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15 maio, 2024

Números e informações do 1T24 da Taurus reforçam sua característica antifrágil


*LRCA Defense Consulting - 15/05/2024

No final de janeiro de 2023, esta Consultoria discorreu longamente sobre os motivos de a Taurus Armas ser uma empresa antifrágil.

Lembrando que antifrágil é um adjetivo utilizado para descrever organizações ou pessoas que se fortalecem e florescem com o caos. A antifragilidade é uma característica diferente da robustez e da solidez, porque além de serem fortes o suficiente para aguentar um choque, tais organizações e pessoas se desenvolvem devido aos choques e crises.

Após analisar os números e as informações constantes no seu balanço do 1º trimestre de 2024 e constatar que todos os indicadores tiveram acentuada melhora em relação ao trimestre anterior, mesmo "contra tudo e todos", verifica-se que a Taurus Armas continua sendo um legítimo exemplo de antifragilidade, haja vista que:

- durante o período da pandemia se tornou a maior vendedora de armas leves do mundo e até hoje continua ostentando os melhores indicadores mundiais, ao contrário de suas concorrentes;

- mesmo com um ano e três meses de estagnação no mercado interno, a empresa permanece lucrativa, resiliente e em franco crescimento;

- ingressou no mercado indiano e já está operando a JD Taurus, uma JV com um dos maiores grupos locais, com enormes perspectivas nos segmentos de armas militares, de segurança e civis, cujo desenvolvimento poderá mudar radicalmente as perspectivas da empresa;

- está próxima de formar uma joint venture no Reino da Arábia Saudita, ficando em condições de se tornar a fornecedora oficial de armas leves para o Reino no âmbito da iniciativa governamental saudita Vision 2030, bem como para outros países do Oriente Médio, região onde não tem penetração atualmente;

- prepara-se para entrar com força no enorme e cobiçado mercado americano de law enforcement (agências de aplicação da lei), inclusive com um novo e arrojado portfólio que irá de uma família de pistolas intercambiáveis (serviço, médio e backup) até armas longas, contando também com uma inédita e poderosa arma no calibre .50;

- na produção de peças MIM (Metal Injection Molding) terá um excelente, novo e promissor negócio. A nova unidade de negócios da Taurus produzirá peças de geometria complexa, com baixo custo. O aumento da capacidade de produção de M.I.M permitirá atender as necessidades internas, reduzindo a dependência de fornecedores estrangeiros e obtendo significativa economia de custos, assim como aumentar as vendas sob encomenda para terceiros em diferentes segmentos no Brasil e no exterior, tais como: componentes automotivos, dispositivos médicos, indústria aeroespacial, entre outros.

- provavelmente ainda neste mês, irá lançar armas no novo calibre .38 TPC e, com isso, deverá surfar na retomada do mercado interno, já que há uma enorme demanda represada (cerca de 300 mil armas) há mais de um ano e a empresa oferecerá as pistolas G2c e GX4 (as armas mais vendidas do Brasil) no calibre que é praticamente similar ao 9mm.








 

14 maio, 2024

Taurus vence grande licitação para a PMSC e tem excelentes perspectivas em importantes licitações na Índia e nas Filipinas (atualização)


*LRCA Defense Consulting - 14/05/2024

Ao divulgar os resultados do 1T24 - onde todos os indicadores operacionais ficaram acima dos registrados no 4T23, isto apesar da sazonalidade negativa nos EUA e da quase estagnação que ainda permeia o mercado nacional - a empresa também divulgou importantes novidades.

Entre elas está o fato de ter vencido, em abril, uma grande licitação para a Polícia Militar de Santa Catarina, com o volume de 400 fuzis T4 e 400 carabinas T9.

Há também uma grande expectativa com uma significativa licitação da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP) para a aquisição de 32 mil fuzis, que deve ter sua conclusão no dia 24 de maio.  Seria uma excelente oportunidade para o governo federal priorizar a indústria nacional e, em especial, uma grande empresa gaúcha com mais de 3.000 funcionários diretos e mais 20 mil pessoas indiretamente beneficiadas no Rio Grande do Sul, neste momento particular que está sendo tão difícil para os gaúchos. (ATUALIZAÇÃO)

Na Índia, após a recente vitória na licitação de 550 submetralhadoras T9 ao Exército, pode passar a acontecer uma espécie de efeito dominó, pois a JD Taurus está disputando licitações de 5,4 mil pistolas 9mm e 1,9 mil submetralhadoras T9 para a Border Security Force, de 1,8 mil submetralhadoras T9 para a Sashastra Seema Bal (SSB) e de 5,6 mil unidades da T9 para a Uttar Pradesh Special Task Force. 

Nas Filipinas, após fornecer mais de 13 mil fuzis ao Exército desse país, a empresa está disputando uma nova licitação lançada para a mesma instituição, agora na quantidade de mais de 5 mil fuzis.

Além de Índia e Filipinas, a empresa participa de licitação de 3 mil pistolas 9mm para a Polícia do Chile e tem excelentes perspectivas também no Reino da Arábia Saudita, onde deve concluir os estudos para a formalização de uma joint venture com a SCOPA Defense ainda no primeiro semestre deste ano.

A propósito, na Arábia Saudita, ainda que não exista no momento licitação oficial em aberto, a National Guard estabeleceu entre os itens com prioridade de compra e/ou desenvolvimento no curto a médio prazo, armas que compõem a linha de produtos da Taurus, como submetralhadoras 9mm, pistolas 9mm, fuzis de assalto e fuzis de precisão. Caso seja formalizada a joint venture, as chances de a empresa fornecer tais armas são excelentes, pois atenderá uma das diretrizes do governo constantes na iniciativa conhecida como Vision 2030, que determina prioridade total para aquisições de armamentos produzidos no próprio país.




Avibras convoca assembleia com proposta para ser incorporada pela Rocket Bridge

 

*LRCA Defense Consulting - 14/05/2024

Em publicação no Estadão de hoje (14), a Avibras convoca seus acionistas a se reunirem em Assembleia Geral Extraordinária, a ser realizada no dia 22 de maio de 2024, às 15:00 horas, na sede da Companhia, para examinarem, discutirem e votarem a respeito da proposta de incorporação das ações da Companhia pela Rocket Bridge NewCo Holding Participações S.A., com a consequente conversão da empresa em subsidiária integral da Rocket Bridge.

A convocação é surpreendente na medida em que o nome da Rocket Bridge é total novidade na área de Defesa e, além disso, esta empresa foi aberta há apenas um mês com capital social de R$ 100,00.



 

13 maio, 2024

Centro de arrecadação da Taurus já teve mais de 200 toneladas de donativos entregues


*LRCA Defense Consulting - 13/05/2024

 O Centro de Arrecadação disponibilizado pela Taurus Armas em São Leopoldo (RS) já teve mais de 200 toneladas de donativos entregues.

Até a noite de hoje (13) já foram contabilizados:
+ de 60.000 litros de água mineral
+ de 8.500 kits de roupas
+ de 4.500 caixas de leite
+ de 4.000 cestas básicas
+ de 4.000 cobertores
+ de 2.000 colchões
E muitos outros itens.

