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06 julho, 2019

A nova Taurus Armas


A nova Taurus Armas

02/07/2019

Como uma reengenharia radical está transformando a outrora problemática indústria gaúcha de armamentos em uma poderosa e conceituada multinacional do setor.


A primeira surpresa diz respeito aos seus atuais acionistas controladores, que estão promovendo transformações radicais na empresa desde 2016. 

Em fevereiro de 2015, após a aprovação do CADE, a CBC – Companhia Brasileira de Cartuchos – passou a exercer seus direitos como controladora da Forjas Taurus, resultado de um movimento que teve início em 2014 com a compra de ações da companhia e, posteriormente, com um processo de aumento de capital.

Com este fato, a Taurus começou a contar com o suporte de uma poderosa e experiente parceira, além de ter acesso direto e privilegiado à imensa rede de países e organizações que são clientes dessa empresa global. A gama abrangente de produtos da CBC é exportada para mais de 130 países, atendendo às necessidades dos mercados militar, policial e comercial. 

A empresa é hoje uma das maiores fornecedoras de munição para a OTAN e forças aliadas em todo o mundo, tendo sua sede e três unidades de produção no Brasil (onde são feitos os produtos Magtech), duas fábricas na Europa - MEN na Alemanha e Sellier & Bellot na República Tcheca - e uma subsidiária em Minnesota - Magtech USA, que atua como distribuidor mestre para o mercado dos EUA. 

A CBC é considerada uma das maiores corporações de munição do mundo, com uma experiência combinada de mais de 300 anos na fabricação de calibres pequenos e médios. Juntas, as operações da companhia empregam mais de 3.500 trabalhadores qualificados e produzem mais de 1,7 bilhão de cartuchos de munição a cada ano.  

No ano de 2016, foi realizada uma cisão parcial da CBC e a transferência das ações de emissão da Taurus para a TaurusPar Participações S.A. (nova denominação da CBC Participações S.A.), que é a atual controladora com 52,67% do capital social da Taurus.

2. A nova Taurus – uma grande e conceituada multinacional
A segunda surpresa diz respeito à própria empresa. Exportando para mais de 100 países e empregando cerca de 2 mil pessoas, a companhia sediada em São Leopoldo-RS é hoje uma multinacional com fábricas no Brasil e nos Estados Unidos. Das 4,6 mil armas fabricadas por dia, 85% são vendidas no exterior.

Líder mundial na fabricação de revólveres e uma das maiores produtoras de pistolas do mundo, a Taurus é também a quarta marca mais vendida no exigente mercado dos EUA. A pistola G2C, produzida em São Leopoldo, é a mais vendida nos Estados Unidos; no mundo, são mais de 2 milhões de unidades comercializadas. Além de armas curtas (revólveres e pistolas), fabrica submetralhadoras, fuzis, carabinas, rifles e espingardas para os mercados militar, policial e civil, representando um mix completo onde a qualidade está em primeiro plano. 

A empresa já recebeu mais de 30 prêmios internacionais em reconhecimento pelo seu elevado padrão de qualidade e inovação, como o "American Hunter Handgun of the Year 2019", considerado uma das premiações mais importante da indústria de armas dos Estados Unidos. Além disso, possui 54 patentes, incluindo aquelas depositadas fora do Brasil.

3. A reengenharia promovida desde 2016
a. Principais medidas
A robusta reengenharia promovida na filosofia empresarial e nos processos tecnológicos, operacionais e administrativos, implementada desde 2016 pelos novos controladores, sob a orientação da Galeazzi & Associados (a partir do final de 2017), transformaram radicalmente a “velha” Taurus.
A empresa atuou de forma decisiva na redução de custos e desperdícios, realizando análises dos giros de estoques de matérias primas e maior frequência de inspeção para redução de perdas, bem como constantes auditorias e identificação de oportunidades com fornecedores e outros parceiros.

O moderno mix de armas, especialmente as desenvolvidas a partir de 2017, tem foco no tripé Inovação, Tecnologia e Qualidade. Neste último quesito, a empresa estabeleceu padrões superiores às normas técnicas exigidas pelo mercado internacional.

