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18 março, 2020
Crise do coronavírus: há necessidade de isolamento social?
Prezados amigos, boa noite!
Em 2009, junto com a direção do colégio onde eu trabalhava, coube a mim gerenciar a crise da H1N1 e, felizmente, tivemos muito sucesso.
Pelas últimas notícias (e estou acompanhando de perto), a crise de hoje tende a ser exponencial, podendo atingir o Brasil em cheio, como fez na Ásia e está fazendo na Europa e nos EUA, especialmente pelo fato de os países mais atingidos não terem adotado um sofrido, mas oportuno e indispensável "isolamento social".
Sobre isso, veja aqui a entrevista com uma das maiores especialistas brasileiras: https://urlzs.com/qcd3d
O grande erro da Itália, França e Espanha: não era só um gripão
Aliás, segundo diplomatas brasileiros, o grande erro da Itália, França e Espanha foi o governo passar a ideia de que seria apenas "um gripão", deixando de tomar, com oportunidade, as medidas preventivas necessárias, especialmente o isolamento social. Não, não é um só gripão e mesmo alguns jovens curados estão apresentando sequelas pulmonares.Veja em http://bit.ly/2IKzkAf
Solução de consenso
Lembro ainda que a maior incidência do vírus se deu no Hemisfério Norte, que está saindo do inverno. Aqui na Região Sul, os períodos frios vão começar em breve, aumentando a preocupação com a gripe comum, com a H1N1, com o coronavírus e com a possibilidade de duas ou mais infecções simultâneas. Certamente, a imunidade de muitos de nós irá baixar, e isso é preocupante, principalmente para os idosos.
A solução de consenso entre os maiores especialistas, além dos cuidados básicos de higiene e das estratégias de contato com outras pessoas (suprimir beijos, abraços e apertos de mão), é uma só: isolamento social! Veja aqui na entrevista: https://glo.bo/2QeYsDp
Não podemos também ser seletivos ou inconsequentes. Se outros ainda estão, desnecessariamente, reunindo-se em pequenos ou grandes grupos, cabe agora a cada um de nós - mais conscientes - cumprir o seu dever em prol do Brasil, fazendo a nossa parte.
Urgência maior
E são os idosos a nossa urgência maior neste momento. Protegê-los é imperativo, pois são as grandes vítimas em potencial. Não os expor a aglomerações e a pessoas que possam infectá-los é o maior desafio de todos.
Porém, pouco adiantaria preservá-los se não preservarmos também os mais jovens, pois são eles que os cuidam ou que com eles terão um inevitável contato (cuidadores, filhos, netos etc.).
Semear o pânico?
Não se trata de semear o pânico, mas de ser racional, inteligente, solidário e, com tranquilidade, enfrentar esse "inimigo"... mas com as armas que podem combatê-lo. A opção de "esconder a cabeça no buraco", como faz a avestruz, não pode estar presente, especialmente nos mais jovens. Também não se pode deixar a crise chegar (e chegará) para só então ir à luta.
Lembre-se que podemos estar agora como estava Itália.. há um mês!
Saindo da crise
Poderemos sair desta crise muito mais fortes, mais retemperados e com o mínimo de perdas possível, mas para isso será preciso que todos se unam em uma corrente de solidariedade e tomem as medidas necessárias, especialmente praticando o máximo de isolamento social que puderem.
A frase do Almirante Barroso, dita antes da Batalha do Riachuelo (1865), é mais oportuna do que nunca: "O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever"!
Muita saúde a todos! Um grande abraço (mas só virtual)!
Porto Alegre, 15/03/2020
Leonardo RC Araujo - Cel
(Administrador da página)
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