do processo com seu Fuzil T4
Esta editoria perguntou ao Presidente e CEO Global da empresa gaúcha Taurus Armas, Salesio Nuhs, se há possibilidade de a empresa vir a participar, com seu Fuzil T4, de uma eventual nova licitação internacional para os 93.895 fuzis CQB e, posteriormente, já no bojo de uma fabricação local via Programa Make in India, participar também do processo de aquisição da quantidade restante que o exército indiano necessita.
O CEO da Taurus, com a cautela inerente a um dirigente de uma companhia de capital aberto, confirmou a possibilidade de participação: "Pelo que temos de informações, várias licitações e compras em andamento serão repensadas e recolocadas no mercado. A Taurus está pronta para participar, sim".
Parcerias de primeira hora e interesse da Índia na Embraer podem ser pontos favoráveis O fato de o binômio Taurus/CBC ser parceiro de primeira hora do Primeiro Ministro indiano Narendra Modi em seu Programa Make in India, concretizado por meio das joint ventures já firmadas com a Jindal Defence e com a SSS Defence, respectivamente, poderá pesar favoravelmente na balança das negociações para a aquisição/fabricação do novo fuzil CQB indiano, ainda mais no momento em que fontes indianas noticiam que o governo desse país asiático teria grande interesse na aquisição da divisão de aviões comerciais da Embraer.
A Prefeitura Municipal da cidade de Conchal (SP) adquiriu recentemente duas carabinas e 20 pistolas produzidas pela empresa gaúcha Taurus Armas S.A., em um valor total de 107.754,42 reais.
A formalização da aquisição tem data de 24 de setembro e foi publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo.
O armamento se destina à dotação da Guarda Civil Municipal da cidade, visando proporcionar à instituição uma maior capacidade de resposta às eventuais ocorrências, aumentando assim a proteção de seus cidadãos.
Um ativista de direitos humanos de Israel, o advogado Eitay Mack, ajuizou uma ação em nome de 80 pessoas na corte distrital de Tel Aviv para pedir que seja anulada a autorização para exportação de dez metralhadoras do modelo Negev para a Polícia Militar de São Paulo.
O armamento de calibre 7,62x51mm fabricado pela IWI (Israel Weapons Industry) consegue disparar de 600 a 750 tiros por minuto, segundo o advogado. Cada metralhadora custará R$ 56,2 mil, como informou à coluna a SSP (Secretaria de Segurança Pública) de São Paulo, o que representa o gasto total de R$ 562 mil.
A metralhadora é usada pelas Forças Armadas de Israel, incluindo tropas de infantaria e unidades de forças especiais. Em março, foi anunciada uma grande compra pelo Exército da Índia.
Mack disse à coluna que costuma acompanhar os anúncios de vendas da IWI, uma grande empresa israelense de armamentos, em seu site e redes sociais e se surpreendeu ao ver, em 12 de agosto, uma publicação da empresa na rede social Instagram. "PMESP [Polícia Militar do Estado de São Paulo] começa a receber as suas Negev calibre 7,62!", dizia a nota, que depois foi tirada do ar. A publicação incluiu a fotografia de um suposto policial da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) segurando a metralhadora ao lado de uma viatura do batalhão.
"Eu pensei que isso era uma loucura. A Negev não é o tipo de arma que deve ser usada em áreas residenciais. É uma arma muito poderosa, que pode ser usada contra tanques. Não é um rifle 'sniper'. Não é precisa, é uma arma de 'mass killing' [assassinato de massa]. O uso em favelas em São Paulo é muito perigoso. Ela pode ser usada em execuções extra-judiciais. Pode ser usada em massacres, não é um rifle que pode ser usado contra uma determinada pessoa, por exemplo."
'Traz o perigo da letalidade desnecessária' De acordo com relatório das Ouvidorias das Polícias de São Paulo divulgado em fevereiro passado, a Rota foi o batalhão da PM paulista que mais matou no ano de 2019, com 101 casos. O número foi quase o dobro do ano anterior, 2018, quando foram registradas 51 mortes.
Sabedor desses números e de outros que colocam a Rota, ao longo dos anos, como uma das unidades mais letais da PM paulista, o advogado israelense disse que ele e o grupo de 80 israelenses ativistas de direitos humanos "não podiam ficar inertes" e permitir a exportação das metralhadoras. Ele afirmou que a polícia de Israel não utiliza esse armamento.