Conforme publicou o portal Berlinda, em matéria de Juliano Palinha, o trabalho segue intenso pelos funcionários da Taurus no Centro de Arrecadação de Donativos instalado em um pavilhão da empresa em São Leopoldo.

No dia 10, Salesio Nuhs, CEO Global da companhia, disse que às 18h30 foi carregado o último caminhão que tem abastecido os abrigos do município. “Nossos funcionários não param. Tudo que chega, sai. Agora mesmo estamos carregando o último caminhão e entregaremos hoje à noite ainda. Com a falta de caminhões do município, colocamos três nossos”, reforçou o diretor.

Salesio disse ainda que autorizou a antecipação do 13º salário para todos os funcionários e que a empresa está fazendo refeições para os mais de 800 funcionários atingidos pela cheias e que estão desabrigados.

Conforme o CEO, a empresa não parou totalmente sua produção. “Estamos operando parcialmente com as pessoas que então disponíveis. Algumas produzindo, outras ajudando a fazer refeições para distribuição dos funcionários e familiares atingidos, e outras operando no posto de recebimento de doações”.

Os setores administrativos e de apoio trabalham presencialmente e em regime remoto. A empresa que fica no bairro São Borja não foi afetada pelas enchentes.








Taurus repudia informações inverídicas sobre carga de armas no Aeroporto Salgado Filho


*LRCA Defense Consulting - 13/05/2024

A Taurus, sempre pautada pelo compromisso com a verdade e para evitar problemas legais com os órgãos oficiais, vem por meio desta Carta Aberta esclarecer os fatos sobre notícia publicada no portal UOL na sexta-feira (10.mai.2024) com o título “PF retira 2.000 armas de aeroporto no RS para evitar investida de facções”. 

A empresa repudia a publicação de notícias com informações inverídicas sobre carga de armas no Aeroporto Internacional Salgado Filho, de Porto Alegre (RS), que deturpa a realidade dos fatos nesse momento de calamidade pública no estado do Rio Grande do Sul. 

A Taurus esclarece que não é verdadeira a informação de que existiam armas longas nesta carga. Também não é verdade que a carga estava prestes a ser exportada para os Estados Unidos. 

Conforme resposta enviada no dia 10 de maio de 2024 aos questionamentos do UOL, não existe e nunca existiu problema algum com a carga que estava no aeroporto. A Taurus junto com os órgãos de segurança sempre garantiu a total segurança da carga. 

A Taurus não entende como em um momento tão crítico pelo qual o estado do Rio Grande do Sul está passando, incluindo a empresa e seus colaboradores, profissional da imprensa está focado em problemas inexistentes e que não apresentaram qualquer risco para a população. O Rio Grande do Sul, assim como as pessoas, está vivendo a pior crise causada por uma calamidade e, por isso, a pior crise de segurança, isso deveria ser abordado e não questões com viés ideológico que proporcionem ainda maior insegurança a população. 

Qualquer informação diferente destas é inverídica. 

A Taurus solicitou ao UOL a publicação de sua resposta acima na íntegra, porém o portal de notícias incluiu apenas alguns trechos. 

A Companhia repudia as afirmações falsas contida na notícia, se fazendo necessária esta Carta Aberta para restabelecer a verdade dos fatos na sociedade. 

A Taurus aproveita para agradecer a solidariedade de cada brasileiro que está enviando para o Rio Grande do Sul ajuda humanitária, isso sim é importante nesse momento.

12 maio, 2024

Avião pequeno, grandes planos: como a Scoot tirou do solo o primeiro jato da S'pore fabricado no Brasil


*The Straits Times, por Kok Yufeng

Foi um momento raro nos seus 20 anos de voo em aeronaves comerciais.

Quando o avião Embraer E190-E2 pousou em Krabi, na Tailândia, após decolar do aeroporto de Changi, no dia 7 de maio, o capitão Darius Yeo foi recebido com aplausos dos passageiros.

O piloto responsável pela nova frota E190-E2 da Scoot, de 46 anos, estava no comando do primeiro jato de fabricação brasileira da companhia aérea econômica em seu primeiro voo comercial.

Embora o avião de 112 lugares seja menor que o Airbus A320, o Boeing 777 e o Airbus A380 “superjumbo” de dois andares que ele voou anteriormente, o voo não foi menos significativo.

Fabricado em São José dos Campos, cidade brasileira a uma hora de São Paulo, o E190-E2 é a primeira aeronave da fabricante Embraer operada por uma transportadora de Cingapura.

É também a primeira vez desde o final da década de 1990 que uma transportadora do Grupo Singapore Airlines (SIA) voa num avião não fornecido pela Boeing ou Airbus.

Para os passageiros, o principal benefício além da novidade e opção adicional é a ausência de assento intermediário.

O capitão Yeo disse que o jato, considerado o mais silencioso de sua classe, até agora correspondeu às expectativas.

“É uma aeronave muito estável para voar e muito responsiva nos controles... O consumo de combustível que encontramos é muito bom. É bom ver que os números divulgados pela Embraer estão à altura, senão um pouco melhores.”

A Scoot possui dois E190-E2 em operação. Mais três deverão chegar no segundo semestre de 2024 e quatro serão entregues até o final de 2025. Todas as nove aeronaves estão sendo arrendadas da empresa americana Azorra.

Scoot disse que a nova aeronave permitirá atender rotas mais estreitas e menos populares na região, voar para aeroportos que não podem acomodar jatos maiores e aumentar as frequências nas rotas existentes.

Inicialmente, os aviões voarão para seis destinos no Sudeste Asiático, mas a Scoot tem planos para mais.

Um plano nascido durante a Covid-19
Embora a Scoot tenha anunciado que encomendaria os E190-E2 apenas em fevereiro de 2023, os planos para adicionar um avião menor à sua frota foram traçados já em 2022.

À medida que Singapura aliviava as restrições às viagens devido à pandemia de Covid-19, a transportadora econômica reavaliou a sua rede e começou a planear trazer aviões com cerca de 100 lugares. O objetivo era complementar sua frota de 21 Boeing 787, com mais de 300 assentos cada, e 31 Airbus A320 e A321, cada um com cerca de 180 assentos.

“O E190-E2 nos permite voar para destinos que podem não ser sustentáveis ​​com o A320”, disse o presidente-executivo da Scoot, Leslie Thng, em entrevista anterior.

“Não precisamos ir além de certas atividades de vendas e marketing apenas para preencher o voo”, acrescentou.

Ele disse que outro bônus é que os E190-E2 podem mitigar parte do impacto de uma falha de fabricação nos motores a jato Pratt & Whitney que levou ao encalhe de três A320neos da Scoot.

O CEO da Azorra, John Evans, disse que a Scoot fez uma análise minuciosa antes de abordar o mercado.

“(Scoot) realmente queria algo próximo de 100 assentos... Eles também preferiram alugar porque é um produto novo para eles.”

No quarto trimestre de 2022, a Scoot iniciou uma solicitação formal de propostas. Evans disse que o processo de avaliação e seleção demorou cerca de um ano e que a transportadora considerou diferentes propostas e opções de financiamento.