Em termos operacionais, as diversas mudanças focaram em oferecer produtos de qualidade, com tecnologia incorporada, competitivos no mercado mundial e que proporcionem maior rentabilidade para a operação. Foram adotados e desenvolvidos processos operacionais eficientes e robustos, proporcionando estabilidade na produção. Hoje, não há interferência de colaboradores no ajuste de peças na montagem das armas, de modo que o processo de produção garante a máxima qualidade.

Em 2018, a companhia realizou a requalificação dos fornecedores, desenvolveu mais de 74 novos produtos, promoveu mais de 100 demonstrações em feiras e eventos diretamente ao mercado policial e militar, e deu início à construção de uma nova unidade fabril na cidade de Bainbridge, localizada no estado americano da Georgia (EUA), para onde transferirá, com muitas vantagens, a fábrica situada em Miami, na Florida.

Em julho de 2018, a dívida bruta da empresa, de cerca de R$ 900 milhões, foi totalmente renegociada e reperfilada, possibilitando que o débito fosse parcelado em cinco anos, com um ano de carência e juros 50% menores, com impacto positivo para a Taurus de aproximadamente R$ 120 milhões em encargos no prazo de cinco anos. Para colaborar neste processo, a empresa colocou novas ações no mercado e pôs à venda um terreno em Porto Alegre e uma fábrica de capacetes no Paraná. O desinvestimento nos dois ativos (venda dos terrenos) pode abater cerca de R$ 150 milhões do endividamento; o aumento de capital através da emissão bônus de subscrição pode proporcionar um aumento de capital de até R$ 402 milhões. As captações (somente com as ações no mercado) até R$ 300 milhões serão utilizadas para redução de dívida. Acima deste valor, 50% poderá reforçar o caixa e 50% reduzirá a dívida da companhia.

b. Um novo nome para uma nova empresa
Em janeiro último, a antiga Forjas Taurus passou a se chamar Taurus Armas. A mudança faz parte do processo de reestruturação que a empresa está vivendo, baseado no tripé estratégico “rentabilidade sustentável, qualidade dos produtos e melhora dos indicadores financeiros e operacionais”, e colabora para a nova fase da companhia. Além disso, está em linha com a estratégia da empresa de focar no seu core business - a produção e venda de armas, bem como com o desenvolvimento de novos produtos a fim de atender as necessidades do mercado, principalmente dos Estados Unidos – seu maior cliente, mas sem esquecer a abertura de novos mercados, tais como Ásia, Oriente Médio, África e América Latina.

c. Resultados: lucros e satisfação
Em consequência dessas e de outras medidas, após seis anos de prejuízos, a companhia obteve, no primeiro trimestre de 2019, receita operacional líquida de R$ 252 milhões e lucro líquido de R$ 4 milhões, números bem melhores que os do mesmo período de 2018. A empresa é geradora de caixa operacional, com margem bruta de cerca de 36,5% e margem Ebitda acima de 15%, percentuais muito superiores à média das empresas de capital aberto do mesmo segmento no mundo. 

Os problemas que aconteciam até 2017 já pertencem ao passado. Hoje, o padrão de qualidade é reconhecido em níveis internacionais, o corpo de funcionários está feliz porque recebe o salário em dia e sabe que não vai ter problema algum, e os clientes são atendidos prontamente, estando muito satisfeitos.

d. Potencial desperta o interesse do maior investidor pessoa física do Brasil
O potencial da empresa despertou o interesse de Luiz Barsi Filho, considerado o maior investidor pessoa física do Brasil, com mais de um bilhão de reais (2018) investidos na bolsa de valores, levando-o a adquirir mais uma parcela substancial de ações da empresa no final de 2018 e outra recentemente, totalizando 3.251.700 ações preferenciais, representando 8,37% das ações PN, além de 250 mil ordinárias. O megainvestidor costuma declarar que “Eu não invisto em ações como essência. Invisto em projetos empresariais com perspectivas de serem bem-sucedidos. Ação é uma maneira de participar desses projetos”.

