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30 abril, 2020

Hospital das Forças Armadas inaugura novo serviço de teleatendimento



*Ministério da Defesa - 29/04/2020

Sistema inédito no Brasil de atendimento hospitalar a pacientes entra em vigor na próxima terça-feira (05). A inovação em telemedicina trata-se de projeto piloto desenvolvido pelo Hospital das Forças Armadas (HFA) de Brasília em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein e com o Instituto Laura Fressatto. A novidade é viabilizada por intermédio de acordo de cooperação entre Ministério da Defesa e o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.
O sistema, que recebeu o nome de Smart HFA, é uma plataforma digital de atendimento médico online. A inovação possibilita triagem médica com Inteligência Artificial (Robô Laura), teleatendimento com médicos do Albert Einstein e, se for o caso, encaminhamento para o atendimento presencial no HFA.
O Diretor do HFA, General Rui Yutaka Matsuda, ressalta que o novo sistema será testado no Hospital das Forças Armadas e “caso dê certo, nós estaremos em condições de expandir para as demais regiões do Brasil e até para o exterior, incluindo a possibilidade de a plataforma ser utilizada em regiões de Paz, como por exemplo a que existia no Haiti”, destacou.

A nova plataforma digital oferece aos usuários comodidade, rapidez e segurança. O uso do sistema evita deslocamentos e exposições desnecessários, permitindo que somente pacientes com maior necessidade procurem o hospital. O HFA tem em média 30 mil atendimentos por mês.
O Smart HFA contribuirá para evitar a aglomeração de pessoas no hospital, minimizando a possibilidade de contaminação pela COVID-19, tanto dos pacientes quanto dos profissionais de saúde. Para o Diretor do HFA, a plataforma de telemedicina “chegou em hora excepcional, tendo em vista a pandemia do novo coronavírus”, avaliou. O Smart HFA também será utilizado para fazer o mapeamento e o acompanhamento da Covid-19 na comunidade militar e seus beneficiários na região do Distrito Federal”, ressaltou o General Matsuda.

Taurus prioriza entrega de 5 mil protetores faciais para Manaus, cidade mais afetada com o COVID-19




*Defesanet - 28/04/2020

A Taurus, Empresa Estratégica de Defesa e uma das principais fabricantes de armas leves do mundo, está doando 5 mil protetores faciais para Manaus, cidade mais afetada pelo coronavírus (COVID-19).

A capital do Amazonas é a primeira em que a rede de saúde entrou em colapso no país. Comovida com a grave situação, a Taurus priorizou a cidade e despachou hoje (28) com urgência, por via aérea, o lote de protetores faciais.

As máscaras serão entregues no Hospital Beneficência Portuguesa do Amazonas que, juntamente com o Instituto de Desenvolvimento da Amazônia (IDEA), fará a distribuição aos profissionais de saúde da cidade de Manaus que estão na linha de frente de combate ao COVID-19.

"Manaus encontra-se em uma situação muito crítica no combate ao coronavírus. Não tem como não se comover com a situação. Isso é o mínimo que podemos fazer em um momento como esse, que exige atitudes rápidas e efetivas com o intuito de conter a escalada da doença", diz o presidente da Taurus, Salesio Nuhs.

O Amazonas tem mais mortes por Covid-19 do que nove países da América do Sul e quase o mesmo número de casos da Argentina, que tem população dez vezes maior. No continente, apenas o Equador e o Peru têm mais mortes que o registrado pelo Estado.

Parceria
No início de abril, uma linha de produção foi montada nas instalações da Taurus, em São Leopoldo, especialmente para fabricar um lote inicial de 60 mil protetores faciais, onde militares do Exército Brasileiro de forma voluntária estão auxiliando no processo de montagem e embalagem. Desde então, já foram feitas entregas para profissionais da área da saúde e segurança pública do estado do Rio Grande do Sul.

O projeto somente foi possível devido à parceria da Taurus com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que possibilitou que a máscara pudesse ser produzida em larga escala. O equipamento foi criado, originalmente, a partir de impressoras 3D dos laboratórios da UFRGS, sendo viabilizado através de um trabalho voluntário conjunto de docentes, técnicos e alunos da Escola de Engenharia, Faculdade de Arquitetura, Pacto Alegre e também por alguns cidadãos comprometidos com a causa.

Os equipamentos de proteção, modelo Face Shield, são feitos de polímero, com uma tiara para a testa e presilha de borracha na parte de trás da cabeça que fazem o suporte para uma viseira de material translúcido, servindo para proteger olhos, nariz e boca.

Produção e doação serão ampliadas
A fabricação deve ganhar escala ainda maior. A Taurus pretende ampliar a produção e doação por meio de parcerias com outras empresas e fornecedores de matérias primas, contemplando também profissionais de outros estados, além do Rio Grande do Sul e Amazonas.

Segundo Salesio Nuhs, a companhia continuará produzindo o EPI enquanto houver necessidade. "Continuaremos seguindo a nossa missão de ajudar a salvar vidas, fornecendo equipamentos adequados que dão mais segurança aos profissionais e heróis da saúde e da segurança pública nesse momento difícil".

29 abril, 2020

Brasil conclui nova etapa do programa ASTROS 2020



O Exército Brasileiro informou o cumprimento de uma nova etapa do Programa ASTROS 2020. Entre 22 e 24 de abril, o Centro de Avaliação do Exército (CAEx) - “Campo de Provas da Marambaia” recebeu os caminhões de carga adaptados que compõem o Sistema de Rastreamento de Vôo Transportável ( STREV ).

O equipamento foi entregue pela empresa Omnisys, responsável pelo monitoramento do radar. O pessoal do CAEx verificada a conformidade com todas as especificações técnicas estabelecidas pelo Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT) com o contratante. Os caminhões de transporte são fornecidos pela empresa RFCom, membro da Base de Defesa Industrial (BID).

O equipamento entregue ao CAEx permitirá rastrear o voo de mísseis, foguetes, munição de armas pesadas e sistemas aéreos controlados remotamente (SARPs), fortalecendo as capacidades de pesquisa e desenvolvimento do Programa ASTROS 2020.

O objetivo do Programa ASTROS 2020 é fornecer ao Exército brasileiro um sistema estratégico de mísseis e artilharia de foguetes, permitindo atingir alvos de forma mais precisa e a distâncias maiores. O Programa é composto principalmente de veículos de lançamento de mísseis Astros MK-6 agrupados em novos comandos de artilharia.

'Há males que vêm para o bem’, diz Mourão, sobre fim do acordo Boeing-Embraer



*Jornal de Brasília - 29/04/2020

Após episódios de desgaste entre Brasil e China, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou, nesta segunda-feira, 27, que a relação entre os dois países é “inevitável”. Mourão defendeu aprofundar a parceria estratégica em áreas como agronegócio e aviação. O vice-presidente considera que a alternativa para a Embraer, que acaba de sair de um acordo frustrado com a Boeing, pode estar na China.

“Há males que vêm para o bem. Com a Embraer permanecendo no Brasil, o governo com a sua golden share, a Embraer tem uma tecnologia, tem um know-how nessa aviação de porte interna. E a China é o país que no presente momento está expandindo esse tipo de aviação”, disse Mourão durante videoconferência promovida pela Arko Advice.

“É o momento em que a Embraer poderá se aproximar, nós já temos penetração no mercado local com a Embraer, e isso poderá ser aprofundado. Mais uma vez esse casamento (com China) tem que avançar, porque é um casamento inevitável. Nós temos o produto e eles têm a necessidade”, avaliou o vice-presidente.