Nem a Scoot nem a Azorra estavam dispostas a divulgar os termos específicos dos arrendamentos, mas o Sr. Evans disse que a Scoot tem a opção de prorrogá-los ou cancelá-los antecipadamente, sujeito a certas disposições.

“Trouxemos o que acredito que ambas as partes acreditam ser uma solução inovadora para permitir que a Scoot lance esta nova iniciativa, sem correr os mesmos riscos que acompanham a propriedade.”

As partes envolvidas nas conversações descreveram as negociações como difíceis e abrangentes. Em última análise, vários fatores colocam os E190-E2 à frente de jatos similares como o Airbus A220.

Os aviões da Scoot vêm da carteira de pedidos existente da Azorra com a Embraer, e a empresa brasileira conseguiu entregá-los em menos tempo do que seus concorrentes, disse Evans.

A transportadora de baixo custo também foi conquistada pelo apoio operacional prometido pela Embraer.

Para adoçar o negócio, a fabricante de jatos construiu um estoque de US$ 100 milhões (S$ 135,5 milhões) em peças de reposição em seu armazém em Cingapura e concordou em investir em um novo simulador de voo aqui.

Sr. Thng disse: “É fundamental para nós porque nossos pilotos não terão que viajar para fora de Cingapura para receber treinamento”.

Evans, da Azorra, disse que as companhias aéreas do Sudeste Asiático historicamente favoreceram aviões maiores, mas novos investimentos em infraestruturas aeroportuárias e uma mudança nos padrões de viagem mudaram isso.

“As companhias aéreas também aprenderam durante a pandemia que é melhor ter uma aeronave que possa cobrir diferentes ciclos de demanda. Portanto, se houver eventos mundiais que afetem as viagens aéreas, eles ainda poderão voar em aeronaves menores e adequar melhor a capacidade à demanda”, acrescentou.

Para a Embraer, que tem lutado para fazer incursões significativas no Sudeste Asiático, a encomenda de Scoot foi um grande avanço.

Arjan Meijer, CEO da divisão de aviação comercial da Embraer, disse: “Acreditamos que este passo realmente mostrará a força da aeronave neste mercado”.

Preparando-se para a decolagem
Para colocar o E190-E2 no ar, a Scoot trabalhou em estreita colaboração com a Autoridade de Aviação Civil de Cingapura (CAAS) em avaliações técnicas e de segurança.

O diretor de padrões de voo da CAAS, Alan Foo, disse que levou 17 meses para que a autoridade conduzisse a devida diligência necessária para garantir que a Scoot pudesse operar o novo jato com segurança e garantir que o resto do ecossistema de aviação em Cingapura pudesse apoiá-lo.

Embora a CAAS tenha contratado a Embraer para garantir que o avião atendesse aos requisitos de aeronavegabilidade, ela também realizou um processo paralelo conhecido como entrada em serviço.

Isso implicou a análise de documentos e submissões, como manuais de voo e manutenção, programas de treinamento de segurança e cronogramas de tarefas de manutenção.

Também envolveu a aprovação de instrutores para realizar treinamentos para tripulantes de cabine e testes físicos para certificar o simulador de voo trazido pela Embraer.

Dependendo da complexidade, uma nova aeronave pode levar de seis a 18 meses para entrar em serviço, disse Foo.

No caso dos jatos Embraer da Scoot, a estreita colaboração com a companhia aérea, o fabricante do jato e a Agência Nacional de Aviação Civil do Brasil acelerou o processo.

Enquanto isso, Scoot teve que treinar mão de obra suficiente. O primeiro grupo de pilotos do E190-E2 veio do estábulo de Scoot. Houve também voluntários da SIA, principalmente primeiros oficiais, para ajudar na fase inicial.

O diretor de operações da Scoot, Ng Chee Keong, disse que a transportadora procurou internamente, pois não há um grupo pronto de pilotos com experiência da Embraer na região.

O treinamento do primeiro lote de pilotos começou em fevereiro.

Depois de terminarem o ensino básico, cada um deles passou cerca de 20 horas no simulador em nove ou 10 sessões e depois realizou voos de treinamento supervisionados por instrutores da Embraer antes de serem certificados pela CAAS para operar o novo avião de forma independente. Todo o processo geralmente leva de 60 a 70 dias.

A Scoot disse que planejou treinar um número suficiente de pilotos para operar os E190-E2. A empresa se recusou a fornecer números exatos, citando considerações comerciais.

Para a tripulação de cabine, a Scoot disse que eles podem ser treinados para trabalhar em todos os três tipos de aeronaves, e a transportadora trouxe um simulador de porta E190-E2 para que possam ser treinados aqui.

Ng disse que engenheiros e técnicos da Scoot, SIA e SIA Engineering Company também foram treinados para trabalhar no novo avião. Outros trabalhos preparatórios incluíram preparar os prestadores de serviço no Aeroporto de Changi e em aeroportos estrangeiros para receber os jatos da Embraer.

Para acomodar os E190-E2, a operadora aeroportuária Changi Airport Group (CAG) conduziu verificações de compatibilidade e fez ajustes nos sistemas e infraestrutura do aeroporto. Foram realizadas sessões de familiarização e testes de prontidão operacional.

Jatos regionais como o E190-E2, que são aeronaves menores usadas para voos de curta e média distância, estão atualmente autorizados a operar apenas fora dos horários de pico das pistas de Changi. No entanto, foi aberta uma exceção para pelo menos um dos voos da Scoot.

O porta-voz do CAG, Ivan Tan, disse que os jatos regionais podem ajudar a diversificar a rede do Aeroporto de Changi na Ásia, embora tenham uma capacidade menor de assentos para cada horário de decolagem e pouso.

Por exemplo, os jatos da Embraer poderiam permitir voos para lugares como Iloilo, nas Filipinas, e Nha Trang, no Vietnã, acrescentou Tan.

Colando o pouso

Embora os E190-E2 tenham tido um início tranquilo até agora, com os voos inaugurais para Krabi e Hat Yai quase esgotados, houve alguns obstáculos ao longo do caminho.

Tal como outros fabricantes de aeronaves, a Embraer teve de lidar com problemas na cadeia de abastecimento, e a entrega do primeiro jacto da Scoot foi adiada de Março para Abril devido, em parte, ao atraso na entrega de componentes.

Na frente comercial, também pode não ser tudo céu azul.

O analista de aviação independente Brendan Sobie, da Sobie Aviation, disse que os dois E190-E2 da Scoot aumentarão a capacidade de assentos da companhia aérea em cerca de 3,5 por cento.

Ele espera que esse número dobre até o final de 2024 e potencialmente quadruplique quando todos os nove aviões da Embraer estiverem em serviço, embora isso dependa da extensão das rotas.

No entanto, ele tem dúvidas sobre a viabilidade de alguns dos destinos iniciais do E190-E2 da Scoot. Com exceção de Koh Samui, as outras cinco rotas são sensíveis ao preço, com poucos passageiros que pagam bem, disse ele.