No link
https://www.youtube.com/watch?v=6EYPG6pRPyg o investidor explica o porquê de estar investindo na Taurus Armas.

e. Nome e sobrenome
Um dos maiores responsáveis pelos novos e promissores rumos da Taurus tem nome e sobrenome de peso no mercado de armamento: Salesio Nuhs (Vice-Presidente Comercial e de Relações Institucionais da CBC, que ocupava também o cargo de Vice-Presidente de Vendas e Marketing da Taurus desde que a CBC adquiriu o seu controle), promovido ao cargo de Diretor Presidente em janeiro de 2018. Experiente, dinâmico e proativo, o executivo atua há 29 anos no segmento de armas e munições e é importante referência nesse mercado, possuindo um amplo e profundo conhecimento de sua operação e dos mercados brasileiro e internacional, tendo assim sólida preparação e credibilidade para conduzir a reestruturação e o crescimento sustentável da Taurus. É também Presidente Taurus Holdings, Inc. (“Taurus USA”), da Associação Nacional da Indústria de Armas e Munições – ANIAM desde 2012 e membro do Conselho Consultivo do Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército Brasileiro.

4. O Brasil pós flexibilização das normas para armas – um mercado de R$ 12 bilhões
a. Potencial explosivo de R$ 12 bilhões
Os decretos do presidente Jair Bolsonaro, que flexibilizam radicalmente as regras para o registro, aquisição e porte de armas, poderão se constituir em um divisor de águas para a Taurus, pois a nova norma possibilitará à empresa expandir exponencialmente as vendas no Brasil. Vale lembrar que, atualmente, apenas 15% de toda a produção de armas da companhia é destinada ao mercado nacional e que a demanda reprimida é enorme. 

Se as vendas no Brasil crescerem conforme se espera, poderão ser atendidas com tranquilidade, pois a empresa possui capacidade de produção para suprir plenamente a nova demanda. Uma ampla e ágil rede de distribuidores, pontos de venda e assistência técnica treinada em todo o território nacional, além de uma equipe de instrutores credenciados e de peças de reposição rapidamente acessíveis, fazem com que, no médio prazo, a Taurus tenha vantagens difíceis de superar por qualquer futura concorrência que venha a se estabelecer no Brasil.

Estudos feitos por lobistas do setor indicam que até 6 milhões de brasileiros - caçadores, atiradores, colecionadores e cidadãos de bem (para a legítima defesa pessoal, da família e da propriedade) - estariam dispostos a adquirir uma ou mais armas. 

É um mercado com potencial explosivo que pode render R$ 12 bilhões e representa aumento de 10 vezes em relação ao total de armas oficialmente legalizadas por cidadãos no Brasil.

b. Cenário político atual
Os sucessos e insucessos políticos, acontecidos desde a publicação da primeira edição do "Decreto das Armas" em janeiro, tornam possível verificar que a resistência de diversos senadores e deputados às novas normas estão mais na forma com que estas foram "impostas" e em alegadas irregularidades legais, do que na maior parte do conteúdo em si. 

Assim, acredita-se que essas resistências possam ser contornadas mediante uma ação política inteligente, coordenada e abrangente por parte do Governo e dos congressistas aliados, especialmente se os novos Decretos forem transformados em Projeto de Lei (PL), já que, sendo submetida ao crivo dos congressistas, a matéria perderia seu viés impositivo e seria devidamente adequada às normas legais vigentes. 

A firme intenção do Governo é manter as linhas básicas dos Decretos relativas à posse e ao porte de armas, embora seja esperado que, durante os trâmites políticos, tenha que fazer algumas concessões para poder aprovar a matéria.

A questão dos CACs (caçadores, atiradores esportivos e colecionadores) e o ingresso de indústrias estrangeiras tende a ser consenso para a maioria dos congressistas não engajados ideologicamente com partidos de esquerda, já que tais partidos, em princípio, são contrários a qualquer proposta de flexibilização.

Os principais óbices que poderão ser motivo de supressões, emendas e discussões estão relacionados às categorias que teriam direito ao porte, aos calibres e tipos de armas permitidos e à quantidade máxima de munição anual possível de ser adquirida.