"Na minha petição ao Judiciário, eu reconheço os problema das gangues, do crime organizado em São Paulo, há crimes, grupos de pessoas cometendo crimes, mas isso não é desculpa para usar armamentos inadequados contra as pessoas das favelas, contra pessoas inocentes e mesmo contra pessoas envolvidas em crimes. Não devem ser executadas pela polícia. A Negev não é a arma que eles [policiais] precisam para combater isso. A Negev é uma arma para 'mass killing' porque não é arma de precisão. A entrega da Negev só vai aumentar o número de pessoas mortas pela Rota", disse Mack.
Segundo o advogado, a primeira audiência do processo está marcada para 8 de dezembro. "Eu pedi para a corte cancelar a licença de exportação da IWI para as metralhadoras e não permitir outra licença. O que significa é que se ela reiniciar a venda, o ministro da Defesa deveria dizer ao governo brasileiro que isso está cancelado e não está autorizado."
Na ação, Eitay anexou a declaração de um ex-comandante e militar da reserva de Israel, Tuli Flint. Ele declarou que a metralhadora Negev foi desenvolvida "para os contornos de uma área aberta". A arma, segundo o militar, atravessa blindados e paredes "com grande força penetrante e tem um peso de tiro e uma massa mais severa e mortal". Ele disse que ela produz "ferimentos secundários elevados e ferimentos tanto na primeira vítima direta como nas vítimas secundárias".
A arma atua, segundo Tuli, em "feixes de disparo que, ao trabalhar em curtas distâncias, podem criar grandes danos até mesmo em alvos civis inocentes na zona de combate". Ela teria "como objetivo principal encobrir a força que avança até o alvo, bem como confinar as forças e impedi-las de interferir e tomar o controle de áreas dentro da área urbana".
"Trabalhar com metralhadoras dentro da própria área urbana traz consigo o perigo de ferir pessoas inocentes e letalidade desnecessária. Isso certamente ocorre no trabalho com grandes grupos de pessoas e nas manifestações. É por isso que as forças militares e policiais optam por trabalhar na área urbana com outras armas - pistolas, fuzis de assalto", escreveu Tulin na sua manifestação.
'Mães de Maio' veem aquisição com muita preocupação A ativista de direitos humanos Débora Maria da Silva, do movimento "Mães de Maio", soube dos planos de aquisição dessas metralhadoras no ano passado, quando a PM anunciou a intenção. Depois, em fevereiro passado, a PM divulgou um vídeo nas redes sociais que mostra os testes feitos na arma na academia do Barro Branco, em São Paulo.
"A gente vê com muita preocupação essa compra. Como movimento, a gente entende que a importação dessa arma pesada para um batalhão letal como a Rota é mostrar que o genocídio provocado pelo governo Doria vai ser mais acelerado. O governo Doria, quando entra para legislar, já entra com projeto para matar. Ele bem declarou que a Rota não iria levar ninguém para a cadeia, mas para o cemitério", disse Débora.
Em outubro de 2018, durante a campanha eleitoral ao governo de São Paulo, João Doria Junior (PSDB) afirmou ao programa "Pânico" da rádio Jovem Pan que teria uma política de segurança "muito, muito dura". "Bandido que tiver a coragem de reagir para a Polícia Militar, a Polícia Militar vai atirar para imobilizar, não vai para matar. Mas se continuar a reagir, vai atirar para colocar no cemitério."
"O movimento das mães já sabe há muitos anos que a gente tem uma polícia treinada com vários aperfeiçoamentos com a polícia de Israel. Temos dito que é uma polícia assassina. Tem um protocolo para matar. A letalidade da polícia aumentou. Essa curva letal da polícia do Estado de São Paulo mata muito mais do que a Covid-19. É uma polícia que mata, mata, mata, tanto mata quanto encarcera quanto desaparece com a pessoa. De tanto sofrer, de tanto gritar, os nossos olhos já secaram as lágrimas pedindo 'parem de nos matar'. Essa polícia é feita da necropolítica assassina dos governantes que são os donos dessas polícias."
O movimento das "Mães de Maio" foi criado após maio de 2006, quando mais de 560 pessoas, segundo os levantamentos das famílias, foram assassinadas em diferentes partes do Estado de São Paulo logo após o grupo criminoso PCC ter atacado forças de segurança. As mortes dos civis foram conduzidas por grupos paramilitares e policiais, muitos dos quais encapuzados, de acordo com as investigações e grupos de direitos humanos, e inúmeras vítimas não tinham nenhuma passagem pela polícia.
