A publicação de uma matéria por um site estrangeiro falando da aquisição de misseis Íris-T pela FAB deu um verdadeiro nó na cabeça de muitos que acompanham o programa de modernização da Força Aérea Brasileira, o qual congrega importantes projetos como o Gripen-E e o desenvolvimento do míssil A-Darter.
Diante do avanço no programa de certificação e ensaios de voo do moderno Gripen-E, a Força Aérea Brasileira se viu diante da necessidade de realizar a aquisição de um lote de mísseis Íris-T afim de cumprir o processo de certificações das capacidades da nova aeronave, a qual já conta em seu leque de armamentos integrados o míssil europeu, porém, tal notícia levou a uma equivocada informação sobre um hipotético cancelamento do programa A-Darter, onde segundo alguns teria sua aquisição suspensa pela FAB, o que de fato não é verdade, uma vez que o míssil continua nos planos brasileiros e deverá em breve ser integrado ao novo vetor brasileiro.
O desenvolvimento do A-Darter esbarrou em alguns obstáculos, desde os sucessivos cortes no orçamento de defesa brasileiro à extinção da Mectron, e que apesar da conclusão da fase de desenvolvimento do novo míssil, levaram a um significativo atraso na montagem e abertura da linha de produção do míssil no Brasil, que ainda demandará um tempo considerável até ser estabelecida e finalmente esteja operacional e apta a entregar o novo armamento de nossos caças.
A opção mais lógica é a aquisição de lotes do Íris-T, tendo em vista a necessidade de realizar todo processo de certificação do novo caça brasileiro, além de garantir que o mesmo disponha de armamento necessário para o cumprimento de sua missão, o que não exclui de forma alguma a futura integração do A-Darter ao leque de opções do Gripen brasileiro, segundo fontes ouvidas pelo GBN Defense.
Solicitamos mais informações a FAB, e tão logo nossa solicitação seja atendida, traremos uma nota oficial sobre o assunto e pondo termo à discussão que tem tomado os fóruns e grupos de defesa.
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