Horários pouco atraentes de partida e chegada tarde da noite e de manhã cedo para alguns voos agravam o problema.

“Os consumidores vão adorar o fato de não haver assento intermediário, mas não deveriam esperar tarifas mais baixas”, disse Sobie. “Com aeronaves menores, a ideia é evitar vender os assentos mais baratos e conseguir uma tarifa média mais alta para compensar os custos unitários mais elevados. Na maioria das rotas secundárias no Sudeste Asiático, isto é muito difícil.”

Ele acrescentou: “Tenha em mente também as altas taxas de embarque do Aeroporto de Changi. Em algumas destas rotas não há como atrair passageiros com tarifas muito superiores às taxas.”

De acordo com o site da Scoot, as passagens de ida e volta nos voos da Embraer para Krabi, Hat Yai, Sibu, Miri e Kuantan estão sendo vendidas por preços que variam de US$ 120 a US$ 150. Para Koh Samui, custa US$ 366 para uma viagem de volta.

Thng, da Scoot, disse que a companhia aérea terá até 2026 para avaliar completamente o desempenho do E190-E2.

“Sim, há riscos envolvidos porque é uma frota desconhecida para nós, e também estamos fretando para muitos territórios desconhecidos abrindo mais pontos novos”, disse ele. “Mas quando elaboramos o business case, sentimos que ele é forte o suficiente para embarcarmos nisso.”

 

11 maio, 2024

Jindal Defense, parceira da Taurus na Índia, desenvolve e fornece chapas especiais para guerra antissubmarino


*LRCA Defense Consulting - 11/05/2024

A Jindal Stainless, fabricante líder de aço inoxidável da Índia e uma das maiores do mundo, anunciou no dia 07 deste mês que desenvolveu e forneceu chapas de aço de liga especial de 3 mm para aplicação estrutural no sistema Supersonic Missile-Assisted Release of Torpedo (SMART), com o objetivo de melhorar as capacidades de guerra antissubmarino da Marinha.

Coube à parceira indiana da Taurus Armas na fabricação de armamento leve, Jindal Defense and Aerospace, o desenvolvimento das chapas especializadas que podem suportar alta pressão e alta temperatura durante o voo. A Jindal Defense é uma vertical estratégica da Jindal Stainless, com o desenvolvimento tendo ocorrido nas instalações da empresa em Hisar, em tempo de resposta recorde.

As folhas de classificação especializada usadas para aplicações de voo no sistema de lançamento de torpedo leve baseado em mísseis de próxima geração foram fornecidas ao braço de pesquisa militar do país, Organização de Pesquisa e Desenvolvimento de Defesa (DRDO), que o projetou e testou com sucesso em voo ao largo da costa de Odisha na semana passada.

Comentando sobre o desenvolvimento histórico, o Diretor Geral da Jindal Stainless, Sr. Abhyuday Jindal , disse: “O teste de voo bem-sucedido do sistema SMART da Marinha é um marco significativo nas capacidades de defesa estratégica da Índia, muito além do alcance convencional de torpedos leves. A Jindal Stainless tem orgulho de contribuir para reforçar a Marinha Indiana por meio do sistema de mísseis baseado em canister que exige materiais da mais alta qualidade para garantir desempenho e confiabilidade ideais. As chapas de aço de liga especial da Jindal Stainless foram rigorosamente testadas para atender e exceder os rigorosos requisitos para essas aplicações críticas.”

O SMART carrega torpedos leves avançados como carga útil, juntamente com um sistema de liberação baseado em paraquedas, e pode ser lançado tanto da costa quanto de navios de guerra. Vários mecanismos de última geração, como separação simétrica, ejeção e controle de velocidade, foram validados neste teste, segundo o Ministério da Defesa.

A Jindal Stainless forneceu material para projetos importantes no âmbito do DRDO, bem como da Organização Indiana de Pesquisa Espacial (ISRO) no passado, incluindo a ambiciosa missão lunar da Índia Chandrayaan, PSLV, GSLV Mk3, sistema de mísseis submarinos nucleares, recipiente de mísseis para quase todos os mísseis programas e aplicação de unidades de exaustão em foguetes. A empresa também está trabalhando com dedicação para atender aos requisitos materiais dos próximos programas de mísseis. A Jindal Stainless está entre as poucas empresas selecionadas no mundo a obter a certificação AS 9100D, um sistema de gestão de qualidade para organizações de aviação, espaço e defesa. 

10 maio, 2024

Por que essas aeronaves brasileiras queridas pelos viajantes dominam os voos de curta distância

A Embraer afirma que seu foco está na futura família Energia movida por métodos sustentáveis

*Aussiedlerbote, por John Stelmacher - 10/05/2024

A Embraer, fabricante brasileira de aeronaves conhecida por seus jatos de passageiros de fuselagem estreita, vem ganhando fama ultimamente. Está no caminho certo para abastecer toda a frota regional da American Airlines, e rumores sugerem que a empresa quer ir ainda mais longe. Uma reportagem recente do Wall Street Journal afirma que a Embraer está planejando criar um novo jato de fuselagem estreita que possa desafiar o Airbus A320neo e o Boeing 737 Max, que dominam o mercado global.

A Embraer negou estas alegações, mas é difícil ignorar o seu ressurgimento. Há apenas duas semanas, a Royal Jordanian Airlines recebeu seu 1.800º E-Jet, um E190-E2, tornando-o o jato de corredor único mais silencioso e com maior eficiência de combustível disponível. Então, no dia 7 de maio, a Scoot Airlines recebeu sua primeira aeronave Embraer, também um E190-E2. E nos EUA, onde a Boeing reinou suprema durante muito tempo, a Embraer tem causado agitação. Em 26 de março, a United anunciou planos para reformar seus aviões Embraer E175, aumentando o espaço de armazenamento em massivos 80%. A Skywest, maior operadora mundial de aeronaves E175 da Embraer, será a beneficiária dessas mudanças.

A American Airlines também está aderindo ao movimento da Embraer. Recentemente, adquiriu 90 aeronaves E175, o que significa que toda a sua frota regional será composta por aviões Embraer até o final da década. Durante teleconferência trimestral, o CEO Robert Isom elogiou a Embraer. “O resto da indústria pode aprender muito com eles”, disse ele, enquanto lançava alguma sombra à Boeing ao exigir: “Ajam juntos”.

Com a reputação da Boeing em declínio, os analistas acreditam que há uma oportunidade para outro player entrar em cena. “A porta está um pouco aberta para a substituição do Boeing 737”, diz Robert van der Linden, curador de transporte aéreo do Museu Nacional do Ar e do Espaço. No entanto, ele alerta que criar uma nova aeronave é um processo árduo e que a porta pode fechar novamente rapidamente.

Rodrigo Silva e Souza, vice-presidente de marketing da Embraer, está examinando possíveis opções, mas adverte: “Esse é o meu trabalho”. Silva reconhece que a Embraer tem conexões para ter sucesso no mercado de aviação. “Projetar, produzir e entregar produtos de alta qualidade e altamente confiáveis ​​está em nosso DNA”, diz ele.