Ele destacou, no entanto, que a Embraer “seguiu todos os passos daquilo que era o acordo” com a Boeing, que alegou ter rompido o contrato porque a fabricante brasileira não teria cumprido todas as suas obrigações para executar a separação da sua linha de aviões regionais. A Embraer, por sua vez, acusa a Boeing de ter rescindido o contrato indevidamente e exige compensação dos americanos.

Sobre a relação com a China, Mourão disse, ainda, que “não resta a mínima dúvida” de que o Brasil tem que “aproveitar o momento e estar nesse casamento com a China”. “É algo que aconteceu, não foi provocado. É algo que veio naturalmente. Eu vejo dessa forma”, disse sobre a relação entre os países.

Para o vice-presidente, a China tem uma visão pragmática de suas necessidades e é a grande compradora da nossa produção agrícola. “Não adianta querer ver de outra maneira”, frisou.

Com 1,4 bilhão de habitantes, Mourão destacou que o país asiático “não pode se dar ao luxo de ter insegurança social”, o que inclui ter comida suficiente para toda a população. “E quem pode colocar comida na mesa dos chineses? É o Brasil”, afirmou Mourão.

Saab adquire a empresa brasileira Atmos Sistemas


*DefesaTV - 29/04/2020

A Saab firmou um contrato para adquirir a empresa brasileira de defesa Atmos Sistemas Ltda. Os documentos da aquisição foram assinados no dia 06 de abril. Os procedimentos normais de fechamento se aplicam, e a conclusão é esperada para 30 de abril de 2020.

A Saab celebrou contrato para adquirir 100% da Atmos Sistemas, que tem operações em São Paulo. A Atmos é uma empresa de serviços especializados que fornece equipamentos eletrônicos, como radares climáticos e serviços avançados de manutenção e suporte aos mercados civil e de defesa brasileiros. A empresa foi criada em 2004 e possui 16 funcionários.

“Essa aquisição está alinhada ao objetivo de longo prazo da Saab de crescer no Brasil. A Atmos Sistemas é uma empresa inovadora com habilidade de desenvolver novas capacidades de suporte nos mercados civil e de defesa. Esta foi uma excelente oportunidade para estabelecer a área de negócios de Suporte e Serviços da Saab no Brasil e significa que agora podemos oferecer um escopo mais amplo de produtos e serviços no domínio civil e de defesa no Brasil”, diz Ellen Molin, vice-presidente senior e head da área de negócios de Support and Services.

A Atmos Sistemas também é uma das beneficiárias do Programa Gripen brasileiro, responsável pela manutenção de componentes dos sistemas de sensores da Gripen, como radar e equipamentos de guerra eletrônica.

“Esse é um forte compromisso com a capacidade de suporte do Gripen durante seu ciclo de vida. Reduz os riscos no âmbito do Programa Gripen brasileiro, aumentando a disponibilidade de peças de reposição e diminuindo os prazos de entrega. Isso ajudará a garantir uma solução de manutenção econômica para o Gripen no Brasil, bem como um excelente nível de disponibilidade para o sistema completo de armas ”, acrescenta Molin.

O nome legal da empresa mudará de Atmos Sistemas para Saab Sensores e Serviços do Brasil (Saab Sensors and Services Brazil) e permanecerá como uma entidade legal separada, integrada aos serviços e suporte da área de negócios da Saab.

“Do ponto de vista da Atmos, estamos muito felizes em fazer parte da família Saab. Nossas capacidades e equipe altamente qualificada, combinada à sólida e extensa experiência da Saab, permitirão a Atmos expandir e crescer “, diz o atual CEO da Atmos, Fabio Fukuda.

Fukuda permanecerá na empresa como consultor sênior, mas deixará o cargo de CEO. Ele será substituído pelo novo Diretor, Fabricio Saito, atualmente Gerente de Contas Principais no Brasil, dentro da unidade de negócios Gripen Support.

A aquisição está prevista para 30 de abril de 2020. A transação não terá efeito material ou financeiro relevante nos resultados da Saab em 2020.

28 abril, 2020

Ozires Silva grava mensagem para a Embraer sobre o futuro da empresa




*INVOZ - 27/04/2020

O presidente de honra do INVOZ, fundador da Embraer e ex-presidente da companhia, o engenheiro Ozires Silva, gravou uma mensagem de otimismo aos “amigos e colegas” da empresa. Ele convocou todos a não desanimarem e a manterem o entusiamo, apesar da crise do coronavírus. Ozires Silva falou ainda do rompimento, pela Boeing, do contrato de compra da área de aviação comercial da Embraer.

“A notícia não deve afetar as nossas cabeças nem nos levar a deixar de ter pensamentos claros. Devemos pensar que vamos enfrentar um desafio como foi o de fabricar aviões, o da privatização, o de conquistar o mercado internacional, conseguir as certificações necessárias, enfim, estar estabelecida, fazendo com que os nossos aviões estejam voando no mundo todo”.
“A Embraer foi criada por sonhos, coragem e iniciativas (…). Temos uma obrigação de sucesso. Vamos caminhar de cabeça erguida. Esta companhia veio ao mundo para ficar, criando subsidiárias e crescendo” – Ozires Silva
“As negociações com a Boeing para esta nova etapa serão difíceis, como foi a decisão de privatização em 1994. Mas eu tenho certeza que isto não vai desanimar vocês. Isto não vai transformar as cabeças de vocês, porque elas foram construídas por uma cultura de inovação e conquistas de novas posições”, disse no vídeo.

“Vocês são extremamente valiosos para a companhia e, agora, sob o comando competente do Francisco Gomes Neto, eu posso dizer que estaremos honrando no futuro os outros presidentes que já passaram pela Embraer”. 

Ozires Silva, de 89 anos, lembrou da posição global da empresa como uma das mais importantes do mundo. 

Apoio do INVOZ
“Uma das razões dessa força da Embraer é o DNA da empresa, formado pelos valores do seu criador, o engenheiro Ozires Silva”, afirmou Manoel Oliveira, presidente do Conselho de Administração do INVOZ. “Nossa manifestação é de apoio irrestrito, acreditando que a empresa já superou desafios maiores do que este”, concluiu.

27 abril, 2020

Taurus firma parceria com a PUCRS para produção e doação de protetores faciais contra a COVID-19



*LRCA Defense Consulting, com informações da PUCRS - 27/04/2020

A PUCRS firmou uma parceria com órgãos do governo do Estado e com a empresa Taurus Armas S.A. que amplia consideravelmente novas doações de protetores faciais (face shield) para o combate à Covid-19.

A Taurus já doou, incialmente, mil máscaras faciais e o material atenderá as demandas de  profissionais da saúde da PUCRS e de diversas Instituições (hospitais, residências geriátricas, clinicas e entidades sociais), que estão sendo atendidas pelos laboratórios do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), sempre com prioridade para o campus da saúde da Universidade. A iniciativa integra uma das cinco frentes de atuação da PUCRS relacionadas à pandemia.

Até o momento, 90 demandas foram inscritas, cerca de 25 instituições atendidas e 20 em atendimento, somando solicitações de mais de cinco mil máscaras faciais, além de 15 solicitações de apoio ao desenvolvimento de produtos.

A gerente de Captação de Recursos e Projetos do Hospital São Lucas da PUCRS (HSL), Izadora Silveira, salienta que “são iniciativas como essa que nos auxiliam nas ações de prevenção e combate a Covid-19. Importante ressaltar que esse é um momento de união e solidariedade, pois é unindo esforços que vamos conseguir reduzir ao máximo o impacto dessa pandemia. Deixo aqui o nosso muito obrigado”.

