Letreiro da Embraer em Las Vegas, Nevada (21out.2019) Foto: REUTERS/David Becker |
O BNDES e um consórcio de bancos privados devem injetar US$ 1 bilhão na Embraer. A informação foi publicada pelo jornal Valor Econômico e confirmada pelo CNN Brasil Business. O valor corresponde a um buraco estimado no caixa da Embraer nos próximos meses provocado pela crise do coronavírus, que praticamente paralisou o setor aéreo.
A Embraer ficou numa situação ainda mais delicada depois que a Boeing desistiu de comprar sua operação de jatos regionais no final do mês passado. As duas empresas estão se enfrentando num processo de arbitragem.
Conforme apurou o CNN Business com fontes envolvidas nas negociações, o aporte será feito por meio de títulos de dívida conversíveis em ações e de linhas de crédito apoio à exportação. Ainda não há estimativas de quanto será injetado em cada modalidade por causa das dúvidas sobre a carteira de pedidos da Embraer. A empresa ainda tem jatos para entregar, mas estão ocorrendo muitos cancelamentos.
O aporte não será feito apenas pelo BNDES, mas também pelos bancos privados. É uma maneira de dividir o risco das operações. Ainda não se sabe qual será a fatia dos bancos no capital acionário da empresa no final do negócio.
Operações semelhantes estão sendo discutidas com outros setores duramente atingidos pelo coronavírus: empresas aéreas, setor automotivo, varejo não alimentício, distribuidoras de energia, etanol, hospitais e bens de capital.
A expectativa é que os empréstimos para grandes empresas comecem a ser fechados a partir deste mês. Se a operação da Embraer for realmente concretizada, será a primeira vez desde 1995, quando foi privatizada no governo Fernando Henrique Cardoso, que a empresa receberá dinheiro estatal.
O objetivo dessa injeção de capital do BNDES e dos bancos privados é resolver o problema de curto prazo provocado pela crise do coronavírus. Para garantir sua sobrevivência no médio prazo, a fabricante brasileira de aviões vai precisar buscar alternativas.
Os analistas apontam duas saídas: voltar à mesa de negociação com a Boeing ou sair em busca de um novo sócio, provavelmente chinês. A Embraer vem tendo dificuldades em seguir sozinha no mercado depois que sua rival, a canadense Bombardier, se uniu à Airbus.
Conforme apurou o CNN Business com fontes envolvidas nas negociações, o aporte será feito por meio de títulos de dívida conversíveis em ações e de linhas de crédito apoio à exportação. Ainda não há estimativas de quanto será injetado em cada modalidade por causa das dúvidas sobre a carteira de pedidos da Embraer. A empresa ainda tem jatos para entregar, mas estão ocorrendo muitos cancelamentos.
O aporte não será feito apenas pelo BNDES, mas também pelos bancos privados. É uma maneira de dividir o risco das operações. Ainda não se sabe qual será a fatia dos bancos no capital acionário da empresa no final do negócio.
Operações semelhantes estão sendo discutidas com outros setores duramente atingidos pelo coronavírus: empresas aéreas, setor automotivo, varejo não alimentício, distribuidoras de energia, etanol, hospitais e bens de capital.
A expectativa é que os empréstimos para grandes empresas comecem a ser fechados a partir deste mês. Se a operação da Embraer for realmente concretizada, será a primeira vez desde 1995, quando foi privatizada no governo Fernando Henrique Cardoso, que a empresa receberá dinheiro estatal.
O objetivo dessa injeção de capital do BNDES e dos bancos privados é resolver o problema de curto prazo provocado pela crise do coronavírus. Para garantir sua sobrevivência no médio prazo, a fabricante brasileira de aviões vai precisar buscar alternativas.
Os analistas apontam duas saídas: voltar à mesa de negociação com a Boeing ou sair em busca de um novo sócio, provavelmente chinês. A Embraer vem tendo dificuldades em seguir sozinha no mercado depois que sua rival, a canadense Bombardier, se uniu à Airbus.
Procurada, a Embraer preferiu não se manifestar. O BNDES também não comentou.
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