Evento de lançamento do Embraer E190-E2 no Aeroporto Changi, em Cingapura, em 7 de maio. Ministro dos Transportes e Segundo Ministro das Finanças, Sr. Chee Hong Tat, e Diretor-Presidente da Scoot, Sr.

O histórico da Embraer demonstra que ela pode ter sucesso contra todas as probabilidades. Fundado em 1969 pelo governo brasileiro, seu primeiro sucesso foi o Bandeirante, aeronave biturboélice utilizada pelos militares. Entrou em serviço comercial em 1972 e foi comercializado para "empresas de transporte regional". A empresa foi privatizada em 1994 e abriu o capital em 2000. Nessa altura, observa van der Linden, já tinha feito nome nos EUA.

“Eles encontraram um nicho de mercado muito confortável para jatos regionais”, explica van der Linden. Ao evitar a concorrência direta com a Airbus e a Boeing, a Embraer conquistou um espaço para si mesma. Atende aviões que transportam entre 35 e 150 passageiros.

Mas para se tornar um dos “Três Grandes” do setor, a Embraer precisaria criar uma aeronave nova e maior para rivalizar com o 737MAX e o A320. No momento, os aviões da Embraer só podem transportar no máximo 146 passageiros. A empresa também precisaria aumentar significativamente a produção – seu total de 181 jatos em 2023, sendo 64 deles aeronaves comerciais, está muito longe das centenas de aviões que entregou nos anos anteriores à pandemia.

No entanto, van der Linden acredita que a Embraer tem potencial para chegar ao topo. “Eles já têm contatos e reputação”, diz ele.

Primeiro voo do Bandeirante

Por sua vez, Silva destaca que projetar uma aeronave leva pelo menos uma década. “Não é algo que você possa fazer rapidamente. É um processo longo”, diz ele. "Mas definitivamente há espaço no mercado."

No mercado regional, a Embraer enfrentou intensa concorrência da canadense Bombardier, que vendeu seu braço de produção comercial para a Airbus em 2020. A Embraer quase fez um acordo semelhante com a Boeing em 2019, já que a gigante norte-americana da aviação deveria possuir 80% da divisão comercial da Embraer, antes de desistir em 2020. Isso pode ser visto como um golpe de sorte para a Embraer.

Segundo Silva e Souza, a Airbus é hoje a principal rival da Embraer.

Como a Embraer conseguiu ter sucesso onde outras falharam? Van der Linden dá crédito à visão do Brasil. “O governo brasileiro tinha interesse em estabelecer a aviação e a fabricação aeroespacial desde a década de 1940”, disse ele. Esse apoio governamental permitiu à Embraer produzir aviões de alta qualidade desde o início, conquistando-lhes uma forte reputação.

Mario Overview, historiador aeronáutico da Sociedade Histórica da Aviação Latino-Americana, chama a Embraer de uma empresa “excepcional”. Ele atribui seu sucesso global a vários fatores, incluindo sua linha diversificada de produtos (a Embraer continua a fabricar aeronaves militares e jatos particulares), seus projetos, estratégia de exportação e cadeia de fornecimento de terceirização econômica. “Sua versatilidade lhes permitiu atender a uma ampla gama de clientes”, afirmou. No entanto, ele considera desafiar a Boeing uma tarefa difícil e duvida que a Embraer desenvolva um avião estreito maior.

O foco da Embraer em aviões de passageiros com menos de 200 passageiros – o maior deles, o E195, tem capacidade máxima de 146 assentos – os torna ideais para o mercado dos EUA, onde as principais companhias aéreas operam aviões pequenos em rotas regionais. Esses aviões também são usados ​​em regiões de menor tráfego na América Latina e na Europa, bem como em aeroportos desafiadores como London City, onde 85% das aeronaves são Embraer devido à sua pista curta e ângulo de aproximação íngreme.

A LOT Polish Airlines, maior cliente da Embraer com 43 das 75 aeronaves, desempenhou um papel significativo neste sucesso. “Essas aeronaves têm sido fundamentais em nossa estratégia de expansão de nossa rede”, disse Krzysztof Moczulski, porta-voz da LOT. “Eles nos permitem lançar novas rotas com confiança e atender destinos com demanda inicialmente menor. A confiabilidade, eficiência e apelo aos passageiros da frota da Embraer os tornam indispensáveis”.

Os passageiros também parecem gostar cada vez mais da Embraer. Koen Berghuis, editor-chefe do blog de viagens Paliparan, aprecia o ERJ-175 de 82 lugares da Embraer. "É muito agradável voar. Você tem muito espaço para as pernas e para os ombros, e algumas companhias aéreas têm assentos muito confortáveis", disse ele. O benefício da configuração 2-2 da Embraer também é apreciado por Berghuis, já que não há assentos intermediários. “Você não se sente em uma lata de sardinha, como no Boeing 737 MAX”, acrescentou.

Aeronave modelo 170 da Embraer

Paul Lucas, vlogger de viagens, também procura voos da Embraer. “É muito agradável voar – tem grandes janelas que permitem a entrada de muita luz na cabine”, diz ele. “Eles parecem jatos de linha principal por dentro, mas têm os benefícios operacionais de um jato regional. Eles deveriam obter mais reconhecimento por sua gama de E-jet”, observou ele.

No entanto, Lucas acredita que a origem brasileira da Embraer pode impedi-la de obter o mesmo nível de reconhecimento da Boeing ou da Airbus. "Nos EUA, a Boeing é uma empresa emblemática. Os americanos tinham orgulho dela até recentemente. E a Airbus é pan-europeia. Depois há a Embraer", observou.

Enquanto a Boeing enfrenta dificuldades, especula-se se a Embraer poderá se beneficiar. Silva e Souza classifica o foco atual da Embraer como “colheita” após “10-15 anos de desenvolvimento muito forte”. Ele vê potencial no mercado para aeronaves menores e sustentáveis, que poderiam ser mais adequadas para substituir viagens longas. Embora afirme que a empresa está se concentrando na “colheita”, ele também reconhece que estão considerando todas as opções.

Durante o Dubai Airshow, em novembro, Silva e Souza sugeriu que a Embraer estava avaliando mercados como o Oriente Médio, onde a Boeing e a Airbus dominam atualmente. Ele também deu a entender que a Embraer vê o “mercado intermediário” – definido como 100-150 assentos – como uma área de crescimento.

Você acha que o tamanho “médio” do Boeing MAX poderia ser um pouco maior? O MAX tem capacidade inicial de 172 assentos, o que não está muito longe dos 146 assentos do Embraer E2-195.

Os jatos da Embraer são reconhecidos por suas amplas janelas e pela ausência do desagradável assento no meio

Um concorrente potencial é o C919 da Comac, que atualmente só é certificado para operar na China. Silva e Souza acredita que os aviões chineses acabarão por chegar ao mercado global, mas alerta que isso pode demorar um pouco.

A Embraer não está ignorando a situação. "Conversamos com investidores. Continuamos a explorar: menores, maiores, comerciais, de defesa - para cada um, nos conectamos com parceiros para desenvolver o caso de negócios. No entanto, não nos concentramos especificamente no [rival MAX].