Para o diretor do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico da PUCRS (Ideia), Eduardo Giugliani, essa parceria [com a Taurus], de maior escala, atende demandas de maior volume recebidas no Tecnopuc.

Confira algumas das instituições que já receberam as máscaras de proteção:
Hospital São Lucas da PUCRS
Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul
Instituto de Geriatria e Gerontologia da PUCRS (IGG)
Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre
Hospital Cristo Redentor
Casa do Menino Jesus de Praga
Comando-Geral da Brigada Militar
Clínica Carlos Barbosa
Hospital Militar do Exército e Aeronáutica de Porto Alegre
Santa Casa de Caridade de Bagé
Secretaria da Saúde de Osório
Hospital Materno Infantil Presidente Vargas
Associação Hospitalar Vila Nova
Associação Taquariense de Saúde
Centro Geriátrico Vitalis
Geriatria Camerino
Geriatria La Vie Rose

Em parceria anterior com a UFRGS e com o Exército,  a Taurus já está produzido e doando 60 mil protetores faciais às instituições de Saúde e de Segurança do RS.

26 abril, 2020

Taurus recebe novos centros de usinagem para fazer o revólver mais barato do mundo





*Portal Londrina - 23/04/2020

A Taurus, uma das principais fabricantes de armas leves do mundo, recebeu dois importantes recursos para impulsionar o projeto “Excelência Revólver”, que pretende produzir o revólver mais barato do mundo. São dois novos centros de usinagem horizontais que vão fabricar as armações, componente fundamental de uma arma.

Os centros de usinagem horizontais proporcionam economia de tempo e aumento da produtividade, quando comparados aos centros de usinagem verticais. Características como a troca de ferramentas de corte em menos de 2 segundos e rotações de até 20.000 rpm garantem qualidade e precisão das peças usinadas.

Segundo o presidente da companhia, Salesio Nuhs, com os novos maquinários, a Taurus iniciará a produção de revólveres em um novo conceito de produção, muito mais moderno, com alta qualidade e eficiência, proporcionando maior valor agregado ao consumidor final e excelente custo-benefício.

Este é o propósito do projeto “Excelência Revólver”, criado pela Taurus para produzir revólveres de baixo custo, com elevado volume de produção e alta qualidade. A empresa está redesenhando sua operação e investindo no aumento da automação do processo de fabricação, visando manter e ampliar a liderança mundial na produção de revólveres.

“Mais investimentos e equipamentos estão previstos para o 2º semestre de 2020, para que em 2021 a Taurus já esteja produzindo o revólver mais barato do mundo”, afirma Nuhs.

O coronavírus, o fim do globalismo e a ascensão da China


*Conexão Política - 26/06/2020

Há alguns anos, vários estudos feitos por sociólogos nos EUA começaram a mostrar que a última geração de adolescentes tinha valores muito mais conservadores do que seus pais e avós.

Rapidamente, começaram a surgir teorias sobre por que o grupo da Geração Z, muitas vezes chamado de “Centenials“, é mais conservador do que qualquer outra geração desde a Segunda Guerra Mundial.

Muitos focaram no fato de que a juventude é por natureza rebelde, indo contra a ordem estabelecida. Em 1968, isso significava que os estudantes protestavam contra a guerra do Vietnã e os valores familiares conservadores. Para os centenials, o estabelecimento é dominado por representantes da chamada “cultura politicamente correta”.

A maioria das definições da Geração Z as tem como pessoas nascidas entre 1996/1997 e 2010/2012. Segundo os sociólogos que estudam as características políticas das gerações, a maioria de nós tem o mesmo perfil ideológico ao longo da vida e alcançamos nossa posição ideológica baseada nos eventos mais importantes de nossos anos de formação, que são mais ou menos entre os 10 e os 18 anos de idade.

Os sociólogos apontam a crise financeira de 2007-2008 como o principal evento que impactou a percepção da política em crianças nascidas na virada do milênio.

Eles eram jovens, mas sabiam como um coletivo que algo importante havia acontecido e que isso estava tendo consequências negativas para suas famílias e nação.

Os pais perderam o emprego, as famílias foram despejadas e o sentimento de insegurança se espalhou na sociedade. Os centenials expostos à insegurança desde tenra idade os tornaram mais avessos ao risco do que as gerações anteriores.

Estudos em todo o mundo mostram que os jovens da Geração Z experimentam muito menos álcool e drogas do que as gerações anteriores. Eles também são muito mais propensos a usar sempre o cinto de segurança quando estiverem no carro. No entanto, o principal efeito de seus tipos de personalidade avessos ao risco é que eles querem ter um “dinheiro no colchão”, o que significa que desejam ter uma reserva em sua conta bancária e não apenas viver de salário em salário, mês após mês.

Coronavírus e a geração alfa


Da maneira como a crise financeira de 2007/2008 definiu os anos de formação da Geração Z, a Crise do Coronavírus definirá a psique dos mais jovens centenials (nascidos entre 2005 e 2012) e a geração nascida após 2010/2012, denominada Geração Alfa.

A maneira como essas crianças enxergam a Crise do Coronavírus será moldada pelos principais tópicos do debate público realizado por adultos sobre a questão da pandemia.

Muitos desses tópicos não são benéficos para os adeptos do globalismo.

Por exemplo, a pandemia mostrou que a maioria, se não todas as organizações internacionais e transnacionais, não são capazes de proteger os interesses das pessoas, sejam corporações multinacionais, ONGs, União Europeia ou Nações Unidas, e especialmente, a Organização Mundial da Saúde. A ação rápida e determinada dos Estados mostra que eles ainda são os atores políticos mais fortes no cenário das relações internacionais e como a entidade política mais próxima da vida de pessoas comuns.

Em segundo lugar, a pandemia mostra que Estados unitários e centralizados, como a Polônia, são capazes de agir de maneira mais rápida e coerente em tempos de crise do que Estados descentralizados e federalizados, como o Brasil e os EUA.

Nesses países, a decisão sobre quais ações precisam ser tomadas foi deixada aos governadores, não ao presidente ou primeiro-ministro, levando ao caos e indecisão.

Era especialmente visível nos EUA, onde a responsabilidade de fornecer aos hospitais ventiladores recaía sobre os governadores que tinham que competir entre si, e o governo federal, pelo produto no mercado.

Em terceiro lugar, a incapacidade dos EUA, e praticamente de todos os Estados ocidentais, de iniciar rapidamente a produção em massa de ventiladores, mas também de produtos mais simples, como máscaras faciais, aventais, óculos de proteção, luvas plásticas e desinfetantes, provou os riscos das cadeias de suprimentos globais e da desindustrialização do mercado ocidental, desde que os EUA retomaram as relações diplomáticas com a China em 1979.

Essa desindustrialização criou uma situação absurda em que os países ocidentais ficaram com medo de se manifestar contra o encobrimento chinês da gravidade do vírus e de que esses países não recebessem nenhum equipamento de proteção individual da China, inquestionavelmente o maior produtor mundial desses bens.

A “guerra pelas máscaras”, na qual os Estados-membros da UE confiscaram máscaras que estavam sendo transportadas através de seu país para outro Estado da UE que havia adquirido as máscaras, mostrou que a solidariedade da UE era uma ilusão e que um certo nível de autarquia é necessário para a segurança nacional.