O filho de Débora, Edson Rogério Silva dos Santos, trabalhava há sete anos como gari na cidade de Santos. Durante um "toque de recolher" de 15 de maio na região onde ele morava, Edson foi a um posto de gasolina tentar comprar combustível para sua motocicleta. Segundo testemunhas, ele foi parado, revistado por policiais militares e em seguida liberado, pois não havia nenhuma acusação ou investigação contra ele. Minutos depois, porém, foi morto com cinco tiros a cerca de um quilômetro do posto na subida do morro da Caneleira, em Santos. O crime permanece impune. Edson Rogério deixou um filho de três anos de idade.
"Depois do toque de recolher, o recado era 'pra ninguém ficar na rua que seria inimigo da polícia'. Meu filho só foi comprar gasolina. Ninguém foi punido pela morte do meu filho. A letalidade da polícia cada vez aumentando mais e a gente vendo que os crimes não são solucionados. Menos de 8% dos crimes são solucionados. Não adianta os familiares buscarem provas, testemunhas. A gente pede a reforma do Judiciário para que crime contra a vida."
'Armamento já usado em outras forças policiais no mundo' Em nota à coluna, a SSP de São Paulo afirmou que "o processo de compra visava ao armamento com as características destacadas no edital, não um fabricante específico". A coluna indagou sobre a ação judicial do advogado Eitay Mack e suas declarações sobre a letalidade da polícia de São Paulo e da Rota, mas sobre esse ponto não houve comentários.
A SSP afirmou: "O modelo [da metralhadora] corresponde a um tipo de armamento já utilizado por outras forças policiais no mundo, inclusive, por polícias de outros estados brasileiros. Dessa forma, foi realizada a licitação com pregão presencial internacional, para a aquisição de dez metralhadoras calibre 7,62x51mm à PM. O certame foi vencido pela empresa IWI (Israel Weapons Industries) e o contrato assinado em 06 de abril de 2020. O material será entregue neste semestre e empregado nos batalhões do comando de policiamento de Choque. Cada unidade custou R$ 52,6 mil. A pasta não comenta ações judiciais que não lhe compete."
No vídeo divulgado em fevereiro, a PM diz que as metralhadoras que estão sendo adquiridas têm "alto poder de fogo". "O armamento foi oficialmente apresentado ao centro de material bélico da PM. A metralhadora Negev NG-7 foi projetada para operar sob condições extremas. Foram realizados testes de metrologia, de tiro, precisão, resistência e queda. O armamento será empregado em modalidades de policiamento especializado na capital e o interior do estado. Com essa aquisição, a Polícia Militar busca melhorar seu potencial bélico trazendo maior segurança ao cidadão paulista." ---xxx---
Vídeo postado pelo canal Forgotten Weapons sobre a LMT Negev
Alerta para outras iniciativas O movimento de protesto que está sendo realizado em Israel e no Brasil, contestando a aquisição da metralhadora Negev por uma força policial brasileira, não é um caso isolado.
Após forte pressão de parlamentares e de parcela da sociedade civil da Alemanha, este país passou a ter severas restrições à exportação de armas para o Brasil, tanto que a Heckler & Koch GmbH, que fabrica as famosas armas HK, anunciou recentemente que não mais exportará para o País, mesmo tendo uma grande unidade fabril nos Estados Unidos, onde, teoricamente, não sofreria tais limitações.
Tais fatos servem como alerta para eventuais parcerias brasileiras com fábricas de armamento estrangeiras, especialmente as que tenham suas matrizes em países com semelhantes restrições ou que possuam movimentos civis muito ativos, capazes de interferir no negócio e vir a comprometer o futuro da iniciativa, podendo gerar prejuízos ao Brasil.
Considerando a diversidade de problemas trazidos pelo novo cenário mundial provocado pela pandemia, incluindo restrições de viagens, redução em números de voos nacionais e internacionais, além do impacto sobre o grande público esperado, a organização da Mostra BID Brasil informou que a 6ª edição, prevista para novembro/2020, tem nova data e será realizada em agosto/2021.
A decisão conta com apoio do Conselho Diretor da ABIMDE (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança), da Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e dos ministérios envolvidos diretamente. Também foi realizada uma consulta para ouvir a opinião os expositores, que optaram, em ampla maioria, pela alteração do calendário.
A organização informa aos mais de 50 expositores e patrocinadores confirmados, aos 28 apoiadores institucionais e autoridades brasileiras, além dos 30 países convidados, que o evento será realizado no mesmo local, porém entre os dias de 17 e 19 de agosto de 2021, a fim de minimizar riscos a todos.