"Estamos confiantes em nossas habilidades. Mas é uma enorme diferença entre tomar decisões para situações atuais e para um produto que não será lançado nos próximos dez anos."

Se a Embraer decidir intervir, haverá todo um exército de apoiadores ansiosos para decolar.

09 maio, 2024

Taurus não foi atingida mas, para melhor auxiliar S. Leopoldo e seus funcionários, suspendeu atividades até 13 Mai (atualização)


*LRCA Defense Consulting - 09/05/2024

A Taurus Armas S.A. informou, no dia 06, que, em função do estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul decorrente dos eventos climáticos de chuvas intensas que atingiram o Estado nos últimos dias e em atenção ao decreto estadual nº 57.600 de 04 de maio de 2024 , suspendeu momentaneamente as operações presenciais da unidade fabril localizada na cidade de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul.

A medida foi tomada em solidariedade com a população gaúcha e com os seus próprios colaboradores, para que a empresa possa ajudá-los neste momento difícil.
 
O retorno está previsto para o dia 13 de maio, segunda-feira, onde seu comitê de crise efetuara uma nova avaliação da situação. Os setores administrativos e de apoio seguem trabalhando presencialmente e remoto.
 
Empresa não foi foi afetada
A Companhia informa que não foi afetada pelas enchentes que atingem o Rio Grande do Sul e que a interrupção não afetará suas vendas, pois no mercado americano continua operando com um estoque estratégico de segurança de 60 dias em sua unidade de Bainbridge, Georgia.  
 
A Taurus informou ainda que tomou todas as medidas necessárias para adequar sua operação a fim de garantir a segurança dos colaboradores e familiares, e que estará contribuindo de forma solidária com a comunidade.

Atualização das 10:38:

Taurus opera parcialmente na produção e funcionários ajudam colegas atingidos pela cheia, diz Salésio Nuhs

*Berlinda - 09/05/2024

O CEO Global da Taurus, Salésio Nuhs, diz que a empresa não parou totalmente sua produção. Segundo Salésio, “estamos operando parcialmente com as pessoas que estão disponíveis (e se apresentam voluntariamente, pois estavam dispensadas). Algumas produzindo, outras ajudando a fazer refeições para distribuição dos funcionários e familiares atingidos. e outras operando no posto de recebimento de doações” (que está aberto e recebendo muito material).

Os setores administrativos e de apoio trabalham presencialmente e em regime remoto.

A empresa, que fica no bairro São Borja, não foi afetada pelas enchentes.

Notas da LRCA:
- A Taurus produziu ontem um bom volume de armas. Hoje e nos próximos dias deve seguir a produção.
- Salesio ressaltou a alegria e satisfação com que os funcionários não atingidos estão indo trabalhar, mesmo dispensados, enfatizando que esse é o espírito de reconstrução do Rio Grande.


06 maio, 2024

Taurus mira mercado de Defesa e Segurança asiático


*LRCA Defense Consulting - 06/05/2024

A Taurus, multinacional brasileira e uma das principais fabricantes de armas do mundo, está presente na exposição e conferência do Serviço de Defesa da Ásia (DSA 2024), que acontece de 06 a 09 de maio no Malaysia International Trade and Exhibition Centre (MITEC), em Kuala Lumpur, na Malásia. 

A DSA é a maior feira de Defesa e Segurança da Ásia, apresentando as tecnologias mais avançadas do mundo na área. Serão cerca de 1.200 empresas participantes de 60 países, 400 delegações estrangeiras de 45 países e 50 mil visitantes comerciais de 70 países. 

O evento tem como parceiros estratégicos o Ministério da Defesa e o Ministério de Assuntos Internos da Malásia, as Forças Armadas e a Polícia Real da Malásia, os Departamentos de Imigração e Alfândega Real e o Conselho da Indústria da Malásia para Defesa, Aplicação e Segurança. 

Na ocasião, a Taurus exibe para as principais forças policiais e militares do país e região asiática seu amplo portfólio de produtos e lançamentos desenvolvidos em seu Centro Integrado de Tecnologia e Engenharia Brasil/Estados Unidos (CITE). 

A empresa expõe modelos de armas táticas reconhecidos, como o fuzil T4 em variadas versões, nos calibres 5.56, 7.62 e .300 BLK, além da submetralhadora T9 no calibre 9 mm e o fuzil T10 semiautomático de precisão em calibre .308 Win/7,62x51. 

No segmento de pistolas, destaque para os modelos TS9 e TH9, nas versões full e compacta, e para a inovadora família de produtos com acabamento em Cerakote® Graphene e com o revolucionário sistema T.O.R.O. (Taurus Optic Ready Option) que, através de placa intercambiável, permite acomodar miras ópticas, entre eles a GX4 XL T.O.R.O. e a nova GX4 CARRY, da série GX4, premiada como Best Value Handgun, pela Ballistic Magazine, e como Handgun of the Year, pela Guns and Ammo Magazine. Em exposição também as pistolas da linha G3, a G3c T.O.R.O. e a G3 Tactical, e a robusta pistola PT92 com armação de alumínio. 

Além das armas, os visitantes da DSA 2024 podem conferir também a linha de supressores de alto desempenho e multicalibre da Taurus, voltada para a melhor performance dos profissionais de operações táticas e especiais. Leves, versáteis e com alto padrão de qualidade, os supressores Taurus são os primeiros do mundo a serem produzidos com core único, em Titanium, com cobertura exclusiva em Cerakote® Graphene, e possuem inovador sistemas de anéis. Além disso, reduzem em até 25dB o ruído dos disparos, garantem estabilidade nas armas com menor recuo e permitem um engate rápido.

Mercado asiático de Defesa
Desde 2018, a estratégia de exportações envolvendo a indústria de defesa brasileira passou a ter alguns novos países em foco, como a Malásia, as Filipinas e a Indonésia, no sudeste asiático. 

Entre 2018 e 2019 a Taurus venceu duas licitações para fornecimento de pistolas TS9 Striker à Polícia Nacional das Filipinas (Philippines National Police – PNP), totalizando o fornecimento de 20 mil unidades no período. No ano de 2022, a Polícia Nacional das Filipinas aprovou outros dois grandes lotes de pistolas TS9 Striker, sendo entregues mais 9.500 pistolas Taurus para a instituição. 

Em 2021, o fuzil T4 calibre 5,56mm e a submetralhadora SMT9 calibre 9mm, ambos produzidos pela multinacional brasileira Taurus, foram aprovados em rigorosos testes a que foram submetidos pela Polícia Real da Malasia (Malaysian Royal Police), entre eles de precisão, intercambialidade, areia, lama, imersão em água, queda e funcionalidade.  

Além disso, o fuzil Taurus T4 também foi o escolhido para equipar o Exército das Filipinas após ter vencido duas históricas licitações internacionais, onde concorreu com grandes marcas mundiais do setor, sendo a primeira vez que o Exército Filipino adquiriu um fuzil fabricado fora dos Estados Unidos. Foram mais de 13.500 fuzis Taurus T4 fornecidos para as Forças Armadas das Filipinas (Philippine Army) entre 2021 e 2022. 