Em quarto, a questão da ascensão da China receberá mais destaque. Mais e mais pessoas estão percebendo que a crise econômica do coronavírus provavelmente atingirá muito mais o Ocidente do que a China; acelerando o processo de ascensão da China à supremacia mundial, de algo que era esperado para se tornar realidade no final deste século para algo que será possível dentro de 30 a 40 anos, se não for interrompido por um esforço conjunto do Ocidente (as duas Américas, Europa e Austrália).

E finalmente, em quinto lugar, a Crise do Coronavírus mudará a maneira como a imigração em massa e o livre fluxo de pessoas são vistos pelo público.

Como a crise migratória europeia de 2015, o líder da oposição polonesa (hoje, ele é o líder da Polônia), Jaroslaw Kaczynski, alertou que os imigrantes que vêm para a Europa podem portar doenças e parasitas perigosos para os europeus.

Exemplos da Suécia mostram que Kaczynski está certo. Lá, doenças praticamente extintas, como a tuberculose, retornaram após uma grande onda de imigrantes somalis com a doença. A ideia de permitir que a imigração ilegal e descontrolada continue para a Europa, com migrantes saindo da Líbia para a Itália ou da Turquia para a Grécia se tornará praticamente impossível de defender após o coronavírus.

Decisão que terá que ser tomada

As conclusões que precisam ser tiradas dos pontos que fiz acima são simples.

Os políticos que elegemos terão que abandonar seu foco em organizações internacionais, corporações globalistas e ONGs no estilo Soros. É hora de centralizar e fortalecer os Estados em um nível muito mais alto do que hoje. A imigração em massa internacional também terá que cessar.

E ainda mais importante, as ações tomadas pelo Ocidente contra a Crise do Coronavírus precisam se concentrar em algo que é mais imprescindível do que qualquer outra coisa: o que fazer para não cair no poder e influência da China em suas políticas internacionais.

A primeira coisa que precisa acontecer é abrir novamente nossas economias. Isso precisa ser feito de maneira inteligente. Inicialmente, os trabalhadores podem ter que usar máscaras faciais N95 e outras medidas semelhantes podem ser tomadas, mas nossas economias precisam começar a trabalhar novamente.

A intervenção do Estado, mesmo que seja financiada por empréstimos tomados pelo Estado, para salvar cidadãos e suas empresas da ruína financeira, terá que se tornar a norma.

Quando voltarmos aos trilhos, o Ocidente precisará de uma catarse cultural para reavaliar o que é importante. Nossos jovens não podem mais ser criados para acreditar que tudo o que é importante na vida são celebridades, esportes, séries de TV, músicas e festas.

É hora de um novo foco na educação, reformar nossas universidades, criar tecnologias inovadoras, banir estudantes chineses das universidades ocidentais e parar de compartilhar as tecnologias ocidentais com a China. Também é hora de iniciar uma atualização em larga escala da capacidade militar do Ocidente, em particular, as marinhas e as forças aéreas.

Mais importante, apesar de respeitar a soberania nacional um do outro, o mundo ocidental terá que enfrentar o desafio colocado pela China como uma equipe unida. Por muito tempo, a UE e os EUA têm estado muito ocupados competindo entre si, enquanto a América do Sul é muitas vezes esquecida, ignorada ou sequer considerada uma parte do mundo ocidental.

Se o mundo não for dominado pela China após a Crise do Coronavírus, os 750 milhões de europeus terão seus recursos reunidos com os 580 milhões de norte-americanos, 430 milhões de sul-americanos e 30 milhões de australianos e neozelandeses para enfrentar o desafio de Pequim.

Se esse grupo de 1,8 bilhão de pessoas não entender o perigo em que estamos e a necessidade de uma ação unida após a Crise do Coronavírus, os adolescentes e as crianças da Geração Z e da Geração Alpha continuarão a poder falar em seus idiomas nacionais, mas seus netos só falarão em Mandarim.

Adam Starski | @BasedPoland

Tradução: Thaís Garcia | @thaisgarciacp

Embraer reajusta produção após acordo fim do acordo com a Boeing


*Portal R7 - 26/04/2020

A fabricante de aviões brasileira Embraer informou nesta domingo (26) que, após o fim do acordo de 4,2 bilhões de dólares com a Boeing, anunciado no final de semana, trabalha para ajustar os seus níveis de produção e as despesas de capital para economizar recursos.

A empresa acrescentou, em um comunicado, que terminou 2019 com uma "sólida posição de caixa" e não tinha "dívida significativa para os próximos dois anos".

"Estamos tomando medidas adicionais para preservar nossa liquidez e manter nossas finanças sólidas durante esses tempos turbulentos", acrescentou a empresa.

Outras medidas incluem ajustes no estoque, extensão dos ciclos de pagamento, redução de despesas e busca de financiamento, disse a Embraer.

25 abril, 2020

No novo cenário mundial, poderia a Embraer ser vendida à China?


*LRCA Defense Consulting, com informações de O Vale e AirWay

A Embraer vem registrando prejuízos líquidos seguidos desde o segundo trimestre do ano passado, tendo encerrado 2019 com prejuízo líquido ajustado (excluindo-se impostos diferidos e itens especiais) de R$ 862,7 milhões.

Parte da queda deve-se aos custos com a separação da aviação comercial do restante da companhia, para o então negócio com a Boeing, cujos gastos exigiram R$ 485,5 milhões no ano passado.

Antes da pandemia, a empresa já estava em processo de separação física dos seus funcionários para a nova sede no distrito de Eugênio de Melo, na região leste de São José dos Campos. As instalações foram ampliadas e inauguradas em janeiro deste ano, com investimento de US$ 30 milhões.

Além disso, a Embraer já vinha separando seus sistemas e transferindo a aviação executiva para Gavião Peixoto.

Tudo isso desaba com a desistência da Boeing, e deixa o futuro incerto diante dos desafios de competitividade e liquidez em um mercado que ninguém sabe como será por causa da e após a pandemia.

A opção chinesa
Em sites especializados, analistas apontam uma alternativa para a Embraer: a venda para os chineses.

Como se sabe, a indústria de aviação chinesa tem feito enormes investimentos para entrar na competição com Boeing e Airbus. A face mais visível desse esforço é o jato C919, da estatal Commercial Aircraft Corporation - COMAC, equivalente ao A320 e 737, mas que tem passado por vários problemas em seu desenvolvimento.

Faltam aos chineses justamente a experiência e capacidade da Embraer, além do que a linha de jatos brasileira seria complementar ao C919. O suposto acordo abriria as portas do desejado mercado chinês, ao mesmo tempo em que a Embraer daria respaldo ao jato da COMAC em outras partes do mundo.

De volta
Para a Embraer, seria o retorno em grande estilo à China, onde teve uma joint venture com a empresa AVIC por 13 anos e que foi encerrada em 2016 após montar localmente jatos ERJ-145 e Legacy. Na época, o argumento para o fim da parceria foram os altos custos de produção na China, que ironicamente tornavam os aviões mais caros que os produzidos no Brasil.

A Embraer até cogitou montar seus E-jets na China, mas o governo do país viu nessa ação uma concorrência direta para o ARJ21, primeiro jato comercial chinês, fabricado pela COMAC.

A dúvida gerada pelo novo cenário mundial
A grande dúvida que fica se essa hipótese começar a se tornar concreta, é como os acionistas, o governo brasileiro (que detém a golden share) e os EUA reagirão, já que, muito mais do que jogos de guerra ou simulações de desastres naturais, a #COVID19 está se tornando uma experiência real de aprendizado sobre os efeitos e custos de uma interrupção de suprimentos críticos da China comunista, seja por que motivo for.