A nova data foi anunciada com base na preocupação dos organizadores com a saúde dos visitantes e expositores. Com isso, a expectativa é, com segurança e tranquilidade, realizar um grande evento.
A 6ª Mostra BID Brasil, maior acontecimento da BIDS (Base Industrial de Defesa e Segurança) é organizada pela ABIMDE, com promoção da Apex-Brasil. É um canal importante para que as empresas dos setores ganhem maior visibilidade no mercado mundial.
Enquanto aguarda pelo evento, a organização estimula o fortalecimento do networking, principalmente, por intermédio da série de lives “Brazilian Defense Day”, e também por meio dos seus canais de comunicação e sites: www.mostrabidbrasil.com e o portal de notícias: www.portalbids.com.br.
Embraer EMB-145 AEWACS da Força Aérea Indiana (IAF)
*LRCA Defense Consulting - 25/09/2020
O jornal indiano Business Standard, em sua edição online de hoje (25) divulgou que "o governo indiano deseja comprar a divisão de aeronaves comerciais da Embraer", atribuindo a declaração a um alto funcionário do governo. “Estamos muito interessados. Estamos explorando alternativas ”, disse o funcionário, confirmando um desenvolvimento relatado anteriormente pela Reuters sobre os planos do Brasil de alcançar a Índia e a China como possíveis novos parceiros. Um dos arranjos que o governo está considerando é um acordo com um fundo soberano para financiar o negócio.
Segundo o jornal, esta é a primeira vez que o governo indiano expressou clara disposição de entrar no negócio.
No início de junho, a Reuters divulgou que a Embraer havia afirmado que China e Índia poderiam ser novos parceiros em potencial, já que estavam interessados na divisão de jatos comerciais da fabricante de aviões. A Reuters também cogitou o interesse da Rússia no negócio.
Na época, o presidente-executivo da Embraer, Francisco Gomes Neto, disse, em teleconferência, que "ainda é cedo para discutir em detalhes as novas oportunidades, já que a empresa está estudando um novo plano de cinco anos". Ele acrescentou que "as parcerias podem envolver produtos, engenharia e produção".
No entanto, a Embraer havia afirmado, na oportunidade, que não estava negociando "atualmente" com a estatal chinesa COMAC, com a russa Irkut ou com a Índia em qualquer negócio potencial para substituir o da Boeing, acrescentando que avalia regularmente potenciais parcerias.
A visão de analistas indianos sobre o negócio Analistas indianos discutem essa possibilidade desde o mês de maio, considerando o eventual negócio como de alto valor estratégico para o país, pois poderia alavancar sua indústria de aviação, fomentar a conectividade regional em curso e gerar milhares de empregos, além de negar o negócio à China, especialmente nesse momento de tensão elevada entre os dois países.
Segundo eles, o valor de mercado de Embraer caiu para US $ 1,1 bilhão, ante os anteriores US $ 4,2 bilhões, que seria preço de venda de 80% da companhia para a Boeing. Se o Primeiro Ministro da Índia trabalhar rapidamente para usar sua aproximação com o Presidente brasileiro, a aquisição de uma participação de 70% na empresa poderia dar à Índia um impulso importante na fabricação de aviões civis.
A consideração principal é a de que o mercado de aviação pode estar em baixa agora, mas começará a se recuperar com a imunidade coletiva e com as vacinas. Assim, a aquisição da Embraer poderia proporcionar à Índia um fabricante nacional para o projeto UDAN. Além disso, o KC390 seria um MTA (aeronave de transporte multimissão) pronto para a Força Aérea Indiana (IAF).
UDAN é um projeto regional de desenvolvimento ou "Esquema de Conectividade Regional" do Governo da Índia, com o objetivo de "deixar o cidadão comum do país voar", visando tornar as viagens aéreas acessíveis e generalizadas, a fim de impulsionar o desenvolvimento econômico nacional, o crescimento do emprego e o desenvolvimento da infraestrutura de transporte aéreo de todas as regiões e estados da Índia.
Existem previsões de mercado que indicam que o país asiático precisará de mais de 1.000 aviões de curto alcance para atender a uma crescente necessidade de aeroportos em cidades menores, do Nível 2 e Nível 3, até 2035. A um preço médio de US $ 50 milhões hoje, seriam quase US $ 50 bilhões se esses jatos fossem importados. Nesta ótica, a aquisição da Embraer é considerada "uma oportunidade de ouro".