Assim, entre os anos de 2018 e 2023, a Taurus já acumula a entrega de aproximadamente 45 mil unidades da pistola TS9 Striker, fuzil T4 e submetralhadora SMT9 para as forças de segurança das Filipinas, além da posição de relevância que a empresa ocupa dentro do mercado civil desse mesmo país. 

O fornecimento de fuzis e pistolas para as Forças Armadas e policiais das Filipinas e a joint venture na Índia com a Jindal Defense estabeleceram um cenário promissor para a Taurus, credenciando a empresa junto ao imenso mercado asiático, com possibilidade de novos e significativos negócios no maior e inexplorado mercado mundial para armamentos leves. Soma-se a isso demais vendas e licitações confirmadas no mundo, o que demonstra a estabilidade, confiabilidade e qualidade dos produtos Taurus no cenário mundial.

05 maio, 2024

Não há compromisso de compra de (Super) Tucanos, disse ministro (paraguaio)


*LRCA Defense Consulting - 05/05/2024

O Ministro da Defesa Nacional, Óscar González, confirmou que não há compromisso por parte do governo nacional para adquirir a aeronave Super Tucano. O esclarecimento do ministro ocorreu após a publicação na mídia de uma suposta assinatura de uma carta de intenções entre o governo paraguaio e a empresa brasileira Embraer.

"Não existe. Isso não é verdade e pode gerar suspeita e desconfiança”, disse o secretário de Estado de La Nación/Nación Media, quando questionado sobre o suposto compromisso de compra.

Ele mencionou que há intenções por parte do governo em adquirir essas aeronaves, e que também houve conversas sobre isso, porém, negou a assinatura da carta compromisso.

“Existem intenções de comprar os aviões, mas não foi decidido nada, de quem vamos comprar, nem nada do tipo, são conversas que tivemos com o pessoal da Embraer, temos até como testemunha, que nos homenageia de certa forma, o ministro da Defesa do Brasil. “São conversas, sem compromisso e muito menos assinatura de qualquer carta de intenções”, afirmou.

Segundo as publicações da Pucará Defensa, a carta de intenções teria sido assinada durante a reunião que teve lugar no Palácio do Governo na passada quinta-feira, 2 de maio, com o Presidente da República, Santiago Peña, onde esteve presente o Ministro da Defesa Nacional, Óscar González, e o Ministro da Defesa do Brasil, José Múcio Monteiro. O que agora foi negado pelo ministro paraguaio.

Interesse do governo
O Governo pretende adquirir a aeronave Super Tucano A-29 para a Força Aérea Paraguaia. A empresa brasileira Embraer ofereceu ao Governo a aquisição de 6 aeronaves com capacidade de combate.

Estes aviões seriam utilizados para o controle aéreo no âmbito da luta contra o tráfico de drogas, tendo em conta que os carregamentos de drogas passam pelo país. O objetivo seria a interceptação de aeronaves irregulares que cruzem o território aéreo do Paraguai.

Embraer deve fechar venda de dois C-390 para o Uzbequistão e até 30 E175 para os EUA


*LRCA Defense Consulting - 05/05/2024

O Comitê de Financiamento e Garantia das Exportações - Cofig, Uma entidade integrante do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, em sua 192ª Reunião Ordinária, realizada em 25 de abril de 2024, aprovou pedido de cobertura do Seguro de Crédito à Exportação (SCE), ao amparo do Fundo de Garantia à Exportação, de operações de exportação de aeronaves da Embraer destinadas aos Estados Unidos e ao Uzbequistão. O uso do SCE, ferramenta gerida pelo MDIC, garante maior nível de segurança aos exportadores brasileiros, gera empregos, renda e fomenta o desenvolvimento tecnológico de nosso país.

Segundo publicou o jornalista Roberto Caiafa em seu perfil no X, seriam duas aeronaves militares multimissão C-390 Millennium para o Uzbequistão e até 30 aeronaves comerciais E175 para um cliente dos Estados Unidos.

03 maio, 2024

Grupo EDGE e Governo do Estado de São Paulo assinam acordo de parceria abrangente


*LRCA Defense Consulting - 03/05/2024

O Grupo EDGE, um dos principais grupos de tecnologia avançada e defesa do mundo, continua a reforçar seu compromisso como um parceiro valioso para o estrategicamente importante mercado brasileiro, unindo forças com o Governo do Estado de São Paulo em uma parceria abrangente que fará com que ambas as partes colaborem em vários setores.

O Termo de Abertura de projeto para estabelecimento de Convênio e Plano de Trabalho foi assinado pelo Secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Muraro Derrite, e Hamad Al Marar, Diretor Geral & CEO do Grupo EDGE. Um elemento importante deste acordo incluiu a assinatura adicional de uma colaboração em grandes projetos de segurança pública envolvendo tecnologia. A assinatura foi presenciada pelo Governador do Estado de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas, e o Embaixador dos Emirados Árabes Unidos no Brasil, Saleh Ahmad Salem Alzaraim Alsuwaidi.

Isto segue-se ao anúncio original do EDGE em janeiro de 2024, que indicou a intenção do grupo de prosseguir a iniciativa com uma fase original de 'Prova de Conceito' (PoC) com o objetivo de demonstrar como as suas soluções inovadoras poderiam resultar no aumento da segurança pública, reduzir a criminalidade e, em última análise, melhorar a qualidade de vida da comunidade.

Comentando a ocasião, o Secretário Derrite disse: "Esta parceria é uma prova do poder da colaboração e da inovação entre os desafios de segurança. É uma colaboração que pode trazer benefícios diretos para a segurança pública do estado".

Hamad Al Marar, Diretor Geral e CEO do Grupo EDGE, disse: “Há duas conquistas importantes aqui que devem ser destacadas. Primeiro, o fortalecimento da valiosa parceria que a EDGE estabeleceu com o Governo de São Paulo, e também em vários setores no Brasil, abrangendo o governo local, a sociedade civil e as forças armadas – todos baseados na preservação da segurança e da proteção . Ao compartilhar nosso conhecimento e experiência, e ao fornecer os mais sofisticados serviços de vigilância anticrime para grandes cidades como São Paulo, podemos garantir que as comunidades e empresas locais possam ter confiança em um futuro mais sustentável e seguro.

“Em segundo lugar, a assinatura do acordo nos permitiu demonstrar claramente como o EDGE pode utilizar suas capacidades tecnologicamente avançadas para fornecer assistência à cidade de São Paulo em segurança pública, incluindo CFTV, IA, vigilância e reconhecimento avançados e soluções aéreas, incluindo drones inteligentes, entre outras soluções inovadoras e complementares disponíveis no grande portfólio de serviços e produtos do EDGE.”

O projeto inovador é o primeiro desse tipo na América Latina e será usado como piloto para futuras iniciativas em vários bairros de São Paulo e outras áreas metropolitanas do Brasil. 