A miséria que a China trouxe para o resto do mundo com esse vírus tem trazido uma luz desinfetante à dependência das cadeias de suprimentos globais, já que muitas democracias ocidentais, como os Estados Unidos, hoje dependem quase completamente de uma cadeia de suprimentos controlada por uma nação totalitária e comunista.

Esse novo cenário poderá fazer com que os controladores da Embraer, seus acionistas, o governo brasileiro e os governos mundiais direta ou indiretamente interessados procurem uma solução que possa suplantar o fascínio do dinheiro fácil, mas ideologicamente engajado, de uma estatal chinesa.

Fusão de 5,2 bi de dólares de Embraer e Boeing é cancelada



*Exame - 25/04/2020

A Boeing acaba de comunicar que encerrou mesmo o acordo com a Embraer para compra da operação de aviação comercial da empresa brasileira – um negócio de 5,2 bilhões de dólares. O prazo para que o acordo fosse selado terminou ontem.

Na prática, o que estava acordado era a compra dos principais negócios da Embraer pela Boeing, com a manutenção de uma fatia minoritária do negócio resultante pela empresa brasileira. Sem o negócio, a Embraer “volta” a ser uma fabricante brasileira de aviões.

Para o acordo, celebrado em julho de 2018 e mais tarde revisado, havia sido estabelecido que a Boeing pagaria 4,2 bilhões à Embraer, ou o equivalente a 80% do total dos ativos, e os 20% restantes seriam a participação minoritária mantida pela companhia brasileira. Além disso, haveria a formação de uma joint-venture para produção do avião de uso militar KC-390.

“A Boeing trabalhou diligentemente por mais de dois para a finalizar a transação com a Embraer. Durante os últimos meses, nós tivemos produtivas mas frustradas negociações sobre condições materiais precedentes não concluídas. Nós todos desejávamos concluir isso até a data final, mas não aconteceu”, afirma Marc Allen, presidente da Embraer Partnership & Group Operations. “Estamos profundamente desapontados.”


Na sexta-feira, diante da expectativa de fim da transação, os papéis das duas companhias despencaram em seus respectivos mercados. As ações da Boeing caíram quase 6,5% e as ordinárias da Embraer, na B3, registraram perda superior a 10,5%.

Analistas mundo afora apontam que a pandemia do coronavírus e o consequente impacto sobre as companhias aéreas foi a pá de cal para a operação. Trata-se da segunda grande crise para a Boeing em dois anos.

No ano passado, a companhia foi atingida por toda polêmica em torno da segurança do modelo Max, sua próxima fronteira de crescimento – crise até agora não resolvida por completo. A empresa ainda tem muito dinheiro a ressarcir para as áreas que encomendaram e não receberam o modelo.

Mesmo com todos os desafios, o tamanho das companhias continua incomparável. A Boeing encerrou a sexta-feira avaliada na Bolsa de Nova York (Nyse) em 72,6 bilhões de dólares, enquanto a Embraer fechou o dia em 1 bilhão de dólares, conforme a cotação dos recibos americanos de ações (ADRs). O valor em bolsa, portanto, está muito abaixo dos preços usados para o acordo.

Importante ressaltar que a Embraer listada na B3 continuaria existindo, como dona do caixa gerado pelo pagamento da Boeing mais 20% do negócio combinado de aviação comercial e 51% da sociedade para o KC-390. Os investidores brasileiros receberiam, em razão da venda, um dividendo especial de 1,6 bilhão de dólares. Descontados os impostos, restaria no caixa da empresa 1,4 bilhão de dólares.

Agora, a Embraer fica com a operação comercial, sem o caixa e sem a joint-venture para o KC-390.

Desde fevereiro do ano passado, os acionistas da Embraer deixaram o negócio pré-aprovado, no aguardo das condições precedentes para ser executado plenamente. A assembleia que avaliou o assunto contou com presença de 67% do capital e aval de 97% dos participantes. O governo brasileiro, dono de uma golden-share (uma ação com super-poder de veto, chamada de ação de ação de ouro) na Embraer, também já havia dado a benção ao acordo.

Em janeiro deste ano, como parte desse esforço, a Embraer anunciou a conclusão da separação, em uma nova empresa, das atividades de aviação comercial – para que pudesse ser absorvida pela Boeing. Um esforço nada pequeno que será desperdiçado. Sabia-se que era parte importante das condições. Mas, além dessa segregação e do aval dos reguladores setoriais e da concorrência, as companhias nunca tornaram público quais seriam as tais condições precedentes. Neste momento, não se sabe o que exatamente deu errado. A autoridade europeia de análise da concorrência havia esticado seu prazo de análise para 7 de agosto – mais uma condicionante.

23 abril, 2020

Portaria estabelece quantidade máxima de munição que pode ser adquirida por categorias

https://www.gazetadopovo.com.br/republica/breves/portaria-quantidade-municao-civis-autorizados-e-policiais/?utm_source=twitter&utm_medium=midia-social&utm_campaign=gazeta-do-povo

*Com informações da Gazeta do Povo - 23/04/2020

A Portaria Interministerial n° 1.634/GM-MD, de 22 de abril de 2020, modifica o limite de compra de munição para o cidadão que possui arma registrada. As novas regras foram publicas pelo Ministério da Defesa no "Diário Oficial da União" nesta quinta-feira (23).

A medida revoga a anterior publicada em janeiro que estabelecia o limite de 600 unidades por ano, sem especificar os calibres. A nova portaria, no entanto, diferencia a quantidade e o calibre de acordo com a categoria.

Para civis autorizados, o limite passa a ser de 550 unidades de diferentes calibres. Já membros da Magistratura, do Ministério Público e demais agentes públicos autorizados a portar arma de fogo por legislação especial, o limite chega a 600 unidades. Para policiais, bombeiros e forças armadas, entre outros, o limite é de 650 unidades.

Cada categoria possui especificidades em relação aos calibres permitidos.

20 abril, 2020

Base Industrial de Defesa contribue com governo e sociedade no combate à Covid-19


*Ministério da Defesa - 20/04/2020

Mais de 190 empresas e quase 340 produtos estão cadastrados na plataforma lançada pelo Ministério da Defesa, “COVID-19, Produtos ao Alcance de Todos”. A ação, desenvolvida por meio da Secretaria de Produtos de Defesa (SEPROD) do Ministério, aproxima indústrias e órgãos de Saúde demandantes por itens necessários em diversas frentes no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus.

Diariamente as informações cadastradas são atualizadas e estão disponíveis para o Ministério da Saúde, Forças Armadas e Conselhos Nacionais de secretarias estatuais e municipais de saúde. A iniciativa possibilita que empresas da área de Defesa ampliem a divulgação dos itens que tem a oferecer.

Ao mesmo tempo, a sistematização apresenta ao governo e à sociedade como a Base Industrial de Defesa (BID) pode auxiliar no combate à doença. Neste esforço, “as empresas da BID têm respondido prontamente com medidas de reconversão produtiva para desenvolver itens críticos no combate à doença”, avalia o Secretário de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa, Marcos Degaut.

Em paralelo, parceria firmada entre o Ministério da Defesa e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) possibilita a logística de transporte de aparelhos respiradores danificados. Com apoio das Forças Armadas, os equipamentos são recolhidos em unidades públicas de saúde e levados para manutenção nas sedes do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) em diversas regiões do país. Em média, a manutenção leva sete dias. Após a conclusão do trabalho, os equipamentos são devolvidos para os hospitais.


 Impactos financeiros

A ativação do cadastro “COVID-19, Produtos ao Alcance de Todos” integra o esforço da SEPROD/MD na formulação de propostas para que as empresas da BID minimizem impactos financeiros negativos. Da mesma forma, são conduzidas proposições para que os mercados internacionais continuem abertos à economia de Defesa brasileira.