A Força Aérea Indiana (IAF) irá aposentar aproximadamente 100 aeronaves Antonov An-32 em 2035. Essas aeronaves deveriam ser substituídas por um outro MTA russo, mas o projeto foi arquivado. O Embraer KC-390 seria uma solução perfeita. Custando cerca de $ 55 milhões cada, seriam outros $ 5.5 bilhões que o país poderia economizar em custos de importação.
Os analistas indianos argumentam que
é preciso agir rapidamente, quebrar algumas regras se necessário. Assim, a Embraer poderia ser transformado em uma subsidiária da HAL (Hindustan Aeronautics Limited, estatal indiana do ramo aeroespacial e de defesa com sede na cidade de Bangalore, Karnataka), dando essa empresa a força substancial de marketing e vendas da Embraer.
Segundo seus argumentos, esta joint venture, se acontecer, será um negócio benéfico para o Brasil e para a
Índia. A Embraer ganharia um mercado doméstico muitos múltiplos acima do tamanho
do Brasil, aumentando imediatamente suas receitas e viabilidade. A
Índia obteria alta tecnologia de construção de aeronaves e acesso ao
mercado latino-americano.
A consideração final é a de que a Índia não pode continuar vendo oportunidades como essas e deixá-las ser entregues de bandeja para a China, pois seria um negócio que mudaria a indústria de aviação indiana e poderia gerar milhares de empregos.
Hoje, 24 de setembro, o primeiro Gripen E Brasileiro, chamado de F-39 Gripen pela Força Aérea Brasileira (FAB), concluiu seu primeiro voo no País. O caça voou do aeroporto de Navegantes (SC) para a planta da Embraer em Gavião Peixoto (SP). A apresentação oficial da aeronave está prevista para ocorrer durante a cerimônia do Dia do Aviador e da Força Aérea Brasileira, comemorados no dia 23 de outubro.
“A chegada do Gripen no Brasil e o seu primeiro voo são marcos importantes no Programa Gripen. Estamos orgulhosos dessa jornada ao lado de profissionais tão qualificados e comprometidos dos dois países”, comemora Micael Johansson, presidente e CEO da Saab. “Nós estamos seguindo o cronograma de entrega dos caças e mantemos o nosso compromisso de longo prazo com o Brasil”.
O Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança, Jackson Schneider, destacou o âmbito dessa parceria. “A Embraer desempenhará um papel de liderança na execução do programa Gripen no Brasil e será responsável pelo trabalho de desenvolvimento de sistemas, integração, testes de voo, montagem final e entrega das aeronaves de forma a apoiar a operação da Força Aérea Brasileira. Como parte da transferência de tecnologia o Programa Gripen será uma grande oportunidade para aumentar nosso conhecimento no desenvolvimento e manufatura de uma aeronave avançada de combate”.
O Ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, também destacou a importância do compartilhamento de experiências por meio da cooperação entre Brasil e Suécia. “O Gripen aumenta a capacidade operacional da Força Aérea Brasileira e impulsiona uma parceria que fomenta a pesquisa e o desenvolvimento industrial dos dois países”, declarou o Ministro da Defesa.
Para o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, a chegada da primeira unidade da aeronave F-39 Gripen é um grande marco para o projeto. “É uma imensa satisfação para a Força Aérea Brasileira ver esta aeronave voando em território nacional. O F-39 Gripen, novo caça multimissão da Força Aérea Brasileira, será a espinha dorsal da Aviação de Caça e veio para reafirmar o compromisso da FAB em manter a soberania do País, defendendo os vinte e dois milhões de quilômetros quadrados sob sua responsabilidade", ressalta Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez.
A partir de agora o programa de ensaios irá incluir o Centro de Ensaios em Voo do Gripen (GFTC, do inglês Gripen Flight Test Center) na Embraer, em Gavião Peixoto (SP), que será totalmente integrado ao programa de ensaios que já está em andamento na Saab, em Linköping, Suécia, desde 2017. As atividades no Brasil incluem testes nos sistemas de controle de voo e de climatização, assim como testes na aeronave em condições climáticas tropicais. Além dos ensaios que são comuns às aeronaves do Programa Gripen E, serão testados no Brasil características únicas das aeronaves brasileiras, como integração de armamentos e o sistema de comunicação Link BR2 - que fornece dados criptografados e comunicação de voz entre as aeronaves.
Os primeiros caças serão entregues à Força Aérea Brasileira, na Ala 2, em Anápolis (GO), a partir do final de 2021. (com informações da Embraer)