Além de as principais normas continuarem em vigor hoje, a primeira grande vitória já foi obtida com a rápida aprovação no Senado do PL que libera o porte de armas para quem, maior de 21 anos (antes era 25), tem domicílio rural, e em toda a extensão da propriedade (antes, somente na sede). Somente este fato já tem potencial suficiente para causar um significativo aumento de demanda no mercado interno, haja vista o Brasil possuir quase 5,9 milhões de propriedades rurais e mais de 32 milhões de pessoas vivendo no campo.

Seja qual for o projeto final aprovado pelo Congresso, acredita-se que o Presidente Bolsonaro deva imprimir sua marca pessoal na matéria, determinando ao Ministro da Justiça que a Polícia Federal seja mais flexível e rápida na apreciação das solicitações legais que lhe forem feitas, agilizando registros e portes. Bolsonaro foi enfático ao afirmar, após a votação no Senado em 18 de junho, que "... Eu, como presidente, isso vai ser atenuado, porque vou determinar junto ao ministro Sergio Moro, que tem a PF abaixo dele, para a gente não driblar, e não dificultar quem quer, porventura, ter arma em casa”.

Por fim, satisfeitos os egos políticos dos congressistas e atendido o que eventualmente possa ser levantado pelo STF, acredita-se que as normas sejam definitivamente flexibilizadas, em consonância com vontade da maioria dos brasileiros, expressa através do Referendo de 2005 e da eleição de Bolsonaro/Mourão em 2018. Tal fato, realmente, tenderá a se constituir em um divisor de águas para a Taurus no Brasil, possibilitando à empresa expandir sua as vendas para muito além dos 15% de hoje.

c. Cenário político adverso também beneficiaria a Taurus
Mesmo que o cenário político se torne adverso, é importante ter em conta que o mercado nacional da empresa ainda assim seria beneficiado, pois, com a discussão pública, uma grande parte da população tomou conhecimento que poderá adquirir uma arma dentro das normas anteriores aos Decretos, coisa que pensava ser impossível. Tal fato poderá ser potencializado caso o Presidente Bolsonaro cumpra o que afirmou acima e flexibilize as normas da Polícia Federal, o que é de se esperar. Continuariam a valer também as regras anteriores que, na prática, dificultam muito o estabelecimento das grandes fábricas de armas no Brasil. 

d. Megalicitação de 106 mil pistolas calibre 9mm
O padrão de qualidade hoje reconhecido internacionalmente, a produção em território nacional por empresa brasileira credenciada como EED (Empresa Estratégica de Defesa) e um suporte completo proporcionado pela imensa e capilarizada rede de apoio já estabelecida, podem ser fatores decisivos para o resultado da megalicitação que está sendo preparada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública para a aquisição de 106 mil pistolas calibre 9mm, que serão distribuídas à Força Nacional e às policias civil e militar dos estados.

e. Mercado interno – 1º Trimestre de 2019 teve incremento de 13,6% nas vendas
No 1º Trimestre de 2019, as vendas no mercado interno totalizaram 25 mil unidades, volume 13,6% superior ao 1T18. A exemplo do observado no mercado norte americano, o aumento das vendas é indicativo da retomada da credibilidade da marca, resultado do atual posicionamento estratégico da Companhia, que inclui apresentar ao mercado lançamentos que incorporam tecnologia e qualidade.

5. A nova fábrica nos EUA – maior presença onde está o maior consumo
A nova e moderna planta fabril da Taurus Holdings, Inc. (“Taurus USA”)  na Georgia, que começará a produzir parcialmente em setembro próximo e, a pleno, no início de 2020, possibilitará um importante incremento produtivo, pois a unidade terá capacidade de produção de até 800 mil armas/ano, dobrando a atual capacidade produtiva nesse país. Além disso, a empresa se beneficiará das facilidades operacionais, comerciais, fiscais e logísticas que esse estado americano oferece, reduzindo custos e aumentando a rentabilidade da operação. 

Investir nos EUA representa reforçar a presença onde está o consumo, pois esse é o maior mercado mundial para armas leves, com demanda maior do que a oferta local.