No que se refere às ações de mitigação dos prejuízos da BID, o Secretário relata que, os projetos estratégicos do setor de Defesa estão tendo sequência, mas em menor velocidade, devido ao cenário atual. Ele também destaca que os contratos entre as empresas e as Forças Armadas estão mantidos.

O Secretário lembra que todo o setor produtivo é impactado pela pandemia. Porém, ele destaca que o planejamento estratégico da SEPROD passa por readequação para preservar o volume de empregos e exportações do segmento.

A ideia é intensificar ações a partir do segundo semestre. A expectativa é redefinir missões internacionais e realizar Diálogos da Indústria de Defesa (DID) com os principais parceiros internacionais.

19 abril, 2020

Cenário dificulta venda da Embraer para a Boeing



*Época Negócios - 19/04/2020

O cenário para as fabricantes de aviões é tão delicado que, segundo fontes do setor, pode atrapalhar a conclusão da venda da Embraer para a Boeing.

"A prioridade da Boeing deixou de ser o acordo e passou a ser a própria sobrevivência", disse uma fonte do mercado. A americana já indicou que a indústria aeroespacial precisará de US$ 60 bilhões do governo americano para sobreviver a crise. Entre os entraves apontados por analistas está a capacidade de a empresa pagar os US$ 4,2 bilhões pelos quais o acordo foi fechado.

Além da redução da demanda por jatos prevista para os próximos anos, os dois acidentes com os aviões 737 MAX, que mataram 346 pessoas e levaram o modelo a parar de operar, já haviam prejudicado a situação de caixa da companhia.Outro problema é o valor do contrato, que foi fechado entre as duas empresas em julho de 2018. Um dia antes do negócio ser anunciado, a empresa valia R$ 19,8 bilhões no mercado.

Hoje, esse número é de R$ 7,3 bilhões, um recuo de 63%.Analistas apontam que uma possibilidade agora é que a Boeing retarde a conclusão do negócio. Mas, caso o acordo não seja fechado, a brasileira pode precisar de ajuda do governo para atravessar o período. Também seria possível buscar um acordo de venda com a China, que quer crescer no setor com a estatal Comac.Desde o ano passado, o acordo entre as empresas vinha sofrendo dificuldade para conseguir aval das autoridades reguladoras da União Europeia, o que atrasou a conclusão do negócio. A previsão inicial era que a americana assumisse os 80% da divisão de jatos comerciais da brasileira no fim do ano passado.

Procurada, a Boeing afirmou não comentar "discussões entre as partes ou especulações do mercado". "Estamos trabalhando no processo de aprovações regulatórias e em condições ainda pendentes para a conclusão do negócio." A Embraer, por sua vez, informou que continua "tomando todas as medidas necessárias para a conclusão do acordo".

17 abril, 2020

Revisão da Taurus G3, a pistola com previsão de lançamento no Brasil no 2º semestre


*Handguns Magazine - 16/04/2020

Nos últimos anos, a Taurus vem reformulando sua linha de pistolas, um processo que começou com a G2 e continuou com a G2c. Comparado aos modelos anteriores, a ergonomia aprimorada da G2, a qualidade de construção e a confiabilidade abriram caminho para as armas Taurus e, quando a empresa queria uma nova pistola de tamanho normal, ela já possuía uma plataforma de sucesso: a G3.

Tomando emprestado os melhores elementos da arquitetura da G2, a G3 oferece o mesmo sistema de disparo com uma estrutura mais robusta e um slide (parte superior) mais longo. Ele vem com um cano de 10 cm, a linha divisória entre pistolas de tamanho normal e pistolas de transporte, e a armação full-size de polímero oferece muito espaço para conter carregadores de fila dupla.

A arma vem de fábrica com um carregador de 15 cartuchos embutido e um de 17 cartuchos estendido, mas os atiradores que moram em áreas onde as restrições de carregadores limitam a capacidade, podem optar pelas versões da G3 com dois carregadores de 15 cartuchos ou dois de 10, conforme exigido por lei.

Está disponível em lâmina de aço inoxidável ou de aço carbono e vem com um cano de aço inoxidável. A versão em aço carbono que testei apresentava um acabamento preto fosco, e o modelo em aço inoxidável vem com uma lâmina em aço inoxidável fosco.

Mesmo com seu quadro de tamanho normal e cano mais longo, a G3 pesa apenas 708 gramas descarregada, o que representa apenas 85 gramas a mais que o G2c. Isso faz da G3 uma opção atraente para quem prefere uma pistola de transporte velado em tamanho real. O comprimento total da G3 é de 18,5 centímetros, muito próximo ao Glock 19 (18,7 centímetros) e um pouco mais longo que um Walther PPQ M2 (18 centímetros).

A Taurus vem com uma segurança manual e mede 3,17 centímetros nos controles, embora as larguras do slide e do punho sejam mais próximas de 2,54 centímetros e a arma seja mais fácil de esconder do que as especificações podem indicar. A altura geral (com carregador) é de 13,2 centímetros da base até o topo, cerca de 0,25 centímetros mais alta que a Walther ou a Glock.

Há um número grande e crescente de pistolas 9mm de tamanho semelhante e com sistema de percussor lançado no mercado, então a Taurus teve que encontrar maneiras de se destacar da multidão para fazer a G3 atrair os consumidores. Para iniciantes, esta arma oferece excelente ergonomia. A Taurus tem uma frontstrap plana e um backstrap arredondado que preenche a mão e promove uma posição alta da mão. Os lados da empunhadura são achatados e a superfície da empunhadura apresenta seções texturizadas que são fáceis de agarrar sem serem excessivamente agressivas.

As superfícies de aderência texturizadas ajudam a manter a pistola firmemente no lugar, mas não cavam a mão. A parte traseira arredondada da empunhadura promove um aperto de mão alto para melhor controle.



Também existem depressões nas laterais do quadro - "memory pads" como a Taurus as chama - projetadas para aumentar o conforto e promover uma posição consistente da mão. O guarda-mato é de bom tamanho e vem com uma frente plana, e há um trilho Picatinny para montagem de acessórios de reposição, como luzes e lasers.

O chanfro nas bordas da lâmina de aço carbono da G3 ajuda a reduzir o peso, melhora o conforto de transporte e confere à Taurus uma aparência e sensação modernas, enquanto as serrilhas da lâmina para a frente e para trás permitem uma aderência positiva durante as manipulações. Um extrator grande e robusto está montado no lado direito da armação, e há uma porta na parte traseira da câmara que fornece confirmação visual sobre as condições da arma.

As miras de três pontos da G3 são básicas, compreendendo uma mira traseira ajustável à deriva que está presa em um recorte no escorregador e uma mira frontal fixada. As miras têm um perfil notavelmente mais baixo do que muitas pistolas de ataque, portanto, há pouca chance delas desligarem ao desenhar. Os pontos não são particularmente grandes, mas são visíveis na maioria das condições de iluminação, embora os atiradores com pouca visão possam achar difícil captá-los tão rapidamente quanto os pontos maiores.

A criação de controles para pistolas de transporte é um ato de equilíbrio. Se os controles forem muito grandes, eles aumentam o volume, tornam a pistola menos ágil e, dependendo da posição de transporte, podem penetrar na pele do atirador. Controles muito pequenos dão à pistola um perfil simplificado e largura mínima, mas esses controles em miniatura são um incômodo de manipular sob condições de alcance e ainda mais problemáticos em uma situação de autodefesa.