Presidente e CEO da Embraer recebe o CEO do Grupo Mahindra, da Índia

 

*LRCA Defense Consulting - 03/05/2024

Hoje (03), o Presidente e CEO da Embraer, Francisco Gomes Neto, recebeu o CEO do Grupo Mahindra, Dr. Anish Shah, na sede da Embraer no Brasil para fortalecer e aprofundar a parceria entre as empresas.

A Embraer e a Mahindra estão colaborando em oportunidades de negócios relevantes na Índia, incluindo o C-390 Millennium para o projeto de Aeronaves de Transporte Médio (MTA) da Força Aérea Indiana.

Embraer e Mahindra: colaboração para o C-390 Millenium na Índia

A Embraer Defesa & Segurança e Mahindra Defence Systems anunciaram, em 09/02/2024, a assinatura de um Memorando de Entendimento (MoU) envolvendo o C-390 Millenium. O objetivo do acordo é de cumprir os requisitos da Força Aérea Indiana para a aquisição de aeronaves de transporte médio multimissão em seu próximo projeto de aquisição de Aeronaves de Transporte Médio (MTA). O MoU foi assinado na Embaixada do Brasil em Nova Déli.

“Estamos honrados em anunciar esse MoU com a Mahindra Defence System. A Índia tem uma indústria de defesa e aeroespacial diversa e forte e escolhemos a Mahindra como nosso parceiro para competirmos em conjunto no programa MTA”, afirma Bosco da Costa Junior, Presidente & CEO da Embraer Defesa & Segurança. “A Índia é um mercado-chave para a Embraer e nós apoiamos totalmente a visão da Índia para se tornar autossuficiente (Atmanirbhar Bharat). Vemos essa parceria como símbolo de fortalecimento das relações entre Brasil e Índia e uma forma de promover a cooperação global Sul-Sul.”

Embraer e Mahindra Defense Systems irão trabalhar com a Força Aérea da Índia para identificar os próximos passos do Programa MTA, assim como em meios para colaborar com a indústria aeroespacial e de defesa indianas para iniciar o desenvolvimento do plano de industrialização local do projeto.

“Estamos orgulhosos em iniciar essa parceria com a Embraer, uma companhia conhecida por sua excelência em engenharia e um portfólio único de aeronaves e sistemas. O C-390 Millenium é a aeronave militar mais avançada do mercado e acreditamos que essa parceria vai não apenas reforçar a habilidade operacional da Força Aérea Indiana, mas também proporcionar uma solução de industrialização eficiente completamente alinhada com os objetivos do ‘Make in India’”, afirma Vinod Sahay, Presidente do Setor Aeroespacial e de Defesa e Membro do Conselho Executivo do Grupo - M&M.

O Memorando de Entendimento foi assinado pela Embraer Defense & Security e pela Mahindra Defense Systems, uma subsidiária 100% controlada pela Mahindra, que se concentra em veículos blindados e produtos relacionados à segurança, incluindo eletrônicos.

A Embraer tem uma presença estabelecida na Índia nas áreas de defesa, aviação comercial e aviação executiva. Em agosto de 2023, a Embraer realizou o C-390 Millennium Day em Nova Déli, para aprofundar o engajamento com a indústria aeroespacial local, evento que contou com grande participação da cadeia de produção indiana.

O C-390 Millenium é a nova geração de aeronave militar de transporte multimissão que traz mobilidade incomparável, alta produtividade e flexibilidade de operação a baixos custos operacionais, em uma combinação imbatível.

Desde a entrada em operação na Força Aérea Brasileira, em 2019, e mais recentemente na Força Aérea Portuguesa, em 2023, o C-390 comprovou sua capacidade, confiabilidade e desempenho. A atual frota de aeronaves em operação acumula mais de 11.500 horas de voo, com disponibilidade operacional em torno de 80% e taxas de conclusão de missão acima de 99%, demonstrando excepcional produtividade na categoria. O C-390 Millenium alcançou a Capacidade Operacional Completa (Full Operacional Capability – FOC na sigla em inglês) pela Força Aérea Brasileira em 2023, que endossa a capacidade da plataforma de realizar todas as missões para as quais foi projetada.

Até o momento o C-390 Millenium foi selecionado pelo Brasil, Portugal, Hungria, Holanda, Áustria, República Tcheca e, mais recentemente, Coreia do Sul.

O C-390, a aeronave militar mais moderna do mercado, pode transportar mais carga útil (26 toneladas) em comparação com outras aeronaves de transporte militar de médio porte e voa a 870 km/h (470 nós). É capaz de realizar uma ampla gama de missões, como transporte e lançamento de cargas e tropas, evacuação aeromédica, busca e salvamento, combate a incêndios e missões humanitárias, operando inclusive em pistas não pavimentadas, em superfícies como terra compactada e cascalho. A aeronave configurada para reabastecimento aéreo, com a designação KC-390, já comprovou sua capacidade tanto como tanque quanto como receptor, neste caso recebendo combustível de outro KC-390 utilizando cápsulas (pods) instaladas sob as asas.

A colaboração em torno do C-390 Millennium trará a mais recente tecnologia em termos de aeronaves aeroespaciais e de transporte militar para a Índia. Tanto a Embraer quanto a Mahindra Defence explorarão o potencial de transformar a Índia em um futuro centro da aeronave C-390 para a região.

Sobre o Grupo Mahindra
Fundado em 1945, o Grupo Mahindra é uma das maiores e mais admiradas federações multinacionais de empresas, com 260.000 funcionários em mais de 100 países. Goza de uma posição de liderança em equipamentos agrícolas, veículos utilitários, tecnologia da informação e serviços financeiros na Índia e é a maior empresa de tratores do mundo em volume. Tem forte presença em energias renováveis, agricultura, logística, hotelaria e imobiliário.

O Grupo Mahindra tem um foco claro em liderar o ESG globalmente, possibilitando a prosperidade rural e melhorando a vida urbana, com o objetivo de impulsionar mudanças positivas na vida das comunidades e das partes interessadas para permitir-lhes crescer.

Comandante do Exército visitará a China por 10 dias em julho


*LRCA Defense Consulting - 03/05/2024

Em Portaria GM-MD Nº 2.269, de 29 de abril de 2024, o Ministro da Defesa autorizou o afastamento do País do General de Exército Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, Comandante do Exército, a fim de realizar visita oficial à República Popular da China, na cidade de Pequim, no período de 4 a 14 de julho de 2024.

Embora a missão seja considerada de natureza militar, ainda não foram divulgados os objetivos da visita e, consequentemente, os motivos de se estender por 10 dias. 

Parceria com a China
Segundo a Veja publicou em 23/07/2023, o Escritório de Projetos Especiais do Exército discutiu uma parceria com a China para produzir equipamentos bélicos no Brasil.

Entre as tecnologias prioritárias, segundo o que uma fonte militar do governo teria declarado à Veja, estariam mísseis antiaéreos, artilharia sobre rodas, sistemas de rádio-comunicação definidos por software, aeronaves remotamente pilotadas, radares tridimensionais e tanques de guerra sobre lagarta.

No entanto, não há informações se a visita do Comandante do Exército estaria relacionada com a parceria que teria sido discutida.

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