6. Ásia, África, Oriente Médio e América Latina – um potencial de milhões de consumidores
a. “Make in India” - o limiar de uma nova era
Em fevereiro deste ano, a Taurus assinou um memorando de entendimentos, não vinculante, para permitir o estudo de viabilidade da constituição de uma joint venture na Índia, com uma grande empresa do ramo siderúrgico local. O objetivo, se obtidas todas as autorizações estatutárias e legais, será a fabricação e a comercialização de armas no território indiano, de acordo com programa denominado "Make in India", que visa desenvolver a indústria bélica local.

A partir da assinatura do memorando do documento, as partes terão até 180 dias para concluir os estudos de criação da joint venture e o plano de negócios a ser desenvolvido. Durante este período, a empresa local participará das licitações com os produtos Taurus para as Forças Armadas e Policiais e será estabelecida a participação de cada uma das partes envolvidas, bem como as demais condições para efetivação da joint venture.

O segundo país mais populoso do mundo (1,37 bilhão de pessoas) é considerado também uma das maiores potências militares do planeta, atrás apenas dos EUA, Rússia e China. Com mais de 1,3 milhão de homens e mulheres a serviço da nação, a Índia possui a quarta maior força militar do mundo em termos de efetivo, segundo levantamento da Global Firepower, estando entre as mais bem equipadas do Terceiro Mundo. Seu orçamento de defesa gira em torno de 55 bilhões de dólares. 

Na área de Segurança Pública, a Índia possui 1,4 milhão de policiais e cerca de 7 milhões de agentes de segurança particulares, sendo um dos países do mundo em que o efetivo de agentes de segurança pertencentes às empresas particulares do setor supera em muito o efetivo policial. Seja como for, os números de agentes e policiais armados impressionam.

Assim, se consumada essa ambiciosa joint venture, a Taurus Armas terá um novo e imenso mercado a explorar. Além disso, a fabricação e a comercialização de armas nesse país contarão com todos os benefícios proporcionados pelo suporte fornecido pela parceria com uma grande empresa local.

b. Filipinas
Ainda no mercado asiático, através da empresa importadora Trust Trade (braço da multinacional paquistanesa Gigi Industries Inc.), a Taurus firmou contrato com a polícia das Filipinas para a venda inicial de 10.000 pistolas TS9, modelo desenvolvido para uso policial e militar, que atende aos mais exigentes padrões de qualidade e segurança do mundo. As armas passaram por rígidos testes de aprovação, incluindo teste de resistência de 20.000 disparos sem apresentar nenhuma falha. A polícia das Filipinas é composta por cerca de 200 mil policiais, o que pressupõe um contrato grande e de longa duração.

c. Bangladesh
Em maio último, a Taurus ofereceu treinamento aos integrantes da Bangladesh Air Force - BAF. A ação ocorreu junto à entrega de pistolas PT57SC e submetralhadoras SMT 9mm, no primeiro negócio fechado junto à Instituição, através da Direção-Geral da Defesa (DGDP) daquele país. A BAF possui um efetivo de 22 mil militares.

d. Oriente Médio, África e América Latina
Além do impressionante mercado asiático, a Taurus investe também na ampliação dos mercados do Oriente Médio e da África, para onde já exporta regularmente seus produtos, com ênfase para os setores de defesa e policial de países como Omã, Marrocos, Argélia, Tunísia, Bahrein e Emirados Árabes. Em 2018, dentro desse foco especial, a companhia fez importantes vendas para países situados nesses continentes e ampliou a receita das exportações – sem considerar as vendas nos EUA - em 44% ante o ano anterior. 

Na América Latina, em maio último, a Taurus venceu uma concorrência internacional para fornecimento de 4 mil armas a um país vizinho. A disputa envolveu grandes fabricantes internacionais de armas.

7. A Era Taurus
As profundas transformações na empresa, o novo cenário político, econômico e social brasileiro, a entrada em operação da nova fábrica nos Estados Unidos, a real possibilidade do estabelecimento de uma fábrica na Índia e a agressiva conquista de importantes mercados internacionais têm tudo para tornar a próxima década uma era de ouro na história da companhia.
Nesse cenário, não seria exagero afirmar que, para a empresa, essa poderá ser uma verdadeira Era Taurus.







Compilação e análise: LRCA Consulting (lrcaconsulting@gmail.com)

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