A Taurus é o meio termo com a G3, e os controles são fáceis de operar, mas não tão grandes a ponto de serem intrusivos. A alavanca de segurança mede cerca de 1,9 centímetros de comprimento, é triangular na seção transversal e se estende apenas o suficiente para fora do quadro, para que um movimento do polegar para baixo desative a segurança com segurança.

As serrilhas fornecem apenas a aderência necessária para evitar que o polegar escorregue da alavanca de segurança, e a segurança fica dentro de um lábio moldado no quadro, que impede o engate acidental. É praticamente impossível acionar a segurança, a menos que seja feito intencionalmente, e mesmo assim é mais simples girar a pistola para melhor controle.


 A segurança e o batente deslizante não são ambidestros e, além da segurança manual, a G3 também vem com segurança e gatilho. A parada deslizante serrilhada, como a segurança, equilibra tamanho e funcionalidade compactos.

Uma característica distingue a Taurus G3 da maioria das outras armas de percussor lançado no mercado: capacidade de segundo disparo (second-strike capability). Se você encontrar um cartucho teimoso, basta pressionar o gatilho uma segunda vez.

A remoção é semelhante às armas de fogo Glock, com abas duplas que se estendem de ambos os lados do quadro, e o botão de liberação do carregador está localizado atrás do gatilho e está escondido no caminho, de modo que não são possíveis quedas acidentais.

O carregador de metal Mec-Gar parece bem construído, e o seguidor amarelo brilhante é um toque agradável. Existem portas na lombada que permitem determinar quantos cartuchos estão disponíveis e as portas da G3 estão alinhadas corretamente para que você obtenha uma contagem redonda precisa.

Internamente, a G3 possui uma haste de guia de aço e um conjunto de molas, e o interior é relativamente limpo e quase sem marcas de máquinas para uma pistola nessa categoria de preço.

E qual é a categoria de preço? O preço sugerido para a G3 varia de US $ 345 a US $ 361, dependendo do modelo que você selecionar. Isso o coloca diretamente em concorrência com o Stoeger STR-9 (US $ 329) e o Ruger Security-9 (US $ 379).

A G3 se equipara a outras pistolas de 9 mm de tamanho semelhante. O pulso de recuo está em pé de igualdade com seus concorrentes, e a Taurus faz um bom trabalho ao promover um aperto de mão alto, o que ajuda a atenuar o giro do focinho. De fato, Taurus faz um trabalho quase muito bom nesse sentido. Enquanto fotografava as primeiras duas revistas, o slide entrou em contato com o topo da minha mão e, embora não fosse realmente uma mordida de slide, foi o suficiente para me motivar a me conscientizar da posição da minha mão na arma ao disparar.

A geometria da garra é boa e a pistola cabe confortavelmente na mão. A texturização fornece um aperto seguro na arma sem dar a impressão de que você acabou de pegar um ralador de queijo.


Como mencionado, as miras da G3 são muito básicas. No entanto, as miras estavam em ponto morto a 23 metros e não precisavam de ajustes. Eles não são tão fáceis de ver como os do Stoeger STR-9 e não têm a borda tática. No entanto, o design robusto e discreto dos ferros da G3 os torna funcionais para transporte velado. Para a maioria dos atiradores e a maioria das condições, as vistas são perfeitas, e o trilho Picatinny oferece aos atiradores as opções de adicionar um laser, se assim o desejarem.

A G3 vem equipado com um trilho para montagem de acessórios. Ele também possui serrilhas do slide frontal e bordas de slide chanfradas.

O uso do gatilho é bastante longo na G3, mas a “quebra” do gatilho é nítida para uma pistola de percussor lançado. No meu medidor Wheeler, o gatilho da G3 “quebrou” a 1,5 kg, o que é um pouco menos do que o anunciado, e uma vez que você se acostuma, o gatilho é previsível.

Fiquei impressionado com a precisão da G3, especialmente considerando as vistas austeras que são mais apropriadas para tiro de defesa pessoal a curta distância do que acertar alvos a 25 metros. O melhor grupo do dia mediu 5,2 centímetros para cinco tiros, e quatro dos 20 grupos dispararam medidos abaixo de 6,35 centímetros.

Nas faixas defensivas, a G3 é bastante precisa. Isso e a capacidade de seu compartimento de fila dupla fazem dela uma boa opção para defesa.



Nas filmagens práticas em 6,4 metros, era fácil manter as imagens dentro de um alvo de torso de 20x40 centímetros. A arquitetura da empunhadura e o design geral da G3 facilitam o equilíbrio e aprimoram as características de apontamento, e mesmo que a redefinição do gatilho seja notavelmente mais longa do que muitas outras 9mms semelhantes, é fácil voltar ao alvo e fazer disparos rápidos durante exercícios.

Para aqueles que preferem uma segurança manual em suas armas de transporte, a segurança da G3 é semelhante ao que você encontrará nas demais. Ela é montada monta perto da armação e não interfere com o punho, e é fácil trocar para a posição destravada ao tirar a pistola de um coldre. A segurança também fornece uma mancha tátil e audível e se move precisamente de uma posição para a outra sem folga.
Durante o curso da avaliação, o carregador nunca deixou de cair da arma quando a liberação foi pressionada, mas há uma depressão na junção da empunhadura e da base do carregador, caso seja necessário retirá-lo manualmente.




As bordas chanfradas na corrediça e os controles minimizados permitem que a G3 rode confortavelmente contra o corpo durante o transporte, e há poucos recursos externos que podem causar um desligamento ao puxar a pistola. Se um carregador de 10 centímetros é muito grande para transporte velado, é uma questão de opinião pessoal, mas se você for portar uma pistola de tamanho normal, a G3 é uma boa opção, pois seu design facilita mais escondê-la do que algumas outras pistolas desta classe, especialmente com o carregador padrão no lugar.

A pistola que testei veio com o acabamento preto fosco, que é nitrocarburado e, portanto, deve suportar bem a exposição diária ao suor e à umidade.
A remoção é simples e direta, e o único problema que tive ao montar / desmontar a pistola foi que às vezes a alavanca de segurança tinha que ser pressionada levemente para baixo para permitir que a corrediça fosse totalmente encaixada nos trilhos da estrutura.

A confiabilidade durante o teste de alcance foi boa no geral, com uma falha na câmara no sexto tiro do teste. Depois disso, a arma funcionou sem problemas e não houve problemas com alimentação, extração ou ejeção. Em três ocasiões, o escorregador não conseguiu abrir após o último disparo. Caso contrário, a G3 funcionou sem problemas e o fez com uma variedade de cargas de 9 mm, variando de 900 fps a 1.200 fps.

Notas: Os resultados da precisão são médias de quatro grupos de cinco tiros a 23 metros de um descanso fixo. As velocidades são médias de 10 disparos gravados em um cronógrafo Competition Electronics ProChrono Digital, colocado a 3 metros do focinho. Abreviações: BJHP, ponto oco com camisa colada; JHP, ponto oco revestido; SJHP, revestimento sintético oco.

A concorrência é acirrada no segmento de pistolas 9mm em full-size e com percussor lançado, e a Taurus quer reivindicar sua participação no mercado. A empresa tem a arma para fazer exatamente isso com a G3, e toda indicação é de que essa pistola será confiável e precisa. Além disso, o preço é acessível e oferece recursos que são comparáveis a outras armas dessa classe.

Muito tempo e esforço de engenharia foram necessários para o desenvolvimento da G3 e, com base nos testes iniciais, parece que a Taurus pode ter encontrado seu novo carro-chefe no calibre 9mm.

Taurus G3
Tipo : semiauto central com percussor lançado
Calibre : 9mm Luger
Capacidade : 15 + 1, 17 + 1, 10 + 1
Cano : 10 centímetros
OAL / Altura / Largura : 18,54 / 13,21 / 3,17 cm
Peso : 708,7 gramas
Construção : armação de polímero preto; corrediça preta fosca (como testada) ou inoxidável fosca
Gatilho : tração de 2,63 Kg (conforme medido)
Mira : três pontos; tração traseira ajustável
Preço : $ 345 (como testado)
Fabricante : Taurus, taurususa.com

16 abril, 2020

Taurus entrega 10 mil protetores faciais à Defesa Civil do RS



*Tecnodefesa - 16/04/2020

Hoje, mais 10 mil protetores faciais produzidos pela Taurus, uma das principais fabricantes de armas leves do mundo, em parceria com militares do Exército Brasileiro e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), foram entregues à Defesa Civil do Rio Grande do Sul.

Os equipamentos de proteção individual, modelo Face Shield, destinam-se aos profissionais de saúde que atuam no combate ao coronavírus (Covid-19) e serão distribuídos pela Defesa Civil do Estado de acordo com a necessidade.

Durante a entrega dos 10 mil protetores, realizada na Central de Doações da Defesa Civil, localizada no Centro Administrativo Fernando Ferrari, em Porto Alegre, além do presidente da Taurus, Salesio Nuhs, estiveram presentes também o Governador do Estado do Rio Grande do Sul Eduardo Leite, o Vice-Governador Ranolfo Vieira e o Comandante Militar do Sul General Miotto.


A produção das máscaras, na fábrica da Taurus em São Leopoldo, iniciou na semana passada.

Desde então, já foram feitas entregas para hospitais da região, entre eles o Hospital de Clínicas, Grupo Hospitalar Conceição, Hospital Municipal Getúlio Vargas e Hospital Centenário, entre outros.

A fabricação deve ganhar escala ainda maior.

Após a entrega do lote inicial de 60 mil protetores faciais no Rio Grande do Sul, que tem previsão de ser concluído até a próxima semana, a Taurus pretende ampliar a produção e doação por meio de parcerias com outras empresas e fornecedores de matérias primas, contemplando também profissionais de outros estados.

Segundo Salesio Nuhs, a companhia continuará produzindo o EPI enquanto houver necessidade. “Continuaremos seguindo a nossa missão de ajudar a salvar vidas, fornecendo equipamentos adequados que dão mais segurança aos profissionais e heróis da saúde e da segurança pública nesse momento tão difícil”.

Indústrias bélica e espacial fazem ‘armas’ anti-Covid-19



*Com informações de SP Rio e Tecnodefesa - 16/04/2020

Acostumada a produzir equipamentos e tecnologia para guerras e pesquisas espaciais, a indústria de defesa e o Cluster Aeroespacial Brasileiro entraram com força no combate ao coronavírus.
Com liderança da Abimde (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança), que faz parte de um grupo de trabalho em apoio ao governo federal, a indústria de defesa dispôs suas cerca de 200 empresas para responder ao enfrentamento ao Covid-19.
“Muitas das empresas têm produtos e serviços que atendem tanto o segmento militar quanto o civil”, disse Roberto Gallo, presidente da Abimde.
VOA: aeronaves na pulverização de ruas e ambientes públicos
Empresa de São José dos Campos, a VOA, plataforma online que conecta usuários com operadores de drones de pulverização de lavouras, tem incentivado o uso das aeronaves na pulverização de ruas e ambientes públicos.
A primeira parceria foi firmada com a Prefeitura de Ampère, no Paraná, onde a empresa mantém uma unidade.
Segundo Nei Brasil, fundador e CEO da VOA, a ideia é ampliar a campanha. Para tanto, a empresa tem entrado com a tecnologia e com o pessoal especializado em campo. “Podemos contribuir com o uso de drones para desinfetar os ambientes em lugares públicos”.
Opto Space & Defense: câmeras termais
Pertencente ao grupo Akaer, de São José, a Opto Space & Defense tem câmeras termais para combater a doença.
Os equipamentos identificam potenciais contaminados à distância, em áreas remotas e grandes concentrações, como aeroportos e prédios públicos.
A ferramenta de identificação de indivíduos em estado febril mais barata e capaz de atender grandes grupos em tempo real é a utilização de imageamento termal; sendo possível utilizar sistemas termais em grandes concentrações como saguões de aeroportos, acessos de prédios públicos, escolas e universidades, shopping centers ou porta de fábricas. Unidades móveis podem também serem usadas em estradas ou rincões remotos do interior.

Hoje, a Opto possui pelo menos 2 produtos que podem ter aplicações muito interessantes na linha de identificação de vetores de risco:

O Opto-ThermoScan-H – Concebido a partir do produto OLHAR NG, pela Opto SD (câmera portátil), para o Exército Brasileiro a fim de propiciar maior precisão na faixa entre 36 e 42 graus e servir como ferramenta móvel para identificação de potenciais contaminados à distância, inclusive em áreas remotas;


O Opto-ThermoScan-Sys– Concebido a partir do produto SUV (Sistema Universal de Vigilância) para Veículos de Combate em demonstração, também no Exército Brasileiro, para atuar como um Portal a ser usado em aeroportos, fábricas e/ou áreas críticas para identificar riscos potenciais em aglomerações e passagem de grande número de pessoas, sem necessidade de medição individual.


O sistema identifica e monitora o indivíduo que deve ser separado e ter uma avaliação específica. Propiciará uma grande assertividade, reduzindo a margem de erros humanos, propiciando a redução de pessoal e custo, além de ser imperceptível aos transeuntes. Ambas as soluções necessitam de ajustes mínimos apenas para facilitar a operação, além de ter emprego dual, uma vez que são derivativos de produtos desenvolvidos para o Ministério da Defesa nos últimos anos.
Força Tarefa
Com 103 empresas do setor para combater a pandemia, o Cluster Aeroespacial Brasileiro desenvolve projetos contra a pandemia. Do total, 29% estão agindo de forma direta, produzindo itens como máscaras, protetores e peças de respiradores, até o monitoramento de estruturas críticas.
Há ainda àquelas atuando com usinagem e corte a laser de peças, manufatura, estudo e desenvolvimento de projetos, impressão 3D, modelagem e simulações, tratamento de dados e testes, entre outros.
Sediada em São José, a Alltec fabrica 150 protetores faciais por semana, doados ao Hospital São Francisco de Assis, de Jacareí, e a cidades do Vale.
Com unidade no Parque Tecnológico, a Altave tem balões de iluminação que atendem a hospitais de campanha, que necessitam ser instalados rapidamente. “O Cluster busca empresas para atuar nas soluções contra a pandemia”, disse o coordenador Marcelo Nunes.
Embraer lidera grupo de empresas para produção de peças para respiradores 
A Embraer lidera iniciativa que envolve oito empresas do setor aeronáutico do Vale do Paraíba e de Campinas para a produção de componentes para montagem de ventiladores pulmonares.
As companhias vão apoiar a fabricação de 5.000 aparelhos até o fim de abril, com a produção de peças usinadas. A meta é dar escala e velocidade à produção.
As fábricas estão instaladas em São José dos Campos, Jambeiro, Guaratinguetá, Taubaté e Campinas. Todas são fornecedoras da Embraer de peças de usinagem complexa.
A capacidade produtiva vai subir de 100 peças por dia para 350 nas próximas semanas. São fabricados dois componentes.

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